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Como lidar com a ansiedade sem depender de remédios

A busca por medicamentos ansiolíticos

A procura por medicamentos cresce a cada dia, mas o que mais chama a atenção é a busca por ansiolíticos. No Brasil, o Rivotril, remédio usado no tratamento da ansiedade, está entre os mais vendidos do país. Também pudera, só para você ter uma ideia, São Paulo está entre as cidades com maior incidência de transtornos mentais do mundo. Problemas de ansiedade foram os mais comuns, com quase 20%.

A pessoa que você vai conhecer agora está nesse grupo. Ele preferiu não se identificar, mas foi diagnosticado com Transtorno de Ansiedade Generalizada aos 18 anos.

“Falavam todas as situações e eu saía que fosse passar pela avaliação da função não bota tia nega. A vontade era falar de situações em que precisava passar por avaliações, o deixavam ansioso ao extremo. Uma vez, eu estava tirando carta e tinha uma prova faltando uma semana ou duas semanas. Ter que apresentar o seguinte não foi até acima da minha vida, foi muito mais. Eu não sei porque não tinha mais que também era o sofrimento por antecipação”, conta ele.

Devido ao estilo de vida que a gente vive hoje, as exigências que todo mundo passa, enfim, as expectativas vezes frustradas, a gente acaba procurando uma solução. Como uma coisa leva a outra, iniciam os sintomas da Síndrome do Pânico por conta do medo, de não sair de casa, não fazer nada porque quem paga não influirá na próxima época.

  • Ele já está há sete anos em tratamento à base de remédios e psicólogo.
  • Ele garante que já melhorou 90%.
  • Ele atribui muito da sua recuperação a medicação que, na força lavável e removível, é “ajudar a projetar a mão salvadora do tatu balançado”.
  • O problema, segundo esse farmacêutico, é que o uso contínuo de ansiolíticos provoca dependência.

O ansiolítico age no sistema nervoso central, no cérebro, nas regiões que estão relacionadas à sedação, à hipnose, ao relaxamento. Ele teria que ser uma saída momentânea, um tratamento que vai de três a seis meses mais ou menos. Mas, na maioria dos casos, não acontece, e a pessoa começa a fazer uso do medicamento para dormir, é o tarja preta para dormir, e acaba não conseguindo mais sem ele. Não consegue achar outra alternativa a não ser o uso do medicamento, então ele volta, ele causa dependência química, né? A pessoa realmente fica viciada com sua droga, mesmo. É um assunto complicado. Vai de cada um, junto com o médico, saber dosar e não fazer dos comprimidos o único aliado no combate ao problema.

Fonte
Ansiedade e remédios por Conexão Jovem