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[Intervenção Cultural] Episódio 12 de Todos pelo Diabetes em Limeira com o FreeStyle Libre

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Histórias de Sucesso do Programa de Diabetes em Limeira

Pietro e Olívia carregam no sorriso a sensação de liberdade. Então, eu, leitor, é através dele que eu olha, inclusive tá caindo agora com um ano já de Diagnóstico eu entendi que ela pode ter uma vida normal seguindo o tratamento direitinho, ela pode fazer as coisas que ela gosta. Os dois são beneficiados por um programa da Secretaria de Saúde de Limeira, no interior de São Paulo. A iniciativa permite que pacientes com diabetes tipo 1 recebam o sensor de glicose livre para monitorar a glicose. O programa já é motivo de orgulho em Limeira e vem transformando a vida de muitas famílias, histórias como a da Olívia e do Pietro que vocês vão conhecer a partir de agora em mais um episódio de Todos Pelo Diabetes.

Pietro e Michele

Nós viemos conhecer o Pietro e a Michele. O Pietro tem 16 anos e recebeu o diagnóstico de diabetes tipo 1 a um ano. Ele é um dos beneficiados pelo programa aqui de Limeira que distribui o sensor de glicose Freestyle. E a gente vai entender agora o que isso vem mudando na vida dele em pouco tempo de diagnóstico.

Tudo bom? E aí, tudo joia? Bem, tudo bom?

O Pietro foi diagnosticado com diabetes durante a pandemia da COVID-19. Um susto para toda a família que, além dos cuidados impostos pelo vírus, se viram perdidos com a notícia que ninguém gostaria de receber. “Foi muito difícil, né? É uma coisa que surge do nada, até você descobrir, entendeu? É muito difícil”, conta a mãe. Mas, mesmo com o susto inicial, eles estão aprendendo a enfrentar a doença e a contar com o apoio do programa de Limeira.

E como que você descobriu que tinha diabetes?

“Eu estava tomando bastante água, quase 10 litros de água por dia, e urinando muito. Tava quase dormindo no banheiro e foi assim que eu descobri. Fiz exame de sangue e deu 336”, relata o Pietro.

E você ficou assustado?

“Fiquei me sentindo culpado por achar que eu estava me alimentando ruim, não estava fazendo muito esporte. Então me senti culpado”, responde o Pietro.

Pietro, quando você descobriu que tinha diabetes, você já tinha informação, conhecia alguma coisa?

“Não tinha quase nenhuma informação. Tinha só por conta de um amigo meu de infância. Mas sempre para mim, diabetes era comer doce, alimentação ruim. Então nunca tive muita informação”, relata o Pietro.

No início, foi preciso conhecer melhor o diabetes. Pietro e a mãe foram em busca de informação e foi aí que conheceram o programa em Limeira, que além de educação, oferecia também algo de extrema importância no tratamento e controle da glicose: o sensor Freestyle. “O que mudou é que, a partir do diagnóstico e do momento em que ele passou a usar o sensor de glicose, a monitorização é muito mais fácil. Ele consegue controlar muito mais a glicemia, as setas e tendências ajudam bastante. Ele sabe como agir, né? Se por uma hiperv, vai fazer algum tipo de exercício, ele sabe que precisa comer ou não alguma coisa. Isso ajuda bastante nesse sentido”, explica a mãe.

E o sensor trouxe mais autonomia?

“Ele tem total autonomia. Eu ajudo, cobro quando precisa, mas ajudo mais na questão de alimentação, para fazer o alimento quando ele pede”, responde Michele.

É bom saber que estou conseguindo controlar porque, no começo, foi desespero. Eu pensei: ‘Vou ter que parar de comer um monte de coisa’. E, no final, não foi isso. Vendo isso daqui, me sinto bem, sabendo que estou conseguindo controlar certinho. Eu uso o sensor e através dele que eu olho, inclusive tá caindo. Está 75, caindo, e ó, tá bem no alvo mesmo.

Quanto tempo não?

Em 7 dias, tá 88%. Novamos ver 30 dias. 89%.

Olívia e Miriam

Agora, a gente vai conhecer uma menina de cinco anos que também é atendida pelo programa aqui em Limeira. Aliás, ela já está aqui. E aí, Olívia? Prazer.

Quantos anos você tem?

Você também tem diabetes?

E você gosta de brincar? O que você gosta de fazer?

Posso conhecer sua mãe?

Obrigado. Linda, ela viu.

Podemos entrar?

Bom, a Olívia recebeu o diagnóstico de diabetes tipo 1 em outubro de 2021, quando tinha quatro anos de idade. E a Miriam vai explicar para gente como foi esse diagnóstico e como que vocês encararam no momento em que o médico disse que ela estava com diabetes.

“Eu notei que ela começou a perder peso, ela reclamou de dores no corpo, estava fazendo muito xixi, com muita sede também. Aí eu percebi que não era normal, levei ela no pronto atendimento e a médica falou que ela estava com acidose e que ela precisaria estar internada na UTI. Então, a gente foi transferida para um outro hospital da cidade e ela ficou no UTI uns quatro dias e internada uns 12 dias ao todo”, relata a mãe.

E como você e o seu marido lidaram depois desse diagnóstico do médico?

“O início para nós foi um choque, porque não sabíamos da doença, não conhecíamos o diabetes tipo 1. Então, ficamos muito apreensivos, pensando como que a gente ia aprender a cuidar dela de novo. Mas a Miriam aprendeu tudo como deve ser, graças ao programa implantado pela Secretaria de Saúde de Limeira, que oferece o sensor Freestyle Livre para quem atende os requisitos que estão no protocolo. E como que o sensor vem te ajudando, até mesmo na tomada de decisão?

“O sensor nos auxilia muito, de saber se a glicemia tá com a tendência de subir, significando que a insulina que eu apliquei foi a quantidade ideal do que ela comeu. E tem me trazido mais segurança, porque só a ponta de dedo ela mostra o resultado da glicemia, mas não mostra se ela vai subir ou se tá caindo. Isso faz muita diferença”, explica Miriam.

E sentir que a comida não está mais associada ao sacrifício é algo importante também.

“A alimentação sem sacrifícios tem trazido benefícios para a Olívia que se estendem a mais pessoas que participam do projeto, famílias que aprenderam a conviver com diabetes de um jeito bem mais fácil e tranquilo”, destaca

E agora?

Para Miriam, o conhecimento que ela transmite para a filha é assim que poderá garantir que a Olívia tenha um futuro sem complicações, sem medo e totalmente independente.

Você já faz plano para o futuro? Sonha como que é isso?

“Agora, com um ano já de Diagnóstico, eu entendi que ela pode ter uma vida normal, seguindo o tratamento direitinho. Ela pode fazer as coisas que ela gosta”, responde Miriam.

E para Michele, quem é o Pietro?

“Pietro é um filho, um filho muito carinhoso, educado, espontâneo. Não me dá trabalho. Eu falo que ele é um exemplo de vida”, conta a mãe.

E o que que a Olívia significa para você, Miriam?

“Quem é Olívia? Eu quero que ela tenha os sonhos dela e eu vou estar do lado dela ajudando no que precisar, para que ela venha realizar. Que ela tenha independência, aprenda a se cuidar e seja uma menina forte”, afirma Miriam.

Fonte: Todos pelo Diabetes | Episódio 12 | Limeira | FreeStyle Libre por FreeStyle Brasil