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Púrpura Trombocitopênica Idiopática: Doença Hemorrágica Autoimune

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Olá, eu sou a Marte e no vídeo de hoje eu trago alguns esclarecimentos sobre a Púrpura Trombocitopênica Idiopática. As informações desse vídeo não pretendem substituir a consulta médica. Esse vídeo traz informações apenas para fins estritamente educativos. Se você está em busca de mais informações e conhecimento, eu te convido a se inscrever aqui no canal e ativar o sininho de notificações, porque toda semana eu trago conteúdos novos para auxiliar na sua formação e desenvolvimento da sua carreira.

E aí, o que é a Púrpura Trombocitopênica Idiopática? A Púrpura Trombocitopênica Idiopática é a redução do número de plaquetas no sangue, sem que exista alteração ou que esteja associada a outra patologia. A Púrpura Trombocitopênica Idiopática é um diagnóstico de exclusão, porque ela só é diagnosticada após outras causas associadas à trombocitopenia terem sido descartadas.

Essa doença atinge tanto adultos quanto crianças. Nas crianças, a doença costuma se manifestar de forma aguda, geralmente depois de uma infecção viral. Nos adultos, o problema é frequente em caráter crônico e as remissões espontâneas são infrequentes. É uma doença hematológica relativamente rara.

No que diz respeito às internações hospitalares, os sinais e sintomas mais comuns são o aparecimento de petéquias, que são manchas puntiformes menores que 5 milímetros, equimoses, que são manchas de 5 a 10 milímetros, e hematomas, que são manchas maiores de 10 mm na pele ou na mucosa. Além disso, podem ocorrer sangramentos nas gengivas e nos tratos gastrointestinal e urinário. A gravidade dos sintomas varia conforme o grau de trombocitopenia, sendo mais significativos quando o número de plaquetas no sangue periférico diminui para menos de 20 milímetros cúbicos. A ocorrência de sangramento intracraniano, uma complicação grave e potencialmente fatal, é rara em crianças, ocorrendo em cerca de 0,5% dos casos.

Em alguns casos, o paciente pode ser totalmente assintomático, sendo a redução do número de plaquetas no hemograma o único indicativo da doença.

Para fechar o diagnóstico de PTI (Púrpura Trombocitopênica Idiopática), é necessário a presença de trombocitopenia isolada, ou seja, menos de 150 mil plaquetas por milímetros cúbicos, sem alterações nas outras séries. Além disso, não pode ter nenhuma outra condição clínica que justifique a presença de trombocitopenia, como por exemplo, infecções, doenças autoimunes, neoplasias e reações medicamentosas.

As causas da PTI ainda não são totalmente compreendidas, mas sabe-se que ela é decorrente da redução da produção de plaquetas pela medula óssea e do aumento da destruição das mesmas pelo baço. A Púrpura Trombocitopênica Idiopática é uma desordem complexa de desregulação imunológica, onde o sistema imunológico passa a atacar as plaquetas e os megacariócitos, células que dão origem às plaquetas.

O tratamento depende da gravidade da situação. Quando iniciado precocemente, proporciona uma contagem segura de plaquetas em vez de corrigir a contagem de plaquetas para níveis normais. É importante buscar o diagnóstico correto para que o tratamento seja iniciado.

O tratamento inicial consiste na administração de altas doses de corticosteroides, como a prednisona, a dexametasona e a metilprednisolona, que são considerados os tratamentos de primeira linha. Quando não se obtém resposta ao uso de corticosteroides, outras terapias medicamentosas podem ser iniciadas, geralmente com piora da resposta e custos financeiros mais elevados. As opções mais comuns incluem a imunoglobulina humana e os supressores como danazol, ciclosporina, ciclofosfamida e azatioprina.

O tratamento com imunoglobulina humana é geralmente reservado para casos de sangramentos importantes com maior repercussão clínica ou antes de procedimentos cirúrgicos. A esplenectomia, que é a remoção do baço, é a opção terapêutica nos casos em que a terapia medicamentosa e o uso de imunoglobulina humana falharam. Os riscos da esplenectomia incluem aqueles inerentes ao procedimento cirúrgico em si e o maior risco de infecções subsequentes.

Lembrando que temos uma playlist completa aqui no canal falando sobre várias doenças. Se quiser aumentar o seu conhecimento, eu te convido a assistir. Vou deixar o link aqui na descrição. Se você chegou até aqui, deixe o seu like no vídeo, que ajuda muito o meu trabalho, para que eu possa continuar trazendo mais conteúdo. E, por favor, comente aqui embaixo quais assuntos você quer que eu traga aqui no canal. Eu espero você no próximo vídeo. Até lá!

Fonte: PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA – Uma Doença Hemorrágica de Origem Autoimune por Enfermagem Florence