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Síndrome do Pânico: Cura sem Remédio – História de Luiza Tomasuolo

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oi oi gente tudo bem então hoje eu vim falar sobre ansiedade e como eu consegui curar a minha ansiedade sem tomar remédio. Antes de qualquer coisa, eu quero deixar muito claro a diferença entre pessoas que não precisam tomar remédio e pessoas que precisam tomar. Eu tenho dificuldade em falar “tomar”, mas enfim, vamos lá.

Nos níveis da ansiedade, o que pode ser caracterizado como ansiedade de fato ou do ser humano qualquer um sentindo isso é normal e temporário. Você vai sentir às vezes com alguma situação, isso é comum, é normal. Mas algumas pessoas vão para um nível além disso, quando esse medo começa a tomar muita parte do seu dia. Ou seja, não é só “eu fiquei com medo disso e tem uma situação séria acontecendo”, é mais do que isso. Você começa a sentir e só tem sentir, você não sabe nem porque está sentindo isso. É aí que começa a ser uma ansiedade, uma síndrome do pânico, um transtorno de ansiedade. A síndrome do pânico é algo sério, uma coisa real acontecendo. Nesses casos, é necessário tomar remédios pois só fazer exercícios e técnicas de relaxamento não vai funcionar. O seu corpo esqueceu como produzir hormônios que não geram ansiedade ou ele começou a produzir muito mais hormônios que geram ansiedade e se acostumou com isso. Portanto, é preciso um tratamento físico para reequilibrar esses hormônios e o funcionamento do cérebro.

A mesma lógica se aplica às doenças em geral. Todas as doenças são criadas primeiro no campo mental, nos nossos pensamentos e sentimentos, e depois se manifestam como doenças físicas. A ansiedade é uma doença física, assim como a depressão. Ela afeta os hormônios e o funcionamento do corpo. Por isso, é essencial procurar se tratar e buscar ajuda médica quando necessário.

Eu consegui curar minha ansiedade antes que se tornasse um problema físico que precisasse ser tratado com remédios. Eu me tornei mais forte do que a ansiedade. Aprendi a usar a ansiedade para obter autoconhecimento e evitar que ela atingisse o ponto crítico de uma crise. Durante minhas crises de pânico em 2017, comecei a ter consciência dos meus pensamentos e a trabalhar com eles. Conversei com meus pensamentos e tentei entender o que estava gerando aqueles sentimentos ruins. Foi um caminho inverso, mas muito eficiente. Mesmo agora, continuo conversando com meus pensamentos e buscando entendê-los. Isso me ajudou a evitar crises de ansiedade e a lidar melhor com meus medos e preocupações. Claro que houve momentos em que precisei de ajuda externa, como terapias, acupuntura e reiki. Mas essas ferramentas aliadas ao meu autoconhecimento foram cruciais para a minha cura. Desde então, não tive mais crises de ansiedade e estou há 3 anos sem passar por isso.

É importante ressaltar que o remédio não é a única solução. É preciso ter uma combinação de tratamentos e ferramentas para alcançar o equilíbrio e, eventualmente, se livrar dos remédios, se for possível e com acompanhamento médico. Mesmo que você esteja tomando remédios, é importante seguir essas dicas e praticar essas técnicas, pois elas podem auxiliar no processo de cura.

A meditação foi um dos passos mais importantes para o meu tratamento. Meditar não é ausência de pensamentos, mas sim ter consciência dos pensamentos. É tomar consciência do que está passando dentro de nós, dos tipos de pensamentos que estão tomando conta da nossa mente. Isso não acontece do dia para a noite, mas é importante reservar um tempo para olhar para dentro de si mesmo e observar seus pensamentos. Mesmo que seja apenas um minuto por dia, cinco minutos por dia, não importa. O importante é fazer essa pausa e olhar para dentro de si mesmo.

Quando estava passando por minhas crises de pânico, pedia a minha mãe para meditar comigo. Era o único momento do dia em que não me sentia angustiada. A meditação me ajudou a conhecer meus pensamentos e entender meus processos internos. Também desenvolvi o hábito de fazer o caminho inverso, onde ao invés de deixar meus pensamentos me levarem a um estado de tristeza e medo, eu os analisava, conversava com eles e tentava entender o que os estava gerando. Com o tempo, isso foi se tornando cada vez mais fácil e as crises de ansiedade foram diminuindo em frequência.

O autoconhecimento foi o que me deu impulso para procurar terapia. Além disso, a acupuntura e o reiki também foram auxílios importantes no meu processo de cura, pois me ajudaram a pensar de forma diferente e a trazer luz para meus pensamentos.

Essas quatro coisas – meditação, terapia, acupuntura e reiki – foram essenciais para minha superação da ansiedade. Mudaram minha vida. Elas me ajudaram a compreender meus pensamentos, trazer consciência para eles e iluminar os gatilhos que me levavam a sentimentos ruins. Com esse processo, me tornei mais forte do que a ansiedade e as coisas ficaram melhores. Claro que não existe milagre, mas é possível lidar com a ansiedade e superá-la.

Para finalizar, é fundamental lembrar que cada pessoa é única e possui diferentes necessidades. Se for necessário tomar remédios, faça isso com responsabilidade e acompanhamento médico. Mas também não deixe de buscar terapias e ferramentas para trabalhar no seu autoconhecimento e encontrar um equilíbrio emocional. A cura é possível! Espero que esse texto tenha te ajudado de alguma forma. Se tiver mais dúvidas ou quiser sugerir outros temas sobre ansiedade, deixe nos comentários. Não se esqueça de se inscrever no canal para receber mais conteúdo como esse. Um beijo e até os próximos vídeos!

Fonte: SÍNDROME DO PÂNICO: COMO ME CUREI SEM REMÉDIO | Luiza Tomasuolo por Luiza Tomasuolo