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Síndrome do Pânico: Ame e Entenda – Livro de Fabio Lima


Olá! Meu nome é Fábio Lima. Eu quero que você seja muito bem-vindo a este vídeo. Hoje, eu vim aqui de coração aberto para conversar com você, porque este vídeo vai ser feito para um público muito específico, ou seja, pessoas que têm síndrome do pânico ou pessoas que conhecem alguém que tem síndrome do pânico. Assim, você pode ajudar essas pessoas a conviverem com essa situação até que elas se livrem totalmente dessa doença, dessa patologia, desse estado que tanto limita a nossa vida ao longo dos anos.
Pessoal, à medida que eu fui compreendendo e analisando não só o meu comportamento, mas também o comportamento de todas as pessoas que têm síndrome do pânico, eu pude perceber que grande parte dessas pessoas têm o mesmo tipo de personalidade, o mesmo tipo de comportamento perante a vida. Geralmente, as pessoas que desenvolvem a síndrome do pânico são pessoas perfeccionistas, pessoas que querem ter o controle de tudo a maior parte do tempo e acabam fazendo parte daquele perfil de pessoas que são inflexíveis. São pessoas que querem tudo do seu jeito, que não podem ver nada diferente daquilo que ela planejou.
São pessoas que geralmente querem dar conta de tudo, têm 10, 12, 15 e até 20 afazeres por dia e não admitem que não conseguem dar conta de tudo, porque dar conta de tudo é humanamente impossível, infelizmente.
Assim como eu, geralmente, são pessoas que não valorizam o próprio descanso, fazem tudo para todas as pessoas e para todos os lugares em que elas estão, mas se esquecem de olhar para elas mesmas. Então, são pessoas que vão se desconectando de si mesmos e vivem muito para o mundo exterior, e tudo é para fora, “eu tenho que fazer para fulano”, “tenho que fazer para si”. Mas, claro, elas têm que dar conta disso, têm que dar conta daquilo, e, dessa forma, elas vão se deixando de lado, vão se abandonando, vão abandonando a sua sanidade mental.
Uma característica muito grande das pessoas que têm síndrome do pânico é querer falar sobre o que sentem. No entanto, quando a gente fala sobre o que a gente está sentindo, sobre as nossas crises e tudo que a gente está passando, a gente geralmente se coloca como vítima da situação. E nós não percebemos que somos nós que criamos aquela situação, somos nós que alimentamos falando dessa situação, escrevendo sobre essa situação. Geralmente, são pessoas que pesquisam sobre síndrome do pânico grande parte do tempo, tentam entender o que é que causa aquilo e ficam brigando com a doença, ficam brigando com os sintomas. Quando as pessoas fazem isso, na verdade, elas só vão perpetuando a permanência da síndrome do pânico na sua própria existência.
São pessoas também que geralmente prestam muita atenção no próprio corpo, tudo o que elas sentem de diferente, acham que vão ter um infarto, que o coração está parando, que o coração e os pulmões têm algum problema, que os órgãos estão entrando em falência e que elas estão morrendo. Na verdade, não é nada disso, mas essas pessoas supervalorizam os sintomas. E supervalorizar os sintomas é a mesma coisa do que travar uma guerra com o universo, o teu corpo. Ele não precisa do seu controle, a natureza é inteligente.
Se você fechar os olhos agora, colocar a mão no teu peito, você vai sentir o que você sentiu, o coração pulsando. Entenda que essa pulsação não é você que controla, existe uma inteligência muito maior que controla todas as funções do teu corpo, que controla sua gestão, o teu ciclo respiratório, que controla os teus batimentos cardíacos, que controla todas as glândulas que secretam hormônios para regulamentação e equilíbrio de todo o teu corpo, da tua saúde física e emocional.
Geralmente, as pessoas que têm pânico são pessoas extremamente controladoras e que eu poderia dizer para vocês, agora, larguem o controle. Eu sei que é muito louco falar isso, mas você só precisa mudar o foco e parar de prestar atenção. Naturalmente, o teu corpo vai criar uma nova fisiologia e gradativamente vai parando de se manifestar na tua vida.
O que eu posso dizer agora é acolha os sintomas com carinho, acolha a síndrome do pânico com amor. Entenda que, de maneira inconsciente, é você que está criando aquilo para voltar a se aproximar de você, para se olhar com carinho. Quando você olha para a síndrome do pânico com carinho, você está se olhando com amor e com carinho. É um momento de você voltar a tua atenção para você, se perguntar se está fazendo descanso adequado, se tem atividades que fazem bem para o teu corpo e para a tua mente, como está alimentando o teu corpo, se está nutrindo. Em resumo, a síndrome do pânico é um grande aliado para você melhorar todas as áreas da tua vida.
Então, para concluir, é importante relaxar e viver uma vida mais flexível. Tente não ser tão perfeccionista e não se preocupe se as coisas não forem do teu jeito. Reconheça que você tem limites e respeite-os. Naturalmente, a tua vida começará a entrar nos eixos novamente e você voltará a se olhar com amor, com carinho e com a devida atenção.
Espero que este vídeo tenha feito sentido para você e que essas dicas te ajudem. Se você conhece pessoas que têm síndrome do pânico, compartilhe esse vídeo com elas. Se você tem síndrome do pânico, tente pelo menos refletir sobre o que eu disse. Deixa que os teus comentários a respeito dos teus processos de vida e de como você lida com as crises de pânico. Se você já se livrou das crises de pânico, vamos tentar ajudar todas as pessoas que procuram ajuda aqui neste vídeo.
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Fonte: AME A SÍNDROME DO PÂNICO – FABIO LIMA por Meditar para Despertar