Descubra Sintomas, Complicações e Diagnóstico da Diabetes

Olá pessoal, tudo bem com vocês? Hoje é a nossa segunda aula sobre diabetes e eu sou a professora Natália Reinecke e você está no canal Anatomia Etc. Aqui no canal, temos aulas de anatomia e fisiologia do corpo humano, além de aulas de patologia em que falamos sobre curiosidades e fatos interessantes sobre o corpo humano. Se você tiver interesse em algum desses assuntos, seja bem-vindo(a) e inscreva-se no canal e ative o sininho de notificação para receber avisos toda vez que postarmos um novo vídeo. Também deixarei na descrição do vídeo os links para minhas redes sociais, caso queira acompanhar de perto, além do site Anatomia Etc., onde você pode ter acesso a cursos exclusivos.
Na aula passada, expliquei um pouco sobre como acontece o controle glicêmico no corpo e falei sobre os dois principais tipos de diabetes mellitus: o diabetes tipo 1 e o diabetes tipo 2. Ambos têm como principal característica a hiperglicemia, ou seja, o excesso de glicose no sangue, que, quando mantido por longos períodos, pode levar a complicações irreversíveis. Mas antes de falarmos sobre as complicações, vamos falar um pouquinho sobre os sintomas. É importante destacar desde o início que o tipo mais comum de diabetes, o tipo 2, geralmente não causa sintomas. Os sintomas do diabetes, na maioria das vezes, aparecem no diabetes mellitus tipo 1, que é menos frequente, mas o mais agressivo.
Os principais sintomas são a poliúria, que é o excesso de urina, a pessoa faz muito xixi; polidipsia, que é muita sede; e polifagia, que é uma fome em excesso. A pessoa sente muita fome, mas também tem perda de peso não intencional. Além disso, a pessoa pode sentir cansaço, fraqueza e sofrer com a dificuldade do corpo em produzir energia.
No entanto, vale ressaltar que o diabetes tipo 2 geralmente não traz sintomas, e quando eles aparecem, geralmente é porque a doença já está em estágio mais avançado e a pessoa já começou a desenvolver algum tipo de complicação. O excesso de glicose no sangue pode ser tóxico para vários órgãos e estruturas do corpo, levando a lesões em órgãos-alvo e causando complicações macrovasculares, como doença arterial coronariana, doença vascular periférica e AVC, e complicações microvasculares, como retinopatia, neuropatia e nefropatia. Por isso, é tão importante que o diagnóstico seja feito precocemente, reduzindo o risco de desenvolver essas complicações.
A pergunta que muitos fazem é: como eu vou saber se sou diabético? Existem vários exames que podem ser feitos para verificar a glicemia e como estão os níveis de glicose no sangue. Por exemplo, o exame de glicemia em jejum indica diabetes se os valores estiverem iguais ou acima de 126 miligramas por decilitro. O exame de glicemia pós-prandial de duas horas é feito depois de duas horas em que a pessoa ingere uma refeição com carboidratos, e valores iguais ou superiores a 200 miligramas por decilitro são indicativos para diabetes.
Outro exame importante é a hemoglobina glicada, que reflete o controle glicêmico da pessoa nos últimos três meses. Valores acima de 6,5% também são indicativos para diabetes. E existe também o teste de glicemia capilar, que é feito por uma gotinha de sangue e sai na hora. Esse teste é feito em campanhas ou postos de saúde e é importante para sinalizar se existe alguma alteração no controle glicêmico.
Por fim, mostrei como é feito o teste de glicemia capilar com o glicosímetro da Multilaser, que é simples e eficaz. Vale lembrar que apenas a glicemia capilar não é suficiente para fazer o diagnóstico do diabetes. É necessário procurar um médico para fazer mais exames e uma avaliação mais completa.
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Fonte: Diabetes | Parte 2 | Sintomas, complicações e diagnóstico por Anatomia e etc. com Natalia Reinecke

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