Pular para o conteúdo

Boqueira em ovinos: conheça a Ectima Contagiosa – Globo Rural

E a gente mostra agora ovelhas com problema que chega dá pena só de olhar. São verrugas em volta dos lábios e nas orelhas. Muitos animais da criação da família da Thássia Nunes de Salvador estão com esse problema e ela acha que isso pode estar acontecendo porque eles comeram cactos. Será?

E vamos a uma propriedade em Itaporanga d’ajuda, Sergipe, para entender sempre o quê que pode estar acontecendo na sua criação de ovelhas. O veterinário Marcos Franco: que doença é essa?

Pelo que a Thássia descreveu para a gente, existe a grande possibilidade do animal estar com ectima contagioso, conhecido como cor-pulmonale, como boqueira. Como é que o animal pega essa doença? Ele pode pegar principalmente no início da chuva, com o aparecimento da malícia, que é uma planta nativa, principalmente do nordeste, e tem uns espinhos em um dos quais serve para furar o lado dos animais, transmitindo o vírus, provocando a doença. Também relata que as ovelhas da criação dela estão se alimentando com cactos e cactos pode também ser um condutor desse vírus. Pode ser ao ofertar o curso, principalmente da região nordeste, tomar o cuidado de queimar os espinhos ou tirar os espinhos para que não seja veículo para perfurar os lados do animal, dando guarida à entrada do vírus.

E os primeiros sintomas, onde essas lesões aparecem primeiro? Nos lábios, nas orelhas e o burrinho que está com a doença, ao mamar, ele pode ferir as tetas da sua mãe, da ovelha, transmitindo a boqueira. Vamos ver então como é que é o procedimento para curar essas lesões.

O correto é chamá-los. É claro que o animal, ao mão coberta com a luva, porque é uma zoonose, ou seja, uma doença como os animais transmissível ao homem, trazendo graves consequências à saúde do citado. Tratamento parece mesmo uma verruga. É dura, facilmente arrancável. Estamos retirando a crosta, tomando cuidado para que ele não se suje ao solo. Por isso, é importante e botando essa para você recolher e para queimar depois, para evitar a transmissão para os animais que estão.

José Carlos está sem luva, no caso dele não tem problema não é porque existe problema para a pessoa que está. O veterinário fala: agora que a crosta foi retirada, que cuidados são necessários?

A gente pode pegar o algodão, passar uma solução de iodo a 10 por cento e passar no local da lesão. Isso ajuda na cicatrização e a higienização da ferida. Obviamente, a fiscalização tem prevenção. Existe uma vacina que é a prática mais comum, mais adequada e a mais corriqueira facilmente encontrada no mercado agropecuário.

José Carlos trouxe aqui no outro borreguinho para fazer aplicação da vacina. Qual é a orientação? Em uma porção interna da coxa, raspa o local possível de ficar local e coloca duas gotas. É nesse local que foi raspado e a vacina está aplicada. Ou seja, garantido contra a doença. É uma vacina colocada na pele, ou seja, absorvida pela pele facilmente. Aplicar qualquer criador. O animal que estiver em tratamento tem que ser isolado e o local onde ele estava precisa ser desinfetado para evitar a propagação do vírus. E outro detalhe importante: quando uma nova ovelha for comprada, ela tem que passar por uma quarentena antes de se juntar ao resto do rebanho.

Fonte: ECTIMA CONTAGIOSA EM OVINOS (Boqueira) – GLOBO RURAL por Weliton Técnico em Agropecuária