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Situações Constrangedoras com Colostomia e Doença de Crohn: Como Lidar com Elegância

Minhas experiências com doença inflamatória intestinal

Olá pessoal, meu nome é Lorenaela e seja bem-vindo ao meu canal no Youtube! Hoje vou falar algumas coisas que eu já passei na minha vida por ter uma doença inflamatória intestinal, no meu caso a doença de Crohn, e também a bolsa de colostomia. São situações que eu passei, não necessariamente todas as pessoas que têm a mesma doença que eu vão passar por isso, mas como eu tenho a doença desde os meus 5 anos de idade, de um 15 anos assim, tive muito hospital, muitos exames, muitos momentos que eu estava super doente e situações assim de vergonha mesmo sabe, em público. Então se você quiser saber todas essas coisas, continua assistindo!

  • Tragédias de cocô
  • Internação no hospital no final de ano
  • Ficar sem visão
  • Ser confundida com uma criança
  • Andar de ambulância
  • Vomitar em todos os lugares

Com certeza uma das coisas que mais aconteceram na minha vida foram tragédias de cocô. Quem nunca fez cocô nas calças ou aconteceu algum tipo desses desastres? As pessoas dão muitas risadas, sempre falam sobre isso na internet, contam histórias de como foi e assim. Comigo, não foi só uma vez, não aconteceu duas vezes, aconteceram muitas vezes na minha vida inteira. Sabe, um dos sintomas da doença de Crohn pode ser justamente o seu diarreia né? Então sempre tive grande problema com o banheiro, preciso ir no banheiro, o que que eu faço? Sai correndo para o banheiro, na escola era um desastre, para ir no banheiro assim que tive que aprender desde muito nova pedir para ir no banheiro. Todas essas coisas me avisam sempre tiveram muitos presentes quando eu era criança.

Eu tinha muita vergonha de pedir assim e aí várias vezes eu ficava tipo “eu não aguento, tá doendo” e aí algumas dessas vezes aconteceu, né? Acaba fazendo cocô nas calças, escapando, não conseguimos segurar. Sim, gente, muitas vezes na minha vida mesmo, inclusive tiveram épocas da minha vida em que eu andava com uma segunda roupa, uma segunda calcinha assim porque eu sabia que isso podia acontecer, sabe? E com a bolsa de colostomia melhorou muito assim, eu não preciso agora ir no banheiro tantas vezes, a bolsa ela me ajuda muito nessa questão. Para quem não sabe, quando você tem uma bolsa de colostomia, você não precisa parar o que você tá fazendo e ir fazer cocô, você não sente vontade, sabe? Você simplesmente pode deixar que a bolsa enche sozinha e depois você só limpa. Então é bem mais fácil.

A segunda coisa que já passei na minha vida por ter doença de Crohn foi que eu já passei o final de ano internada no hospital e assim, ela fala final de ano, entrar lá no hospital, eu estou falando Natal e Ano Novo mesmo. Assim, eu internei em 2014 mais ou menos novembro, e foi a época ela também que eu fiz a minha segunda cirurgia do intestino, acabei ficando com infecções depois da cirurgia e o que era para ter sido uma internação de tipo 30 dias no hospital acabou virando praticamente três meses, o que eu precisei passar no hospital. E o fim, gente, foi cirurgia por causa de fístula, foi difícil. Meu pai conseguiu ir para São Paulo porque na época eu tava em São Paulo. Aí conseguiu tipo passar o Natal lá comigo, mas eu ainda tava no hospital, né? Então eu só podia receber visitas, eu não podia falar, eu não podia comer. Então eu não tive esperança de Natal, não tive nada disso assim. E eu tive que passar a virada dentro do hospital mesmo, foi bem bizarro, gente. Eu lembro que esse foi um dos dias mais estranhos assim de dormir no hospital, na verdade a semana inteira entre o Natal e o Ano Novo foi bem estranha de dormir no hospital assim, sabe? Porque é um silêncio, não tinha quase ninguém no hospital, no praticamente nenhum médico, não tinha enfermeiro, tava todo mundo em casa, mas as pessoas que tinham os casos mais graves, né? Que tinham sofrido algum acidente, alguma coisa assim, tava internado e essa festa de fim de ano, inclusive foi engraçado falar porque a gente tava internada. Eu estava internada no segundo andar do hospital e eu sabia que o último andar do hospital ele tinha tipo um lugar todo de vidro antes, dava para ver a cidade inteira e eu queria muito ver os fogos de artifício na virada do ano. E aí eu subi lá para junto com o meu pai e a gente foi escondido das enfermeiras, a gente meio que fugiu dos quartos, foi até o último andar do hospital e ficou olhando os fogos de artif
Fonte: SITUAÇÕES CONSTRANGEDORAS COM A COLOSTOMIA E DOENÇA DE CROHN por Lorena Eltz