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3 hábitos saudáveis para melhorar sua qualidade de vida


As fotos ferozes – Você já ouviu falar disso? Você acha que acomete mais jovens ou mais idosos? Jovem, eu pergunto muito isso quando saio da sala na turma de medicina de graduação de medicina. A resposta sempre é unânime, todo mundo acha que a doença é de gente mais velha, de idosos. Mas não é! A otosclerose manifesta-se em gente jovem também! A partir dos próximos 20 anos de idade, nós, jovens, já podemos apresentar sintomas dessa doença. Meu tio, de 90 anos, tá legalzinho, não tem otosclerose. Mas o que é essa doença feroz?
A otosclerose é uma doença genética em que vai formar focos de rarefação óssea dentro do osso temporal, que é o osso justamente onde está alojado nossos órgãos da audição. E em um dos locais principais para formar esse foco é bem na base do oce chamado estribo, que parece o estribo de montaria em cavalo. A base dele fica comprometida pelo foco da otosclerose. A pessoa forma esses focos com volta do osso da audição. E com isso, vai imitar o movimento do estribo e não consegue vibrar adequadamente como acontece isso normalmente. O som vem, o tímpano vibra, o martelo vibra, a bigorna vibra, o estribo vibra e essa vibração que vai gerar uma onda de líquido dentro da cóclea.
No caso da otosclerose, quando chega no estlo, ele está rígido, duro, não consegue transmitir essa vibração para o interior da cóclea. E com isso, manifesta-se com a perda auditiva. Cada vez que a doença vai evoluir ao longo dos anos, essa fixação do movimento do estribo vai atrapalhando ainda mais a audição e vamos lá, perda auditiva ainda maior com o passar dos anos.
O que posso fazer para tratá-lo para melhorar a audição? Pois tem duas formas para a gente tentar melhorar a gestão na perda auditiva pela otosclerose. Uma através do uso de aparelhos convencionais, usar uma prótese e com certeza vai conseguir melhorar a audição. O outro é enganando a doença, removendo esse estribo doente através de uma cirurgia que a gente chama de estapedotomia. A gente remove esse estribo doente e coloca uma prótese para fazer a função que seria dele lá dentro da orelha média e com isso vai gerar sua vibração estava faltando a transmitir o som adequadamente para o orelha interna.
Em alguns casos, a gente pode lançar mão de medicações. É muito polêmico isso ainda mais por causa das medicações que a gente pode usar para tentar controlar a evolução da doença. Ele não vai reverter a perda auditiva que já existe, mas sim, ele pode controlar a evolução dessa doença. Mas é muito importante discutir com seu médico antes do uso de qualquer medicamento.
O diagnóstico é clínico, através dos sintomas, uma história familiar positiva e a identificação uma tomografia do foco dos Ferozes. E é muito importante ter um foco dos Ferozes, muitas vezes são bem pequenos, milimétricos, pode passar despercebido no exame corriqueiro.
Espera que o vídeo de hoje tenha sido útil. Se gostou, curte. Se inscreva no canal para mais vídeos. Um grande abraço e até o próximo vídeo.
Fonte: Dr. Felippe Felix – Otosclerose. por Dr. Felippe Felix