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Descubra a causa das doenças autoimunes: fatores desencadeantes e predisposição genética.

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BIOLOGIA DAS DOENÇAS AUTOIMUNES E O PROTOCOLO COIMBRA

Bom dia! Hoje vamos dar continuidade às nossas conversas sobre doenças autoimunes e o protocolo Coimbra. O tema que abordaremos hoje é bastante importante: genética. Vamos desenhar uma pequena representação em formato de bola para ajudar a entender a origem das doenças autoimunes e por que tratamos da forma que tratamos com o protocolo Coimbra.

Imagine que aqui, nesta representação, temos duas fitas de DNA. Cada uma dessas fitas possui 35 mil genes. Vamos chamar esses genes de alelos. Cada jovem nessa fita representa um alelo. Em cada fita, temos uma área chamada de promotor, que, como o nome sugere, promove a ação desse gene.

Para tratar esse gene, utilizamos uma técnica chamada metilação do DNA. Utilizamos a vitamina D3, que é um gênio que atua como um esparadrapo na boca do gene. Para isso, precisamos da enzima chamada DNA metiltransferase, que transfere metil para o DNA, calando esse gene específico. Utilizamos também o Hidroxilfórmio, que é um composto que ajuda no processo de metilação. Essa técnica é chamada de emenda de DNA.

A questão é que, para que haja material suficiente para essa metilação, precisamos de um doador de metil, que é o Metilfolato. Para produzir metilfolato, precisamos da vitamina B9, que está presente nas folhas verdes cruas. Quando essas folhas verdes são cozidas, perdem a sua efetividade como fornecedor de metil.

No entanto, muitas pessoas têm um polimorfismo em uma enzima chamada metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR). De 40% a 60% da população têm polimorfismo nessa enzima, que produz uma enzima defeituosa. Essa enzima é responsável pela produção de Metilfolato. Então, se a pessoa possui esse polimorfismo, ela tem dificuldade em produzir Metilfolato.

É por isso que o estresse é um fator desencadeante de doenças autoimunes. Pessoas que possuem alterações genéticas e vivenciam situações de estresse podem desenvolver doenças autoimunes, mesmo que essas doenças ainda não se manifestem. Por outro lado, o uso do protocolo Coimbra, que inclui altas doses de vitamina D3, pode ajudar a suprimir a manifestação dessas doenças.

Podemos entender melhor esse mecanismo através de exames laboratoriais, como o exame de urina de 24 horas para medir Metilfolato, serotonina no sangue, cortisol no sangue, entre outros. Através desses exames, podemos identificar se há polimorfismo genético e como está funcionando o ciclo dos metilados.

É por isso que, através do protocolo Coimbra, não estamos apenas tratando os sintomas das doenças autoimunes, mas sim a causa dessas doenças. Estamos atuando no sistema imunológico para modular e suprimir a manifestação dessas doenças. O objetivo é desligar as doenças autoimunes, e não apenas tratar os sintomas.

Obrigado pela atenção!

Fonte: A causa das doenças autoimunes por Vitamina D Saúde – Dr. Renato Slomka