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Tricocilin B

Como o Tricocilin B funciona?


Tricocilin® B creme vaginal é um medicamento que
possui em sua formulação anfotericina B e tetraciclina. A
anfotericina B atua nas infecções causadas por fungos, como
Candida albicans – candidíase vaginal – e a tetraciclina
elimina as bactérias que favorecem o aumento de fungos, como as
Trichomonas.

Contraindicação do Tricocilin B

O Tricocilin® B é contraindicado em pacientes
alérgicos aos componentes da fórmula, especialmente o
propilenoglicol, conservantes e bissulfito de sódio. Não utilize
este medicamento se você estiver grávida ou amamentando, pois podem
ocorrer problemas no desenvolvimento dos dentes e ossos do feto e
crianças.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Como usar o Tricocilin B

Instruções para uso do aplicador

Siga as instruções de uso conforme ilustração abaixo.

  1. Remova a tampa e perfure completamente o lacre da bisnaga
    utilizando a parte pontiaguda da tampa.

  1. Adapte o aplicador ao bico do tubo, rosqueando.

  1. Puxe o êmbolo do aplicador até o final do curso e em seguida
    aperte delicadamente a base do tubo de maneira a forçar a entrada
    do creme no aplicador, preenchendo todo o espaço vazio do
    mesmo.

  1. Desencaixe o aplicador e tampe o tubo imediatamente.

  1. Para aplicar o produto, a paciente deve deitar-se de costas e o
    aplicador deve ser introduzido na vagina suavemente, sem
    causar desconforto. Em seguida, empurrar lentamente o êmbolo com o
    dedo indicador até o final de seu curso, depositando assim todo o
    creme na vagina.
  2. Após a aplicação o aplicador deve ser imediatamente
    descartado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Posologia do Tricocilin B


Você deve usar um aplicador cheio (4 g) de
Tricocilin® B creme vaginal, durante 7 a 10 dias, por
via vaginal. Seu médico poderá indicar quantidades maiores (2
aplicadores cheios) e definir o tempo de utilização.

Você deve manter o tratamento e evitar relações sexuais durante
o período menstrual. Você pode utilizar um protetor de roupas
íntimas para evitar manchas. O contato deste medicamento com roupas
pode manchá-las. Dependendo do tipo de material, estas manchas
podem não ser removidas somente em uma lavagem.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Tricocilin B?


Caso você esqueça de aplicar o medicamento no horário
estabelecido pelo seu médico, aplique-o assim que lembrar.
Entretanto, se já estiver perto do horário de aplicar a próxima
dose, pule a dose esquecida e aplique a próxima, continuando
normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste
caso, não aplique o medicamento duas vezes para compensar doses
esquecidas. O esquecimento da aplicação pode comprometer o
resultado do tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico ou cirurgião dentista.

Precauções do Tricocilin B

Você deve usar este medicamento apenas pela via vaginal. O
Tricocilin® B não deve entrar em contato com olhos,
nariz e boca. Se isto ocorrer, lave abundantemente as regiões
afetadas, pois o Tricocilin® B pode causar ardência ou
coceira, em especial em pacientes com histórico de asma ou
alergias. Você deve interromper o tratamento e procurar um médico
se estes sintomas persistirem ou se agravarem. Você deve usar
medidas para evitar a gravidez durante o tratamento, se estiver em
idade fértil. Você deve manter o tratamento e evitar relações
sexuais durante o período menstrual.

Gravidez e lactação

A segurança para uso durante a gravidez e a amamentação não foi
estabelecida.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas, ou que estejam amamentando, sem orientação
médica.

Informe ao seu médico se ocorrer gravidez ou iniciar
amamentação durante o uso deste medicamento.

Uso em crianças

A segurança para o uso em crianças com menos de 11 anos de idade
não foi estabelecida.

Uso em idosos

Não são conhecidos os efeitos do Tricocilin® B creme
vaginal em idosos.

Precauções higiênicas

Você deve seguir as recomendações abaixo para evitar
reinfecção:

  • Lave as mãos antes de aplicar o creme vaginal.
  • Enxugue a genitália sem esfregar o papel higiênico, após
    urinar.
  • Após defecar, não deixe o papel higiênico entrar em contato com
    a genitália.
  • Trocar diariamente as toalhas, lençóis e roupas íntimas e
    lavá-los com detergente, uma vez que, enquanto persistir a
    infecção, existe a possibilidade de contaminação a outras
    pessoas.

Reações Adversas do Tricocilin B

A Tricocilin® B pode causar ardência ou coceira, em
especial em pacientes com histórico de asma ou alergias. Você deve
interromper o tratamento e procurar um médico se estes sintomas
persistirem ou se agravarem.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

Composição do Tricocilin B

Cada g de Tricocilin® B creme vaginal
contém:

Anfotericina B

12,5 mg

Cloridrato de tetraciclina

25,0 mg

Excipiente*

1 g

*Cera auto emulsionante não iônica, petrolato branco, sorbitol,
metilparabeno, propilparabeno, metabissulfito de sódio, hidróxido
de sódio, simeticona, propilenoglicol, ácido cítrico, água
purificada.

Apresentação do Tricocilin B


Creme vaginal

Embalagem contendo uma bisnaga com 45 g ou 60 g com aplicadores
descartáveis.

Uso adulto.

Uso vaginal.

Medicamento similar equivalente ao medicamento de
referência.

Superdosagem do Tricocilin B

Não são conhecidos casos e sintomas relativos ao uso em grandes
quantidades não recomendadas de Tricocilin® B creme
vaginal.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leva a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Tricocilin B

As interações de tetraciclina + anfotericina B com outros
medicamentos ou alimentos são pouco prováveis.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para sua saúde

.

Ação da Substância Tricocilin B

Resultados de Eficácia


Patrono et al. avaliaram 35 mulheres com corrimento
vaginal, sendo que 24 receberam a associação Anfotericina B e
Cloridrato de Tetraciclina sob a forma de creme vaginal durante 7 a
10 dias com uma aplicação diária e 11 pacientes foram tratados por
7 dias com 2 aplicações diárias. Foram avaliados os resultados
clínicos, microbiológicos e a aceitabilidade da paciente em relação
ao tratamento. A maioria dos casos apresentou infecção mista por
C. albicans e outros agentes (por exemplo:
Enterococus, Haemophylus vaginalis, Stafilococos
aureus
).

No primeiro grupo, 87,5% das pacientes apresentaram cura clínica
e bacteriológica após o primeiro ciclo de tratamento e 12,5% após o
segundo ciclo. No segundo grupo, 81,8% apresentaram cura clínica e
bacteriológica após o primeiro ciclo de tratamento e 18,2% após o
segundo ciclo.

Outro estudo foi realizado por Moreto et Villani em 28
pacientes com candidíase e 32 pacientes com tricomoníase, três
casos eram de associação Candida e Trichomonas. Oito pacientes
tinham infecção mista por Candida, Trichomonas e outras bactérias.
As pacientes utilizaram a associação Anfotericina B e
Cloridrato de Tetraciclina duas vezes ao dia, por um período
de 10 a 20 dias.

No grupo de 28 pacientes com vaginite por Candida, 61% curaram
após o primeiro ciclo e 11% após o segundo ciclo (total de 72%) e
10% melhoraram os sintomas. No grupo de 32 pacientes com vaginite
por Trichomonas, 63% curaram após o primeiro ciclo e 6% após o
segundo ciclo (total 69%) e 15,5% apresentaram melhora nos
sintomas. Em apenas um caso no grupo de vaginites por Trichomonas
houve necessidade de suspender o tratamento por intolerância local
devido a prurido e leve edema vaginal. Nos outros casos, a
tolerabilidade foi excelente não ocorrendo nenhum evento adverso,
nem local nem geral.

Dos três casos de infecção vaginal associada (Candida e
Trichomonas), dois curaram após um ciclo de tratamento e o
terceiro, após um ciclo de 15 dias de tratamento, houve cura da
tricomoníase e melhora da candidíase.

Brenciaglia et al. avaliaram a utilização de
Anfotericina B e Cloridrato de Tetraciclina em vaginites causadas
por Mycoplasma e em estudo comparativo com partricine, nifuratel e
clotrimazol.

Cultura de secreção vaginal foi realizada em 400 mulheres com
prurido vaginal e leucorreia. A positividade para Mycoplasma foi de
44,5%. O desaparecimento dos sintomas coincidiu com a negativação
das culturas para Mycoplasma após administração de Anfotericina B e
Cloridrato de Tetraciclina. No outro braço, a terapia comparativa
mostrou-se totalmente ineficaz.

Rubin et al. desenvolveram um estudo com pacientes
apresentando leucorreia. Estas pacientes foram divididas em dois
grupos, 54 pacientes receberam Anfotericina B e Cloridrato de
Tetraciclina por 7 dias e outro grupo, de 39 pacientes, recebeu o
mesmo esquema terapêutico por quatro dias.

No grupo 1 (54 pacientes), 68% apresentaram cura e 32%
permaneceram com sintomas leves ou residuais ou leucorreia residual
leve. No grupo 2 (39 pacientes), 86% apresentaram cura, concluindo
que

Anfotericina B e Cloridrato de Tetraciclina foram efetivas no
tratamento de leucorreia devido ao ampliado espectro etiológico,
com nenhum registro de evento adverso.

Baiocchi estudou a utilização da associação Anfotericina B e
Cloridrato de Tetraciclina nos casos de colpites e cervicites.
Baseado em estudos anteriores, quando Baiocchi e Salles avaliaram e
comprovaram a eficácia terapêutica da associação anfotericina B com
tetraciclina em colpites causadas por H.vaginalis e Baiocchi
avaliou outras 71 pacientes e evidenciou remoção precoce da
sintomatologia e reepitelização mais rápida das lesões em 69,6% dos
casos, Baiocchi propôs observar uma casuística mais numerosa em
relação à negativação dos sintomas e sinais clássicos, bem como a
mais rápida reepitelização, através da associação Anfotericina B e
Cloridrato de Tetraciclina.

Um total de 160 pacientes portadoras de cervicites crônicas e/ou
ectopias foram submetidas ao tratamento indutor endocervical
(cautério-frio) seguido de utilização no pós-cautério frio imediato
de um creme vaginal à base da associação de Anfotericina B e
Cloridrato de Tetraciclina. Em 152 pacientes (95%) o resultado foi
considerado bom, com reepitelização mais rápida das lesões e
remoção da sintomatologia precocemente: 33% das pacientes
apresentaram resposta muito rápida (inferior a 15 dias), 62% das
pacientes resposta rápida (entre 15 a 30 dias) e 5% resposta
lenta.

Os resultados satisfatórios obtidos com o uso da associação
Anfotericina B e Cloridrato de Tetraciclina no pós-cautério
relacionaram-se à remoção das queixas em 95% dos casos e aceleração
do processo de reepitelização, concluído em até 30 dias ao invés de
em até 90 dias como ocorre geralmente sem o uso associado de
fármacos.

Referências bibliográficas:

1. D. Patrono, B. Antonini, A.
Santoro, M.Ceccarini. Importanza delle infezioni delle prime vie
genitali femminili nella patologia ostetricia e ginecologica.
L’associazone tetraciclina-amphotetericin B in nueva formulazione,
nella terapia topica vaginale Min.Gin., 33, 31-48,1981.
2. L. Villani, E. Moneta. Terapia delle infezioni vaginali
polimicrobiche con un prodotto di associazione
tetraciclina-amphotericin B. Min. Gin., 880-886.
3. M.I. Brenciaglia, M.Ilari, G.Lorino, R.Luciano, C.Mancini,
R.Spitali. Rapporti tra micoplasma e vaginiti. Studio clinico
sperimentale su 400 casi di affezioni vaginali trattate con
l’associazione amfotericina B e tetraciclina. Min. Gin.,32,
223-227, 1980.
4. Rubin, M.Whitcomb. Moira Russell, N.D. Amod. Tetracycline and
amphotericin B vaginal cream for mixed vaginal infections. SA
Medical Journal, volume 63, 395-397, 1983.
5. O. Baiocchi, A.A. Salles. As colpites por Haemophilus vaginalis.
Jorn. Bras. Ginec. vol. 73, 3, 147-160, 1972.
6. O. Baiocchi. Avaliação do emprego de uma associação de
Anfotericina B + Cloridrato de Tetraciclina (substância ativa) no
pós-cautério em pacientes portadoras de ectopias e sintomatologia
atribuídas às chamadas cervicites crônicas. Jorn. Bras. Ginec.,
vol. 78, nº 6, 1974.
7. O. Baiocchi. A cura das ectopias e cervicites crônicas pelo
método indutor da prosoplasia escamosa e o aceleramento da
reepitelização no período pós-cautério pelo emprego de uma
associação de Anfotericina B + Cloridrato de Tetraciclina
(substância ativa). Rev. Bras. Clin. Terap., vol. XII, nº 11/12,
1983.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Anfotericina
B + Cloridrato de Tetraciclina (Medley).

Características Farmacológicas 


Farmacologia Clínica

As vulvovaginites e colpites mais comuns são causadas por
Trichomonas vaginalis e por Candida albicans. A candidíase genital
ocorre com maior frequência após terapêutica antibiótica ou
corticoterapia. Sua ocorrência tem sido relatada com crescente
frequência em mulheres submetidas a tratamento oral com agentes
específicos contra Trichomonas e durante o uso de anticoncepcionais
orais. Outros fatores que aumentam a suscetibilidade à candidíase
vaginal são diabetes mellitus, perturbações endócrinas,
distúrbios nutritivos e debilidade.

A anfotericina B, um dos componentes ativos do medicamento,
possui atividade efetiva contra Candida albicans e tem sido
amplamente usada sob a forma tópica no tratamento da candidíase
genital. A anfotericina B possui também ação profilática, agindo
contra a excessiva proliferação de Candida, causada pela alteração
da flora vaginal pela tetraciclina. A tricomoníase geralmente se
apresenta associada a outras infecções bacterianas e micóticas e
raramente se encontra isolada.

A anfotericina B é ativa contra numerosos blastomicetes
(leveduras) humanos e animais. Não é eficaz contra bactérias,
ricketsia, vírus e dermatófitas. A ação da anfotericina B é
fungistática ou fungicida, dependendo da concentração. Não se
relatou resistência primária à anfotericina B desde o seu
isolamento, em 1956.

Apesar do amplo uso da anfotericina B no tratamento de infecções
fúngicas, não foram observadas cepas resistentes. In
vitro
, as cepas resistentes de Candida, com resistência
cruzada à nistatina, foram cultivadas sob condições extremas. Até o
momento, não foi relatado desenvolvimento de resistência de
Candida, sob condições clínicas, em relação à anfotericina B.

A anfotericina B provavelmente se liga a esteroides da membrana
celular do fungo, levando a uma alteração da permeabilidade celular
e à perda de íons de potássio e de outras moléculas.
As tricomoníases raramente são infecções simples. Encontram-se
frequentemente associadas com infecções bacterianas mistas.
Trichomonas e bactérias vivem em perfeita simbiose. Algumas
pacientes, portadoras de Trichomonas, apresentam exacerbação da
sintomatologia depois que esta associação simbiótica se manifesta.
A utilização do glicogênio das paredes vaginais pelas Trichomonas e
a consequente elevação do pH vaginal estimulam a invasão
bacteriana.

A ação principal da tetraciclina, o outro componente ativo do
medicamento, é eliminar as bactérias que favorecem a proliferação
das Trichomonas, rompendo o ciclo simbiótico. A tetraciclina é
ativa contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, micoplasma,
clamídia, ricketsia e também contra Trichomonas em simbiose com
bactérias. Está demonstrada a resistência cruzada entre a
tetraciclina e seus vários derivados. O desenvolvimento de
resistência por patógenos à tetraciclina durante a terapia ocorre
apenas muito lentamente, se ocorrer de forma completa.

Ao que parece, a ação das substâncias ativas desse produto
possui efeito local, uma vez que elas não são absorvidas através da
pele em quantidade suficiente para ação sistêmica.

O efeito inibitório da tetraciclina na formação da parede
celular e na síntese de RNA é aumentado de forma sinérgica pela
anfotericina B.

Toxicologia

Tolerância tópica

A Anfotericina B + Cloridrato de Tetraciclina (substância ativa)
creme vaginal foi muito bem tolerado e raramente tem sido relatadas
urticária e irritação local.

Após aplicação vaginal única do medicamento, demonstrou-se que a
anfotericina B não foi detectada e somente quantidades muito
pequenas de tetraciclina foram detectadas na urina. Nenhuma dessas
substâncias foi detectada no sangue.

Carcinogenicidade

Não estão disponíveis investigações sobre carcinogenicidade, uma
vez que a duração recomendada do tratamento com Anfotericina B +
Cloridrato de Tetraciclina (substância ativa) é de apenas 10 dias.
Portanto, como o medicamento não é destinado para uso por longo
prazo, os estudos de carcinogenicidade não são necessários.

Mutagenicidade

Estudos in vitro realizados em células de camundongos
com carcinoma, em leucócitos humanos, embrioblastos humanos,
bactérias intestinais e in vivo em hamsters, demonstraram
efeito mutagênico da tetraciclina. Apesar do vasto uso de
Anfotericina B + Cloridrato de Tetraciclina (substância ativa)
creme vaginal, não foi observada relevância clínica nestes estudos
de mutagenicidade.

Toxicidade na reprodução

Não se tem experiência suficiente sobre o uso de tetra- ciclinas
durante a gravidez. A tetraciclina pode ser depositada na fase de
mineralização dos íons de cálcio nos ossos e dentes. Isto leva a
danos nos dentes e diminui o crescimento ósseo. Estudos em animais
mostraram indicações de efeitos embriotóxicos/teratogênicos.
A tetraciclina atinge o leite materno. O tratamento de mães durante
a lactação pode causar danos graves às crianças (possibilidade de
depósitos nos dentes, descoloração dental e distúrbios na flora
intestinal), podendo ocorrer também aumento da pressão
intracraniana.

A anfotericina B

Visto que não pode ser detectada a absorção de anfotericina B
após aplicação vaginal, a ocorrência de toxicidade sistêmica com
esta substância é improvável.

Carcinogenicidade/ Mutagenicidade

Não há informações disponíveis sobre a carcinogenicidade e
mutagenicidade da anfotericina B. Estes dados não são necessários
visto que, primeiramente, a anfotericina B não é absorvida após
administração vaginal e também porque Anfotericina B + Cloridrato
de Tetraciclina (substância ativa) creme vaginal não está
direcionado para tratamentos a longo prazo.

Toxicidade na reprodução

Estudos de toxicidade reprodutiva com a anfotericina B em ratos,
camundongos e coelhos não demonstraram indicações de
teratogenicidade.

Farmacocinética e Biodisponibilidade

Dependendo da condição da mucosa, a tetraciclina e,
improvavelmente, a anfotericina B podem ser absorvidas quando
aplicadas na região genital.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Anfotericina
B + Cloridrato de Tetraciclina (Medley).

Cuidados de Armazenamento do Tricocilin B

Manter à temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da luz e
manter em lugar seco. Conservar a bisnaga tampada.

O número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use o medicamento com o prazo de validade
vencido.

Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar observe o aspecto do
medicamento.

Características organolépticas

Creme homogêneo, na cor amarela, isento de grumos e
impurezas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Tricocilin B

Reg. M.S. nº 1.0235.0399

Farm.Resp.:

Dr. Ronoel Caza de Dio
CRF-SP nº 19.710

EMS S/A.

Rod. Jornalista F. A. Proença, km 08
Bairro Chácara Assay
CEP 13186-901 – Hortolândia/SP
CNPJ: 57.507.378/0003-65
Indústria Brasileira

SAC:

0800-191 914

Venda sob prescrição médica.

Só pode ser vendido com retenção da
receita.

Tricocilin-B, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.