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Dicas para controle glicêmico na UTI para técnicos de enfermagem

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Olá, tudo bem com vocês? Hoje vamos falar sobre o controle de glicemia na terapia intensiva. Como existem várias possibilidades para fazer o controle diário de pacientes instáveis, vou compartilhar algumas informações e dicas importantes.
Antes de mais nada, é importante ressaltar que o controle glicêmico na UTI não é realizado para diagnosticar diabetes ou glicemia de jejum. Estamos focados em manter a glicemia em níveis adequados para cada paciente.
Vamos começar entendendo como realizar a diluição da insulina regular. A diluição utilizada é de 100 unidades de insulina regular para 99 ml de soro fisiológico, resultando em uma concentração de 1 ml correspondente a uma unidade de insulina.
Para iniciar a infusão, é recomendado fazer um flush de 20 ml de soro fisiológico para homogeneizar a solução na bomba de infusão.
A taxa de infusão é calculada dividindo a glicemia por 70 e arredondando para cima. Por exemplo, se a glicemia for maior que 180 mg/dL, a taxa de infusão será de 2 ml/hora.
É importante monitorar a glicemia do paciente periodicamente, com avaliações a cada hora ou a cada duas horas, dependendo da estabilidade dos valores. O objetivo é alcançar uma glicemia entre 80 e 120 mg/dL.
Caso o paciente esteja hipotenso, é necessário dosar a glicemia por cateter. Durante essas verificações, é possível ajustar a infusão de insulina de acordo com os valores encontrados.
Quando há uma diminuição na glicemia, é recomendado reduzir a taxa de infusão em 50% do valor do último controle. Caso a glicemia esteja abaixo de 40 mg/dL, é necessário administrar glicose hipertônica e verificar novamente após uma hora.
Se a infusão for interrompida, seja devido a hipoglicemia ou valores acima de 180 mg/dL, é importante reiniciar a infusão assim que a glicemia atingir 120 mg/dL.
Em casos onde a infusão não é suficiente para manter a glicemia controlada, é possível administrar bolus de insulina. A quantidade a ser administrada varia de acordo com os valores obtidos, e seguirá um esquema conforme a tabela de controle glicêmico.
É importante lembrar que essas informações são direcionadas aos profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros. É fundamental seguir as orientações do médico responsável e estar atualizado sobre os protocolos adequados à instituição em que se trabalha.
Espero que essas informações tenham esclarecido um pouco sobre o controle glicêmico na terapia intensiva. Para mais detalhes e informações específicas, é importante consultar fontes confiáveis e estar atualizado com as diretrizes mais recentes.
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Fonte: ATENÇÃO TÉCNICOS DE ENFERMAGEM NO CONTROLE GLICÊMICO NA UTI por Prática Enfermagem