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Síndrome pós-COVID: uma preocupação médica crescente.

Há 10 meses depois da chegada do novo coronavírus no Brasil, muitos pacientes reclamam de sequelas da doença mesmo após a alta. As duas principais reclamações comuns são cansaço e falta de ar.

Enquanto o mundo busca a vacina contra a COVID-19, os médicos tentam entender quais são as consequências de médio e longo prazos em quem já foi infectado. A mais comum em pacientes graves atinge os pulmões e a fibrose é uma espécie de cicatriz nos tecidos que dificulta o pulmão se expandir.

As pessoas gostam e querem sair do quadro e já no dia seguinte ter a vida normal mantida como era antes. Nesses casos moderados a graves que foram internados não são assim. É ação pacientes que têm que ter uma paciência maior e trabalhar progressivamente para que essa melhora aconteça. Se não, vai ter mesmo o aperto, cansaço, a dor muscular, e evoluiu isso e vai devagar.

Segmento com o médico:

Médico: Qual o melhor? A gradativa?

Paciente: Existe um trabalho muito é necessário de do do paciente em trabalhar o pulmão, fazer para na chão, fazer exercício, levantar as bolinhas. Ter uma atuação muito grande e cansa de dar alto. Falou chorando: tá com a metade do tratamento feita. Outra metade ambulatorial. Não é tudo saiu daqui coroa acabou.

Além de danos no pulmão, a doença pode afetar o coração, os rins, intestino, o sistema vascular até o cérebro, entre outros órgãos. Os casos graves da COVID-19 são a minoria, cerca de cinco por cento do total, mas diante de uma pandemia em números absolutos, são milhares de pessoas que podem ter consequências da doença de forma permanente.

Quem está no grupo de risco, idosos, diabéticos e obesos, é também mais suscetível a apresentar sintomas depois da recuperação. Essa posição passou a ser síndrome pós-covid e acontece mesmo em pacientes que não ficaram em estado crítico.

A maioria reporta a presença de pelo menos um sintoma da doença meses depois da cura. As reclamações principais são falta de ar e cansaço. As sequelas nesses casos devem ser passageiras, mas ainda assim, demandam cuidados e paciência.

Uma outra coisa que aparece é a perda do cheiro e do paladar durante normalmente aparece de três a cinco dias depois do início do quadro da COVID-19. Muitas das pessoas já melhoram isso e voltam ao normal em torno de 20 a 30 dias depois do quadro inicial. Mas as pessoas em torno de cinco por cento permanecem sem os pelos, sem o paladar ou muito baixo, chegando a de três a seis meses. Eu tô pegando pessoas ainda mantendo a pena e do olfato e do paladar mesmo depois de mais de seis meses do quadro, e esses pacientes que tiveram indicações moderadas a graves, esses sim vão ter uns os sinais e sintomas depois da alta, mantido que tem que ser muito mais controlado para evitar que a sequela momentânea vire permanente.

Uma possibilidade é que a defesa do corpo contra o vírus seja tão forte que acaba afetando outros órgãos. Outra resposta é chamada a tempestade inflamatória, quando muitos remédios causam dano a outros órgãos. Tem ainda condição prévia de cada paciente e o fator genético, e sem contar o período prolongado no hospital que também aumenta as chances de outros problemas.

Fonte: Síndrome pós covid preocupa médicos por Jornal da Gazeta