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A Asma: entenda sobre essa doença
A Asma é uma doença que atinge cerca de um quarto da população brasileira e é responsável por cerca de 400 mil internamentos durante o ano. A Asma é definida por uma inflamação crônica das vias aéreas inferiores, e isso é caracterizado por uma hiper responsividade brônquica das vias aéreas.
O quadro clínico da Asma é cíclico o que significa que o paciente pode chegar ao ambulatório bastante sintomático e que seu tratamento não está efetivo. Os sintomas característicos da Asma incluem tosse, dispneia, desconforto torácico, dor torácica e sibilância. Esses sinais e sintomas são originados por fatores desencadeantes, que podem ser poluição do ar, infecção, alérgenos e outros.
O diagnóstico da Asma é baseado na anamnese e exame físico do paciente e em alguns exames complementares. Esses exames complementares incluem o mais importante de todos, a espirometria com prova broncodilatadora, que permite avaliar a variação maior que 200 ml do valor do VR pré e pós um músculo broncodilatador. Outro exame importante é a broncoprovocação, que quando positiva, sugere Asma. E, por fim, a variação do pico de fluxo expiratório que é avaliado ao longo do dia.
Existem alguns diagnósticos diferenciais importantes para serem considerados uma vez que o paciente apresenta um quadro clínico sugestivo de Asma. Por exemplo, um corpo estranho, uma parte escondida que não se consegue ver ou mesmo uma dor torácica diferente da síndrome coronariana aguda. Por isso, é preciso manter nosso leque de possibilidades diagnósticas sempre aberto.
A Asma pode se manifestar de forma controlada ou não controlada, e para avaliar isso, há quatro perguntas importantes que o médico deve fazer ao paciente, levando em consideração as últimas quatro semanas. São elas: avaliação de sintomas, sintomas noturnos, necessidade de uso de medicações resgate e comprometimento para realização das atividades diárias. Se o paciente apresentar menos de duas alterações em relação a essas perguntas, ele está com sua Asma controlada.
O tratamento da Asma é baseado na gravidade dos sintomas do paciente, sendo necessário fazer uma avaliação escalonada. O tratamento consiste em subir degraus, que incluem as etapas 1, 2, 3, 4 e 5, lembrando que a etapa 1 é a mais leve e a etapa 5 é a mais grave. Atualmente, o uso de Tezepelumabe e Omalizumabe é uma novidade no tratamento da Asma.
Ao fim de 3 meses, o paciente deve avaliar seu quadro clínico e o tratamento ser ajustado conforme a necessidade do paciente. O objetivo do tratamento é manter a Asma controlada e oferecer ao paciente a melhor qualidade de vida possível.
Em resumo, a Asma é uma doença crônica que compromete a qualidade de vida do paciente. O diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para o sucesso do tratamento da Asma, assim como o acompanhamento médico constante para monitorar a evolução da doença.
Fonte: Asma – Simplificando a conduta, do diagnóstico ao tratamento #SanarFlix por Sanar

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