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Resposta imunológica contra infecções bacterianas: uma visão geral

Este é um vídeo sobre a resposta imune a infecções bacterianas, começando com uma linha do tempo:

  • Quando a bactéria encontra um ser humano e infecta, ocorre uma agressão
  • Essa agressão pode levar a uma infecção e para isso a gente tem resposta imune

Em relação às bactérias, elas têm três formas principais: o coco, que é em formato de esfera, os bacilos, em formato de bastonete, e espiral, que têm uma estrutura principal e uma parede celular que é formada por peptídeos, uma membrana citoplasmática que é uma bicamada lipoproteica, a presença de ribossomos, o núcleo que é um DNA circular e os mesossomos, que é uma invaginação da membrana. Fora isso, elas têm outros componentes não essenciais e que não serão citados neste vídeo.

Em relação à agressão que as bactérias causam em nosso corpo, elas produzem toxinas que estão na parede das bactérias gram-negativas e exotoxinas que são produzidas tanto pela gram-positiva quanto pela gram-negativa. Além disso, as bactérias fazem a indução da inflamação no nosso corpo e utilizam nossas reservas de ferro do hospedeiro. Elas também podem causar um dano direto com a análise da infecção.

Os patógenos são os microorganismos capazes de causar doenças, e essa doença é medida pela violência que é a capacidade de causar doença em 50% da população. Uma infecção não significa que você tem um micro-organismo no seu corpo e que você tem os sintomas.

A defesa do corpo conta com a imunidade inata, que é a primeira a agir. Para todas as bactérias, temos barreiras, como a membrana mucosa do trato respiratório. Os cílios tentam mandar para fora o muco, a tosse tenta eliminar a bactéria, há presença de defensinas repetitivas que se originam na membrana das bactérias, a microbiota da nasofaringe, entre outras barreiras. Tudo isso tenta impedir que o microorganismo entre em nosso corpo. Caso a infecção ocorra de fato, há uma resposta inflamatória e antigênica para as bactérias e os três celulares. Eles têm um fator extra porque elas são capazes de ativar o sistema complemento e normalmente isso ocorre pela via alternativa, onde a própria bactéria na superfície dela encosta na membrana nativa dos fatores e, assim, é ativado o C3. Quando você tem a ativação, é desencadeada a liberação de mediadores e então você vai ter o MAC se formando, o C3b se ligando à opsonização dessa bactéria, facilitando o reconhecimento pelos macrófagos e ativação do C5a fazendo recrutamento de neutrófilos.

Falando um pouco da fagocitose, tem o PAMP, que é uma estrutura da bactéria sendo reconhecida pelas APCs. Essas APCs vão produzir citocinas, como TNF-α, IL-1, IL-6, IL-8 e IL-12. O TNF-α ativa os macrófagos e aí vai produzir os NOs, causando a destruição da bactéria. O IL-8 é responsável por causar a febre e estimula a liberação da PCR.

Vale a pena falar um pouco sobre a PCR, que é uma substância produzida pelo fígado e ela se liga aos postos de pedidos de membrana das bactérias e também ela vai fazer a ativação do sistema complemento, a opsonização e ativação do TNF-alfa que induz a síntese de NO pelos macrófagos. A IL-6 e a IL-8 querem dizer síntese de proteínas da fase aguda da inflamação, a GHIOTTO fazendo recrutamento de macrófagos e neutrófilos, enquanto a IL-12 é ativada pela NK, que vai produzir interferon gama e ativação dos macrófagos.

Agora vamos falar um pouco da imunidade adaptativa. A diferença entre as bactérias extracelulares e intracelulares é bastante grande. Para as bactérias extracelulares, o PAMP é reconhecido pelas células APCs. Essas APCs vão apresentar via MHC de classe II os fragmentos para o TC de 4, e esse TC de 4 vai ser convertido em TH2 e o TH2 produzirá IL-4, IL-5, IL-10, IL-13. A IL-4 estimula o TH2 e a proliferação de células B. A IL-5 também aumenta as células B e a IL-10 diminui a resposta imune. Por outro lado, a IL-13 inibe os macrófagos, estimula a células ß. Assim, temos várias células fazendo a estimulação da célula B. O linfócito B vai passar a produzir plasmócitos com a sua estimulação e produzir os copos das imunoglobulinas e os anticorpos.

No caso das bactérias intracelulares, a própria célula se infecta e apresenta o MHC de classe 2, mas também apresenta o MHC de classe 1 que está presente em todas as células. Nesse caso, a célula infectada por exemplo macrófago, vai apresentar o MHC de classe 2 e 1 ao TC de 8 que vai produzir fagocitos grandes, causando apoptose, morte celular e amigase. Já a célula B produz uma resposta TH1 que produz INF-γ, que ativa os macrófagos para produzir óxido nítrico e causar morte celular. Além disso, ele também estimula as células B, neutrófilos, produzindo citocinas.

Por último, queria falar um pouco da febre, que tem como vantagem intensificar o efeito do interferon, das atividades e a gosto dos macrófagos e impedir a replicação de alguns patógenos. Nas infecções bacterianas, é muito comum a presença da febre. Ela começa, por exemplo, como inflamação ou pirogênios externos. Os estímulos ativam os macrófagos, esses macrófagos passam a produzir prostaglandinas e também produzir uma série de citocinas e febre. Essas citocinas estimulam a produção de hormônios que ativam o centro termorregulador do hipotálamo, fazendo com que você tenha um aumento da temperatura. Isso faz com que o seu organismo tenha que trabalhar para esquentar o seu corpo. Vale lembrar que a ativação do centro vaso motor que vai ativar o sistema simpático causando vasoconstrição que retém o calor e também vai ativar os referentes periféricos fazendo a contração muscular que também vai fazer produção de calor.

Fonte: Imunologia- Resposta imune às infecções bacterianas por med para estudantes