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Entendendo o ciclo de vida do HBV e como o Baraclude age.


Este é o vírus da hepatite B ou HPV, o menor vírus de DNA que o homem conhece. Ele é tão pequeno que só pode ser visto sob o microscópio eletrônico e é responsável por uma doença progressiva que a ciência ainda está lutando para combater, várias décadas depois da identificação do vírus.
Quase metade da população mundial vive em áreas com alto índice de infecção crônica pelo HPV. Mais de 2 bilhões de pessoas apresentam evidências de infecção pelo HPV, o que representa um terço da população mundial. Embora a maioria destas pessoas tenha desenvolvido imunidade natural a hepatite B, 300 a 400 milhões de pessoas em todo o mundo têm infecção crônica pelo HPV. É às vezes o número de pessoas que vivem atualmente com a doença causada pelo HPV.
Nesta sequência de animação, iremos examinar mais de perto a partícula viral da hepatite B e como ela se replica.
O vírus da Hepatite B é formado por uma membrana viral coberta com proteínas de superfície. A membrana circunda uma partícula central que contém o genoma viral de DNA e a polimerase multifuncional do HPV.
O HPV é transmitido através dos fluídos corporais. Seja verticalmente no momento do parto, ou horizontalmente de uma pessoa para outra. O vírus está presente em inúmeros bem elevados no sangue de um indivíduo infectado, às vezes com mais de um milhão de filhos por mililitro. O vírus também pode permanecer infeccioso fora do corpo humano durante pelo menos sete dias.
Essas características tornam o vírus da hepatite B 100 vezes mais transmissível que o HPV.
Uma vez dentro da corrente sanguínea do indivíduo que acaba de ser infectado, o vírus viaja pelo sangue para partir do local da infecção, se espalhando por todo o corpo, finalmente convergindo para o órgão que é seu alvo, o fígado. Aqui o vírus entra nos estreitos ilusórios hepáticos, passa através dos buracos ou fenestrações dentro do epitélio sinusoidal para entrar no espaço de Disse. Daqui o vírus para acessar seu alvo final, os hepatócitos individuais do fígado.
Vamos seguir esta partícula viral quando ela passa entre os microvilos, um festão de se separar postos. A maneira exata pela qual o vírus entra na célula é desconhecida. O que se sabe é que a partícula central que contém o DNA viral e a polimerase viral acaba dentro do citoplasma do hepatócito.
A partícula central move em direção ao núcleo da célula. Enquanto viaja através do citoplasma, a partícula central começa se desintegrar, liberando o DNA viral e a polimerase que então passam através de um poro nuclear para dentro do núcleo.
Neste ponto, o DNA viral existe com uma forma circular, parcialmente em dupla fita. As enzimas da célula hospedeira então auxiliam em várias etapas que incluem a produção da fita positiva de DNA e o fechamento covalente do círculo para formar um DNA circular altamente estável e covalentemente fechado, conhecido como cccDNA. Durante o curso do ciclo de vida viral, mais cccDNA se acumulam no núcleo, formando um reservatório estável de material genético viral dentro da célula. Este cccDNA funciona como um minissom dentro do núcleo, servindo como molde para enzimas celulares para a produção de um novo RNA mensageiro pré-genômico e sub-genômico.
As moléculas de RNA viral atravessam os pólos nucleares para entrar no citoplasma celular. Aqui, alguns dos RNAs mensageiros são traduzidos pelos ribossomos celulares para produzir proteínas centrais do HPV, mostradas aqui em verde. Eu posso liberar seu jogador e vêmostrado aqui em amarelo. A polimerase tem três atividades funcionais: ativação, transcrição reversa e síntese do DNA.
A principal função da polimerase é converter o RNA viral ao pré-genômico em DNA viral para incorporação na próxima geração de vírus da hepatite B. Para realizar isso, é necessário cumprir três etapas em sequência.
Em primeiro lugar, uma etapa de ativação inicia o processo da síntese da fita negativa do DNA. Em seguida, a fita negativa do DNA gerada por transcrição reversa, com degradação do RNA pré-genômico, apreende momentâneamente a polimerase. Em terceiro lugar, a fita complementar ou positiva do DNA é sintetizada, tendo como resultado um genoma de DNA infeccioso.
Na etapa de ativação, uma recém-formada polimerase do HPV reconhece uma seção do RNA pré-genômico composta por uma alça-tronco que tem uma protuberância e uma alça no topo. Uma molécula de trifosfato de desoxicolatozina se torna covalentemente ligada à polimerase. E eu parei aqui por sua base uma citocina dentro da alça-tronco do RNA.
Duas moléculas de trifosfato de 18 se adicionam à adenina para formar uma curta sequência ativadora de DNA de três bases. Esta sequência de ativação é a chave para a replicação do DNA viral. Sem ela, não seria possível nenhuma síntese adicional do DNA. O ativador de três nucleos pára pela base com a outra do RNA pré-genômico e serve como ponto de início da síntese da fita negativa do DNA viral. Pela transcrição reversa, a síntese de DNA continua até que o fim do molde do RNA pré-genômico é copiado.
Neste ponto, um segmento curto de RNA degradado continua associado com a ponta da nova fita de DNA em negativo. Este RNA se transfere ao início da fita de DNA perto do seu ponto de ligação com a polêmica frase. Ele então serve como ativador para o terceiro e último estágio da replicação, a síntese da fita positiva do DNA. À medida que prossegue a síntese da fita positiva do DNA, ela dá um salto para trás até a ponta da fita negativa de DNA, assim formando um círculo em torno das proteínas do núcleo. Uma fita parcialmente dupla.
Enquanto o novo DNA do HPV está sendo sintetizado, as proteínas centrais se juntam em torno do complexo polimerase viral DNA para formar novos centros virais. Enquanto isso, as proteínas de superfície viral começam a se acumular na membrana do retículo endoplasmático. O centro viral recém-formado brota para dentro da luz do retículo endoplasmático para formar um novo vírus com envelope. O vírus passa através do ciclo de Golgi e entra numa via secretora que então o libera para o meio extracelular por meio de fusão com a membrana celular externa.
A partir daqui, as novas partículas virais podem continuar a infectar outros hepatócitos e disseminar a infecção por todo o fígado ou se transmitido há outra pessoa para começar novamente o ciclo de infecção.
Fonte: Ciclo de vida do HBV e mecanismo de ação do Baraclude por Instituto Evandro Chagas