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Cirurgião esclarece os mitos e verdades da cirurgia de hérnia inguinal.

Olá pessoal, tudo bem? Hoje eu vim falar para vocês sobre mitos e verdades da cirurgia de hérnia inguinal. São perguntas e questionamentos muito frequentes que eu recebo no dia a dia do consultório e também nas redes sociais.

O primeiro mito é que na cirurgia não se pode fazer a cirurgia da hérnia dos dois lados juntos. Isso é um mito pois na verdade, são mesmos três furinhos na barriga que você usa para fazer, se o paciente tiver hérnia de um lado ou nos dois. Ou seja, não há nenhum corte a mais na vídeo-laparoscopia para fazer os dois lados, diferente do modo tradicional. Que sim, para fazer um lado é um corte e para fazer o outro lado é outro corte. Na vídeo-laparoscopia são os três mesmos furinhos para fazer dos dois lados.

Agora uma verdade: o risco da hérnia voltar é menor na vídeo-laparoscopia. Isso é verdade, porque na cirurgia por vídeo-laparoscopia a gente consegue ter uma visão melhor da região inguinal do paciente e consegue colocar uma tela muito maior. Então, sim, na vídeo-laparoscopia a chance da hérnia voltar é menor.

Agora outro mito: é melhor fazer a cirurgia de hérnia inguinal do modo tradicional, com corte. Isso é um medo. Apesar de que no Brasil, a grande maioria das cirurgias de hérnia inguinal ainda são realizadas por corte, não quer dizer que ela é melhor, muito pelo contrário. Os estudos mostram que a cirurgia realizada por vídeo-laparoscopia é muito melhor para o paciente.

E a última dica de hoje, uma verdade: na vídeo-laparoscopia, o paciente tem menos dor. Sim, isso é uma verdade, porque a gente faz três pequenos furinhos, tem menos agressão ao organismo, tem menos tempo no hospital e sim, o paciente tem menos dor no pós-operatório.

Se você tiver alguma dúvida sobre a cirurgia de hérnia inguinal ou algum mito ou verdade que você queira saber que eu não falei agora, me escreve que eu respondo para vocês com um grande amor.

Fonte: Mitos e verdades da cirurgia de hérnia inguinal. Cirurgião explica sobre o assunto. por Dr. Fábio Strauss