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Tevaoxali

Tevaoxali® está indicado, em combinação com
fluorouracil e ácido folínico (leucovorin) (5-FU/FA) para o
tratamento adjuvante de câncer colorretal em pacientes que
retiraram completamente o tumor primário, reduzindo o risco de
reincidência do tumor.

Não fica indicado para os pacientes em estágio II sem
características de alto risco.

Tevaoxali® em combinação com epirrubicina e
5-fluorouracil, ou em combinação com epirrubicina e capecitabina, é
indicado para o tratamento de pacientes com câncer gástrico (no
estômago) ou câncer da junção gastroesofágica (porção terminal do
esôfago até o começo do estômago), localmente avançado (inoperável)
ou metastático, não tratado previamente.

Tevaoxali® em combinação com leucovorin, irinotecano
e 5-fluorouracil é indicado para tratamento de primeira linha de
tratamento de pacientes com adenocarcinoma de pâncreas
metastático.

Como o Tevaoxali funciona?


Tevaoxali® (oxaliplatina) é um medicamento
quimioterápico utilizado no tratamento do câncer de cólon e reto,
câncer gástrico ou câncer da junção gastroesofágica e
adenocarcinoma de pâncreas metastático. Inibe o crescimento tumoral
por ligar-se ao material genético das células (DNA), portanto
impedindo sua multiplicação e proliferação.

Contraindicação do Tevaoxali

Tevaoxali® (oxaliplatina) não deve ser
utilizado nos seguintes casos:

  • Período de amamentação.
  • História de hipersensibilidade (alergia) à oxaliplatina e a
    outros derivados de platina.
  • Pacientes com mielossupressão (anulação da função da medula
    óssea) (neutrófilos lt; 2 x 109 /L e/ou contagem de plaquetas lt;
    100 x 109 /L) antes do primeiro ciclo de tratamento.
  • Neuropatia sensorial periférica (doença que causa mal
    funcionamento dos nervos) com insuficiência funcional (dificuldade
    para realizar as funções dos membros afetados) antes do primeiro
    ciclo de tratamento.

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes
pediátricos.

Como usar o Tevaoxali

Somente deve ser administrado em adultos.

Tevaoxali® (oxaliplatina) deve ser utilizado por via
intravenosa (IV).

Por ser um medicamento de manipulação e administração exclusivas
por profissionais especializados, as orientações para manipulação,
preparo da infusão intravenosa, administração do medicamento e
descarte estão contidas no texto de bula destinado aos
profissionais de saúde. Em caso de dúvidas, consulte o seu
médico.

A dose recomendada de Tevaoxali® para câncer de cólon
no cenário adjuvante é de 85 mg/m2 intravenosamente
repetido a cada 2 semanas em associação com fluoropirimidinas por
12 ciclos (6 meses).

A dose recomendada de Tevaoxali® para o tratamento do
câncer colorretal metastático/avançado é de 85 mg/m2
intravenosamente repetido a cada 2 semanas até progressão da doença
ou toxicidade inaceitável.

A dose recomendada de Tevaoxali® para o tratamento do
câncer gástrico ou câncer gastroesofágico, localmente avançado ou
metastático, não tratado previamente, é 130 mg/m2
intravenosamente, repetido a cada 3 semanas, em associação com
epirrubicina e 5-fluorouracil, ou em associação com epirrubicina e
capecitabina. O tratamento é administrado por um máximo de 8
ciclos, até progressão da doença ou toxicidade inaceitável.

A dose recomendada de Tevaoxali® para o tratamento de
adenocarcinoma de pâncreas metastático é de oxaliplatina 85
mg/m2 em infusão intravenosa por 2 horas, seguido
imediatamente por leucovorin (400 mg/m2 em infusão
intravenosa por 2 horas), com a adição após 30 minutos de
irinotecano (180 mg/m2 em infusão intravenosa por 90 minutos
através de um conector Y) e seguido imediatamente de 5-fluorouracil
(400 mg/m2 em bolus seguido de 2.400 mg/m2 em
infusão contínua por 46 horas) em ciclos de 2 semanas, por até 6
meses.

A dose administrada deve ser ajustada de acordo com a
tolerabilidade de cada paciente.

Quando utilizado em combinação com 5-FU/FA e bevacizumabe,
Tevaoxali® deve ser administrado após o bevacizumabe,
mas antes da administração de 5-FU.

Tevaoxali® em combinação com leucovorin,
irinotecano e 5-fluorouracil somente deve ser administrado para
pacientes menores que 76 anos, com performance status ECOG (Eastern
Cooperative Oncology Group) 0 a 1, que não apresentam isquemia
cardíaca e que possuem nível de bilirrubina normal ou quase
normal.

Populações especiais

Pacientes idosos

Não foi observado aumento de toxicidade severa quando
Tevaoxali® foi utilizado como agente único ou em
associação com 5- fluorouracil (5-FU), em pacientes com idade
superior a 65 anos. Consequentemente, não é necessário um ajuste na
dose específico para pacientes idosos.

Pacientes com função reduzida dos rins

Estudos realizados em pacientes com função renal normal e função
renal reduzida, tratados com Tevaoxali® (infusão
intravenosa de duas horas, a cada duas semanas, por um máximo de 12
ciclos) em associação com 5- fluorouracil e leucovorin,
demonstraram que a taxa de descontinuação do tratamento foi maior
no grupo de pacientes com função renal reduzida, em função de maior
incidência de eventos adversos. Portanto, em pacientes com função
renal normal ou redução leve a moderada da função renal, a dose
recomendada de Tevaoxali® é 85 mg/m2 . Em
pacientes com redução severa da função renal, a dose inicial
recomendada deve ser reduzida para 65 mg/m2.

Pacientes com função reduzida do fígado

Durante o desenvolvimento clínico, não foram realizados ajustes
de dose específicos para pacientes com testes da função do fígado
anormais.

Não há estudos dos efeitos de Tevaoxali® administrado
por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir
a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por
via intravenosa, conforme recomendado pelo médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Tevaoxali?


Seu médico terá as instruções de quando administrar este
medicamento para você.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico.

Precauções do Tevaoxali

Tevaoxali® (oxaliplatina) somente deve ser utilizado
em unidades especializadas na administração de medicamentos
utilizados no tratamento de câncer e deve ser administrado sob a
supervisão de um médico capacitado, com experiência no uso de
medicamentos antitumorais.

Devido à informação limitada de segurança em pacientes com
insuficiência renal severa (redução severa da função dos rins), a
administração deve ser considerada após uma avaliação apropriada do
risco/benefício para o paciente. Neste caso, a função dos rins deve
ser rigorosamente monitorada e a dose inicial recomendada de
oxaliplatina é 65 mg/m2.

Os pacientes com histórico de reações alérgicas a produtos
contendo platina devem ser monitorados quanto aos sintomas
alérgicos. Reações alérgicas podem ocorrer durante qualquer ciclo.
No caso de ocorrer reações do tipo anafilactoides (de natureza
alérgica grave) em decorrência do uso de Tevaoxali®,
deve-se interromper a infusão imediatamente e implementar
tratamento para alívio dos sintomas. A reintrodução de
Tevaoxali® nestes pacientes é contraindicada.

No caso de extravasamento de Tevaoxali®, a infusão
deve ser interrompida imediatamente e deve ser implementado
tratamento sintomático local padrão (para alívio dos sintomas).
Evite o uso de compressas frias em caso de extravasamento de
Tevaoxali®. A neuropatia sensorial periférica de
Tevaoxali® (potencial tóxico à parte sensorial do
sistema nervoso periférico) deve ser cuidadosamente monitorada,
especialmente se administrado concomitantemente com outros
medicamentos com toxicidade específica ao sistema nervoso
periférico. Uma avaliação neurológica (do sistema nervoso) deve ser
realizada antes de cada administração e depois periodicamente. No
caso de ocorrer sintomas do sistema nervoso [parestesia (sensação
anormal de ardor), disestesia (formigamento ou coceira, percebidos
nas extremidades e sem motivo aparente)], deve ser realizada a
seguinte recomendação de ajuste na dose de Tevaoxali®,
baseado na duração e gravidade destes sintomas.

  • Se os sintomas persistirem por mais de 7 dias e forem
    desagradáveis, ou se a sensação anormal de ardor, formigamento ou
    coceira, percebida nas extremidades e sem motivo aparente sem
    redução da função persistir até o próximo ciclo, a dose subsequente
    de Tevaoxali® deve ser reduzida em 25%;
  • Se a sensação anormal de ardor, formigamento ou coceira,
    percebida nas extremidades e sem motivo aparente com redução da
    função persistir até o próximo ciclo, o tratamento com
    Tevaoxali® deve ser interrompido;
  • Se os sintomas melhorarem após a interrupção do tratamento com
    Tevaoxali®, a re-introdução do tratamento pode ser
    considerada.

Para pacientes que desenvolvem disestesia faringolaríngea aguda
(sensação aguda anormal de ardor ou formigamento na faringe e na
laringe), durante ou algumas horas após uma infusão de duas horas,
a próxima infusão com Tevaoxali® deve ser administrada
durante um período de seis horas. Para prevenir disestesia, deve-se
evitar exposição ao frio e evitar a ingestão de alimentos e bebidas
geladas ou frias durante ou algumas horas após a administração de
Tevaoxali®.

Sinais e sintomas de Síndrome de Leucoencefalopatia Posterior
Reversível (RPLS, também conhecida como Síndrome de Encefalopatia
Posterior Reversível – PRES) podem ser caracterizados por dor de
cabeça, funcionamento mental alterado, convulsões, visão anormal
desde turva (borrada) até cegueira, associados ou não com
hipertensão (pressão alta). O diagnóstico da Síndrome de
Leucoencefalopatia Posterior Reversível é embasado mediante
confirmação por imagem do cérebro.

A toxicidade gastrintestinal (do aparelho digestivo), que se
manifesta como náuseas (enjoo), sensação desagradável no estômago e
vômitos, permite uma terapia de prevenção e/ou terapia antiemética
(para evitar vômitos). A desidratação, íleo paralítico (obstrução
funcional dos intestinos), hipocalemia (concentração anormalmente
baixa de potássio no sangue), acidose metabólica (acúmulo de ácido
no organismo) e até distúrbios nos rins podem estar associados com
diarreia/vômito severos, particularmente quando
Tevaoxali® é utilizado em associação com 5-fluorouracil
(5-FU).

Casos de isquemia (falta de suprimento sanguíneo) intestinal,
incluindo desfechos fatais, foram relatados no tratamento com
oxaliplatina. Em caso de isquemia intestinal, o tratamento com
Tevaoxali® deve ser interrompido e medidas apropriadas
adotadas.

Se ocorrer toxicidade hematológica (no sangue) (evidenciados por
valores de contagem das células do sangue no estado basal, por
exemplo: neutrófilos lt; 1,5 x 109 /L ou plaquetas lt; 75 x 109 /L)
após um ciclo de tratamento, ou se mielossupressão estiver presente
antes do início da terapia (1° ciclo), a administração do próximo
ciclo ou do primeiro ciclo de tratamento deve ser adiado até que a
contagem das células do sangue retorne a níveis aceitáveis. Um
exame de sangue completo com contagem diferencial de glóbulos
brancos (das células brancas do sangue) deve ser realizado antes de
iniciar o tratamento e antes de cada ciclo subsequente.

Existe risco de ocorrência de diarreia/vômito e neutropenia
(diminuição do número de neutrófilos no sangue) após administração
concomitante de Tevaoxali® e 5-fluorouracil (5-FU).
Nesses casos, deve-se contatar imediatamente o médico para uma
conduta apropriada.

Para administração concomitante de Tevaoxali® e
5-fluorouracil (com ou sem ácido folínico), os ajustes de dose
usuais para as toxicidades associadas ao 5-fluorouracil devem ser
aplicados.

Se ocorrer diarreia severa/com risco de vida, neutropenia severa
(neutrófilos lt; 1,0 x 109 /L) neutropenia febril (febre de origem
desconhecida sem infecção clinicamente ou microbiologicamente
documentada com uma contagem absoluta de neutrófilos lt; 1,0 X 109
/ L, uma única temperatura gt; 38,3ºC ou uma temperatura constante
gt; 38ºC durante mais de uma hora), ou trombocitopenia severa
(diminuição severa no número de plaquetas sanguíneas) (plaquetas
lt; 50 X 109 / L), o tratamento com Tevaoxali® deve ser
interrompido até a melhora ou recuperação, e a dose de
Tevaoxali® deve ser reduzida em 25% nos ciclos
subsequentes, além de quaisquer reduções necessárias na dose do
5-fluorouracil.

Sepse (infecção grave e generalizada do corpo), sepse
neutropênica e choque séptico (infecção grave e generalizada do
corpo com diminuição no número de neutrófilos e falência de
múltiplos órgãos) foram relatados em pacientes tratados com
oxaliplatina, incluindo desfechos fatais. Se qualquer um desses
eventos ocorrer, Tevaoxali® deve ser descontinuado.

A coagulação intravascular disseminada (CID) (doença na qual
coágulos de sangue se disseminam na corrente sanguínea, obstruindo
os pequenos vasos do sangue e consumindo os fatores da coagulação),
incluindo casos fatais, foi relatada em associação com o tratamento
com oxaliplatina. Se ocorrer CID, o tratamento com
Tevaoxali® deve ser descontinuado e tratamento
apropriado deve ser administrado.

Caso ocorram sintomas respiratórios inexplicados, tais como:
tosse não produtiva (sem catarro), dispneia (dificuldade
respiratória), estertores crepitantes (ruídos respiratórios) ou
líquidos pulmonares radiológicos, o tratamento com
Tevaoxali® deve ser interrompido até que as
investigações nos pulmões tenham eliminado a possibilidade de
doença pulmonar intersticial.

Síndrome hemolítica urêmica (SHU) (destruição dos glóbulos
vermelhos do sangue e prejuízo no funcionamento dos rins) é uma
reação adversa com risco de vida. A oxaliplatina deve ser
descontinuada aos primeiros sinais de qualquer evidência de anemia
hemolítica (diminuição do número de glóbulos vermelhos do sangue em
decorrência da destruição prematura dos mesmos) microangiopática,
como a queda rápida de hemoglobina com concomitante
trombocitopenia, elevação da bilirrubina (pigmento amarelo produto
da degradação da hemoglobina) sérica, creatinina sérica, nitrogênio
ureico no sangue, ou LDH (frações do colesterol). A insuficiência
renal pode não ser reversível com a descontinuação da terapia e
diálise pode ser necessária.

No caso dos resultados anormais de testes hepáticos (função do
fígado) ou hipertensão portal (pressão alta na veia porta) que não
resulte evidentemente de metástases hepáticas, casos muito raros de
distúrbios das veias hepáticas induzidos pelo fármaco devem ser
considerados.

O prolongamento do intervalo QT (intervalo medido no
eletrocardiograma, que quando aumentado associa-se ao aumento do
risco de arritmias e até a morte súbita) pode levar a um aumento do
risco de arritmias ventriculares, incluindo Torsade de
Pointes
(tipo de alteração grave nos batimentos cardíacos),
que pode ser fatal. Devem ser tomadas todas as precauções em
pacientes com história ou predisposição para prolongamento do
intervalo QT, aqueles que estão tomando medicamentos conhecidos por
prolongar o intervalo QT, e aqueles com distúrbios eletrolíticos
tais como hipocalemia (redução dos níveis de potássio no sangue),
hipocalcemia (redução dos níveis de cálcio no sangue), ou
hipomagnesemia (redução dos níveis de magnésio no sangue). Em caso
de prolongamento do intervalo QT, o tratamento com oxaliplatina
deve ser interrompido.

A rabdomiólise (lesão muscular que pode levar a insuficiência
renal aguda) foi relatada em pacientes tratados com oxaliplatina
incluindo desfechos fatais. No caso de dores musculares e inchaço,
em combinação com fraqueza, febre ou urina escurecida, o tratamento
com Tevaoxali® deve ser descontinuado. Se a rabdomiólise
for confirmada, devem ser tomadas as medidas adequadas.
Recomenda-se precaução se medicamentos associados à rabdomiólise
são administrados concomitantemente com Tevaoxali®

O tratamento com Tevaoxali® pode causar úlcera
duodenal (UD) (lesão localizada no duodeno) e potenciais
complicações como úlcera duodenal hemorrágica e perfuração, as
quais podem ser fatais. No caso de úlcera duodenal, o tratamento
com Tevaoxali® deve ser interrompido e medidas
apropriadas devem ser adotadas.

Não use Tevaoxali® por via intraperitoneal
(administração através da cavidade abdominal). Pode ocorrer
hemorragia peritoneal (sangramento na cavidade abdominal) quando
Tevaoxali® é administrado por via intraperitoneal (via
de administração não registrada).

Para os detalhes de ajuste de dose de bevacizumabe, consulte as
informações contidas na bula deste produto.

Ao utilizar Tevaoxali® em combinação com
leucovorin, irinotecano e 5-fluorouracil deve ser observada além
das informações contidas na bula do Tevaoxali® , as
informações de cada um dos outros medicamentos que fazem parte da
terapia combinada.

Incompatibilidades

  • Tevaoxali® não deve ser misturado com qualquer outro
    produto na mesma bolsa de infusão ou não deve ser administrado
    simultaneamente pela mesma linha de infusão.
  • Tevaoxali® não deve ser utilizado em
    associação com soluções ou produtos de pH básico, em particular
    5-fluorouracil (5-FU), soluções básicas, preparações de ácido
    folínico (FA) contendo trometamol como excipiente e sais de
    trometamol de outras substâncias ativas. Soluções ou produtos de pH
    básico afetarão desfavoravelmente a estabilidade da
    oxaliplatina.
  • Não se deve utilizar agulhas ou equipamentos contendo partes de
    alumínio que podem entrar em contato com a solução. O alumínio pode
    degradar combinações de platina.
  • Não se deve utilizar solução de cloreto de sódio ou outra
    solução contendo cloreto para diluir oxaliplatina.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

Nenhum estudo sobre os efeitos na habilidade de dirigir veículos
e operar máquinas foi realizado. Entretanto, o tratamento com
oxaliplatina resultando em um aumento no risco de tontura, enjoo,
sensação desagradável no estômago e vômito e outros sintomas do
sistema nervoso que afetam a locomoção e o equilíbrio podem levar a
uma influência pequena ou moderada na habilidade de dirigir e
operar máquinas.

As anormalidades na visão, em particular perda de visão
transitória (reversível após a interrupção do tratamento), podem
afetar sua habilidade de dirigir e operar máquinas. Portanto,
deve-se ter cuidado com o potencial efeito destes eventos na
habilidade de dirigir ou operar máquinas.

Reações Adversas do Tevaoxali

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que
    utilizam este medicamento).
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam
    este medicamento).
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
    utilizam este medicamento).
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
    utilizam este medicamento). 
  • Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que
    utilizam este medicamento).
  • Frequência não conhecida: não podem ser estimados com os dados
    disponíveis.

Terapia combinada de oxaliplatina com 5-FU/FA
(FOLFOX):

Investigações

Muito comum

Elevação da atividade das transaminases e fosfatases alcalinas
(enzimas) de leve a moderada.

Infecções e infestações

Comum

Sepse neutropênica, incluindo desfechos fatais.

Incomum

Sepse, incluindo desfechos fatais.

Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático

Muito comum

Anemia (diminuição do número de células vermelhas no sangue),
neutropenia, trombocitopenia.

  • A frequência aumenta quando oxaliplatina é administrada (85
    mg/m2 a cada 2 semanas) em combinação com 5-
    fluorouracil +/- ácido folínico, quando comparado à monoterapia
    (administração isolada de Tevaoxali® ) (130
    mg/m2 a cada 3 semanas), ex. anemia (80% vs 60% dos
    pacientes), neutropenia (70% vs 15%), trombocitopenia (80% vs
    40%).
  • Neutropenia severa (hemoglobina lt; 8,0 g/dL) ou diminuição do
    número de plaquetas sanguíneas (plaquetas lt; 50 x109 /L) ocorrem
    com frequência similar (lt; 5% dos pacientes) quando oxaliplatina é
    administrada isoladamente ou em combinação com 5-fluorouracil
    (5-FU).
  • Diminuição severa do número de neutrófilos no sangue
    (neutrófilos lt; 1,0 x 109 /L) ocorre com maior frequência quando
    oxaliplatina é administrada em combinação com 5-fluorouracil (5-FU)
    do que quando administrada isoladamente (40% vs lt; 3% dos
    pacientes).

Comum

Neutropenia febril.

Raro

  • Anemia hemolítica imunoalérgica e trombocitopenia (diminuição
    do número de células vermelhas e plaquetas no sangue em decorrência
    do aumento da velocidade de destruição destas células, devido a
    reações imunoalérgicas).
  • Coagulação intravascular disseminada (CID), incluindo desfechos
    fatais.

Distúrbios do metabolismo e nutrição

Comum

Hipocalcemia (redução dos níveis de cálcio no sangue).

Distúrbios do sistema nervoso

Muito comum

Sintomas neurossensorias agudos (da função da sensibilidade do
sistema nervoso periférico).

Estes sintomas normalmente se desenvolvem ao final de 2 horas da
administração de oxaliplatina ou após algumas horas, diminuem
espontaneamente dentro das próximas horas ou dias e frequentemente
recorrem em ciclos subsequentes. Eles podem ser precipitados ou
exacerbados pela exposição a temperaturas ou objetos frios.

Estes são usualmente caracterizados por parestesia transitória
(sensação anormal, e por vezes transitória, de ardor), disestesia e
hipoestesia (diminuição de várias formas de sensibilidade).

Uma síndrome aguda com disestesia faringolaríngea (sensação
anormal de ardor ou formigamento na faringe e na laringe) ocorre em
1-2% dos pacientes e é caracterizada por sensações subjetivas de
disfalgia (dificuldade para engolir) ou dispneia ou laringoespasmo
(de espasmos da laringe), broncoespasmo (contração dos brônquios e
bronquíolos, sem ruídos respiratórios).

Outros sintomas ocasionalmente observados, particularmente de
disfunção de nervos do crânio ou podem estar associados com os
eventos mencionados acima, ou ocorrer também isoladamente, tais
como: ptose (queda da pálpebra), diplopia (visão dupla), afonia
(perda da fala), disfonia (dificuldade ou dor durante a
fala/rouquidão), algumas vezes descrito como paralisia nas cordas
vocais, sensação anormal na língua ou disartria (dificuldade de
articular as palavras), alguma vezes descrito como afasia
(dificuldade em compreender ou expressar a linguagem falada), dor
ocular (nos olhos)/dor facial/neuralgia do trigêmeo (dor aguda no
nervo trigêmeo), redução da acuidade visual (percepção visual),
distúrbios no campo visual. Além disso, foram observados os
seguintes sintomas: espasmo mandibular (da mandíbula)/espasmo
muscular/contrações musculares involuntárias/ contração espasmódica
muscular (contração com espasmos)/mioclonia (contrações
involuntárias e de ritmo e amplitude irregulares, seguidas por
relaxamento de um músculo ou grupo de músculos), coordenação
anormal/ marcha anormal/ataxia (falta de coordenação dos
movimentos)/distúrbios de equilíbrio/rigidez no tórax ou
garganta/pressão/desconforto/dor.

Disestesia, parestesia de extremidades (formigamento ou coceira,
percebida nas extremidades e sem motivo aparente) e neuropatia
periférica.

A toxicidade limitante de oxaliplatina é neurológica. Isto
envolve doença neuropatia sensorial periférica caracterizada por,
disestesia periférica e/ou parestesia acompanhada ou não por
cãibras, geralmente precipitadas pelo frio (85 a 95% dos
pacientes).

A duração desses sintomas, que geralmente regridem entre os
ciclos de tratamento, aumenta conforme o número de ciclos. O início
da dor e/ou distúrbio funcional e sua duração são indicações para
ajuste na dose ou até mesmo a interrupção do tratamento. Esse
distúrbio funcional, que inclui dificuldade na execução de
movimentos delicados, é uma possível consequência de dano
sensorial. O risco de ocorrência de distúrbio funcional para uma
dose cumulativa de aproximadamente 800 mg/m2 (por
exemplo, 10 ciclos) é menor ou igual a 15%. Na maioria dos casos,
os sinais e sintomas no sistema nervoso melhoram quando o
tratamento é interrompido.

Disgeusia (distúrbio do sentido gustativo)

Raro

  • Disartria.
  • Perda do reflexo do tendão profundo.
  • Sinal de Lhermitte’s. (sensação de choques pelo corpo que surge
    quando a pessoa flexiona o pescoço).
  • Síndrome de Leucoencefalopatia Posterior Reversível

Distúrbios da visão

Raro

  • Acuidade visual reduzida transitoriamente, distúrbios do campo
    visual, neurite óptica (inflamação do nervo óptico).
  • Perda de visão transitória, reversível após interrupção do
    tratamento.

Distúrbios auditivos e do labirinto

Raro

Surdez.

Distúrbios respiratórios, do tórax e do
mediastino

Muito comum

Tosse.

Comum

Soluço.

Raro

Doença pulmonar intersticial aguda, algumas vezes fatal, fibrose
pulmonar

Distúrbios do aparelho digestivo

Muito comum

  • Náusea (enjoo), sensação desagradável no estômago, vômito,
    diarreia. Desidratação, hipocalemia, acidose metabólica, íleo
    paralítico e distúrbios dos rins podem estar associados à
    diarreia/vômito severos, particularmente quando oxaliplatina é
    combinada com 5-fluorouracil (5- FU).
  • Estomatite (inflamação da mucosa da boca), mucosite (inflamação
    dos tecidos moles da boca).
  • Dor abdominal.

Comum

Hemorragia gastrintestinal.

Raro

  • Colite (inflamação do intestino grosso), incluindo diarreia
    pela bactéria Clostridium difficile (colite).
  • Pancreatite (inflamação do pâncreas).

Distúrbios da urina e dos rins

Muito raro

Necrose tubular aguda (morte aguda das células dos túbulos dos
rins), nefrite intersticial aguda (inflamação aguda dos rins) e
insuficiência renal aguda (redução aguda das funções dos rins).

Distúrbios da pele

Comum

Alopecia (perda de cabelo) (lt; 5% dos pacientes, quando
oxaliplatina é utilizada isoladamente).

Distúrbios musculoesqueléticos e das
cartilagens

Muito comum

Dor nas costas. No caso de tal reação adversa, hemólise
(destruição das células vermelhas do sangue), que tem sido
raramente relatada, deve ser investigada.

Comum

Artralgia.

Distúrbios metabólicos e nutricionais

Muito comum

Anorexia (diminuição ou perda da fome acompanhada por uma
aversão à comida e incapacidade para comer).

Distúrbios vasculares

Muito comum

Epistaxe (sangramento nasal).

Comum

  • Trombose venosa profunda (formação ou presença de um coágulo
    sanguíneo dentro de uma veia).
  • Eventos tromboembólicos (relacionados à obstrução de um vaso
    sanguíneo devido a um coágulo de sangue na corrente
    sanguínea).
  • Hipertensão.

Distúrbios gerais e condições no local da
aplicação

Muito comum

  • Fadiga (cansaço).
  • Febre, rigidez (tremores), devido à infecção [com ou sem
    neutropenia febril (diminuição do número de neutrófilos no sangue,
    acompanhada de febre)] ou possivelmente do mecanismo imunológico
    (de defesa do organismo).
  • Astenia (fraqueza).
  • Reações no local da injeção.
  • Foram relatadas reações no local da injeção incluindo dor
    local, rubor (vermelhidão), edema (inchaço) e trombose (formação de
    coágulos sanguíneos).

O extravasamento também pode resultar em dor local e inflamação,
que podem ser severas e conduzir a complicações incluindo necrose
(morte celular), especialmente quando oxaliplatina é administrada
através de uma veia periférica.

Distúrbios do sistema de defesa do
organismo

Muito comum

Reações alérgicas como, rash cutâneas (vermelhidão na
pele), particularmente urticária (erupções na pele que causam
coceira), conjuntivite, rinite.

Comum

Reações anafilática (alérgicas) incluindo broncoespasmo,
angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas),
hipotensão, sensação de dor no peito e choque anafilático.

Distúrbios do fígado e da bile

Muito raro

Síndrome de obstrução hepática sinusoidal (doença oclusiva das
veias do fígado), também conhecida como doença veno-oclusiva do
fígado ou manifestações patológicas relacionadas como distúrbio
hepático, incluindo peliose hepática (doença vascular do fígado),
hiperplasia regenerativa nodular (alteração que ocorre no fígado),
fibrose perisinusoidal (cicatrizes no fígado). As manifestações
clínicas podem ser hipertensão portal e/ou elevação das
transaminases (enzimas).

Experiência pós-comercialização com frequência
desconhecida

Infecções e infestações

Choque séptico, incluindo desfechos fatais.

Distúrbios dos sistemas sanguíneo e
linfático

Síndrome hemolítica urêmica (doença caracterizada por anemia e
insuficiência do rim).

Distúrbios do sistema nervoso

Convulsão.

Distúrbios cardíacos

Prolongamento do intervalo QT, que pode levar a arritmias
(descompasso dos batimentos do coração) ventriculares incluindo
Torsades de Pointes, que podem ser fatais.

Distúrbios respiratórios, torácicos e
mediastinais

Laringoespasmo (espasmos da laringe).

Distúrbios gastrointestinais

  • Isquemia intestinal, incluindo desfechos fatais.
  • Úlcera duodenal e complicações, como úlcera duodenal
    hemorrágica ou perfuração, que podem ser fatais.

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido
conjuntivo

Rabdomiólise, incluindo desfechos fatais.

Terapia combinada de oxaliplatina com 5-FU/FA (FOLFOX) e
bevacizumabe:

A segurança do primeiro tratamento dos pacientes com câncer
colorretal com metástases com a combinação de oxaliplatina, 5-FU/FA
e bevacizumabe foi avaliada em 71 pacientes (estudo TREE).

Além dos efeitos colaterais esperados com o regime de tratamento
FOLFOX, os efeitos colaterais relatados com a combinação de
FOLFOX/bevacizumabe foram hemorragia (sangramento) (45,1%; formas
graves: 2,8%), proteinúria (presença de proteína aumentada na
urina) (11,3%; formas graves: 0%), comprometimento de dificuldade
de cicatrização de ferida (5,6%), perfuração gastrintestinal (4,2%)
e hipertensão (1,4%; formas graves: 1,4%).

Neste mesmo estudo, o regime mFOLFOX levou a uma maior
incidência de neutropenia de formas graves, porém uma menor
incidência de toxicidade gastrintestinal em relação aos outros dois
regimes. Ocorreram poucos casos de neutropenia febril observados
nos braços (de 0 – 2% para o regime semanal e a cada 3 semanas até
4% e 3% para o regime mFOLFOX e mFOLFOX + bevacizumabe,
respectivamente).

Os resultados deste estudo demonstraram a incidência de
parestesia, disestesia, de formas graves de 11% com o tratamento
utilizando oxaliplatina associada ao bevacizumabe, tanto para os
pacientes que receberam 5-FU, quanto para os pacientes que
receberam capecitabina.

De acordo com os resultados do estudo NO16966, os efeitos
colaterais ocorridos com o tratamento em combinação com o
bevacizumabe foram: neutropenia (37%) e trombocitopenia (13%).

O estudo NO16966 não reportou separadamente as taxas de
neuropatia periférica observadas com o uso de tratamento com
oxaliplatina combinada ao bevacizumabe.

Para informações mais detalhadas sobre a segurança de
bevacizumabe, consulte a bula correspondente do produto.

Terapias combinada de oxaliplatina, epirrubicina e 5-FU
(EOF) ou oxaliplatina, epirrubicina e capecitabina (EOX) – reações
adversas todos os graus e Graus 3/4:

Distúrbios dos sistemas sanguíneo e
linfático

Muito comum

  • Neutropenia (EOF: 68,4%, G3/4: 29,9%; EOX: 62,9%, G3/4:
    27,6%);
  • Anemia (EOF: 65,8%; EOX: 64,2%);
  • Trombocitopenia (EOF: 13,4%; EOX: 21,1%);
  • Neutropenia febril (EOF: 11,5%).

Comum

  • Anemia (EOF G3/4: 6,5%; EOX G3/4: 8,6%);
  • Trombocitopenia (EOF G3/4: 4,3%; EOX G3/4: 5,2%);
  • Neutropenia febril (EOF G3/4: 8,5%; EOX: 9,8%, G3/4:
    7,8%).

Distúrbios do sistema nervoso

Muito comum

Neuropatia periférica (EOF: 79,6%; EOX: 83,7%).

Comum

Neuropatia periférica (EOF G3/4: 8,4%; EOX G3/4: 4,4%).

Distúrbios vasculares

Comum

Tromboembolismo sanguíneo (EOF: 7,7%; EOX: 7,5%).

Distúrbios gastrintestinais

Muito comum

  • Náusea e vômitos (EOF: 83,1%, G3/4: 13,8%; EOX: 78,9%, G3/4:
    11,4%);
  • Diarreia (EOF: 62,7%, G3/4: 10,7%; EOX: 61,7%, G3/4:
    11,9%);
  • Estomatite (EOF: 44,4%; EOX: 38,1%).

Comum

Estomatite (EOF G3/4: 4,4%; EOX G3/4: 2,2%).

Distúrbios nos tecidos cutâneo e subcutâneo

Muito comum

  • Alopecia (EOF: 75,4%, G2: 27,7%; EOX: 74,2%, G2: 28,8%);
  • Eritrodisestesia palmo-plantar (Síndrome mão-pé) (EOF: 28,9%;
    EOX: 39,3%).

Comum

Eritrodisestesia palmo-plantar (EOF G3/4: 2,7%; EOX G3/4:
3,1%).

Distúrbios gerais e condições no local da
aplicação

Muito comum

Letargia (sonolência aumentada) (EOF: 90,2%, G3/4: 12,9%; EOX:
96,1%, G3/4: 24,9%).

Para informações mais detalhadas sobre a segurança de
epirrubicina, 5-FU e capecitabina, consulte as bulas dos
produtos.

Terapia combinada de oxaliplatina com leucovorin,
irinotecano e 5-fluorouracil (FOLFIRINOX) reações adversas Graus 3
e 4:

Distúrbios dos sistemas sanguíneo e
linfático

Muito comum

Neutropenia (diminuição do número de neutrófilos no sangue)
(45,7%).

Comum

  • Trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue)
    (9,1%). 
  • Anemia (7,8%).
  • Neutropenia febril (diminuição do número de neutrófilos no
    sangue, acompanhada de febre) (5,4%).

Distúrbios vasculares

Comum

Tromboembolismo (obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo
de sangue na corrente sanguínea) (6,6%).

Distúrbios metabólicos e nutricionais

Muito comum

Fadiga (cansaço) (23,6%). 

Distúrbios gastrintestinais

Muito comum

  • Vômitos (14,5%);
  • Diarreia (12,7%).

Distúrbios do sistema nervoso

Comum

Neuropatia sensorial (doença que afeta um ou vários nervos)
(9%). 

Distúrbios hepatobiliares (do fígado e da
bile) 

Comum

Aumento da alanina aminotransferase (uma enzima presente nas
células do fígado) elevadas (7,3%).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Tevaoxali

Pacientes pediátricos

Não foi estabelecida a efetividade de Tevaoxali® como
agente único nas populações pediátricas que foram avaliadas em
estudos clínicos.

Gravidez e lactação

Até o momento não existem dados disponíveis com relação à
segurança de oxaliplatina em mulheres grávidas. Baseado em dados de
estudos pré-clínicos, o uso de oxaliplatina é provavelmente letal
e/ou teratogênico (causa malformação do feto humano) na dose
terapêutica recomendada e, portanto, não é recomendado durante a
gravidez e deve ser somente considerado depois que a paciente for
informada apropriadamente sobre os riscos ao feto e com
consentimento da paciente.

Assim como com outros agentes citotóxicos (agentes utilizados no
tratamento quimioterápico contra o câncer), medidas contraceptivas
(para evitar gravidez) efetivas devem ser tomadas em pacientes
potencialmente férteis antes do início do tratamento quimioterápico
com Tevaoxali®.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em
caso de suspeita de gravidez.

Não foi estudada a passagem da oxaliplatina para o leite
materno. A amamentação é contraindicada durante o tratamento com
Tevaoxali®.

Composição do Tevaoxali

Cada mL da solução injetável de Tevaoxali®
(oxaliplatina) contém:

5,0 mg de oxaliplatina.

Excipientes: lactose monoidratada, água para
injetáveis.

Apresentação do Tevaoxali


Solução injetável 5 mg/mL

Tevaoxali® (oxaliplatina) é apresentado em embalagem
contendo 1 frasco-ampola de 10 mL (50 mg), 20 mL (100 mg) ou 40 mL
(200 mg).

Uso intravenoso.

Uso adulto.

Medicamento similar equivalente ao medicamento de
referência.

Superdosagem do Tevaoxali

Não se conhece antídoto específico para Tevaoxali®
(oxaliplatina). Pode ser esperado um aumento da intensidade dos
efeitos colaterais, em caso de superdose. Deve ser iniciado o
monitoramento dos parâmetros sanguíneos e deve ser administrado
tratamento para alívio dos sintomas.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Tevaoxali

Medicamento-medicamento

Não foi observada alteração no nível de exposição ao
5-fluorouracil (5-FU) nos pacientes que receberam dose única de 85
mg/m2 de oxaliplatina imediatamente antes da
administração de 5- fluorouracil.

Aconselha-se precaução quando Tevaoxali® é
coadministrado com outros medicamentos conhecidos por causar
prolongamento do intervalo QT. Em caso de associação com estes
medicamentos, o intervalo QT deve ser cuidadosamente
monitorado.

Aconselha-se precaução quando Tevaoxali® for
administrado concomitantemente com outros medicamentos conhecidos
por estarem associados à rabdomiólise.

O uso de Tevaoxali® conjuntamente com eritromicina,
salicilatos, granisetrona, paclitaxel e valproato de sódio não
modifica a disponibilidade do medicamento ao paciente, conforme
estudos laboratoriais in vitro.

Medicamento-exame laboratorial

Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência da
oxaliplatina em exames laboratoriais.

Medicamento-alimento

Não há dados disponíveis até o momento sobre a interação entre
alimentos e a oxaliplatina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação Alimentícia do Tevaoxali

Não há dados disponíveis até o momento sobre a interação entre
alimentos e a Oxaliplatina (substância ativa).

Ação da Substância Tevaoxali

Resultados de eficácia

Estudo multicêntrico comparando a associação de 5-fluouracil
(5-FU) / leucovorin(LV), irinotecano e Oxaliplatina (substância
ativa) em pacientes com câncer de colón metastático nunca tratados
anteriormente, mostrou que os pacientes que receberam Oxaliplatina
(substância ativa) em conjunto com 5-fluouracil e leucovorin,
tiveram uma maior taxa de resposta ao tratamento e uma maior
sobrevida média. Apresentaram também um maior intervalo livre de
doença quando comparados ao tratamento controle.

Foram estudados 795 pacientes entre maio de 1999 e abril
de 2001, que foram separados em três grupos

  • 264 pacientes no grupo controle receberem irinotecano,
    5-fluouracil e leucovorin (IFL);
  • 267 pacientes receberam Oxaliplatina (substância ativa),
    5-fluouracil e leucovorin (FOLFOX4);
  • 264 pacientes receberam Oxaliplatina (substância ativa) e
    irinotecano (IROX).

 Os regimes administrados foram os
seguintes

  • IFL = 125 mg/m² de irinotecano, bolus de 5-FU 500mg/m²
    e 20 mg/m2 de LV nos dias 1, 8,15, 22, a cada 6
    semanas;
  • FOLFOX4 = 85 mg/m² de Oxaliplatina (substância ativa) no dia 1
    e bolus de 5-FU 400 mg/m² + 200 mg/m² de LV seguidos de
    600 mg/m² de 5-FU em após as 22 horas nos dias 1 e 2, repetidos a
    cada duas semanas;
  • IROX = 85 mg/m² de Oxaliplatina (substância ativa) e 200
    mg/m2 de irinotecano a cada duas semanas.

Os resultados demonstraram que os pacientes que receberam o
regime FOLFOX tiveram um intervalo maior entre o tempo de
progressão da doença (média, 8,7 meses; p=0,0014) em relação aos
pacientes recebendo IFL (média de 6,9 meses). Em relação aos
pacientes que receberam IROX também foi significante (média de 6,5
meses).

A média de sobrevida dos pacientes recebendo IFL foi de 15 meses
comparado a 19,5 meses nos pacientes tratados no regime FOLFOX
(p=0,001) e 17,4 meses para os que receberem IROX (p=0,04 comparado
ao controle). Não houve diferença na média de sobrevida entre os
pacientes recebendo FOLFOX e IROX (p=0,09). A taxa de resposta em
pacientes recebendo FOLFOX (45%) foi maior que os pacientes que
receberam IFL (32% p=0,002) ou IROX (35% p=0,03). A taxa de
resposta não diferiu entre os pacientes dos grupos controle e IROX
(p=0,034).

Um estudo internacional, multicêntrico, aberto, randomizado
comparou a eficácia e avaliou a segurança da Oxaliplatina
(substância ativa) em combinação com 5-FU/LV em comparação com
5-FU/LV isolado, em pacientes com câncer cólon estágio II (Dukes
B2) ou câncer de cólon III (Dukes C) que haviam sido submetidos à
ressecção completa do tumor primário. O principal objetivo do
estudo foi comparar o intervalo de sobrevida livre de doença em 3
anos em pacientes recebendo Oxaliplatina (substância ativa) em
associação a 5-FU/LV, com aqueles que recebem apenas 5-FU/LV. O
objetivo secundário de eficácia foi a sobrevivência global.

Os pacientes foram tratados por um total de 6 meses (ou seja, 12
ciclos). Foram randomizados no total 2246 pacientes, 1123 em cada
grupo do estudo. Pacientes no estudo tinham idades entre 18 e 75
anos, histologicamente comprovadas estágio II (T3-T4 N0 M0;Dukes
B2) ou III (qualquer T N1-2 M0; Dukes C) de carcinoma de cólon (com
o polo inferior do tumor acima da reflexão peritoneal, isto é, ≥ 15
cm da margem anal) e (dentro de 7 semanas antes da randomização)
submetidos a ressecção completa do tumor primário sem evidências
macro ou microscópica da doença residual. Os pacientes não haviam
recebido tratamento quimioterápico prévio.

Os regimes terapêuticos foram os seguintes

Oxaliplatina (substância ativa) + 5-FU/LV (FOLFOX4) (n
=1123). Esquema realizado a cada duas semanas por 12 ciclos no
total

Dia 1

Oxaliplatina (substância ativa):

85 mg/m² (infusão em 2 horas) + LV: 200 mg/m² (infusão em 2
horas), seguida por 5- FU: 400 mg/m² (bolus), 600 mg/m²
(infusão após as 22 horas).

Dia 2

LV:

200 mg/m² (infusão em 2 horas), seguida por 5-FU: 400 mg/m²
(bolus).

5-FU/LV (n=1123). Esquema realizado a cada duas semanas
por 12 ciclos no total

Dia 1

LV:

200 mg/m² (infusão em 2 horas), seguida por 5-FU: 400 mg/m²
(bolus), 600 mg/m² (infusão após as 22 horas).

Dia 2

LV:

200 mg/m² (infusão em 2 horas), seguida por 5-FU: 400 mg/m²
(bolus). O intervalo de sobrevida livre de doença em 3
anos foi estatisticamente significante na população global e nos
pacientes em estágio III da doença tratados com Oxaliplatina
(substância ativa) em combinação com 5-FU/LV (78.2% vs. 72.9%
p=0,002; 72.2% vs. 65.3% p=0,005) em comparação com o grupo que
recebeu apenas com 5-FU/LV. Esse achado não foi significativamente
estatístico nos pacientes em estágio II da doença (87.0% vs. 84.3%
p=0,23).

Um estudo europeu multicêntrico de fase III avaliou a eficácia
da Oxaliplatina (substância ativa) como tratamento de primeira
linha no câncer colón retal metastático. Foram estudados 420
pacientes de agosto de 1995 a julho de 1997. Todos tinham
diagnóstico histopatológico confirmado de adenocarcinoma de colón
ou reto, metástases inoperáveis e sem tratamento quimioterápico
prévio, além de ao menos uma lesão mensurável a exames de imagem
(ressonância nuclear magnética ou tomografia computadorizada).

Pacientes randomizados para o grupo controle foram tratados com
leucovorin 200 mg/m2 IV por 2 horas, seguido de 5-FU 400
mg/m² administrado como um bolus IV seguido de uma infusão
após as 22 horas de 600 mg/m² nos dias 1 e 2 a cada 2 semanas. Os
pacientes randomizados para o grupo experimental receberam, nos
mesmos horários, 5-FU e leucovorina, com Oxaliplatina (substância
ativa) 85 mg/m2 IV por 2 horas em um único dia. Os
pacientes foram avaliados quanto o intervalo de sobrevivência livre
de doença. Como objetivo secundário, foram avaliados a taxa de
resposta ao tratamento, avaliada por exame de imagem após 4
semanas, a sobrevida total, qualidade de vida e segurança dos
regimes. A associação de Oxaliplatina (substância ativa) com
5-FU/LV melhorou significativamente o intervalo de sobrevivência
livre de doença quando comparada 5-FU/LV (8,2 meses vs 6,0
meses; p =0.0003). Em relação à taxa de resposta avaliada
radiologicamente confirmou taxa de resposta significativamente
maior no grupo experimental do que no controle, 50.0% vs
21,9%; p = 0, 0001.Embora tenha sido observada uma tendência para
uma maior sobrevida no grupo tratados com Oxaliplatina (substância
ativa), 16,2 vs 14,7 meses, essa diferença não alcançou
significância estatística (p = 0,12).

Características farmacológicas

A Oxaliplatina (substância ativa) pertence a uma nova classe de
sais da platina, na qual o átomo central de platina é envolvido por
um oxalato e um 1,2-diaminociclohexano (“dach”) em posição
trans. A Oxaliplatina (substância ativa) é um estéreo-isômero.

Assim como outros derivados da platina, a Oxaliplatina
(substância ativa) atua sobre o DNA, formando ligações alquil que
levam à formação de pontes inter e intrafilamentos, inibindo a
síntese e posterior formação de novas moléculas nucléicas de
DNA.

A cinética de ligação da Oxaliplatina (substância ativa) com o
DNA é rápida, ocorrendo no máximo em 15 minutos, enquanto que com a
cisplatina essa ligação é bifásica, com uma fase tardia após 4 a 8
horas.

No homem, observou-se presença dos complexos de inclusão nos
leucócitos 1 hora após a administração.

A replicação e posterior separação do DNA são inibidas, da mesma
forma que, secundariamente, é inibida a síntese do RNA e das
proteínas celulares.

A Oxaliplatina (substância ativa) é eficaz sobre certas linhas
de tumores resistentes à cisplatina.

Farmacocinética

O pico plasmático de platina total é de 5,1 ± 0,8 mcg/ml e a
área sob a curva de 0 a 48 horas é de 189 ± 45 mcg/mL/h, após
administração por 2 horas de perfusão venosa de 130
mg/m2 de Oxaliplatina (substância ativa). Ao final da
perfusão, 50% da platina estão fixados nos eritrócitos e 50% se
encontram no plasma, sendo que 25% na forma livre e 75% ligados às
proteínas plasmáticas. A ligação às proteínas aumenta
progressivamente, estabilizando-se em 95% no quinto dia após a
administração.

A eliminação é bifásica, com meia-vida terminal de cerca de 40
horas. Um máximo de 50% da dose administrada é eliminado na urina
em 48 horas, e 55% ao fim de 6 dias. A excreção fecal é pequena (5%
da dose ao final de 11 dias).

Não há necessidade de adaptação posológica nos pacientes com
insuficiência renal moderada, pois apenas a depuração da platina
ultra-filtrável se mostrou diminuída nesses pacientes, não
ocorrendo, portanto, aumento da toxicidade. A eliminação da platina
dos eritrócitos é bastante lenta; no 22° dia o nível de platina
intra-eritrocitária corresponde a 50% da concentração plasmática
máxima, sendo que a maior parte da platina plasmática já foi
eliminada nesse período. Ao longo do curso de ciclos sucessivos de
tratamento, observou-se que não há aumento significativo dos níveis
plasmáticos de platina total e ultrafiltrável, enquanto que há um
acúmulo nítido e precoce da platina eritrocitária.

Em animais de laboratório, a Oxaliplatina (substância ativa)
demonstra o perfil de toxicidade geral característica dos complexos
de platina. Entretanto, nenhum órgão-alvo em particular foi
identificado, a não ser a cardiotoxicidade no cão, própria desta
espécie animal. Digno de nota é que a Oxaliplatina (substância
ativa) não apresenta a nefrotoxicidade da cisplatina nem a
mielotoxicidade da carboplatina.

Cuidados de Armazenamento do Tevaoxali

Tevaoxali® (oxaliplatina) deve ser armazenado em
temperatura -inferior a 25°C.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Após preparado manter entre 2°C e 8°C por até 24 horas
ou manter a 25°C por 6 horas.

Características físicas e organolépticas

Tevaoxali® apresenta-se como uma solução límpida,
incolor a quase incolor, isenta de material estranho.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Tevaoxali

MS n°: 1.5573.0005

Farm. Resp.:
Carolina Mantovani Gomes Forti
CRF-SP n°: 34.304

Fabricado por:
Pharmachemie B. V.
Haarlem – Holanda

Importado por:
Teva Farmacêutica Ltda.
Av. Guido Caloi, 1935 – Prédio B – 1º Andar
São Paulo – SP
CNPJ nº 05.333.542/0001-08

® Marca registrada de Teva Pharmaceutical
Industries Ltd.

SAC Teva:
0800-777-8382

Venda sob prescrição médica. Uso restrito a
hospitais.

Tevaoxali, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.