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Medicamentos para o tratamento do TDAH: guia completo


A nossa para dar programa de défice de atenção e hiperatividade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre está aqui hoje para falar sobre os tratamentos de DH. Você sabia que o tratamento já está bem estabelecido há décadas e é um dos mais eficaz no estudo de Psiquiatria e de toda a medicina? Para saber mais sobre isso, eu vou tirar algumas dúvidas mais frequentes que nós passamos.
Sistemas, então vamos lá:
– Focus: É uma plataforma digital colaborativa desenvolvida pelo programa de transtorno de Déficit de Atenção e hiperatividade. Nossa missão é promover qualidade de vida através de ferramentas e conteúdos sobre TDH. Para não perder nenhum vídeo novo, acesso ao nosso canal no YouTube. Para ter acesso a conteúdos exclusivos, visite nosso site e acompanhe seu tratamento no nosso aplicativo.
Doutora, o principal tratamento para hospedar ganhado são os medicamentos, né? Mas por que isso? Porque eles são os mais eficazes em relação aos outros tratamentos. Isso é capaz de reduzir os sintomas e o prejuízo do TDH, mais e melhor do que outros tratamentos, como psicoterapia. Por isso, em todas as diretrizes mundiais no casamento de TDH, os medicamentos são a primeira escolha.
E quais são os principais medicamentos utilizados? Tem diferença de um medicamento para o outro?
Tradicionalmente, são usados os estimulantes. Este grupo de medicações age no cérebro em regiões específicas, bloqueando a recaptação de neurotransmissores, principalmente a dopamina e noradrenalina. Com isso, esses neurotransmissores permanecem mais tempo entre os neurônios, aumentando situação e melhorando os sintomas. É uma classe de medicamentos utilizados há muitos anos, cerca de 70 a 80 anos. Existem vários medicamentos, mas no Brasil temos dois principais objetivos:
– A Ritalina (nome comercial) e Ela Sedex. São utilizados uma ou várias vezes ao dia, dependendo do preparado. A ritalina por exemplo, tem três apresentações de curta, média e longa ação. A ritalina comum de 10mg custa cerca de 1 real o comprimido e é usada entre uma e nove vezes ao dia, com duração de efeito de 4 a 6 horas, dependendo do caso. A Ritalina LA que é metilfenidato com efeito de liberação prolongada, com doses de 10, 20, 30 e 40MG, custando entre 120/300 reais por mês aproximadamente e com duração de efeito entre 8 a 10 horas, e seu uso pode ser de uma a duas vezes ao dia. E o Concerta, que também é metilfenidato, com doses de 18, 36 e 54mg, mas com maior duração, cerca de 12 horas, e com dose única diária. O custo está entre 200 e 300 reais por mês. O Venvanse é somente de longa duração e tem doses de 30, 50 e 70mg, e o custo mensal está em torno de 250 reais.
Doutora, como fica para os pacientes que vão ter de usar esses medicamentos para a vida toda, mas enfrentam dificuldades financeiras? E muitas vezes, por causa disso acabam deixando de tomar a medicação todos os dias. Também, quanto é o custo?
No caso do Rio Grande do Sul, o governo do estado fornece a Ritalina de curta duração aos usuários do SUS. Mas de uma maneira geral, as pessoas geralmente preferem metilfenidato de longa duração. Com relação ao tempo de uso, se vai ser a vida inteira, não se pode afirmar. Se a pessoa vai precisar somar a vida toda. Existe algumas alternativas que podem influenciar a diminuição e a frequência das doses e nos dias de uso, como psicoterapia e a psicoeducação. Uma vez que a pessoa vai aprendendo a criar rotinas e se organizando melhor. Mas há casos de pessoas que não podem ficar nem um dia sem a medicação, pois elas podem se desorganizar muito. Dessa forma, será que usar o tempo prolongado enquanto outras não, eu tenho muito receio dos efeitos colaterais. Confesso que já pensei em abandonar o tratamento por causa disso. Pode falar mais sobre esses efeitos?
É bom ressaltar que não existe medicamento que não tem efeito colateral. Até a água, se tomada em excesso, pode ser prejudicial. Mas com relação aos medicamentos para TDH, como são bem utilizados por bastante tempo, já se conhece bem seus efeitos. São bem tolerados e pode-se dividir em três níveis: efeitos cardiovasculares, com taquicardia, tremores, insônia e inquietação; efeitos do apetite, com a perda de apetite e alteração de humor; principalente ocorre quando as doses vão diminuindo. Porém, de um modo geral, os pacientes toleram bem seus efeitos.
Doutora, esses medicamentos, por serem estimulantes, podem causar vício?
Os estimulantes de uma maneira geral tem o risco de dependência química, mas este potencial entre os pacientes com TDH é muito baixo. Cerca de um e meio por cento poderia se tornar dependente desse tipo de substância. Geralmente, são pessoas que já apresentam algum problema de dependência de outras substâncias, como maconha ou cocaína. O que geralmente acontece ao contrário. Muitas pessoas se esquecem de tomar e muitas inclusive não aderem ao tratamento. E por isso, a importância da psicoeducação.
E o álcool e o cigarro? Faz mal misturar com os medicamentos para o TDH?
Com relação ao cigarro, ele não interfere no uso do medicamento. Mas o cigarro é um problema sério para a saúde. Mas com relação ao álcool, a situação é bem diferente: o álcool é um depressor do sistema nervoso central, diminuindo as reações do cérebro. E os medicamentos para o TDH são estimulantes. Dessa forma, um interfere na ação do outro. O que ocorre é que enquanto houver o efeito do medicamento, o efeito do álcool é menor. Quando a ação do medicamento termina, a ação do álcool chega muito potencializada. E, dependendo da situação, poderá ocasionar sérios acidentes e até a coma alcoólico.
Doutora, existe alguma forma de tratar o TDH sem medicamento algum?
Sim, é possível tratar uma pessoa com TDH leve sem medicação, pode ser através de psicoterapia e psicologia. Com relativa eficácia. Mas nos outros casos, para melhora dos sintomas e da qualidade de vida, o tratamento com medicação é recomendável.
E você ficou com alguma dúvida? Deixa aqui nos comentários, que os nossos psiquiatras poderão responder. E se você gostou desse vídeo, deixa um like e compartilhe para que outras pessoas também possam se beneficiar. Muito obrigada por assistir e até a próxima.
Fonte: Tratamento do TDAH: Medicamentos por FOCUS TDAH