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Solução de Cloreto de Potássio Isofarma

Contraindicação do Solução de Cloreto de Potássio –
Isofarma

Hipercalemia de qualquer origem, insuficiência renal grave com
oligúria, doença de Addison descompensada, paralisia periódica
familiar, desidratação aguda em fase hipovolêmica, diarreia grave,
nefropatia com perda de potássio, choque térmico, politraumatismos
e em portadores de anemia falciforme.

Gravidez: Categoria de risco C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do cirurgião
dentista.

Este medicamento é contraindicado para pacientes que
estejam recebendo diuréticos poupadores de potássio como a
espirolactona. A relação risco-benefício também deve ser avaliada
na presença de bloqueio cardíaco agudo ou
completo. 

Como usar o Solução de Cloreto de Potássio –
Isofarma

O modo correto de aplicação e administração do medicamento é
pela via intravenosa. A posologia é muito variável e depende da
indicação clínica e das perdas, no entanto, geralmente emprega-se
as seguintes doses:

Adultos:

Infusão IV, 10 a 15 mEq três ou quatro vezes ao dia, normalmente
não mais que 3 mEq/Kg. Os pacientes que utilizam diuréticos
tiazídicos ou de alça podem exigir 80 a 100 mEq ao dia.

Tratamento de urgência:

Infusão IV, 400 mEq/dia numa concentração apropriada e com uma
velocidade de até 20 mEq/hora;

Doses pediátricas:

Infusão IV, 3 mEq/Kg/dia ou 40 mEq/m2/dia. Um grama de cloreto
de potássio proporciona 13,41 mEq de potássio. Via de
administração: intravenosa e individualizada.

Uso adulto e pediátrico.

  1. Posicione a cartela de ampolas com o lacre de abertura para
    cima;

  1. Destaque a ampola de baixo para cima;

  1. Após o destaque da ampola rompa o lacre de abertura para sua
    utilização.

Para abrir a ampola plástica:

  1. Empurre o easy-off para frente e para trás;

  1. Gire o Easy-off para o lado direito.

Precauções do Solução de Cloreto de Potássio –
Isofarma

A velocidade de infusão não deve ser rápida. Uma velocidade de
10mEq de potássio/hora é considerada segura enquanto o volume
urinário for adequado. Doses elevadas podem causar depressão
cardíaca que pode levar à parada cardíaca. Deve-se ter cuidado ao
tentar corrigir a hipopotassemia para evitar uma sobre compensação
que possa resultar em hiperpotassemia acompanhada de arritmias
cardíacas. A concentração normal de potássio sérico nos adultos é
de 3,5 a 5 mEq/L e 4,5 mEq/L é usada como referência.

Ao ultrapassar 6 mEq/L, é possível que as arritmias comecem.

É imprescindível que a função renal seja adequada já que os rins
mantêm o equilíbrio normal de potássio.

Deve-se ter muito cuidado ao administrar potássio em
pacientes com insuficiência renal ou adrenal, com cardiopatia ou
desidratação aguda, choque térmico ou destruição extensa de tecidos
como ocorre em grandes queimaduras.

É necessário ter cuidado ao administrar potássio em
pacientes que estão fazendo uso de diuréticos poupadores de
potássio.

Gravidez: Categoria de risco C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do cirurgião
dentista.

Uso na pediatria

A segurança do uso e a eficácia da solução de cloreto de
potássio em pacientes pediátricos, não foram completamente
estabelecidos por estudos adequados e bem-controlados. No entanto,
o seu uso em pacientes pediátricos mostrou ser seguro e eficaz para
as indicações propostas. Conforme relatado na literatura, a seleção
da dosagem e a taxa constante da infusão devem ser selecionados com
cuidado em pacientes pediátricos, particularmente nos neonatos e
crianças de baixo peso, devido ao risco maior de
hiperpotassemia.

Pacientes Idosos

Nos pacientes idosos todo medicamento deve ser administrado com
cautela e sob prescrição médica, pois estes normalmente apresentam
variações fisiológicas (como aumento do percentual de gordura
corporal, diminuição da função renal e hepática, etc.) que podem
alterar o efeito do medicamento.

Deve-se ter cuidado na utilização da solução em
pacientes com problemas cardíacos, gastrintestinais, renais ou
hepáticos.

Reações Adversas do Solução de Cloreto de Potássio –
Isofarma

São de incidência rara:

  • Confusão;
  • Ritmos cardíacos irregulares;
  • Dispneia (falta de ar);
  • Ansiedade;
  • Cansaço ou debilidade não habituais;
  • Peso nas pernas;
  • Inchaço ou formigamento nas mãos, pés ou lábios.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação Medicamentosa do Solução de Cloreto de
Potássio – Isofarma

  • Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) (ex.:
    Captopril e Maleato de enalapril), anti-inflamatórios não
    esteroides (ex.: Ácido acetil salicílico, Ibuprofeno e Naproxeno),
    betabloqueadores (ex.: Propranolol e Atenolol), heparina e
    suplementos que contém potássio, podem aumentar as concentrações
    séricas de potássio e produzir hipercalemia, especialmente no caso
    de insuficiência renal;
  • Glicosídeos digitálicos (ex.: Digoxina e Digitoxina) usados na
    insuficiência cardíaca com bloqueio, o potássio sérico deve ser
    monitorado;
  • Insulina e bicarbonato de sódio, diminuem a concentração sérica
    de potássio;
  • Diuréticos tiazídicos (ex.: Clorotiazida e Hidroclorotiazida),
    podem aumentar o risco de hiperpotassemia;
  • Uso crônico ou abuso de laxativos, pode reduzir as
    concentrações séricas de potássio;
  • Substitutos de sal ou inibidores da ECA (ex.: Captopril,
    Enalapril e Lisinopril), podem causar hiperpotassemia;
  • O uso simultâneo com quinidina potencializa os efeitos
    antiarrítmicos da mesma;
  • Adrenocorticóides (ex.: Dexametasona, Betametasona e
    Hidrocortisona), podem diminuir seus efeitos;
  • Ciclosporina pode causar hiperpotassemia devido ao
    hipoaldosteronismo;
  • Sangue de bancos de sangue, diuréticos poupadores de potássio
    (ex.: Espironolactona), leite com baixo teor salino e outros
    fármacos contendo potássio, promovem acúmulo de potássio com
    possível hiperpotassemia resultante, sobretudo em pacientes com
    insuficiência renal;
  • Não há relatos de interações com exames laboratoriais, com a
    utilização de cloreto de potássio.

Ação da Substância Solução de Cloreto de Potássio – Isofarma

Resultados de eficácia

Cloreto de potássio solução injetável a 10,15 e 19,1% para
reposição dos estoques de potássio exauridos por diuréticos, por
diarreia intensa, por doenças renais e por intoxicação
medicamentosa.

Segundo MORGAN amp; DAVISON (1980), a suplementação com cloreto
de potássio em pacientes que utilizam diuréticos tiazídicos pode
diminuir a frequência da hipocalemia de 48% para 17%, devendo ser
considerada pelo médico.

Conforme Carpenter (1971), a cólera na sua forma mais severa
ocorre uma perda rápida de fluídos e eletrólitos pelo sistema
gastrointestinal, consequentemente resultando em choque
hipovolêmico. A sua terapia requer uma adequada reposição dos
fluídos e eletrólitos perdidos e a reposição de potássio deve ser
feita por via intravenosa, sendo geralmente utilizada para
concentração entre 8 a 10 mEq/L.


Características farmacológicas

O Cloreto de potássio é um repositor de eletrólito, sendo
formado por potássio e cloreto, dois íons normais e abundantes no
organismo. É quantitativamente o principal constituinte
eletrolítico do espaço intracelular. Desempenha um papel essencial
na manutenção do volume intracelular, pois participa do equilíbrio
hidroeletrolítico e estabilidade de membrana celular. O potássio é
necessário para a condução dos impulsos nervosos em tecidos
especiais como o coração, cérebro e o músculo esquelético e para a
manutenção das funções renais e do equilíbrio ácido-base.

São necessárias algumas concentrações intracelulares de potássio
para numerosos processos metabólicos celulares. O cloreto de
potássio também é ativador das ATPases das membranas envolvidas em
trabalhos osmóticos (transporte ativo) e sua deficiência no
organismo pode causar sérios problemas. A administração de cloreto
de potássio é seguida pela difusão destes íons para setores do
espaço intra e extracelular. A direção e a velocidade destas
passagens são ditadas por fatores como a concentração prévia dos
íons, presença de proteínas, hormônios, outros eletrólitos, etc.
Desta forma, torna-se problemático tentar enquadrar o sal dentro da
farmacocinética convencional. O cloreto de potássio é eliminado
principalmente pela urina (90%) e parcialmente pelas fezes
(10%).

Solucao-De-Cloreto-De-Potassio-Isofarma, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.