Pular para o conteúdo

Ulcestop

Como o Ulcestop funciona?


Ulcestop diminui a acidez do estômago. É utilizado no tratamento
de doença péptica ulcerosa (úlcera no estômago e/ou duodeno), e em
outras condições onde a diminuição da secreção gástrica é benéfica.
O tempo médio de ação deste medicamento está entre 1,5 e 2,2 horas,
em jejum, mas a ação pode durar ainda mais. O tempo de eliminação é
de menos que 2 horas, enquanto que o efeito inibidor ácido, dura
mais que 24 horas. A eliminação ocorre principalmente pela excreção
biliar (no fígado); a eliminação urinária é de somente 15% da dose
administrada.

Contraindicação do Ulcestop

Você não deve tomar Ulcestop se tiver hipersensibilidade
(alergia) a lansoprazol ou aos outros componentes da fórmula.
Ulcestop não deve ser coadministrado com o atazanavir (medicamento
para tratamento da infecção por HIV) devido a uma redução
significativa na exposição do atazanavir.

Usuários crônicos de bebidas alcoólicas podem apresentar um
risco aumentado de doença do fígado se tomar uma dose maior que a
dose recomendada (superdose). Também não deve ser utilizado fora do
prazo de validade que está descrito na embalagem deste produto.

Informe seu médico a ocorrência de gravidez durante o
tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está
amamentando.

Não é recomendado utilizar Ulcestop se estiver em uso de
diazepam, de fenitoína e de varfarina, drogas metabolizadas
(degradadas) no fígado.

Como usar o Ulcestop

Ulcestop deve ser administrado pela via oral.

  • Tratamento de esofagite de refluxo, incluindo úlcera de
    Barrett: 30 mg ao dia, por quatro a oito semanas.
  • Tratamento de úlcera duodenal: 30 mg ao dia, por duas a quatro
    semanas.
  • Tratamento de úlcera gástrica: 30 mg ao dia, por quatro a oito
    semanas.
  • Tratamento de manutenção da cicatrização de esofagite de
    refluxo, de úlcera duodenal e de úlcera gástrica: 15 mg uma vez ao
    dia.
  • Tratamento da Síndrome de Zollinger-Ellison: dose inicial de 60
    mg ao dia, por três a seis dias. Se a dose diária exceder 120mg ,
    as doses devem ser divididas em duas tomadas equivalentes.

Modo de usar

As cápsulas de Ulcestop devem ser ingeridas pela manhã, em
jejum. Caso a dose diária exceda 120mg, a dose deve ser dividida, e
a segunda tomada também deve ser em jejum. As cápsulas devem ser
ingeridas inteiras, não devem ser abertas ou mastigadas, para
preservar a cobertura entérica dos grânulos.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Ulcestop?


Caso esqueça-se de administrar uma dose, administre-a assim que
possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose
seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo
determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas
doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Ulcestop

Uma vez que Ulcestop é eliminado predominantemente por via
biliar (fígado), idosos e portadores de insuficiência hepática
(redução da função do fígado) devem procurar e avisar o médico
antes de iniciar o tratamento. Este medicamento deve ser
administrado com cautela em pacientes com insuficiência hepática
severa.

Interações Medicamentosas

Não foram observadas interações com propranolol, teofilina,
lidocaína, quinidina, metoprolol e amoxicilina. Não foram
observadas interações ou reações com a administração simultânea de
lansoprazol com antiácidos.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Ulcestop

Este medicamento pode causar algumas reações indesejáveis. Caso
você tenha uma reação alérgica, deve parar de tomar o medicamento e
informar seu médico o aparecimento de reações indesejáveis.

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento):

Não há relatos de reações muito comuns para estes
medicamentos.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Em curto prazo (até 8 semanas de duração) os eventos adversos
foram diarreia, prisão de ventre, constipação, tontura, náusea e
dor de cabeça, dores no estômago, flatulência (gases) e dispepsia
(queimação no estômago), fadiga (cansaço), vômito com exceção dos
pacientes sendo tratados para erradicação de infecção de
Helicobacter pylori, se a diarreia persistir, a administração de
lansoprazol deve ser descontinuada, devido a possibilidade de
colite microscópica com engrossamento do feixe de colágeno ou
infiltração de células inflamatórias observadas na submucosa do
intestino grosso. Na maioria dos casos, os sintomas de colite
microscópica se resolvem após a descontinuação do tratamento com
lansoprazol.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Anorexia (intensa falta do apetite), dispepsia, agitação,
sonolência, insônia, ansiedade, mal-estar, fadiga, rash
(vermelhidão), elevação de TGO (enzima transaminase glutâmico
oxalacética) e TGP (enzima transaminase pirúvica).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Secura da boca ou da garganta, glossite (inflamação na língua),
candidíase do esôfago, pancreatite, petéquias (pontos vermelhos na
pele), perda de cabelo, eritema (vermelhidão) multiforme, Síndrome
de Stevens-Johnson (reação alérgica grave, envolvendo erupção
cutânea (pele) nas mucosas, podendo ocorrer nos olhos, nariz,
uretra, vagina, trato gastrointestinal (estômago e intestinos) e
trato respiratório (brônquios, pulmões) e necrose epidérmica tóxica
(morte da pele), agitação, insônia (falta de sono), letargia
(movimentos muito vagarosos), depressão, alucinações, confusão,
vertigens, parestesia (formigamento), sonolência, tremores,
hepatite, icterícia (pele amarelada), nefrite intersticial
(inflamação/infecção dos rins), trombocitopenia (alteração da
coagulação do sangue), eosinofilia, pancitopenia (diminuição global
de elementos celulares do sangue) e agranulocitose (são alterações
dos glóbulos brancos do sangue), anemia, leucopenia (diminuição do
numero de glóbulos brancos no sangue), edema (inchaço) periférico,
palpitações e dores torácicas, dores musculares e articulares,
perturbações do paladar (gosto na boca) e visuais, febre,
hiperhidrose (muito suor), constrição brônquica, impotência e
angioedema (inchaço por alteração dos vasos sanguíneos).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento):

Colite (inflamação do intestino grosso), estomatite (inflamação
da língua), língua preta, agranulocitose, ginecomastia (aumento das
mamas), galactorreia (saída de leite pelas mamas), choque
anafilático (reação alérgica no corpo todo), mal estar geral,
aumento dos níveis de colesterol e dos triglicérides, necrólise
epidérmica tóxica, elevação da fosfatase alcalina.

Outras reações possíveis:

Reações adversas com pacientes que receberam 15 mg ou 30 mg de
lansoprazol, durante 12 meses, para tratamento de manutenção:
ginecomastia (aumento das mamas), dor, síndrome gripal, anomalias
gastrointestinais, alterações dentárias, gastroenterites
(inflamação /infecção no estômago e intestino), alterações no reto,
anorexia, eructação (arrotos), flatulência (gases), diminuição da
libido (vontade sexual) e reações alérgicas, descolorimento da
língua, Lupus eritematoso cutâneo (doença inflamatória auto-imune
que atinge a pele), hipomagnesemia (diminuição dos níveis de
magnésio no sangue), prurido, hepatite, elevação da LDH (lactato
desidrogenase) e gama-GT ou valores anormais nos testes de função
hepática.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também a empresa sobre o aparecimento de reações
indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato
através do Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC).

População Especial do Ulcestop

Gravidez e amamentação

Durante o tratamento com Ulcestop, a amamentação deve ser
evitada caso a administração deste medicamento seja necessária para
a mãe.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas
sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Idosos

Em pacientes idosos, a posologia inicial não necessita ser
modificada, mas doses subsequentes, superiores a 30 mg ao dia, não
devem ser administradas, a menos que supressão adicional da
secreção ácida gástrica seja necessária. Deve-se ter cautela quando
Ulcestop for administrado em idosos com disfunção hepática (do
fígado).

Alteração na capacidade de dirigir veículos ou operar
máquinas

Este medicamento pode causar tontura e fadiga (cansaço), nessas
condições, a capacidade de reação pode estar diminuída. Deve-se
evitar dirigir veículos e operar máquinas.

Diabético

Atenção diabético: este medicamento contém
SACAROSE.

Composição do Ulcestop

Apresentações

Ulcestop 30 mg: Embalagens contendo 7, 14, 28 ou 200
cápsulas de liberação retardada.

USO ORAL

USO ADULTO

Composição

Cada cápsula de Ulcestop 30 mg contém:

  • Lansoprazol – 30 mg
    • Excipientes* – q.s.p. – 1 cápsula
      • * Excipientes: amido, sacarose, talco, povidona, manitol,
        croscarmelose sódica, laurilsulfato de sódio, fosfato dissódico de
        hidrogênio, hipromelose, ftalato de hipromelose e dióxido de
        titânio.

Superdosagem do Ulcestop

Se você tomar uma dose muito grande deste medicamento
acidentalmente, deve procurar um médico ou um centro de intoxicação
imediatamente. O apoio médico imediato é fundamental para adultos e
crianças, mesmo se os sinais e sintomas de intoxicação não
estiverem presentes.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure
rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações sobre como proceder.

Interação Medicamentosa do Ulcestop

O lansoprazol é metabolizado pelo sistema do citocromo P450.
Quando lansoprazol é administrado concomitantemente com teofilina,
um pequeno aumento (10%) na depuração de teofilina foi
observado.

Devido à pequena magnitude e à direção desse efeito sobre a
depuração da teofilina, dificilmente esta interação representará
preocupação do ponto de vista clínico. Mesmo assim, os pacientes
devem ser monitorados, pois alguns casos individuais podem
necessitar de titulação adicional da dose de teofilina, quando
lansoprazol for iniciado ou interrompido, para assegurar níveis
sanguíneos clinicamente efetivos.

Administração concomitante de lansoprazol e sucralfato retarda a
absorção de lansoprazol e reduz sua biodisponibilidade em
aproximadamente 30%. Portanto, lansoprazol deve ser tomado pelo
menos 30 minutos antes do sucralfato. Não há diferença
estatisticamente significante no Cmáx quando lansoprazol
é administrado uma hora após preparados antiácidos com hidróxido de
alumínio e magnésio.

Como lansoprazol causa inibição profunda e duradoura da secreção
ácido-gástrica, é teoricamente possível que possa interferir na
absorção de fármacos em que o pH gástrico seja um importante
determinante da biodisponibilidade (p. ex.: cetoconazol, ésteres da
ampicilina, sais de ferro, digoxina).

Foram relatadas como eventos adversos:

Testes da função hepática anormais, transaminase
glutamicoxalacética (TGO ou aspartato aminotransferase) aumentada,
transaminase glutamicopirúvica (TGP ou alanina aminotransferase)
aumentada, creatinina aumentada, fosfatase alcalina aumentada,
globulinas aumentadas, gama glutamil transpeptidase (GGTP)
aumentada, células brancas aumentadas/diminuídas/anormais, taxa AG
anormal, células vermelhas, bilirrubinemia, eosinofilia,
hiperlipemia anormais, eletrólitos aumentados/diminuídos, plaquetas
aumentadas/diminuídas/anormais e níveis de gastrina aumentados. Nos
estudos com placebo controlado, quando a transaminase glutamino
oxalacética (TGO ou aspartato aminotransferase) e a transaminase
glutâmico pirúvica (TGP ou alanina aminotransferase) foram
avaliadas, 0,4% (1/250) dos pacientes recebendo placebo e 0,3%
(2/795) dos pacientes recebendo lansoprazol apresentaram elevações
enzimáticas 3 vezes acima do limite superior da normalidade ao
final do tratamento. Nenhum destes pacientes relatou icterícia a
qualquer momento do estudo. 

Ação da Substância Ulcestop

Resultados de eficácia

O lansoprazol (substância ativa) suprime a secreção gástrica
através da inibição específica do sistema da enzima (H+, K+)-
ATPase, na superfície secretora das células parietais
gástricas.

Dois estudos duplo-cegos e randomizados avaliaram a eficácia do
lansoprazol (substância ativa), nas doses de 15mg e 30mg, uma vez
ao dia, em relação à ranitidina (150mg, duas vezes ao dia) e ao
omeprazol (10mg, uma vez ao dia), no alívio da queimação e da dor
epigástrica em mais de 800 pacientes dispépticos.

Outros estudos avaliaram a eficácia do lansoprazol (substância
ativa), também em relação ao placebo. Nos dois estudos mencionados
inicialmente, 15mg de lansoprazol (substância ativa) foram
significantemente (p=0,007) mais eficazes que 10mg de omeprazol, no
alívio dos sintomas após duas semanas de tratamento (53% x 41%). Ao
final de quatro semanas, ambas as porcentagens se aproximaram.

O lansoprazol (substância ativa) na dose de 30mg ao dia foi
significativamente mais efetivo que a ranitidina no alívio dos
sintomas, após duas e quatro semanas de tratamento (55% x 33% e 69%
x 44%; p=0,001, análise por protocolo).

Todos os pacientes que receberam lansoprazol (substância ativa)
precisaram significantemente de menos uso paralelo de antiácidos do
que aqueles com omeprazol ou ranitidina.

Quando comparado ao uso de placebo, lansoprazol (substância
ativa) foi significantemente mais efetivo na eliminação dos
sintomas dispépticos, tanto na dose de 15mg como de 30mg.


Características Farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas:

Quimicamente, lansoprazol (substância ativa) é 2 – [ [ [ 3 –
metil – 4 – (2,2,2-trifluoroetoxi) – 2 piridil] metil] sulfinil]
benzimidazol.

Mecanismo de Ação

O lansoprazol (substância ativa) é um benzimidazol substituído,
uma categoria de substâncias antisecretoras que não apresentam
propriedades anticolinérgicas ou antagônicas de receptores H2 da
histamina, mas que suprimem a secreção gástrica por inibição
específica do sistema da enzima (H+, K+) ATPase, na superfície
secretora das células parietais gástricas.

O lansoprazol (substância ativa) é primeiramente transferido
para a região secretora de ácido das células parietais da mucosa
gástrica e transformada na forma ativa através da reação de
conversão por ácido. Este produto de reação combina com os
grupos-SH do (H+K+)-ATPase que é localizado na região secretora de
ácido e desempenha uma função na bomba de próton, suprimindo a
atividade enzimática com objetivo de inibir a secreção de
ácido.

Como esse sistema enzimático é conhecido como a bomba ácida (de
prótons), do interior das células parietais, lansoprazol
(substância ativa) é caracterizado como inibidor da bomba de ácido,
ou bomba de prótons, do estômago, bloqueando o passo final da
secreção ácida.

Esse efeito é dose-dependente e leva à inibição da secreção
ácido-gástrica, tanto basal quanto estimulada, independentemente do
estímulo. A inibição da secreção ácido-gástrica persiste por até 36
horas após uma dose única.

Assim, a meia-vida de eliminação plasmática de lansoprazol
(substância ativa) não reflete a duração da sua supressão da
secreção ácido-gástrica. As cápsulas contêm microgrânulos com
cobertura entérica, pois o lansoprazol (substância ativa) é lábil
em meio ácido, de forma que a liberação e a absorção do fármaco
iniciam-se somente no duodeno.

Atividade inibitória da secreção
ácido-gástrica

Para secreção ácido-gástrica estimulada pela
pentagastrina:

Através da administração oral única ou através da administração
oral de 30mg de lansoprazol (substância ativa) por 7 dias em
adultos saudáveis, foi observada uma inibição importante na
secreção ácido-gástrica, sustentada por 24 horas após a
administração.

Para secreção ácido-gástrica estimulada pela
insulina:

Através da administração oral de 30mg de lansoprazol (substância
ativa) uma vez ao dia por 7 dias consecutivos em adultos saudáveis,
foi observada uma inibição importante na secreção
ácido-gástrica.

Para secreção ácido-gástrica noturna:

Através da administração oral de 30mg de lansoprazol (substância
ativa) uma vez ao dia por 7 dias consecutivos em adultos saudáveis,
foi observada uma inibição importante na secreção
ácido-gástrica.

Para secreção ácido-gástrica de 24 horas:

Através da administração oral de 30mg de lansoprazol (substância
ativa) uma vez ao dia por 7 dias consecutivos em adultos saudáveis,
foi observada uma inibição importante na secreção ácido-gástrica
durante o dia em um teste de amostragem de suco gástrico de 24
horas.

Monitoramento do pH gástrico por 24 horas:

Através da administração oral de 30mg de lansoprazol (substância
ativa) uma vez ao dia por 7 dias consecutivos em adultos saudáveis
ou em pacientes com úlcera duodenal em período de cicatrização, foi
observada uma inibição importante na secreção ácido-gástrica
durante o dia.

Monitoramento do pH esofágico inferior por 24
horas:

Através da administração oral de 30mg de lansoprazol (substância
ativa) uma vez ao dia por 7 a 9 dias consecutivos em pacientes com
esofagite de refluxo, foi observada uma inibição importante do
refluxo gastroesofágico.

Propriedades Farmacocinéticas:

Absorção

A absorção do lansoprazol (substância ativa) é rápida, com
Cmáx média ocorrendo aproximadamente 1,7 horas após a
dose oral e a biodisponibilidade absoluta é de mais de 80%. Em
indivíduos saudáveis, a meia-vida plasmática média (± DP) foi de
1,5 (± 1,0) horas.

A Cmáx e a AUC são reduzidas em aproximadamente 50% a
70% caso o lansoprazol (substância ativa) seja administrado 30
minutos após a refeição quando comparado com a condição de jejum. A
refeição não exerce efeito significativo caso o lansoprazol
(substância ativa) seja administrado antes das refeições.

Distribuição

A ligação proteica do lansoprazol (substância ativa) é de 97%. A
ligação às proteínas plasmáticas é constante acima da variação de
concentrações de 0,05 a 5μg/mL.

Metabolismo e Excreção

O lansoprazol (substância ativa) é extensivamente metabolizado
no fígado, primariamente pelo citocromo P450 isoenzima CYP2C19 para
a forma 5-hidroxil-lansoprazol (substância ativa) e para CYP 3 a 4
para a forma lansoprazol (substância ativa)-sulfona. Dois
metabólitos foram identificados em quantidades mensuráveis no
plasma (os derivados do lansoprazol (substância ativa) sulfinil
hidroxilados e sulfonas).

Estes metabólitos têm muito pouca ou nenhuma atividade
antisecretoras. Acredita-se que o lansoprazol (substância ativa)
seja transformado em duas espécies ativas, as quais inibem a
secreção ácida pelo bloqueio da bomba de prótons [sistema
enzimático (H+ K+) ATPase] na superfície secretória das células
parietais gástricas. Estas duas espécies ativas não estão presentes
na circulação sistêmica.

A meia-vida de eliminação plasmática do lansoprazol (substância
ativa) não reflete a duração da supressão da secreção
ácido-gástrica. Assim, a meia-vida de eliminação plasmática é de
menos de 2 horas, enquanto que o efeito inibidor ácido, dura mais
que 24 horas.

Eliminação

Após administração de uma dose oral única de lansoprazol
(substância ativa), quase não houve excreção urinária da forma
inalterada do fármaco. Em um estudo, após dose única oral de
lansoprazol (substância ativa) marcado com C14, aproximadamente um
terço da radiação administrada foi excretada na urina e dois terços
foram recuperados nas fezes. Isso implica em excreção biliar
significativa dos metabólitos.

A farmacocinética do lansoprazol (substância ativa) não se
altera com doses múltiplas e não ocorre acúmulo.

Populações especiais

Uso em idosos

A depuração de lansoprazol (substância ativa) é reduzida em
pacientes idosos, com meia-vida de eliminação aumentada em
aproximadamente 50% a 100%. Uma vez que a meia-vida média em idosos
permanece entre 1,9 e 2,9 horas, a administração repetida de doses
diárias não resultam em acúmulo de lansoprazol (substância
ativa).

Os níveis de pico plasmático não são aumentados em idosos. Não é
necessário qualquer ajuste na dose nesta população de pacientes. Em
pacientes idosos e pacientes com comprometimento hepático o
clearence é diminuído.

Gênero

Não foram encontradas diferenças na farmacocinética e nos
resultados de pH intragástrico em um estudo que comparou 12
pacientes do sexo masculino e 6 pacientes do sexo feminino que
receberam lansoprazol (substância ativa).

Pacientes com Insuficiência Renal

Em pacientes com insuficiência renal severa, a ligação às
proteínas plasmáticas é reduzida em 1,0% a 1,5% após administração
de 60mg de lansoprazol (substância ativa). Os pacientes com
insuficiência renal apresentaram meia-vida de eliminação reduzida e
redução na AUC total (livre ou ligada).

Entretanto, a AUC para o lansoprazol (substância ativa) livre no
plasma não estava relacionada com o grau de insuficiência renal; e
a Cmáx e a Tmáx (tempo para atingir a
concentração máxima) não foram diferentes do que a Cmáx
e Tmáx dos pacientes com função renal normal.

Não é necessário qualquer ajuste na dose de lansoprazol
(substância ativa) em pacientes com disfunção renal.

Pacientes com Insuficiência Hepática

Em pacientes com vários distúrbios hepáticos crônicos, a
meia-vida plasmática média foi prolongada de 1,5 horas para 3,2 a
7,2 horas. Um aumento de até 500% foi observado no estado de
equilíbrio em pacientes com distúrbios hepáticos quando comparado a
indivíduos saudáveis. Uma redução na dose de lansoprazol
(substância ativa) deve ser considerada em pacientes com
insuficiência hepática severa.

Uma comparação entre a farmacocinética de lansoprazol
(substância ativa) em indivíduos saudáveis e em pacientes com
cirrose hepática indica Tmáx discretamente aumentado,
Cmáx e AUC significativamente aumentadas.

Raça

Os parâmetros farmacocinéticos médios agrupados de lansoprazol
(substância ativa) de doze estudos de fase 1 nos Estados Unidos
(N=513) foram comparados com os parâmetros farmacocinéticos médios
de dois estudos asiáticos (N=20). As AUCs médias de lansoprazol
(substância ativa) em pacientes asiáticos foram aproximadamente o
dobro daquelas observadas nos dados agrupados dos pacientes dos
Estados Unidos; entretanto, a variabilidade intra-individual foi
alta. Os valores de Cmáx foram comparáveis.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Os dados pré-clínicos não revelaram quaisquer riscos para
humanos com base nos estudos convencionais de segurança
farmacológica, toxicidade de doses repetidas, toxicidade em
reprodução e genotoxicidade.

Em dois estudos de carcinogenicidade em ratos, o lansoprazol
(substância ativa) produziu uma hiperplasia da célula ELC (célula
tipo-enterocromafin) gástrica de maneira dose-relacionada e
carcinoides da célula ELC associadas com hipergastrinemia devido a
inibição da secreção ácida.

Também foi observada metaplasia intestinal, assim como
hiperplasia de Célula de Leydig e tumores de Célula de Leydig
benigno. Após 18 meses de tratamento, foi observada atrofia
retinal. Isto não foi observado em macacos, cães e camundongos.

Em estudos de carcinogenicidade em ratos foi observada
hiperplasia de célula ELC gástrica dose-dependente assim como
tumores hepáticos e adenoma da rede testicular (rete testis). A
relevância clínica destes achados não é conhecida.

A DL50, em administração aguda a camundongos e ratos, por via
intraperitonial, foi de 5000mg/kg; entretanto, por vias oral e
subcutânea não pode ser determinada, pois não houve mortes de
animais com doses de até 5000mg/kg, que foi a maior dose possível
na prática.

Doses de até 2000mg/kg não produziram alterações tóxicas em cães
beagle.

Cuidados de Armazenamento do Ulcestop

Ulcestop deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e
30°C). Proteger da luz e da umidade.

Prazo de validade: 36 meses após a data de fabricação impressa
na embalagem.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido.
Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem
original.

Caraterísticas do medicamento
Ulcestop 30 mg: cápsula gelatinosa dura com tampa verde escura
opaca e corpo branco opaco, contendo microgrânulos com coloração
esbranquiçada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que
ainda esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o
farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Ulcestop

M.S.: 1.0430.0036
Farm. Resp.: Dr Jaime Abramowicz CRF-RJ n 4451

Registrado e Fabricado por:

Diffucap-Chemobras Química e Farmacêutica LTDA.

Rua Goiás, no 1232/1236 – Quintino Bocaiúva – Rio de Janeiro –
RJ. CNPJ.: 42.457.796/0001-56 – Indústria Brasileira.

Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC): 0800-282-9800
sac@diffucap.com.br

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Ulcestop, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.