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Entendendo a Doença de Alzheimer: Sintomas, Causas e Neuroimagens

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E aí, galera! Beleza?
Hoje eu vou fazer um vídeo sobre a doença de Alzheimer, mas eu vou fazer diferente. Eu vou colocar desta vez um caso clínico para abrir o vídeo e discutir um pouquinho sobre a doença, e depois usar as imagens para a gente observar as alterações. Peço desculpas pela falta de acentos nas palavras, porque essa fonte que estou usando aqui não tem, tá? Então, só por isso que elas estão sem acentuação.
O caso clínico é de uma mulher de 70 anos que apresentou perda progressiva da memória, tanto a memória remota quanto a memória autobiográfica. Podemos perceber logo de cara que essa é uma queixa bastante comum quando se fala em Alzheimer. Então, vamos dar uma olhada melhor no que é essa doença e como ela se apresenta.
O Alzheimer é classificado como uma doença neurodegenerativa, sendo a principal apresentação de demência no Brasil. Estima-se que existam 800 mil casos de doença de Alzheimer. Na tabela ao lado, podemos notar que com o avanço da idade, existe um aumento na prevalência da doença.
Segundo o DSM-4, existem três critérios para classificar uma doença como demência: perda de memória em uma ou mais áreas, declínio que causa comprometimento social ou ocupacional, ou seja, que afete o dia a dia do paciente, e esses déficits não podem ocorrer exclusivamente em estado de delírio.
A doença de Alzheimer é uma doença multifatorial que envolve tanto aspectos genéticos quanto ambientais. Alguns fatores de risco conhecidos são a idade, a história familiar positiva e o alelo E4 da apolipoproteína. As duas principais hipóteses que explicam a fisiopatologia do Alzheimer são a acumulação de proteína beta-amiloide no cérebro, que forma placas senis, e a acumulação de proteína tau, que forma emaranhados neurofibrilares dentro dos neurônios.
É importante destacar que a maior parte dos neurônios destruídos na doença de Alzheimer são os neurônios colinérgicos, o que explica boa parte do quadro clínico dos pacientes.
O quadro clínico da doença de Alzheimer se apresenta com uma instalação insidiosa, ou seja, não tem uma instalação aguda. O paciente apresenta distúrbio de memória e desorientação temporo-espacial, o que geralmente é uma das primeiras queixas. Além disso, há alterações de humor, apatia, labilidade emocional, distúrbios de raciocínio lógico, alteração de linguagem e perda progressiva das atividades diárias.
Ao analisar a ressonância magnética, podemos observar uma atrofia cortical, principalmente na região do hipocampo e do córtex entorrinal, e um alargamento dos ventrículos. Outro achado característico é a presença de múltiplas lesões em substância branca supratentorial.
O diagnóstico da doença de Alzheimer é clínico, mas é importante descartar outros tipos de demência, inclusive causas reversíveis. O suporte da neuroimagem e do exame do estado mental também são ferramentas utilizadas.
Em relação ao tratamento, podemos utilizar tanto opções farmacológicas quanto não farmacológicas. No tratamento farmacológico, são utilizados inibidores da acetilcolinesterase para melhorar a função cognitiva e diminuir a confusão dos pacientes. No tratamento não farmacológico, podemos estabelecer uma rotina diária regular, orientar o paciente, dividir tarefas em partes simples e perguntar uma de cada vez, dando tempo para que ele responda.
Espero que vocês tenham gostado do vídeo sobre a doença de Alzheimer. Se tiverem alguma dúvida, deixem nos comentários. Não se esqueçam de curtir e se inscrever no canal! Um abraço!
Fonte: DOENÇA DE ALZHEIMER | COMO É A DOENÇA? COMO É A NEUROIMAGEM? por MEDICINA FÁCIL – O PLANTONEIRO