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Testemunho emocionante de espírito ex-viciado revela sofrimento após desencarne | Psicografado por Vera Lúcia Marinzeck

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Olá, bem-vindos ao canal Mensagens Espirituais! Nesse vídeo, faremos um relato do espírito de um jovem viciado em drogas que desencarnou devido a um acidente de motocicleta enquanto estava sob o efeito da cocaína. O trecho narrado pode ser encontrado na obra “Violetas na Janela” da autora espírita Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho. Convidamos também a conhecer a obra por completo adquirindo o livro original.

Até pouco tempo, envergonhava-me de falar da minha vida encarnada e de mim. A desencarnação, depois, aprendi que todos nós temos nossas histórias e que aqui na colônia não há críticas, e sim ajudas. A minha desencarnação foi bem triste, porque a maioria das desencarnações de jovens usava drogas. Não era ainda um dependente ou pensava, não sei se iludido, muito ao fazer uso de drogas, pois achamos que podemos parar quando queremos. Mas ao tentarmos nos libertar, é que compreendemos o quanto estamos presos a elas.

Comecei com maconha e passei para cocaína. Minha família não sabia, nunca soube. Hoje não tinha motivos para justificar meu envolvimento com as drogas. Agora tenho certeza de que não há motivos que justifiquem essa loucura. Comecei quando namorei uma garota muito bonita e cobiçada pelos garotos da escola. E ela e sua turma fumavam e me induziu a fumar maconha. Com um medo idiota de ser taxado de bobo imaturo, passei a fumar. Eu terminei o namoro, mas fiquei na turma.

Um dia, numa corrida em um racha com uma moto emprestada, tive um acidente. Caí e bati com a cabeça numa pedra. Meu corpo morreu na hora. Fiquei muito perturbado. Vaguei entre os familiares e com os amigos da turma. Estes deram uma parada com as drogas, temeram com minha desencarnação. Alguns dias depois que desencarnei, comecei a sentir falta da cocaína. Todo o meu perispírito ansiava pela droga. Foi horrível. Em casa, o desespero de ver minha mãe chorar, agonia a vã, me sentia culpado. E desencarnei por minha imprudência, por brincar com a moto, um veículo tão perigoso, e por estar drogado. Desencarnei antes da hora prevista.

O sofrimento dos meus entes queridos me encheu de culpa e remorso. Como me incomodava ficar em casa… sair e vaguei. Entendi que desencarnaram, embora não soubesse ao certo o que ocorreria comigo. Meu corpo estava morto, mas eu continuava vivo e não sabia o que fazer. Foi aumentando a vontade de injetar cocaína. Nunca pensei em sofrer tanto. Essa foi minha necessidade primordial. E não me incomodava com alimentação, frio ou calor, mas às vezes sentia sede.

Resolvi buscar a droga. Sabia de outra turma que tomava muito mais drogas que a nossa. Fui procurá-las e nem me aproximei, porque ao lado deles estavam monstros horríveis. Mais tarde vim a saber que eram apenas desencarnados viciados, irmãos em sofrimento, presos às drogas e que vampirizam aqueles encarnados viciados.

Eu estava desesperado, sentindo a minha avó orando por mim. Ela era espírita, o que era motivo de gozações de nossa parte, principalmente dos netos. Pensei: não é que minha avó deve estar certa? Morri e estou aqui como espírito vagando. E lembrei-me dos termos que ela usava. Sabia onde se localizava o Centro Espírita que ela frequentava e fui andando até lá. Tava aberto. Entrei, envergonhado. Quando um senhor, um socorrista desencarnado, indagou-me o que eu queria, falei implorando: “Só corre me, pelo amor de Deus. Aqui não ajuda um espírito que vaga. Morri e não sei o que fazer. Todos esperando. Quero tomar uma dose de cocaína. Senão, morro. Não posso morrer outra vez, né? E se não posso morrer de novo, não sei o que acontecerá. Se não tomar a cocaína…”

A minha avó frequentava aqui. Só corre me! O socorrista me olhava bondosamente. Caí nos seus braços e dormi. Sou grato aos espíritas, às pessoas bondosas que me acolheram. Fui levado a um hospital, a uma aula onde se faz a recuperação de viciados em tóxicos. Não foi fácil minha luta contra o vício. Desesperava-me e era bondosamente auxiliado pelos irmãos que lá trabalhavam. Foram muitos meses em tratamento. Tomava passes, aprendia a orar e, nos momentos em que não estava em crise, lia livros espíritas e o Evangelho. Tomava refeições, a água banhava-me somente quando me sentia melhor.

Quando melhorei, fui ver os outros irmãos imprudentes como eu. O que vi não esqueço. Sofrimentos que nunca pensei existir. Eram muito jovens, deformados, débeis em recuperação. Iguais aos que julguei serem monstros. Entendi que estavam no caminho que usavam, livraria do sofrimento. Piores eram os que não tinham socorro, os que não queriam se libertar. Compreendi que não sofri tanto porque minha avó, com suas preces sinceras, guiou-me. E também porque outras ações erradas não cometi, crimes tão comuns entre os toxicômanos.

Eu busquei logo um socorro, senão iria vagar em sofrimento, como tantos outros. Desintoxicado, vim para o Educandário, onde estudo e me preparo. Porque quero, no futuro, ser um socorrista de irmãos escravos dos vícios. A maior necessidade que tive como desencarnado foi, para meu sofrimento, minha agonia, a cocaína. Só ansiava desesperado por ela.

Finalizamos aqui esse relato. Se você gostou, deixe seu like. Deixe seu comentário e também não esqueça de assistir nossos outros vídeos aqui do canal. Até breve! Tchau!

Fonte: Espírito de EX-VICIADO diz ter sofrido muito no desencarne | Psicografado por Vera Lúcia Marinzeck por Mensagens Espirituais