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O herpes zoster: mitos, verdades e preconceitos esclarecidos

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Pessoal, tudo bem? Voltei! Vamos falar hoje sobre dois assuntos. Primeiro, sobre a doença do exoesqueleto e depois, sobre o preconceito com essa doença.

No vídeo, você só ouve barulho porque o meu filho está com os amigos ali com o ar condicionado ligado, mas eu resolvi gravar hoje porque, enfim, eu estou melhorzinho hoje. Então, resolvi gravar hoje para vocês. Andei sumida das redes sociais porque eu estava com a doença do exoesqueleto.

Gente, eu vou falar sobre o preconceito em relação a essa doença. É uma doença de difícil diagnóstico. Ela começa como uma dor muscular. Eu tive na cabeça e no pescoço. Ela começa como uma dor muscular e eu, como não sou uma pessoa que valoriza muito dores, achei que tivesse torcicolo e deixei passar uns dias. Até que eu procurei um médico no sábado de carnaval. O diagnóstico foi dor muscular e ele passou a medicação para dor muscular. Não melhorou, piorou. Na segunda-feira de carnaval, fui para o hospital de noite, buscando ajuda para essa dor que só foi piorando e ninguém conseguia explicar o que eu tinha. Até que eu mesma e meu marido descobrimos que era a herpes zóster.

Comecei a pesquisar sobre essa dor e descobri que ela começa como uma dor muscular, mas depois se torna uma dor aguda, como se tivesse espinhos enfiando em você. No meu caso, eu tive essa dor na região da cabeça, pescoço e costas. Tomei medicação, mas a pressão subia de tanta dor. Até que conseguimos diagnosticar que era herpes zóster e eu comecei a tomar a medicação para isso.

Essa doença tem um ciclo. Nesse ciclo, a dor é insuportável, uma coisa que nunca imaginei que existisse. Naquela madrugada, falei para meu marido: “Pelo amor de Deus, me mata, porque eu não tô aguentando mais dor”. E ele me deu um monte de remédio.

Depois, fiquei sabendo que os médicos gostam de internar o paciente, não dar morfina no hospital e orientar o uso de compressa gelada. Mas a compressa gelada não aliviava a dor. Até que encontraram a medicação certa para esse vírus. Tomei a medicação certa e depois fui para o infectologista. Ele está me dando uma medicação que tomo toda noite. Não sei quanto tempo essa medicação age diretamente no nervo, mas estou fazendo o tratamento.

Essa doença é encubada nas pessoas e um dia pode aparecer. É importante procurar ajuda de um especialista para conseguir um diagnóstico e iniciar o tratamento o quanto antes.

Outra questão é o preconceito em relação a essa doença. Quando eu comecei a pedir orações e conversar com os amigos, começaram a aparecer pessoas que também tinham. Muitas pessoas têm e não falam. Tem a questão do mito de achar que você pega herpes zóster de uma pessoa para outra, mas não é assim. É uma doença mais tranquila e menos transmissível do que a catapora, por exemplo.

É importante tocar na bolha para pegar o vírus. A doença é mais branda, mas mais transmissível. Ficamos com mais cuidado e evitamos contato com as bolhas. O médico infectologista indicou tomar a vacina para evitar ter ou, se tiver, ter a doença mais branda.

Já estou bem, graças a Deus. Estou fazendo o tratamento certinho e desmistificando a doença. Então, se você tem, não tenha vergonha de falar, de compartilhar com as pessoas. E se você sentir dores musculares que não entende por que estão ocorrendo, busque ajuda. Faça exames para saber o que está acontecendo.

Espero que tenham gostado do vídeo! Super beijo e até o próximo vídeo!

Fonte: Herpes Zoster,eu tive!Mito,verdade e preconceito por Menopausa para Feminices – Silvia Moura