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Distúrbios Menstruais: Conheça mais sobre as áreas da Endocrinologia #07

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Fala, galera! Padrão-ouro, beleza? Vou matar aqui meu cafezinho 1 Bruno Pires com vocês! Aqui voltamos com mais um vídeo da série das áreas da endocrinologia. Hoje vamos falar de uma área bem interessante que eu gosto muito, que misturada ali com a ginecologia, que é a área da Docetaxel. O que vamos estudar nos estudos menores, beleza? No vídeo, aí, next! Bola chama que vem!
Bom, galera, se você está assistindo nos vídeos, gosta do canal Guaxinim do Projeto Curto, vídeo aí, se inscreve, dá o like e compartilha. Se quiser falar comigo, melhor caminho é o Instagram @rbrue. De cara, já está estranhando puxado do que isso? Dizemos isso ao estado da tecnologia, mas não é na ginecologia.
Então, nós, usando óculos também, podemos trabalhar e atuar nessa área. É muito comum você receber paciente que tem queixa de estrumento menstrual. Mas sei que nunca mais doou o paciente que já menstruaram, mas estão há bastante tempo (seis meses) sem menstruar. A gente sabe que o eixo que controla, que regula a menstruação em uma mulher, é o jornal. E quem é melhor pra entender o eixo hormonal são os endocrinologistas.
Então, é muito interessante porque é aí que há uma investigação profunda nas pacientes, né? E investigação hormonal, investigação do cariótipo, né? Dos blues, do conjunto de cromossomos, se tem alguma anomalia cromossômica real. E quais são as patologias mais frequentes que a gente vai encontrar com relação a isso menstrual? Olha de cara, a gente tem aí a SOP (Síndrome dos Ovários Policísticos), que é uma das causas mais frequentes aí de amenorreia secundária, que é quando a paciente fica sem menstruar é depois que já começou a menstruar. É interessante também que geralmente só quem tem essa síndrome associado à paciente obesa. A paciente que pode apresentar resistência insulinica. Então, é bom que ela vá ter o acompanhamento múltiplo, né, Doxetaxel, ele pode tratar a questão da alteração menstrual, mas também da obesidade e consequentemente já vai acabar atuando ali na melhora da ação da insulina.
Outra coisa interessante é que muitos pais, muitas pacientes, também vêm a ter esse estudo menstrual. A falta de menstruação por questões de exercício físico intenso. Tem um monte de atleta que a gente atende, gente que está há seis meses sem menstruar, um ano sem menstruar ou até mais tempo. Por quê? Porque a atividade física excessiva ela vá alterar as funções do hipotálamo e da hipófise. Isso pode provocar alterações menstruais.
Até mesmo estudos que têm estudo alimentar, anorexia, bulimia, dietas ultra restritas com redução abrupta de colesterol. Se não tiver colesterol, não tem como produzir hormônio, não tem como produzir progesterona. Então, vai alterar o ciclo menstrual. Então, paciente que tem anorexia, bulimia, dieta muito restrita que a gente chama até de uma nova doença que é a ortorexia. Pessoa que tem uma mania tão grande com a saúde que às vezes pode acabar restringindo a alimentação de uma coisa tão específica e prejudicar outras áreas. Essa taxa não está sendo benéfica para ela, aí que não está. Então, isso é muito comum também.
Agora, é claro que também existem síndromes genéticas, alterações cromossômicas reais, alterações na formação dos órgãos genitais de um indivíduo que vão provocar alterações menstruais futuramente. A gente tem, por exemplo, a síndrome de Mayer-Rokitansky, que acontece em mulheres com sexo genéticos XX que não desenvolvem os órgãos internos, não desenvolvem útero, não desenvolvem tuba uterina e não desenvolvem o terço superior da vagina, só desenvolvem terço inferior da vagina. Então, não têm órgão interno.
Outra situação a não misturar isso é uma síndrome que acontece em indivíduos do sexo masculino e feminino, conhecida como insensibilidade androgênica. Aí, o indivíduo que tem o sexo genético XY, mas devido à insensibilidade dos hormônios androgênicos e da testosterona, esse indivíduo não desenvolve a genitália masculina e feminina internamente falando. Como assim? Pois é, esse indivíduo, ele tem o fenótipo feminino total, externo feminino geneticamente ele é XY, mas internamente esses indivíduos não têm útero, não têm o terço superior da vagina e não têm tuba uterina. Então, ele também vai ter esse estudo atípico.
Só que para ele vai depender para descobrir que nasceu XY e que a harmonia faz. Aí, depende de cada paciente, depende como é que a pessoa se reconhece. Aí a conduta é individualizada. Então, essas são síndromes mais raras por questões genéticas, mas que existem.
Então, essa é uma área muito interessante porque também tem a ver com fertilidade, tem a ver com o bem-estar da paciente. E claro, numa queixa inicial de alteração menstrual, a gente sempre pensa em três meses sem menstruar, mesma coisa que faz é verificar se a pessoa está grávida ou não.
E outra coisa interessante aqui são as alterações tireoidianas e alterações também dos níveis de prolactina também influenciam no ciclo menstrual, ou seja, tudo está conectado neuroendocrinologicamente. Tireoide e gineco, no caso aqui, por vário.
Beleza, é isso aí! Fico por aqui mesmo! Nos próximos vídeos a gente se fala.
Fonte: Distúrbios Menstruais | Áreas da Endocrinologia #07 por Bruno Pires