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Vacina Pneumocócica 23 Valente

  • Apresentem doenças crônicas (por ex., doença cardíaca, doença
    pulmonar, doença do fígado ou diabetes mellitus),
    alcoolismo, perda de fluido cerebro-espinhal;
  • Não tenham o baço, ou se o baço não funcionar de forma
    adequada;
  • Apresentem infecção pelo HIV, doença de Hodgkin, linfoma,
    leucemia, câncer generalizado, insuficiência renal crônica ou
    síndrome nefrótica, recebam quimioterapia para câncer ou outro
    tratamento imunossupressor (incluindo corticoides) ou tenham sido
    submetidas a transplante de órgãos ou de medula óssea;
  • Frequentem ambientes especiais ou locais com risco aumentado de
    infecção pneumocócica.

Pacientes saudáveis normalmente não precisam receber uma segunda
dose. Entretanto, a segunda dose da vacina pode ser recomendada
posteriormente se você tiver alto risco de apresentar infecção
pneumocócica.

Informações ao paciente sobre a doença

A infecção por pneumococos é uma das principais causas
de morte no mundo e uma das principais causas de pneumonia, inchaço
da película de revestimento do cérebro e medula espinhal
(meningite), infecções do ouvido médio (otite média) e infecção
grave do sangue (bacteremia). Esses problemas são mais prováveis de
ocorrer em pessoas mais idosas e em pessoas acometidas por alguns
tipos de doenças que as tornam mais sensíveis à infecção por
pneumococos.

Como a vacina pneumocócica 23-valente
(polissacarídica) funciona?

A vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica) é uma vacina
injetável que ajuda a prevenir infecções, tais como pneumonia e
bacteremia (infecção sanguínea grave), causadas por certos tipos de
bactérias pneumocócicas.

A vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica) é uma vacina
líquida estéril para injeção intramuscular ou subcutânea. Ela
consiste de uma mistura de polissacarídeos capsulares altamente
purificados dos 23 mais prevalentes ou invasivos tipos de
pneumococos de Streptococcus pneumoniae,
incluindo os seis sorotipos que mais frequentemente causam
infecções pneumocócicas invasivas resistentes aos antibióticos em
crianças e adultos nos Estados Unidos.

A vacina polivalente 23 conta com pelo menos 90% dos tipos de
pneumococos isolados do sangue e pelo menos 85% de todos
os tipos de pneumococos isolados de locais geralmente
esterilizados, conforme determinado pelos dados atuais da
Vigilância Sanitária dos Estados Unidos.

A exemplo de qualquer vacina, a administração da vacina
pneumocócica 23-valente (polissacarídica) pode não resultar em
proteção completa a todos os indivíduos vacinados.

Contraindicação do Vacina Pneumocócica 23
Valente

Pessoas que apresentarem alergia a qualquer componente da vacina
não devem receber a vacina pneumocócica 23-valente
(polissacarídica).

Como usar o Vacina Pneumocócica 23 Valente

A dose da vacina é a mesma para qualquer faixa etária. A segunda
dose da vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica) não é
recomendada rotineiramente, entretanto pode ser recomendada para
pessoas com alto risco de infecção pneumocócica grave.

Seu médico decidirá se e quando você deverá tomar uma segunda
dose da vacina.

A vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica) é
administrada por injeção, por via subcutânea ou intramuscular
(preferencialmente no músculo deltoide ou na porção anterolateral
da coxa), com cuidados para evitar a administração
intravascular.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
a vacina pneumocócica 23-valente
(polissacarídica)?

Seu médico decidirá quando administrar a dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Vacina Pneumocócica 23
Valente

Informe a seu médico sobre qualquer problema médico e alergia
que você ou seu (sua) filho(a) apresente ou já tenha
apresentado.

A vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica) contém fenol
como ingrediente inativo. Informe a seu médico se você, ou sua
criança, tem ou teve reação alérgica a esse componente.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Vacina Pneumocócica 23
Valente

Qualquer vacina pode apresentar efeitos inesperados ou
indesejáveis, denominados reações adversas. As reações adversas
mais comuns relatadas com a vacina pneumocócica 23-valente
(polissacarídica) são dor, vermelhidão, inchaço, calor e
endurecimento no local de aplicação da vacina, além de febre.

Raramente podem ocorrer outras reações adversas, algumas das
quais podem ser graves (por exemplo: fadiga, calafrios, sensação de
mal-estar, náusea, vômito, aumento e/ou inflamação das glândulas
linfáticas, artrite, dor de cabeça, reação alérgica, dor nas
articulações, dor muscular, alteração da sensibilidade cutânea,
urticária ou erupção cutânea, dor, capacidade reduzida para mover
os membros e convulsões em crianças devido à febre).

Seu médico possui uma lista completa das reações adversas.

Relate imediatamente ao seu médico a ocorrência de efeitos
indesejáveis ou de quaisquer outros sintomas incomuns. Se as
condições persistirem ou piorarem, busque atendimento médico.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Vacina Pneumocócica 23
Valente

Gravidez e Amamentação

Não se sabe se a vacina pneumocócica 23-valente
(polissacarídica) pode causar dano fetal quando administrada a
mulheres grávidas ou se pode afetar a capacidade de reprodução.
Informe a seu médico se estiver grávida; ele decidirá se você deve
receber a vacina.

Informe a seu médico se estiver amamentando ou se pretende
amamentar; ele decidirá quando a vacina deverá ser
administrada.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Crianças

A vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica) não é
recomendada para uso em crianças com menos de dois anos de idade. A
segurança e a eficácia em crianças com menos de dois anos de idade
não foram estabelecidas. As crianças dessa faixa etária têm fraca
resposta imunológica aos tipos capsulares contidos nesta
vacina.

Crianças com idade igual ou superior a dois anos podem receber a
vacina.

Idosos

A vacina pode ser administrada rotineiramente a indivíduos com
idade igual ou superior a 50 anos.

Indivíduos a partir de 65 anos de idade podem não tolerar
intervenções médicas da mesma forma que indivíduos mais jovens.
Portanto, um número maior e/ou uma gravidade maior de reações em
alguns indivíduos idosos não pode ser descartada.

Dirigir ou Operar Máquinas

Não existem informações sugestivas de que a vacina pneumocócica
23-valente (polissacarídica) afete a capacidade de conduzir
veículos ou operar máquinas.

Composição do Vacina Pneumocócica 23
Valente

Ingredientes ativos

Cada dose imunizante de 0,5 mL da vacina
contém:

Polissacarídeos capsulares altamente purificados de
Streptococcus pneumoniae, sendo 25 mcg de cada um dos
seguintes sorotipos: 1, 2, 3, 4, 5, 6B, 7F, 8, 9N, 9V, 10A, 11A,
12F, 14, 15B, 17F, 18C, 19A, 19F, 20, 22F, 23F, 33F.

Ingredientes inativos

Cloreto de sódio, água para injeção e fenol.

Superdosagem do Vacina Pneumocócica 23 Valente

Não há dados disponíveis sobre superdose.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Vacina Pneumocócica 23
Valente

Uso com outras vacinas

Recomenda-se que a Vacina Pneumocócica 23-Valente
(Polissacarídica) (substância ativa) seja administrada ao mesmo
tempo em que a vacina influenza (em diferentes locais do corpo e
com seringas diferentes), pois não se observa aumento nos efeitos
adversos ou diminuição na resposta de anticorpos relacionados a
nenhuma das vacinas.* Ao contrário do que ocorre com a Vacina
Pneumocócica 23-Valente (Polissacarídica) (substância ativa),
recomenda-se a vacinação anual contra gripe em algumas
populações.

*Recomendação do Comitê Consultivo de Práticas de Imunização
(Advisory Committee on Immunization Practices – ACIP).

Vacina Pneumocócica 23-Valente (Polissacarídica) (substância
ativa) e Zostavax não devem ser administradas concomitantemente
porque, em um estudo clínico, o uso concomitante resultou em
redução da imunogenicidade da Zostavax. Nesse estudo, a
imunogenicidade da Vacina Pneumocócica 23-Valente (Polissacarídica)
(substância ativa) não foi afetada pela Zostavax. Considerar a
administração separada das duas vacinas por, pelo menos, 4 semanas
de intervalo.

Ação da Substância Vacina Pneumocócica 23 Valente

Resultados de Eficácia


A eficácia protetora das vacinas pneumocócicas com 6 ou 12
polissacarídeos capsulares foi avaliada em dois estudos controlados
que envolveram mineradores de ouro jovens e saudáveis da África do
Sul, os quais apresentam alta taxa de episódios de pneumonia e
bacteremia pneumocócicas. Foram observadas taxas de episódios
específicos de tipos capsulares de pneumonia pneumocócica durante o
período de duas semanas até cerca de um ano após a vacinação. Nos
dois estudos para os tipos capsulares representados, a eficácia
protetora foi de 76% e 92%, respectivamente. Em estudos semelhantes
conduzidos pelo Dr. R. Austrian e colaboradores que utilizaram
vacinas pneumocócicas semelhantes preparadas pelo “National
Institute of Allergy and Infectious Diseases
”, a redução das
pneumonias causadas pelos tipos capsulares contidos nas vacinas foi
de 79%, enquanto a redução da bacteremia pneumocócica específica
por tipo foi de 82%.

Um estudo prospectivo realizado na França verificou que a Vacina
Pneumocócica 23-Valente (Polissacarídica) (substância ativa) foi
77% eficaz na redução da incidência de pneumonia entre residentes
de casas de repouso. Nos Estados Unidos, dois estudos controlados e
randômicos realizados após a obtenção de licença para
comercialização e que envolveram idosos ou pacientes com doenças
crônicas que receberam vacina polivalente de polissacarídeos não
confirmaram a eficácia da vacina para pneumonia não bacterêmica.
Esses estudos, no entanto, podem não ter apresentado poder
estatístico suficiente para detectar diferença na incidência de
pneumonia pneumocócica não bacterêmica confirmada por laboratório
entre os grupos vacinados e não vacinados dos estudos. Uma
metanálise de nove estudos controlados e randômicos com a Vacina
Pneumocócica 23-Valente (Polissacarídica) (substância ativa)
concluiu que a Vacina Pneumocócica 23-Valente (Polissacarídica)
(substância ativa) é eficaz na redução da frequência de pneumonia
pneumocócica não bacterêmica entre adultos dos grupos de baixo
risco, porém não nos grupos de alto risco.

Esses estudos podem ter sido limitados, no entanto, em razão da
ausência de exames diagnósticos específicos e sensíveis para
pneumonia pneumocócica não bacterêmica. A Vacina Pneumocócica
23-Valente (Polissacarídica) (substância ativa) de polissacarídeos
não é eficaz na prevenção de otite média aguda e de doenças comuns
do trato respiratório superior (por exemplo, sinusite) em crianças.
Mais recentemente, vários estudos de caso-controle demonstraram que
a Vacina Pneumocócica 23-Valente (Polissacarídica) (substância
ativa) é eficaz na prevenção de doença pneumocócica grave,
estimando-se a eficácia em pessoas imunocompetentes entre 56% a
81%. Apenas um estudo de caso-controle não documentou eficácia
contra doença bacterêmica, possivelmente por causa de limitações do
estudo, incluindo tamanho pequeno da amostra e determinação
incompleta do ‘status’ de vacinação dos pacientes.

Além disso, os pacientes-casos e as pessoas que participaram
como controles podem não ter sido comparáveis em relação à
gravidade das doenças subjacentes, o que pode ter criado uma
tendência a subestimar a eficácia da vacina. Um estudo de
prevalência de sorotipo, realizado com base no sistema de
vigilância pneumocócica dos Centros de Controle e Prevenção de
Doenças (Centers for Disease Control and Prevention – CDC)
dos Estados Unidos, demonstrou 57% de eficácia protetora global
contra infecções invasivas causadas por sorotipos incluídos na
vacina em pessoas com idade gt;6 anos, 65%-84% de eficácia
entre os grupos de pacientes específicos (por exemplo, pessoas com
diabetes mellitus, doença arterial coronariana, insuficiência
cardíaca congestiva, doença pulmonar crônica e asplenia anatômica)
e 75% de eficácia em pessoas imunocompetentes com idade gt;65 anos.
A eficácia da vacina não pode ser confirmada em certos grupos de
pacientes imunocomprometidos; no entanto, o estudo não conseguiu
recrutar número suficiente de pacientes não vacinados de cada grupo
de doença. Em um estudo mais recente, crianças e adultos jovens
vacinados, com idade entre 2 e 25 anos, com anemia falciforme,
asplenia congênita ou que haviam sido submetidos a esplenectomia
apresentaram significativamente menos doença pneumocócica
bacterêmica do que os pacientes que não foram vacinados.

Duração da Imunidade

Após a vacinação pneumocócica, os níveis de anticorpos
específicos por sorotipo declinam após 5-10 anos, mas pode ocorrer
redução mais rápida dos níveis de anticorpos em alguns grupos (por
exemplo, crianças). Além disso, dados limitados da literatura
sugerem que os níveis de anticorpos podem diminuir mais rapidamente
em idosos com mais de 60 anos, o que pode indicar a necessidade de
revacinação nesses pacientes para que haja proteção contínua*. Os
resultados de um estudo epidemiológico sugerem que a revacinação
pode proporcionar proteção por pelo menos nove anos após a dose
inicial. No entanto, foi relatada também redução da eficácia da
vacina à medida que aumentava o intervalo desde a vacinação,
principalmente entre os indivíduos mais idosos (idade gt;85
anos).

* Recomendação do Comitê Consultivo de Práticas de Imunização
(Advisory Committee on Immunization Practices – ACIP).

Características Farmacológicas


Vacina Pneumocócica 23-Valente (Polissacarídica) (substância
ativa) é uma vacina líquida estéril para injeção intramuscular ou
subcutânea. Ela consiste de uma mistura de polissacarídeos
capsulares altamente purificados dos 23 tipos de pneumococos mais
prevalentes ou invasivos de Streptococcus pneumoniae, incluindo os
seis sorotipos que mais frequentemente causam infecções
pneumocócicas invasivas resistentes aos antibióticos entre crianças
e adultos nos Estados Unidos.

Vacina Pneumocócica 23-Valente (Polissacarídica) (substância
ativa) conta com pelo menos 90% dos tipos de pneumococos isolados
do sangue e pelo menos 85% de todos os tipos de pneumococos
isolados de locais geralmente esterilizados, conforme determinado
pelos dados atuais da Vigilância Sanitária dos Estados Unidos.
Vacina Pneumocócica 23-Valente (Polissacarídica) (substância ativa)
é produzida de acordo com os métodos desenvolvidos pelos
Laboratórios de Pesquisa Merck. Cada dose de 0,5 mL da vacina
contém 25 mcg de cada tipo de polissacarídeo, dissolvidos em
solução salina isotônica com 0,25% de fenol como conservante.

Vacina Pneumocócica 23-Valente (Polissacarídica)
(substância ativa):

Nomenclatura dinamarquesa

Tipos de pneumococos

1 2 3 4 5 6B** 7F 8 9N 9V** 10A 11A
12F 14** 15B 17F 18C 19A**19F**20 22F 23F** 33F

**Estes sorotipos causam mais frequentemente infecções
pneumocócicas resistentes a antibióticos.

A infecção por pneumococos é uma das principais causas de morte
em todo o mundo e uma importante causa de pneumonia, bacteremia,
meningite e otite média. As cepas de S. pneumoniae resistentes a
medicamentos estão se tornando cada vez mais comuns nos EUA e em
outros países. Em algumas áreas, foi relatado que cerca de 35% dos
isolados de pneumococos eram resistentes à penicilina e, além
disso, muitos pneumococos resistentes à penicilina também são
resistentes a outros antibióticos (por exemplo, eritromicina,
trimetoprima-sulfametoxazol e cefalosporinas de amplo espectro).
Esses fatos enfatizam a importância da profilaxia com vacinação
contra a doença pneumocócica.

Epidemiologia

Estima-se que, por ano, só nos EUA, ocorram aproximadamente
40.000 mortes em razão de infecção por pneumococos e pelo menos
500.000 casos de pneumonia pneumocócica; destes, o S. pneumoniae é
responsável por aproximadamente 25% a 35% dos casos de pacientes
que necessitaram de hospitalização por pneumonia adquirida na
comunidade. A doença pneumocócica é responsável por aproximadamente
50.000 casos de bacteremia pneumocócica por ano nos EUA.

Alguns estudos sugerem incidência anual global de bacteremia de
aproximadamente 15 a 30 casos/100.000 habitantes; no caso de
pessoas com 65 anos de idade ou mais, essa incidência é de 50 a 83
casos/100.000 e, no caso de crianças com menos de dois anos de
idade, a incidência é de 160 casos/100.000. Além disso, a
incidência de bacteremia pneumocócica é alta – cerca de 1% (940
casos/100.000 pessoas) – entre pessoas com síndrome da
imunodeficiência adquirida (AIDS). Nos EUA, o risco de adquirir
bacteremia é menor entre brancos do que entre pessoas de outros
grupos raciais/étnicos (isto é, negros, nativos do Alasca e
índios).

Apesar do tratamento antimicrobiano adequado e da assistência
médica intensiva, a taxa global de casos de bacteremia pneumocócica
que resultam em morte é de 15% a 20% entre os pacientes adultos e
de aproximadamente 30% a 40% entre os pacientes idosos; foi
documentada uma taxa global de 36% de casos que resultam em morte
entre adultos residentes em cidades, hospitalizados por causa de
bacteremia pneumocócica. Nos EUA, a doença pneumocócica é
responsável por aproximadamente 3.000 casos de meningite por ano e
a incidência anual global estimada de meningite pneumocócica é de
aproximadamente um a dois casos por 100.000 habitantes; essa
incidência é mais alta entre crianças com seis a 24 meses de idade
e pessoas com idade igual ou superior a 65 anos e duas vezes mais
alta entre negros do que entre brancos ou hispânicos.

Pode ocorrer meningite pneumocócica recorrente em pacientes com
vazamento crônico de líquor decorrente de lesões congênitas,
fraturas do crânio ou procedimentos cirúrgicos. Apesar do controle
antimicrobiano eficaz com antibióticos, a doença pneumocócica
invasiva (por exemplo, bacteremia ou meningite) e a pneumonia
causam alta morbidade e mortalidade, efeitos devidos ao dano
fisiológico irreversível causado pelas bactérias durante os cinco
primeiros dias após o início da doença e que ocorrem
independentemente do tratamento antimicrobiano. A vacinação
proporciona um meio eficaz para reduzir ainda mais a mortalidade e
a morbidade dessa doença.

Fatores de Risco

Além das pessoas muito jovens e daquelas com mais de 65 anos de
idade, os pacientes com certas doenças crônicas apresentam risco
aumentado de desenvolver infecção pneumocócica e doença
pneumocócica grave. Os pacientes com doenças cardiovasculares
crônicas (por exemplo, insuficiência cardíaca congestiva ou
cardiomiopatia), doenças pulmonares crônicas (por exemplo, doença
pulmonar obstrutiva crônica ou enfisema) ou doenças hepáticas
crônicas (por exemplo, cirrose), diabetes mellitus, alcoolismo ou
asma (quando ocorre com bronquite crônica, enfisema ou uso
prolongado de corticosteroides sistêmicos) apresentam risco
aumentado de doença pneumocócica; em adultos, essa população é
geralmente imunocompetente.

Os pacientes sob alto risco são os que apresentam resposta
diminuída ao antígeno polissacarídeo ou expressiva redução das
concentrações séricas de anticorpos em decorrência de condições
imunossupressoras (imunodeficiência congênita, infecção por vírus
da imunodeficiência humana [HIV], leucemia, linfoma, mieloma
múltiplo, doença de Hodgkin ou malignidade generalizada);
transplante de órgãos ou de medula óssea; tratamento com agentes
alquilantes, antimetabólitos ou corticosteroides sistêmicos;
insuficiência renal crônica ou síndrome nefrótica. Os pacientes que
correm maior risco de infecção pneumocócica são aqueles com
asplenia funcional ou anatômica (por exemplo, anemia falciforme ou
esplenectomia), porque essa doença resulta em redução da depuração
das bactérias encapsuladas da corrente sanguínea. As crianças com
anemia falciforme ou que foram submetidas a esplenectomia correm
maior risco de sepse pneumocócica fulminante associada à alta
mortalidade.

Imunogenicidade

Estabeleceu-se que os polissacarídeos pneumocócicos purificados
induzem a produção de anticorpos eficazes na prevenção da doença
pneumocócica. Estudos clínicos demonstraram a imunogenicidade de
cada um dos 23 tipos capsulares quando testados em vacinas
polivalentes e os estudos com vacinas pneumocócicas 12-, 14- e
23-valentes em crianças com idade gt;2 anos e em adultos de todas
as idades demonstraram respostas imunogênicas. Os níveis de
anticorpos protetores específicos dos tipos capsulares
desenvolvem-se geralmente na terceira semana após a vacinação e os
polissacarídeos capsulares bacterianos induzem os anticorpos
principalmente por mecanismos independentes das células T;
portanto, a resposta do anticorpo à maioria dos tipos capsulares
pneumocócicos em geral é fraca ou inconsistente em crianças com
menos de 2 anos de idade, cujo sistema imunológico é imaturo.

Imunogenicidade após a administração
concomitante

Em ensaio clínico controlado e, duplo-cego, 473 adultos a partir
dos 60 anos de idade foram randomizados para receber Zostavax
(vacina herpes-zóster (atenuada)) e Tabela 1 Os 23 tipos capsulares
de pneumococos incluídos em Vacina Pneumocócica 23-Valente
(Polissacarídica) (substância ativa) concomitantemente (N= 237), ou
Tabela 1 Os 23 tipos capsulares de pneumococos incluídos em Vacina
Pneumocócica 23-Valente (Polissacarídica) (substância ativa)
isoladamente seguida 4 semanas depois de Zostavax isoladamente (N=
236). Em quatro semanas pós-vacinação, os níveis de anticorpos VVZ
após o uso concomitante foram significativamente menores que os
níveis de anticorpos VVZ pós-administração não concomitante [MGT de
338 versus 484 unidades gpELISA/mL, respectivamente; razão de MGT =
0,70 (IC 95% : 0,61 a 0,80)]. Os níveis de anticorpos VVZ 4 semanas
pós-vacinação aumentaram 1,9 vezes (IC 95% : 1,7 a 2,1); atingindo
o critério de aceitação pré-especificado) no grupo concomitante
versus 3,1 vezes (IC 95%: 2,8 a 3,5) no grupo não concomitante.

Os MGT para os antígenos da Vacina Pneumocócica 23-Valente
(Polissacarídica) (substância ativa) foram comparáveis entre os
dois grupos. O uso concomitante de Zostavax e Vacina Pneumocócica
23-Valente (Polissacarídica) (substância ativa) demonstrou perfil
de segurança que foi geralmente similar ao das duas vacinas não
administradas concomitantemente.

Cuidados de Armazenamento do Vacina Pneumocócica 23
Valente

Mantenha em temperatura entre 2º-8oC. Não
congele.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

A vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica) é uma solução
transparente e incolor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Vacina Pneumocócica 23
Valente

Registro M.S.: 1.0029.0022

Farmacêutico Responsável:

Fernando C. Lemos
CRF-SP nº 16.243

Registrado e importado por:

Merck Sharp amp; Dohme Farmacêutica Ltda.
Rua 13 de Maio, 815 – Sousas, Campinas/SP
CNPJ: 45.987.013/0001-34 – Indústria Brasileira

MSD on line 0800-0122232
e-mail: online@merck.com
” www.msdonline.com.br”

Vacina-Pneumococica-23-Valente, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.