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Pacientes compartilham experiências sobre Linfoma não-Hodgkin

Música

Eu sou Livre, Claudino Pereira, tenho 37 anos. Eu era terceirizada na Bolsa de Valores em São Paulo. Eu estava no feriado em Ubatuba e no dia de vir embora eu comi um prato gigantesco de camarão e voltei para a pousada para tomar um banho, apenas para tomar uma ducha extremamente gelada, e essa bucha, na hora que ela caiu em mim, me deu um choque. Assim, a partir desse dia pra frente, eu comecei com febre e manchas avermelhadas no corpo, na parte de dentro dos braços e das pernas, e essas manchas apareceram à noite.

Meu nome é James, 16, 30 anos. Trabalho em Caraguatatuba como conselheiro tutelar desde 2014. Eu sempre tive isso no city, mas em 2016 ela começou a ficar um pouco mais crônica e a procurar um especialista. Ele pediu alguns exames de tomografia com contraste, avaliou que eu precisava fazer um procedimento cirúrgico, só que logo na sequência já comecei a ter algumas complicações.

Meu nome é Jane Cleide Carolina Santana, tenho 58 anos e trabalho com decorações de casamento.

Eu fui fazer a cirurgia pra de mão e aí foi lá e descobriu que as plaquetas estavam baixas, as manchas roxas no corpo começaram a aparecer e aí foi que eu comecei a fazer alguns exames de ultrassom e tomografia. Eu sentia eu fazendo caminhada e eu senti dor do lado, uma dor muito intensa. Essa dor não passava, ela radiava daqui e para o peito. Aqui, você estava tendo um infarto, mas não era uma dor muito profunda, e fui parar no pronto-socorro. E aí, o médio que eu estava com um problema do baço e aí ele foi fazer contagem de plaquetas tudo. Aí, falou, olha, eu só posso te dar um sorrisinho só para te amenizar a dor, mas assim, é na realidade você tem que tirar esse baço. Aí, ele foi, vamos fazer a retirada. Ele estava todo necrosado, 89 anos dentro dele. E o médico, na hora que eu saí da cirurgia, ele já conversou com meu esposo e falou, prepara ela porque não é coisa boa. E, bom, mas tirava todo mundo, ninguém esperava, que eu já vi é só um probleminha. Tiravam, base cabo. A partir do momento que tirou, que constatou que seria um câncer, foi difícil. Filho, todo mundo tem um choque, força, e dois meses depois, num banho que estava tomando no hospital, eu senti um caroço no meu pescoço. Fiz a biópsia e ele me falou, e falou, olha, você está com um linfoma. Ele é bem agressivo, ele já está num estágio bem avançado.

Mas aí eu comecei a ter um inchaço, não sei da fase, começou a inflamar e chay doía bastante e a minha família falou, vai o hospital, fim da emergência e reflita a mãe. Fui internado lá, sete dias em uma semana. Eu fiquei pior do que entrei. Fiz o procedimento de biópsia, diagnosticou. Saiu da biópsia e é maligno e frei foi agora que a gente vai fazer. Ele falou, a gente não pode fazer nada. Temos que esperar o resultado de um exame chamado imuno histoquímica, que leva até dez dias mais ou menos para ficar pronto. Para saber que tipo de câncer é, pra saber como tratar, e aí veio o diagnóstico que deu em tinha um linfoma não hodkin difuso de células grandes tipo BEU. Fiz vários protocolos durante todo o tratamento. Eu comecei em 2006, comecei com um chop em quatro ciclos. No final de 2006, eu entrei com mais quatro ciclos e 2007. Eu fiz o CODOKSCM1, o WACC, foi o terceiro protocolo, e terminei 2008 com dois ciclos de shopping. Começamos a fazer a quimioterapia, um protocolo inicial foi o protocolo é show. E depois, da quimioterapia, eu passando muito mal e vomitando. Vou comer de novo, fiquei dez vezes com medo. Às vezes, que o professor falava alguma coisa vai ficar no organismo e que ficavam. Fortalecer o nome alimentar da doença, o time vencer, e eu preciso vencer a doença. Eu tô enfrentando a minha doença com toda a força que eu tenho. E eu vou demonstrar isso com o meu sorriso. Eu preciso sorrir. Eu preciso falar para as pessoas que a gente está aqui, mas a gente não tá sofrendo, a gente precisa acreditar que a gente vai sair dessa. Eu creio que eu estou curado. Eu fui a uma consulta e a doutora Ana Rita foi a cinza, eu preciso fazer uma biópsia de medula em você. Quando voltou o resultado, não tinha mais nada, assim a minha medula óssea estava limpa. Assim, a doença sumiu. Graças a Deus, já faz oito meses que eu tenho de lesão. Estou muito feliz de estar em remissão podendo acompanhamento. Eu já me considero curado e estou até hoje sem nenhum sinal da doença assim no meu corpo, de 2008 até 2019 não tenho mais nada.

Enquanto houver vida, tem esperança. Enquanto tem esperança, eu vou lutar. Eu vou vencer, eu vou conquistar aquilo que eu quero conquistar. Eu vou buscar o meu caminho, as que já são tão difíceis, e você ainda vai ficar com a cara fechada, com uma cara amarrada? Não. Vamos sorrir, vamos enfrentar com bom humor os problemas e fé. Não tem como explicar, né? Sai de dentro de você. Eu me sinto curado, é a minha fé que me levanto. Essa doença é só uma fase ruim.

Fonte: Depoimento de pacientes com Linfoma não-Hodgkin por ABRALE Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia