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Pesquisa do CDC revela dados surpreendentes sobre a vacina Pfizer em crianças

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Nos Estados Unidos, foram notificados 18 casos de miocardite em crianças após a vacinação contra a COVID-19. Isso é preocupante, pois a miocardite é uma condição que afeta o coração, um órgão essencial para o funcionamento do nosso corpo. Quando o coração tem algum problema, corremos sérios riscos de vida.
Baseado nisso, o Ministério da Saúde realizou uma consulta pública para obter feedback de pessoas que têm filhos sobre a vacinação em crianças. É extremamente relevante compreender o risco e benefício de uma vacina. Devemos pesar os riscos e também os benefícios que essa vacina oferece. Ao fazer uma análise de risco benefício, verificamos se o risco da vacinação é um pouco menor ou igual aos riscos da doença que estamos tentando prevenir.
Vale ressaltar que em décadas anteriores, foram realizados estudos para investigar vacinas contra o vírus sincicial respiratório, que causa internações sazonais de crianças no inverno. Observou-se que a vacina causava reações adversas leves, porém mais leves do que o próprio vírus. Essas pesquisas foram interrompidas na primeira e segunda fase. Atualmente, com as vacinas contra a COVID-19 sendo aplicadas em massa, é importante focar na proteção em larga escala.
Existem casos de miocardite causados pela vacinação contra a COVID-19 que foram notificados na literatura. Um estudo realizado em adolescentes com mais de 16 anos relatou casos de miocardite. Dos 2.500.000 adolescentes vacinados, foram notificados apenas 54 casos de miocardite, o que representa uma probabilidade menor que 0,001%.
Após uma análise criteriosa, os Estados Unidos aprovaram a aplicação da vacina da Pfizer em adolescentes e crianças de 5 a 11 anos. A Food and Drug Administration (FDA), órgão regulatório de vigilância sanitária desse país, aprovou a vacina e funciona como uma Anvisa no Brasil. De acordo com os dados, foram observados 12 casos de miocardite em mais de 8,7 milhões de doses aplicadas em crianças de 5 a 11 anos. Isso representa uma probabilidade inferior a 0,000001%.
Além disso, é importante mencionar que a miocardite relacionada à vacina apresentou sintomas mais leves em comparação com a miocardite causada por infecções virais ou bacterianas, ou por problemas cardíacos. Mesmo nos casos de miocardite relacionados à vacina, as crianças foram facilmente tratadas. Ou seja, o risco de desenvolver miocardite causada pela vacina é extremamente baixo.
Um estudo realizado pelo CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) relacionou os casos de miocardite e internações antes da vacinação. Foi observado que adultos que contraíram a COVID-19 tinham 16 vezes mais chances de desenvolver miocardite em comparação com aqueles que não tiveram a doença. Isso indica que a COVID-19 é um gatilho para a inflamação do coração e aumenta o risco de morte súbita.
Um outro estudo mostrou que 18% das crianças com COVID-19 desenvolveram miocardite, seja durante a infecção, seja durante a recuperação. E, curiosamente, crianças com menos de cinco anos que tiveram COVID-19 apresentaram um risco sete vezes maior de internação.
Por tanto, quando comparamos os riscos da vacina com os riscos da COVID-19, incluindo a miocardite, podemos ver claramente que os riscos da vacina são extremamente menores. Além disso, os benefícios da vacinação, como a proteção contra a COVID-19 e suas consequências graves, são muito maiores do que os riscos. Por isso, é compreensível que outros países estejam aprovando a vacinação em crianças.
A vacina da Pfizer tem uma proteção ótima que pode durar até seis meses, por isso é importante receber a dose de reforço. Protege a criança contra a COVID-19 e diminui consideravelmente os riscos de desenvolver miocardite e outros sintomas graves induzidos pela infecção. Enquanto que a probabilidade de desenvolver sintomas graves induzidos pela vacina é extremamente baixa, apenas 0,000001%.
Portanto, ao considerar os riscos e benefícios, é evidente que a vacinação contra a COVID-19, incluindo em crianças, é altamente recomendada. Os benefícios superam em muito os riscos, proporcionando proteção contra a doença e suas complicações. A vacinação é essencial para controlar a propagação do vírus e garantir a saúde de todos.
Fonte: CDC REVELA DADOS IMPRESSIONANTES: PFIZER EM CRIANÇAS por Vitor Engrácia Valenti