A importância de entender a febre
Olá, eu sou Dr. Sandro Nunes, otorrinolaringologista, e hoje vamos falar sobre um assunto bastante recorrente nessa época de férias, em que às vezes você está longe do médico e a única coisa que você pode fazer é mandar uma mensagem ou ligar para algum conhecido que conhece algum médio. Se você está numa situação em que você não tem um médico por perto, então a gente vai falar sobre um assunto que eu acho que pode ajudar muita gente: a febre. Mas antes de falar mais sobre este assunto, vou pedir pra você curtir nosso vídeo e se inscrever no nosso canal, porque pra gente é super importante. Passar alguns minutos assistindo esse vídeo não custa nada, certo? E até pode ajudar a alguém que você conheça e que esteja precisando dessa informação nesse exato momento.
Quando a gente fala sobre a febre, estamos nos referindo a várias doenças e causas que podem dar febre. Eu acho que vou falar muito mais sobre as causas que tem dentro da minha especialidade, a otorrinolaringologia. A febre, logicamente, não acontece só dentro da nossa especialidade, há várias outras especialidades médicas que vão falar que a febre para eles é mais comum, como, por exemplo, na pneumologia. No entanto, eu não vou entrar em detalhes em cada uma das especialidades. O que eu quero dizer, sobre a febre, é que a princípio você não precisa ficar tão alarmado por causa dela. A febre é um sinal de que alguma coisa não está legal no organismo, uma infecção está se iniciando, ou até uma insolação, que agora na época do verão é tão comum, pode a noite fazer com que uma criança e um adulto tenham febre.
Em princípio, não há motivo para pânico. Especialmente em crianças. A febre nelas pode ser um pouco mais intensa do que nos adultos. Quanto mais novo for a criança, mais alta pode ser a febre, e quanto mais velho, mais baixa. Então, assim, a primeira coisa é não se alarmar, é uma febre que nada mais é do que um sinal de que alguma coisa não está legal no organismo, uma infecção está se iniciando, às vezes, até uma insolação, agora, na época do verão, que é tão comum, pode à noite fazer com que uma criança e um adulto tenham febre.
A princípio, não há motivo para pânico. Eu acho que é assim em qualquer tipo de febre. A princípio, se você quiser controlá-la, pode tomar um banho frio ou um antitérmico como a dipirona. A febre pode ser controlada até que você possa chegar até um médico que vai te ajudar a fazer um diagnóstico.
Outra coisa que é bastante comum é a pessoa dizer, “olha que meu filho teve febre, o meu primo teve febre”. E eu coloquei no Google. Doutor, eu vim aqui a-pa-vo-ra-da. Decidi ir à praia direto porque eu vi que meu filho pode ter, por exemplo, um tumor, um câncer, ele pode estar com meningite. Tudo isso é verdade. Pode acontecer. Como eu disse logo no início, febre é um sintoma bem específico, várias coisas podem dar febre, mas gente, não vamos pensar no pior logo a princípio. Está é graças a Deus. Os casos mais graves são mais raros. A maioria das vezes, a febre aponta apenas uma infecção que pode ser resolvida com relativa facilidade.
Não é necessário que, diante de qualquer febre, se entre em pânico, achando que é uma emergência, pois a maioria das vezes não é. O ideal é ter bom senso. Se a febre é de um grau que você pode controlar, calma, não deve ser nada importante. Se é uma febre acompanhada de outros sintomas graves, como vômitos, rigidez de boca, aí sim merece uma atenção maior, merece que você fique preocupado ao ponto de sair de onde você está e procurar um pronto-socorro.
Espero ter sido claro. É um assunto que, para quem é da área, é bastante claro, mas é difícil passar para vocês uma maneira que a gente possa passar ao mesmo tempo uma segurança, uma calma, mas ao mesmo tempo que não te deixe ficar totalmente relapso e deixe que uma febre passe muitos dias com muita intensidade. E falando só mais um assunto para você que pode ser bastante relevante é que algumas febres podem levar à convulsão, principalmente em crianças. Quando existe uma convulsão na vigência de febre, geralmente na maioria dos casos é a febre que causou a convulsão. E nesses casos, você tem que tratar o problema que causou a febre, que pode ser, por exemplo, uma amigdalite. Se você trata a amigdalite, a criança não vai ter mais febre e, portanto, não vai ter mais convulsão.
Então, eu prefiro, como tantos anos que eu já trabalhei atendendo pronto-socorro, que a convulsão venha de uma febre que se sabe que essa é uma coisa passageira. Já as convulsões que vêm de outras causas que não estão associadas à febre, essas sim têm que ser melhor investigadas, de preferência por um neurologista especialista na área. Mas se acontecer uma febre acompanhada de convulsão e você está num local onde não têm acesso a um médico ou a um pronto-socorro, a primeira coisa é manter a calma. Porque se ela está com uma convulsão por causa de uma febre, isso provavelmente vai ser resolvido com um banho morno ou com uma medicação, como a dipirona ou o paracetamol, até chegar no hospital. Muitas vezes, essa convulsão já parou e se não parou, lá, a gente vai te ajudar a resolver o problema.
Espero ter ajudado a trazer um pouco mais de paz ao teu coração, dando informações que podem ser bastante relevantes. Lembre-se de que a maioria das febres é uma situação relativamente normal e pode ser resolvida com tranquilidade em casa, mas é sempre importante estar atento aos sinais que indicam um quadro mais grave. Se você gostou deste conteúdo, não esqueça de se inscrever no nosso canal para ficar sempre informado!
Fonte: FEBRE em Adultos e Crianças | Como Tratar? Dr. Sandro Responde por Otorrino Sandro Muniz