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Fotobiomodulação: o que é e como funciona.

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Olá, sou doutora Ana Paula Rodrigues e estou aqui no canal para mostrar um pouquinho da atuação de algumas terapias integrativas dentro do dia-a-dia do consultório de cirurgia vascular, que também pode auxiliar outros colegas que estejam tratando principalmente de úlceras, dores e processos inflamatórios crônicos e que já estão disponíveis no Brasil.

Um deles é a foto biomodulação. Nós temos quatro grandes empresas que já trabalham aqui no Brasil e produzem equipamentos de muita qualidade e acessíveis a colegas e pacientes, e que já estão com toda a liberação da Anvisa e já estão presentes em grandes congressos.

Eu me apaixonei por essa técnica há mais ou menos quatro anos quando tive a oportunidade de verificar teses e também um trabalho muito importante em um laboratório de uma universidade aqui da Grande São Paulo sobre a falta de uma solução no tratamento de feridas de epidermólise bolhosa e também do pé diabético. A foto biomodulação foi descoberta em 1967 por acidente na Hungria por um pesquisador chamado Endre Mester. Ele tentou repetir o experimento publicado por um outro colega em Boston e, por acidente, usando feixes de laser de rubi, destruiu tumores cancerígenos em animais de laboratório.

O laser de rubi era projetado para utilizar em curas de tumores experimentais, mas ele conseguiu estimular o crescimento de cabelos, ossos e dentes e também na cicatrização de feridas que ele mesmo induzir, levando a uma série de documentos chamados bioestimulação a laser, que em breve tornou-se muito conhecido como terapia de laser de baixo nível, também chamado de FTTP.

A terapia de foto biomodulação foi inicialmente estudada para a estimulação da cicatrização de feridas, redução de dor e inflamação em várias condições ortopédicas, incluindo síndrome do túnel do carpo, tendinite e dor no pescoço. Com o advento dos diodos, que são emissores de luz, essa terapia de laser de baixo nível passou a ser renomeada como fotobiologia ação.

A foto biomodulação pode ser realizada por dois equipamentos: o laser de baixa frequência e também a LED terapia, através de placas que variam de vários tamanhos: pequenas, médias, grandes, algumas para o ombro, joelho, com um suporte de neoprene e também com fitas para adesão e fixação. E também é utilizado hoje por dermatologistas no tratamento de alopecias de diversas etiologias e também em pacientes que são submetidos à quimioterapia para o crescimento dos cabelos. Sendo que esse último, essa última utilização, ganhou um prêmio fora do Brasil pelo estímulo ao crescimento capilar em pacientes submetidos à quimioterapia.

Nós utilizamos na nossa prática clínica vem crescendo no decorrer dos anos, principalmente com a aquisição do laser de baixa potência e também de diversos tamanhos de quartas. Atualmente, eu utilizo no tratamento de feridas infectadas e não infectadas as placas de LED com diversos tons e diversos comprimentos de onda de luz, porque alguns são estimulantes de gênese e alguns utilizam a luz como bactericida. E existem também as luzes de cor âmbar e de cor lilás, com efeito fungicida e de estimulação de colágeno que é muito utilizado na dermatologia.

O laser de baixa frequência tem diversos comprimentos de ondas também chamados de Jules. Durante o uso e a aplicação durante o treinamento, tanto nós, médicos, como também enfermeiros, usamos uma escala de Jules na qual verificamos qual tipo de patologia é uma ferida especial profunda, se tem muita dor, se tem uma borda com bastante tecido necrótico, naquele tecido mais amarelado de odor fétido e também que esfarela bastante. Se ele está próximo à superfície óssea. Se esse paciente tem um certo grau de fibrose em torno por processos inflamatórios, e também verifica se não tem nada associado da parte ortopédica. Então, muitas vezes, o único aparelho pode ser utilizado para o tratamento de feridas e também para a dor de uma articulação tibiotársica que pode ter algum tipo de anti love por uma úlcera profunda, aquela chamada úlcera em garrafão, em que você tem uma dificuldade na mobilidade, esse paciente não contém uma bomba venosa importante, então essa perna incha porque ele não anda. E essa perna incha por conta da questão inflamatória e, através de pequenos movimentos e se você tiver uma melhora da dor, do edema local, também utilizando a terapia com LED laser ou ambas, você consegue fazer esse paciente andar melhor, com melhora na bomba venosa dessa pernacinho e esse paciente começa a ter menos dor.

Então, o que se vê é que é uma terapia totalmente realizável tanto no domicílio como na clínica. Certos pacientes podem fazer a aquisição sob prescrição médica dessas placas e sob orientação, fazer uso domiciliar das placas de LED duas a três vezes ao dia, com timer de 20 minutos, no local orientado pelo profissional de saúde, e com isso ele vai diminuir o uso de analgésicos e anti-inflamatórios, lembrando que, antes, os anti-inflamatórios quaisquer que sejam sempre vão diminuir a proliferação do colágeno, sempre vão dificultar o processo cicatricial, apesar de combinados com analgésicos comuns serem bem importantes para a diminuição de dor. Mas têm esse efeito deletério, por isso é importante o uso de analgésicos não químicos. Por exemplo, a LED terapia.

Espero ter levado a vocês informações importantes. Inscreva na timeline aqui do vídeo suas dúvidas e até mais!

Fonte: Conheça a fotobiomodulação por Dr. Alain Dutra

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