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TPM e TDPM: Entenda as causas e descubra o melhor tratamento

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Tensão Pré-Menstrual (TPM): Dicas para amenizar os sintomas

A Tensão Pré-Menstrual (TPM) é um conjunto de sintomas físicos e emocionais que muitas mulheres enfrentam antes do início do ciclo menstrual. Enquanto alguns sintomas podem ser leves, outros podem ser mais intensos e interferir na qualidade de vida da mulher. Neste artigo, vamos discutir algumas formas de amenizar os sintomas da TPM e melhorar o bem-estar durante esse período.

O ciclo menstrual

O ciclo menstrual tem em média 28 dias, mas pode variar de mulher para mulher. Mulheres mais jovens tendem a ter ciclos mais longos, enquanto mulheres mais velhas podem ter ciclos mais curtos. O ciclo menstrual é regulado por hormônios e geralmente é dividido em três fases: folicular, ovulatória e luteínica.

Fase folicular

A primeira fase do ciclo menstrual é a fase folicular, que começa no primeiro dia da menstruação. Para algumas mulheres, a menstruação pode durar apenas três dias, enquanto outras podem ter um fluxo menstrual mais longo, de até 12 dias. Nessa fase, ocorre um aumento do hormônio folículo estimulante (FSH), que estimula a maturação dos óvulos nos ovários. Com o amadurecimento dos óvulos, os ovários começam a produzir outro hormônio chamado estrogênio, que faz com que o útero se prepare para a possível implantação de um embrião, caso ocorra a gravidez.

Fase ovulatória

A segunda fase do ciclo menstrual é a fase ovulatória. Nessa fase, é liberado o hormônio luteinizante (LH), que seleciona o óvulo maduro e o libera para a fecundação, aproximadamente no 14º dia do ciclo.

Fase luteínica

A terceira fase do ciclo menstrual é a fase luteínica. Além do aumento do estrogênio, ocorre também um aumento da progesterona, que continua preparando o útero para uma possível gravidez. Se a mulher não engravidar, ocorre a menstruação, na qual as paredes internas do útero se descamam.

O fluxo menstrual é composto pelas células que descamam e também por sangue. É importante ressaltar que a progesterona tem efeitos anti-inflamatórios. Quando seus níveis diminuem, ocorre uma maior inflamação. Além dessa inflamação natural, algumas mulheres podem inflamar ainda mais do que outras, o que pode levar a desconfortos, cólicas e dores mais intensas.

Para reduzir a inflamação, é fundamental adotar uma dieta anti-inflamatória, que inclua menos carboidratos simples e gordura saturada, e mais frutas, verduras, fibras e ômega 3. Além disso, algumas mulheres podem se beneficiar do uso de óleos com propriedades anti-inflamatórias, como o óleo de prímula e o óleo de borragem. Cuidar da saúde intestinal também é essencial, já que um intestino desregulado pode aumentar a inflamação no corpo todo. A prática de atividades físicas, a meditação e outras técnicas de relaxamento também podem ser úteis para reduzir a irritação e o estresse durante a TPM.

Intolerância a histamina e seus efeitos

Além da inflamação, outra causa de sintomas graves de TPM pode ser a intolerância a histamina. A histamina é uma molécula que atua como neurotransmissor e messenger imunológico. Está envolvida em processos como a secreção de ácido clorídrico no estômago, a triagem de reservas de água e a resposta inflamatória.

Quando o corpo percebe que está ameaçado, ocorre uma maior liberação de histamina, para permitir que as células de defesa cheguem ao local afetado pela corrente sanguínea. No entanto, em pessoas com intolerância a histamina, esse processo pode ser exagerado, resultando em sintomas alérgicos, como urticária, congestão nasal e fadiga. Além disso, o excesso de histamina também pode gerar ansiedade, dores de cabeça, insônia e maior sensibilidade nas mamas, sintomas típicos da TPM. Para reduzir os sintomas relacionados à intolerância a histamina, é importante evitar o consumo de alimentos ricos nessa substância, como queijos envelhecidos, embutidos, alimentos em conserva, vinagre, chocolate, frutas cítricas e alguns vegetais.

É importante ressaltar que também é necessário verificar se o estado nutricional está adequado, ou seja, se há ingestão suficiente de magnésio, cálcio, vitamina B6 e vitamina E. Esses nutrientes são essenciais para o bom funcionamento do organismo e sua deficiência pode agravar a intensidade dos sintomas da TPM. Em casos de cólicas, o consumo de gengibre e fitoterápicos com ação anti-inflamatória pode ser útil.

Consultar um nutricionista pode ser uma boa opção para receber orientações personalizadas e um plano alimentar adequado às suas necessidades.

Fonte: adaptado de https://example.com

Fonte: TPM e TDPM: causas e tratamento por Andreia Torres

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