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Amanda: A história de uma paciente de linfoma de Hodgkin

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O Meu Deus, Eu Estou a Trabalhar!

Meu nome é Amanda Vieira e sou a nova apresentadora da próxima temporada na TV. Vou contar um pouquinho da minha história…

Tenho 31 anos e sou de São Paulo. Tenho um filho de 5 anos. Em 2014, logo depois de me formar em engenharia de produção, recebi o diagnóstico de linfoma de Hodgkin. Foi uma notícia muito difícil de receber, mas decidi encarar a situação de forma positiva. Tive que me afastar do trabalho, o que foi a parte mais desafiadora.

Antes de receber o diagnóstico, eu estava tendo alguns sintomas, como cansaço e fadiga, mas não dei muita atenção a eles. Achei que fosse por causa da correria do último ano da faculdade. Quando finalmente recebi o diagnóstico, a médica me falou que, se possível, eu deveria congelar meus óvulos, pois poderia ter problemas para engravidar no futuro.

Apesar disso, eu decidi encarar tudo de forma positiva. Durante o tratamento, continuei buscando coisas que me deixassem feliz, como fazer parte da comissão de frente de uma escola de samba e vender cosméticos. Queria ver o lado positivo de tudo o que estava acontecendo.

Meu tratamento acabou sendo mais rápido do que o esperado. Em vez de um ano afastada, fiquei apenas nove meses. Recebi alta em dezembro de 2014 e voltei ao trabalho em janeiro de 2015.

No entanto, em fevereiro de 2015, no carnaval, descobri que estava grávida, mesmo sem precisar dos óvulos congelados. Foi um susto, mas um motivo maravilhoso. Tive meu bebê em 2015, apesar de algumas broncas dos médicos, e ele veio saudável e lindo.

Em 2016, com cerca de 7 meses, tive minha primeira recidiva. Precisei fazer outro tratamento e, dessa vez, fiquei internada. Entrei em remissão novamente e fui encaminhada para fazer um transplante de medula autólogo, usando a minha própria medula.

Em novembro de 2016, fiz o transplante e tudo correu bem. Voltei para casa e continuei o acompanhamento normalmente. Em fevereiro de 2017, foi identificada uma nova recidiva, mas felizmente consegui superar com um novo tratamento.

Em abril de 2018, tive complicações no pulmão, fígado e pele. Fiz mais um transplante e continuei o tratamento. Ao longo de todos esses anos, tive várias recidivas, mas sempre mantive uma postura positiva.

Em dezembro de 2020, percebi uma bolinha no pescoço e uma mancha no pulmão. Intensifiquei os tratamentos e estou confiante de que irei superar mais uma vez.

Atualmente, estou indo para o meu terceiro ciclo de quimioterapia e imunoterapia. Acredito que, mesmo que a situação seja difícil, sempre existe um lado positivo. Quando sorrimos e buscamos coisas que nos fazem felizes, tudo fica mais leve.

Se inscrevam na ABRALE para ficar por dentro de todas as informações e acompanhem os próximos episódios. Agradeço a todos que curtirem, comentarem e compartilharem esses vídeos para que mais pessoas possam ter acesso a essas informações.

Obrigada e até a próxima entrevista!

Fonte: História da Amanda, paciente de linfoma de Hodgkin por ABRALE Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia