Pular para o conteúdo

Xylestesin Isobárico

Como o Xylestesin Isobárico funciona?

Exerce sua ação como antiarrítmico diminuindo a despolarização,
o automatismo e a excitabilidade nos ventrículos durante a fase
diastólica mediante uma ação direta sobre os tecidos, especialmente
a rede de Purkinje, sem envolver o sistema autônomo. A lidocaína é
absorvida com rapidez através das membranas mucosas até a
circulação geral, com dependência da vascularização e velocidade do
fluxo sanguíneo no local da aplicação e da dose total
administrada.

Sua absorção através da pele intacta é escassa, aumentando
quando aplicada sobre pele traumatizada ou desgastada. A absorção
sistêmica é praticamente completa e a velocidade de absorção
depende do local e via de administração, da dose total administrada
e da utilização ou não de vasoconstritores de forma simultânea. O
metabolismo é principalmente hepático (90%); seus metabólitos
são ativos e tóxicos, porém menos que o medicamento inalterado, e
10% são excretados sem modificação pelo rim.

Contraindicação do Xylestesin Isobárico

O Xylestesin isobárico está contraindicado em pacientes com
conhecida hipersensibilidade aos anestésicos locais do tipo amida
ou a qualquer um dos componentes da fórmula.

O medicamento não deve ser usado em pacientes com a síndrome de
Stoke-Adams (estado de alteração da consciência causado por uma
diminuição do fluxo de sangue ao cérebro), Wolff-Parkinson-White
(anormalidade do ritmo cardíaco, que se manifesta como taquicardia
supraventricular) ou com graus severos de bloqueios sinoatrial,
atrioventricular ou bloqueio intraventricular na ausência de um
marca-passo artificial.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Como usar o Xylestesin Isobárico

Antes da administração, os produtos parenterais deverão ser
examinados visualmente quanto à presença de partículas estranhas e
de alteração da cor do produto. Não usar o produto se a coloração
estiver rosada ou mais escura que levemente amarelada, ou ainda,
contendo precipitado.

Quando os anestésicos locais do tipo amida são utilizados,
equipamento de ressuscitação, oxigenação e outros medicamentos
afins deverão estar disponíveis.

O medicamento é administrado como agente antiarrítmico por
injeção intravenosa direta, infusão intravenosa contínua e injeção
intramuscular.

Posologia

Adultos

Injeção Intravenosa Direta

1 a 1,5 mg/Kg podendo repetir a intervalos de 8-10 minutos até
dose máxima de 3 mg/Kg.

Infusão Intravenosa Contínua

Após a administração direta pode seguir-se a infusão intravenosa
contínua com velocidade inicial de 1 a 4 mg/min do cloridrato de
lidocaína (0,014 a 0,050 mg/kg/min). A velocidade da infusão
intravenosa deverá ser avaliada tão logo que o ritmo cardíaco do
paciente estabilize ou ao menor sinal de toxicidade. Raramente será
necessário continuar com infusão de lidocaína por períodos
prolongados.

As soluções para infusão intravenosa podem ser preparadas pela
adição de 1 g (ou 2 g) de cloridrato de lidocaína para um litro de
solução de glicose 5% em água, usando técnicas assépticas.
Aproximadamente uma solução de 0,1% (ou 0,2%) resultará deste
procedimento; que seja cada mililitro conterá aproximadamente 1 (ou
2 mg) de cloridrato de lidocaína. Nos casos em que a restrição de
líquido é clinicamente apropriada, pode ser preparada uma solução
mais concentrada.

O produto tem se mostrado quimicamente estável por 24 horas após
diluição em glicose 5% em água. Entretanto, como com todas as
misturas intravenosas, a diluição da solução deve ser feita
exatamente antes de sua administração.

Injeção Intramuscular

A dose recomendada de cloridrato de lidocaína por via
intramuscular é de 4,0 mg/kg. O músculo deltoide é recomendado como
o local preferido da injeção, desde que os níveis sanguíneos
terapêuticos da lidocaína ocorram rapidamente e o pico do nível
sanguíneo é significantemente maior seguido de administração
deltoide como comparado à injeções na coxa ou glúteos. As injeções
devem ser feitas com aspiração frequente para evitar possível
injeção intravascular inadvertidamente.

Assim que possível, e quando indicado, as injeções dos pacientes
devem ser trocadas por infusão intravenosa. Entretanto, se
necessário, uma injeção intramuscular adicional pode ser feita após
um intervalo de 60-90 minutos.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Xylestesin isobárico?

Uma vez que este medicamento é administrado por um profissional
da saúde em ambiente hospitalar não deverá ocorrer esquecimento do
seu uso.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Xylestesin Isobárico

A fim de controlar eventuais reações adversas, equipamento de
ressuscitação, oxigênio e outros fármacos de ressuscitação devem
estar imediatamente disponíveis quando Xylestesin isobárico é
usado.

A segurança e eficácia da lidocaína dependem da dose correta, da
técnica adequada, de precauções adequadas e rapidez nas
emergências. Repetidas doses de lidocaína podem causar aumento
significativo nos níveis sanguíneos e a tolerância varia de caso a
caso. Pacientes idosos e debilitados e doentes graves deverão ter
doses reduzidas de acordo com seu estado clínico. A lidocaína
deverá ser usada com precaução em pacientes com conhecida reação de
hipersensibilidade.

A toxicidade sistêmica pode resultar em manifestações de
depressão do sistema nervoso central (sedação) ou irritabilidade,
os quais podem progredir em convulsões acompanhadas por depressão
e/ou parada respiratória. O reconhecimento precoce dos sinais
premonitórios, da segurança da oxigenação adequada e, quando
necessário, do estabelecimento de vias aéreas artificiais com
suporte ventilatório são essenciais para o controle destes
problemas. Se as convulsões persistirem apesar da terapia
ventilatória com oxigênio, podem ser usados medicamentos
anticonvulsivantes por via intravenosa.

Exemplos desses agentes incluem os benzodiazepínicos (ex:
diazepam 0,1 mg/kg), barbitúricos de ação ultracurta (ex:
tiopental). Se o paciente estiver sob anestesia, um relaxante
muscular de ação curta (ex: succinilcolina) pode ser usado.
Medicamentos de ação longa devem ser usados somente quando as
convulsões recorrentes são evidenciadas.

Se ocorrer depressão circulatória, vasopressores podem ser
usados.

Monitoramento eletrocardiográfico constante é essencial para a
administração apropriada do medicamento. Sinais de depressão
excessiva da atividade elétrica cardíaca como disfunção do nódulo
sinusal, prolongamento do intervalo P-R e complexo QRS ou o
aparecimento ou agravamento de arritmias devem ser acompanhados por
ajuste do fluxo e, se necessário, parada da infusão intravenosa
deste agente.

Ocasionalmente, aceleração da taxa ventricular pode ocorrer
quando o medicamento é administrado em pacientes com flutter atrial
ou fibrilação.

Deve-se tomar cuidado ao administrar o medicamento em pacientes
com doenças hepáticas e renais, devido ao acúmulo do medicamento ou
de seus metabólitos.

O Xylestesin isobárico deve ser usado com cautela no tratamento
de pacientes com hipovolemia, insuficiência
cardíaca congestiva grave, choque, e todas as formas de
bloqueio cardíaco. Em pacientes com bradicardia sinusal ou bloqueio
cardíaco incompleto, a administração do medicamento por via
intravenosa para a eliminação dos batimentos ectópicos
ventriculares, sem aceleração precedente na velocidade cardíaca
(ex: pela atropina, isoprotenol ou medição elétrica), pode promover
frequente e sérias arritmias cardíacas ou bloqueio cardíaco
completo.

A segurança dos anestésicos locais do tipo amida em pacientes
com predisposição genética à hipertermia maligna não tem sido
plenamente assegurada e, portanto, a lidocaína deve ser usada com
cuidado em tais pacientes. Uma vez que não se sabe se os
anestésicos locais do tipo amida podem desencadear esta reação e,
uma vez que a necessidade de anestesia geral complementar não pode
ser prevista com antecedência, sugere-se que esteja disponível um
protocolo padrão para a manejo desta reação.

Apesar de ser desconhecido a possibilidade da lidocaína
desencadear esta reação, doses elevadas resultando em concentração
plasmática significante, como pode ser realizado por infusão
intravenosa, apresentam risco potencial a estes indivíduos. Os
primeiros sinais são caracterizados com taquicardia, taquipneia,
pressão arterial lábil e acidose metabólica que pode preceder a
elevação da temperatura. O resultado bem-sucedido é dependente de
diagnóstico precoce, rápida interrupção do agente desencadeante e
instituição de tratamento, incluindo oxigenoterapia, além de
medidas de suporte e administração de dantroleno.

Trabalho de Parto e Parto

Os efeitos da lidocaína a mãe e ao feto, quando utilizada no
manejo das arritmias cardíacas durante trabalho de parto e parto,
não são conhecidos. Sabe-se que a lidocaína rapidamente atravessa a
barreira placentária.

Alterações de Exames Laboratoriais

A injeção intramuscular de lidocaína pode resultar no aumento do
nível de creatinina fosfoquinase. Portanto, o uso da determinação
desta enzima sem separação da isoenzima, como teste de diagnóstico
para a presença de infarto agudo do miocárdio, pode ficar
comprometido pela injeção intramuscular de lidocaína.

Interações medicamentosas

O Xylestesin isobárico deve ser usado com cautela em pacientes
com intoxicação digitálica acompanhada por bloqueio
atrioventricular. O uso concomitante de agentes beta-bloqueadores
ou cimetidina pode reduzir o fluxo sanguíneo hepático e com isso
reduzir o clearance da lidocaína.

A lidocaína e a tocainida são farmacodinâmicamente similares. O
uso concomitante destes dois agentes pode causar um aumento de
reações adversas, incluindo reação no sistema nervoso central tal
como convulsão.

Informe ao seu médico ao seu médico ou
cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro
medicamento.

Não use medicamentos sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para sua saúde.

Reações Adversas do Xylestesin Isobárico

Reação rara (gt;1/10.000 e lt;1.000)

Anafilaxia, reação alérgica do fármaco.

Relatos isolados

Metemoglobinemia, desordem psicótica.

Reações adversas com frequência
desconhecida

Porfiria intermitente aguda, reação de hipersensibilidade,
miastenia grave, dor irradiada, dor transitória na coluna lombar,
parada respiratória.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Xylestesin Isobárico

Gravidez

Categoria de Risco B.

Efeitos teratogênicos

Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres
grávidas. Pelo fato dos estudos em reprodução animal nem sempre
serem úteis para reproduzir as respostas humanas, este medicamento
deve ser usado durante a gravidez somente se claramente
necessário.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Amamentação

Não se sabe se a lidocaína é excretada no leite materno. Como
muitos fármacos são excretados no leite materno, deve-se ter
precaução quando lidocaína é administrada a lactante.

Uso em Idosos

Pacientes idosos são especialmente sensíveis aos efeitos de
anestésicos parenterais locais. Por esta razão, possuem maior
probabilidade de desenvolverem efeitos adversos.

Uso Pediátrico

A segurança e eficácia do medicamento em crianças, não foram
estabelecidas por estudos clínicos controlados.

Composição do Xylestesin Isobárico

Cada mL da Solução Injetável contém:

Cloridrato de
lidocaína*
20 mg
Veículo Estéril qsp1 mL**

*Equivalente à 17,3072 mg de lidocaína.

**

Veículo:

cloreto de sódio, hidróxido de sódio e água para injetáveis.

Superdosagem do Xylestesin Isobárico

Emergências graves consequentes dos anestésicos locais
geralmente estão relacionadas com altos níveis plasmáticos
encontrados durante o uso dos anestésicos. A monitorização dos
sinais vitais cardiovasculares e respiratórios e o estado de
consciência do paciente após administração do anestésico local são
de grande importância e demandam atenção. Ao primeiro sinal de
mudança deve-se administrar oxigênio.

A superdose do medicamento geralmente resulta em sinais de
toxicidade do sistema nervoso central ou cardiovascular.

Se houver convulsões ou sinais de depressão e parada
respiratória, a desobstrução das vias aéreas e adequação da
ventilação devem ser asseguradas imediatamente.

Se as convulsões persistirem apesar da terapia ventilatória com
oxigênio, podem ser usados agentes anticonvulsivantes por via
intravenosa.

Exemplos desses agentes incluem os benzodiazepínicos (ex:
diazepam 0,1 mg/kg), barbitúricos de ação ultracurta (ex:
tiopental) ou barbitúricos de ação curta (ex: pentobarbital). Se o
paciente estiver sob anestesia, um relaxante muscular de curta ação
(ex: succinilcolina) pode ser administrado.

Se ocorrer depressão circulatória, vasopressores podem ser
usados. Se ocorrer parada cardíaca, devem ser instituídos
procedimentos padrão de ressuscitação cardiopulmonar.

A diálise é de valor negligenciável no tratamento da superdose
aguda do medicamento.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou a bula do
medicamento, se possível. Em caso de intoxicação ligue para 0800
722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Xylestesin
Isobárico

Solução injetável

A administração simultânea de medicamentos vasopressores, para o
tratamento da hipotensão relacionada aos bloqueios obstétricos e de
substâncias ocitócicas do tipo Ergô, poderá causar hipertensão
grave e persistente ou acidentes cerebrovasculares.

Alterações de exames laboratoriais

A injeção intramuscular de Cloridrato de Lidocaína (substância
ativa) pode resultar no aumento do nível de creatinina
fosfoquinase. Portanto, o uso da determinação desta enzima sem
separação da isoenzima, como teste de diagnóstico para a presença
de infarto agudo do miocárdio, pode ficar comprometido pela injeção
intramuscular de Cloridrato de Lidocaína (substância ativa).

Geleia

O Cloridrato de Lidocaína (substância ativa) deve ser usada com
precaução em pacientes recebendo agentes estruturalmente
relacionados aos anestésicos locais, uma vez que os efeitos tóxicos
são aditivos.

Estudos de interações específicas com Cloridrato de
Lidocaína (substância ativa) e fármacos antiarrítmicos classe III
(ex.: amiodarona) não foram realizados, porém deve-se ter
cuidado.

Fármacos que reduzem a depuração plasmática de Cloridrato de
Lidocaína (substância ativa) (ex.: cimetidina ou betabloqueadores)
podem causar concentrações plasmáticas potencialmente tóxicas
quando o Cloridrato de Lidocaína (substância ativa) é administrada
em altas doses e repetidamente por um longo período. Tais
interações, entretanto, não tem importância clínica relevante
durante o tratamento em curto prazo com Cloridrato de Lidocaína
(substância ativa) nas doses recomendadas.

Solução Injetável 2,0%

O Cloridrato de Lidocaína (substância ativa) deve ser usada com
cuidado em pacientes tratados com antiarrítmicos, como a tocainida,
pois os efeitos tóxicos são aditivos, bem como em pacientes usando
betabloqueadores, cimetidina e digitálicos. Efeitos cardíacos
aditivos podem ocorrer quando o Cloridrato de Lidocaína (substância
ativa) é administrada com fenitoina intravenosa; no entanto, o uso
a longo prazo de fenitoína e outros indutores enzimáticos pode
aumentar as necessidades de dose de Cloridrato de Lidocaína
(substância ativa). Hipocalemia produzida por acetazolamida,
diuréticos de alça e tiazidas antagonizam o efeito do Cloridrato de
Lidocaína (substância ativa).

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Xylestesin®.

Ação da Substância Xylestesin Isobárico

Resultados de Eficácia


Solução injetável

Mistura de enantiômeros da bupivacaína em diferentes
formulações, S75-R25 ou S90-R10, foi proposta objetivando menor
cardiotoxicidade e bloqueio motor satisfatório. O objetivo deste
estudo foi comparar o tempo de instalação e o grau de bloqueio
motor utilizando a bupivacaína com excesso enantiomérico de 50%
(S75-R25) a 0,5%, a bupivacaína racêmica a 0,5% e o Cloridrato de
Lidocaína (substância ativa) a 2% no bloqueio do nervo facial pela
técnica de O’Brien. Participaram do estudo 45 pacientes, com idade
acima de 60 anos, programados para tratamento cirúrgico de catarata
sob bloqueio retrobulbar, precedido pela acinesia de O’Brien. A
instalação do bloqueio motor e o grau máximo de bloqueio foram
obtidos com mais rapidez com o Cloridrato de Lidocaína (substância
ativa) a 2%.

Referência:

Cangiani Luis Henrique, Cangiani
Luiz Marciano, Pereira Antônio Márcio de Safim Arantes. Bupivacaína
com excesso enantiomérico (S75-R25) a 0,5%, bupivacaína racêmica a
0,5% e lidocaína a 2% no bloqueio do nervo facial pela técnica de
O’Brien: estudo comparativo. Rev. Bras. Anestesiol. 2007 ; 57( 2 ):
136-146.

Geleia

Valkevic DS et al., em um estudo com 18 pacientes submetidos a
cistoscopia sob anestesia tópica via intrauretral, usandose 10 mL
de Cloridrato de Lidocaína (substância ativa) na forma farmacêutica
geleia a 2% 5 minutos antes do procedimento, obteve o resultado a
seguir: menor grau de dor nos pacientes que receberam Cloridrato de
Lidocaína (substância ativa) na forma farmacêutica geleia em
relação àqueles que não receberam (pela escala analógica visual de
dor 1,6 e 4,87, respectivamente). Os autores concluíram que o
Cloridrato de Lidocaína (substância ativa) na forma farmacêutica
geleia a 2% é efetiva e tolerada pelos pacientes nos procedimentos
de cistoscopia (Valkevic DS et al. Pharmacology amp; Toxicology
2001; 89(suppl 1): 135-6, abs 546).

Solução Injetável 2,0%

Em 2009, Neves e cols, investigaram os efeitos da anestesia
local em odontologia com Cloridrato de Lidocaína (substância ativa)
e epinefrina, sobre parâmetros cardiovasculares de gestantes
portadoras de valvopatias e seus conceptos. Foram avaliados
parâmetros da cardiotocografia, de pressão arterial e
eletrocardiográficos de 31 gestantes, entre a 28ª e 37ª semana de
gestação, portadoras de doença valvar reumática. As pacientes foram
divididas randomicamente em dois grupos. Grupo LSA – Quatorze
(45,2%) pacientes para receber solução anestésica de Cloridrato de
Lidocaína (substância ativa) 2% sem vasoconstritor. Grupo LCA –
Dezessete (54,8%) paro Cloridrato de Lidocaína (substância ativa)
2% com adrenalina 1:100.000. Não houve complicações clínicas em
ambos os grupos. Não foram observadas variações da pressão arterial
sistólica e diastólica, frequência cardíaca fetal e da contração
uterina materna. Houve redução da frequência cardíaca materna em
ambos os grupos durante o procedimento.

Em artigo de revisão, Balakrishnan et al. avalia as
contraindicações do uso de vasoconstritores associados a
anestésicos locais em odontologia. Pacientes que possuem doenças
cardiovasculares, (angina instável, taquicardia ventricular,
hipertensão severa, cirurgia coronária recente), ou pacientes com
feocromocitoma, hipertireoidismo descontrolado, pacientes que
estejam em uso de antidepressivos tricíclicos, cocaína podem ter
risco de vida se vasoconstritores forem utilizados de forma
indevida. Em meta-análise realizada com 101 estudos, foi observado
que o risco do paciente desenvolver alguma reação adversa foi menor
utilizando anestésicos locais isolados, do que em associação com
vasopressores. Dessa forma, é recomendado que o uso de
vasoconstritor adrenérgico deva ser evitado em pacientes com
problemas cardiovasculares.

Em estudo de 2010, Ezmek e cols, tentaram comparar a segurança
de anestésicos locais largamente utilizados na prática anestésica
odontológica quanto ao status hemodinâmico em pacientes
hipertensos, visto que a hipertensão arterial sistêmica constitui a
doença crônica mais comum em adultos e apresenta incidência
crescente com o avançar da idade. 60 pacientes hipertensos (29
mulheres e 31 homens; média de idade: 66,95 ± 10,87 anos;
intervalo: 38 a 86 anos de idade) foram incluídos no estudo para
extração dentária (57 molares e 8 segundo premolares). O bloqueio
de nervos alveolares e bucais inferiores foram realizados com
Cloridrato de Lidocaína (substância ativa) a 2%, mepivacaína 3%,
prilocaína 2% todas sem vasoconstritor. Parâmetros hemodinâmicos
como a pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial
diastólica (PAD), pressão arterial média (PAM), frequência cardíaca
(FC), taxa de saturação (TS), taxa do produto de pressão (TPP) e
quociente de taxa de pressão (QTP) foram aferidos antes e em
diferentes intervalos após a administração do anestésico. Foi
observado que, durante o experimento, os valores pressóricos não
sofreram alterações significativas nem entre os grupos de
anestésicos nem com relação aos parâmetros hemodinâmicos de
base.

Referências:

Neves ILI, Avila WS, Neves RS,
Giorgi DMA, Santos JFK, Oliveira Filho RMO, et al. Monitorização
materno-fetal durante procedimento odontológico em portadora de
cardiopatia valvar. Arq Bras Cardiol 2009 Nov;93(5):463-72.
Balakrishnan R, Ebenezer V. Contraindications of Vasoconstrictors
in Dentistry. Biomedical amp; Pharmacology Journal . 2013; 6(2):
409-414.
Ezmec B, Arslan A, Delilbasi, Semcift K. Comparison of hemodynamic
effects of lidocaine, prilocaine and mepivacaine solutions without
vasoconstrictor in hypertensive patients. J Appl Oral Sci 2010
Jul-Aug;18(4):354-9.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Xylestesin®.

Características Farmacológicas


Solução injetável

Descrição

As soluções injetáveis de Cloridrato de Lidocaína (substância
ativa) 1% e 2% contém o anestésico local Cloridrato de Lidocaína
(substância ativa) associado ou não à epinefrina com indicação para
infiltração e bloqueios nervosos.

O Cloridrato de Lidocaína (substância ativa) é um anestésico
local do tipo amida, quimicamente designado como monocloridrato de
2- (dietilamino)-N-(2,6-dimetilfenil)-acetamida monoidratado. É um
pó branco, muito solúvel em água.

Cloridrato de Lidocaína (substância ativa) 1% e 2% sem
epinefrina é uma solução estéril, apirogênica. O pH da solução sem
vasoconstritor é de 5,0 a 7,0.

Os frascos-ampola contém metilparabeno como conservante.

Farmacologia clínica

Mecanismo de Ação

O Cloridrato de Lidocaína (substância ativa) estabiliza a
membrana neuronal por inibição dos fluxos iônicos necessários para
o início e a condução dos impulsos efetuando deste modo a ação do
anestésico local.

Hemodinâmica

Níveis sanguíneos excessivos podem causar mudanças no ritmo
cardíaco, na resistência periférica total e na pressão arterial
média. Com o bloqueio neural central estas alterações podem ser
atribuíveis ao bloqueio das fibras autônomas, a um efeito
depressivo direto do agente anestésico local nos vários componentes
do sistema cardiovascular e/ou nos receptores beta-adrenérgicos. O
efeito produzido é normalmente uma hipotensão moderada quando as
doses recomendadas não são excedidas.

Farmacocinética e metabolismo

As informações procedentes de diversas formulações,
concentrações e usos revelam que o Cloridrato de Lidocaína
(substância ativa) é completamente absorvida após administração
parenteral, sendo que o índice de absorção depende de vários
fatores, tais como, local da administração e a presença ou não de
um agente vasoconstritor. Com exceção da administração
intravascular, os mais altos níveis sanguíneos obtidos foram após o
bloqueio do nervo intercostal e os menores foram após administração
subcutânea.

A ligação plasmática do Cloridrato de Lidocaína (substância
ativa) depende da concentração do fármaco e a fração ligada diminui
com o aumento da concentração.

Em concentrações de 1 a 4 µg de base livre por mL, 60% a 80% de
Cloridrato de Lidocaína (substância ativa) liga-se às proteínas. A
ligação também depende da concentração plasmática do alfa-1-ácido
glicoproteína. O Cloridrato de Lidocaína (substância ativa)
atravessa as barreiras cerebral e placentária, possivelmente por
difusão passiva.

O Cloridrato de Lidocaína (substância ativa) é rapidamente
metabolizada pelo fígado e o restante inalterado do fármaco e
metabólitos é excretado pelos rins. A biotransformação inclui
N-desalquilação oxidativa, hidroxilação do anel, clivagem da
ligação amida e conjugação. A N-desalquilação, um grau maior de
biotransformação, produz os metabólitos monoetilglicinaxilidida e
glicinaxilidida. As ações farmacológica e toxicológica desses
metabólitos são similares, mas menos potentes do que aqueles do
Cloridrato de Lidocaína (substância ativa).

Aproximadamente 90% do Cloridrato de Lidocaína (substância
ativa) administrada é excretada na forma de vários metabólitos e
menos que 10% é excretada inalterada. O metabólito primário da
urina é um conjugado de 4-hidroxi-2,6-dimetilanilina.

A meia-vida de eliminação do Cloridrato de Lidocaína (substância
ativa) após injeção intravenosa em bolus ocorre
caracteristicamente entre 1,5 a 2,0 horas. Justamente pelo seu
rápido índice de metabolização, qualquer condição que afete a
função do fígado poderá alterar a cinética do Cloridrato de
Lidocaína (substância ativa).

A meia-vida poderá ser prolongada em dobro, ou mais, em
pacientes com disfunção hepática.

As disfunções renais não afetam a cinética do Cloridrato de
Lidocaína (substância ativa), porém podem aumentar o acúmulo de
metabólitos.

Os fatores como acidose e o uso de estimulantes e depressores do
SNC afetam os níveis de Cloridrato de Lidocaína (substância ativa)
no SNC, necessários para produzir claros efeitos sistêmicos. As
manifestações adversas tornam-se aparentes com o aumento dos níveis
plasmáticos venosos acima de 6 µg de base livre por mL. Em animais
(macaco Rhesus) os níveis sanguíneos arteriais de 18 a 21 µg/mL
levaram ao início de atividade convulsiva.

Geleia

Propriedades Farmacodinâmicas

Cloridrato de Lidocaína (substância ativa) promove anestesia
rápida e profunda da mucosa e lubrificação que reduz a fricção. É
uma base hidrossolúvel, caracterizada pela alta viscosidade e baixa
tensão superficial, que proporciona contato íntimo e prolongado do
anestésico com o tecido, produzindo anestesia eficiente de longa
duração (aproximadamente 20-30 minutos). Geralmente o início de
ação é rápido (dentro de 5 min, dependendo da área de
aplicação).

O Cloridrato de Lidocaína (substância ativa), assim como outros
anestésicos locais, causa um bloqueio reversível da propagação do
impulso ao longo das fibras nervosas através da inibição do
movimento de íons sódio para dentro das membranas nervosas.
Presume-se que anestésicos locais do tipo amida atuem dentro dos
canais de sódio das membranas nervosas.

Anestésicos locais podem também ter efeitos similares nas
membranas excitáveis do cérebro e miocárdio. Se uma quantidade
excessiva do fármaco atingir a circulação sistêmica rapidamente,
poderão aparecer sinais e sintomas de toxicidade, provenientes dos
Sistemas Cardiovascular e Nervoso Central.

A toxicidade no Sistema Nervoso Central (SNC) (ver item 10.
Superdose) geralmente precede os efeitos cardiovasculares, uma vez
que ela ocorre em níveis plasmáticos mais baixos. Efeitos diretos
dos anestésicos locais no coração incluem condução lenta,
inotropismo negativo e, possivelmente, parada cardíaca.

Propriedades Farmacocinéticas

O Cloridrato de Lidocaína (substância ativa) é absorvida após
aplicação tópica em mucosas. A velocidade e a extensão da absorção
dependem da dose total administrada e da concentração, do local de
aplicação e da duração da exposição. Geralmente, a velocidade de
absorção de agentes anestésicos locais após aplicação tópica é mais
rápida após administração intratraqueal e bronquial. O Cloridrato
de Lidocaína (substância ativa) também é bem absorvida no trato
gastrointestinal, mas pouco fármaco intacto aparece na circulação
devido à biotransformação no fígado.

Normalmente, cerca de 65 % do Cloridrato de Lidocaína
(substância ativa) liga-se às proteínas plasmáticas. Os anestésicos
locais do tipo amida ligam-se principalmente a alfa-1-glicoproteína
ácida, mas também à albumina.

O Cloridrato de Lidocaína (substância ativa) atravessa as
barreiras hematoencefálica e placentária, presumivelmente por
difusão passiva.

A principal via de eliminação do Cloridrato de Lidocaína
(substância ativa) é por metabolismo hepático. A via primária do
Cloridrato de Lidocaína (substância ativa) em humanos é a
Ndesalquilação à monoetilglicinexilidina (MEGX) seguida por
hidrólise à 2,6-xilidina e hidroxilação à 4-hidroxi-2,6- xilidina.
MEGX ainda pode ser desalquilada para glicinexilidina (GX). As
ações farmacológicas/toxicológicas de MEGX e GX são similares, mas
menos potentes do que as do Cloridrato de Lidocaína (substância
ativa). GX tem uma meia-vida maior (cerca de 10 h) que o Cloridrato
de Lidocaína (substância ativa) e pode se acumular durante a
administração prolongada. Aproximadamente 90% do Cloridrato de
Lidocaína (substância ativa) administrada intravenosamente é
excretada na forma de vários metabólitos e menos de 10 % é
excretada inalterada na urina. O metabólito primário na urina é um
conjugado de 4-hidroxi-2,6-xilidina, respondendo por cerca de
70-80% da dose excretada na urina.

A meia-vida de eliminação do Cloridrato de Lidocaína (substância
ativa) seguida de uma injeção intravenosa em bolus é
tipicamente 1,5 a 2 horas. Devido à rápida velocidade em que o
Cloridrato de Lidocaína (substância ativa) é metabolizada, qualquer
condição que afete a função hepática pode alterar a cinética do
Cloridrato de Lidocaína (substância ativa). A meia-vida pode ser
prolongada duas vezes ou mais em pacientes com disfunção hepática.
A disfunção renal não afeta a cinética do Cloridrato de Lidocaína
(substância ativa), mas pode aumentar o acúmulo de metabólitos.

Fatores como acidose e o uso de estimulantes e depressores do
SNC influenciam os níveis de Cloridrato de Lidocaína (substância
ativa) no SNC necessários para produzir a manifestação de efeitos
sistêmicos. Reações adversas objetivas tornam-se muito mais
aparentes com níveis venosos plasmáticos superiores à 6,0 mcg de
base livre por mL.

Dados de segurança pré-clínica

A toxicidade observada após altas doses de Cloridrato de
Lidocaína (substância ativa) em estudos com animais consistiu em
efeitos nos Sistemas Nervoso Central e Cardiovascular. Em estudos
de toxicidade reprodutiva, nenhuma relação do fármaco com os
efeitos foi observada, nem o Cloridrato de Lidocaína (substância
ativa) mostrou potencial mutagênico nos testes de mutagenicidade
in vitro ou in vivo. Não foram feitos estudos de
câncer com Cloridrato de Lidocaína (substância ativa), devido ao
local e a duração do uso deste fármaco.

Testes de genotoxicidade com Cloridrato de Lidocaína (substância
ativa) não mostraram evidências de potencial mutagênico. O
metabólito do Cloridrato de Lidocaína (substância ativa),
2,6-xilidina, mostrou uma fraca evidência de atividade em alguns
testes mutagênicos. O metabólito 2,6-xilidina mostrou não ter
potencial carcinogênico em estudos pré-clínicos toxicológicos
avaliando exposição crônica. Os riscos potenciais comparando a
exposição máxima humana calculada a partir do uso intermitente do
Cloridrato de Lidocaína (substância ativa), com a exposição usada
em estudos pré-clínicos, indicam uma ampla margem de segurança do
uso clínico.

Solução Injetável 2,0%

O Cloridrato de Lidocaína (substância ativa) sem vasoconstritor,
na forma de carpule, é o anestésico odontológico mais usado devido
às suas excepcionais propriedades como latência extremamente curta,
grande margem de segurança e excelente tolerância clínica, local e
sistêmica.

O Cloridrato de Lidocaína (substância ativa) 2% carpule
proporciona uma anestesia instalada entre 1 a 3 minutos com duração
de ação de 1 a 1 ½ hora.

O Cloridrato de Lidocaína (substância ativa), substância ativa
do Cloridrato de Lidocaína (substância ativa), é um anestésico
local que age estabilizando a membrana neuronal por inibição dos
fluxos iônicos necessários para o início e a condução dos impulsos
nervosos.

Hemodinâmica

O efeito depressor direto do agente anestésico local nos vários
componentes do sistema cardiovascular e/ou a ação estimulante da
epinefrina (quando presente) nos receptores beta-adrenérgicos podem
causar mudanças no ritmo cardíaco, na resistência periférica total
e na pressão arterial resultantes de níveis sanguíneos
excessivos.

Farmacocinética e Metabolismo

O Cloridrato de Lidocaína (substância ativa) é completamente
absorvida após administração parenteral, sendo que o índice de
absorção depende de vários fatores, tais como, local da
administração e a presença ou não de um agente vasoconstritor.

A ligação do Cloridrato de Lidocaína (substância ativa) a
proteínas plasmáticas depende da concentração do fármaco, sendo que
a fração ligada diminui com o aumento da concentração. Em
concentrações de 1 a 4 µg de base livre por mL, 60% a 80% de
Cloridrato de Lidocaína (substância ativa) liga-se às proteínas. A
ligação também depende da concentração plasmática da
alfa-1-glicopreteína ácida. O Cloridrato de Lidocaína (substância
ativa) atravessa as barreiras cerebral e placentária, possivelmente
por difusão passiva.

Sua metabolização ocorre rapidamente pelo fígado; o fármaco
inalterado e seus metabólitos são excretados pelos rins. A
biotransformação inclui N-desalquilação oxidativa, hidroxilação do
anel, clivagem da ligação amida e conjugação.

Aproximadamente 90% do Cloridrato de Lidocaína (substância
ativa) administrada é excretada na forma de vários metabólitos e
menos que 10% é excretada inalterada. O metabólito primário da
urina é um conjugado de 4-hidroxi-2,6-dimetilanilina.

A meia-vida de eliminação do Cloridrato de Lidocaína (substância
ativa) após injeção intravenosa em bolus ocorre entre 1,5
a 2,0 horas. Justamente pelo seu rápido índice de metabolização,
qualquer condição que afete a função do fígado poderá alterar a
cinética do Cloridrato de Lidocaína (substância ativa).

A meia-vida poderá ser prolongada em dobro, ou mais, em
pacientes com disfunção hepática.

As disfunções renais não afetam a cinética do Cloridrato de
Lidocaína (substância ativa), porém podem aumentar o acúmulo de
metabólitos.

Os fatores como acidose e o uso de estimulantes e depressores do
SNC afetam os níveis de Cloridrato de Lidocaína (substância ativa)
no SNC, necessários para produzir efeitos sistêmicos evidentes. As
manifestações adversas tornam-se aparentes com o aumento dos
níveis plasmáticos venosos acima de 6 µg de base livre por mL. Em
animais (macaco Rhesus) os níveis sanguíneos arteriais de 18 a 21
µg/mL demonstraram provocar a atividade convulsiva.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Xylestesin®.

Cuidados de Armazenamento do Xylestesin
Isobárico

Conservar o medicamento em sua embalagem original, em
temperatura ambiente, entre 15 e 30ºC, protegido da luz.

O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de
fabricação, sendo que após este prazo de validade o medicamento
pode não apresentar mais efeito terapêutico. Não utilize
medicamento vencido.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas

Solução límpida, essencialmente livre de partículas,
incolor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Xylestesin Isobárico

MS N.º 1.0298.0365

Farm. Resp.:

Dr. José Carlos Módolo
CRF-SP N.º 10.446

Registrado por:

Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rodovia Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira-SP
CNPJ N.º 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Av. Nossa Senhora da Assunção, 574 – Butantã – São Paulo – SP
CNPJ nº 44.734.671/0008-28 – Indústria Brasileira

SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente):

0800 701 19 18

Venda sob prescrição médica.

Uso restrito a hospitais.

Xylestesin-Isobarico, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.