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Simulect

Você receberá outros medicamentos para ajudar a proteger o seu
novo rim durante este período (por exemplo, ciclosporina para
microemulsão), e terá que continuar tomando alguns destes
medicamentos todos os dias depois de sair do hospital. Simulect é
dado apenas na época de sua operação de transplante.

Como o Simulect funciona?


Simulect é um tipo de medicamento conhecido como
imunossupressor. Os imunossupressores reduzem a resposta do corpo a
coisas que ele reconhece como ‘estranhas’, como órgãos
transplantados.

O Simulect trabalha para impedir que o seu sistema imunológico
crie células específicas que atacam o órgão transplantado e levam o
corpo a rejeitá-lo. O Simulect se liga a um certo tipo de glóbulo
branco chamado linfócito. Esses linfócitos específicos desempenham
o papel central na reação de rejeição.

Contraindicação do Simulect

Você não deve receber Simulect se você teve uma reação alérgica
ao basiliximabe, ou a qualquer outro excipiente de Simulect
listado em “Composição”.

Informe ao seu médico se suspeitar que você possa ter
tido uma reação alérgica a qualquer um destes excipientes no
passado.

Como usar o Simulect

Instruções para utilização

Simulect 20 mg

Para preparar a solução para infusão/injeção, deve-se adicionar
5 mL de água para injetáveis da ampola que acompanha o frasco
contendo o pó de Simulect. Agitar cuidadosamente o frasco para
dissolver o pó.

A concentração final é de 4 mg/mL.

Por razões bacteriológicas, utilizar a solução reconstituída
assim que possível, mas esta pode ser estocada por 24 horas à
temperatura de 2 – 8 °C ou em temperatura ambiente (entre 15 e 30
°C) por 4 horas. Descartar a solução reconstituída se não for
utilizada no período de 24 horas.

Simulect reconstituído pode ser administrado como uma infusão
intravenosa durante 20 a 30 minutos ou como uma injeção em bolus. A
solução reconstituída é isotônica. Para a infusão, a solução
reconstituída deve ser diluída para um volume de 50 mL ou maior com
solução salina normal ou dextrose 5%. A concentração final é de 0,4
mg/mL ou menor.

A primeira dose deve ser administrada no prazo de 2 horas antes
da cirurgia de transplante, e a segunda dose, 4 dias após o
transplante. A segunda dose não deve ser administrada se ocorrerem
complicações pós-operatórias, como a perda do enxerto.

Uma vez que não existem dados disponíveis sobre a
compatibilidade de Simulect com outras substâncias intravenosas,
Simulect não deve ser misturado com outros medicamentos/substâncias
e deve ser sempre administrado através de uma linha de infusão
separada.

Normalmente, você receberá duas doses de Simulect. A primeira
dose é dada pouco antes de iniciar sua operação de transplante, e a
segunda dose, 4 dias após a operação. Um médico ou enfermeira irá
administrar o tratamento, uma vez que Simulect tem de ser injetado
em uma veia. Ele pode ser injetado diretamente, usando uma seringa,
ou lentamente como uma infusão de 20 a 30 minutos.

Se você apresentar uma reação alérgica grave a Simulect ou se
você tiver complicações após a cirurgia, como a perda do enxerto, a
segunda dose de Simulect não deve ser dada a você.

Posologia do Simulect


Para adultos, crianças e adolescentes que pesam 35 kg ou mais, a
dose de Simulect administrada em cada infusão ou injeção é de 20
mg. Para crianças e adolescentes com peso inferior a 35 kg, a dose
administrada em cada infusão ou injeção é de 10 mg.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Simulect?


Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Simulect

Siga cuidadosamente todas as instruções do seu médico. Elas
podem diferir da informação geral contida nesta bula.

Tome cuidados especiais com Simulect:

  • Se você já recebeu um transplante que falhou após um curto
    período ou;
  • Se já tiver ido previamente para a sala de cirurgia para um
    transplante que no final não foi realizado.

Nesta situação, você pode ter recebido Simulect. O seu médico
irá verificar isso para você e discutir a possibilidade de um
tratamento repetido com Simulect.

Se você precisar receber uma vacina, consulte o seu
médico antes.

Medicamentos imunossupressores podem ativar focos
primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob
imunossupressão devem estar alerta quanto à possibilidade de
surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para
o diagnóstico precoce e tratamento.

Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve
ser usado com cautela em portadores de diabetes.

Reações Adversas do Simulect

Como todos os medicamentos, Simulect pode causar reações
adversas, entretanto, nem todas as pessoas as apresentam.

Informe ao seu médico ou enfermeiro assim que possível se você
notar qualquer sintoma inesperado enquanto você estiver recebendo
Simulect, ou até 4 meses depois, mesmo que você ache que eles não
estão relacionados com a medicação.

Reações alérgicas súbitas graves têm sido relatadas em pacientes
tratados com Simulect. Se você notar sinais súbitos de alergia,
como erupção cutânea (rash), prurido ou urticária na pele,
inchaço da face, lábios, língua ou outras partes do corpo,
batimento cardíaco acelerado, tonturas e vertigens, falta de ar,
espirros, chiado ou dificuldade para respirar, diminuição grave na
produção de urina ou algo novo, como febre e sintomas de gripe,
informe ao seu médico ou enfermeiro imediatamente.

Provavelmente você estará tomando vários medicamentos, além de
Simulect. Você pode sentir reações alérgicas destes medicamentos ou
sentir-se mal depois de seu transplante.

Nos adultos, as reações adversas mais comumente relatados foram
constipação, náuseas, diarreia, aumento de peso, dor de cabeça,
dor, inchaço das mãos, tornozelos ou pés, pressão alta, anemia,
alterações na química do sangue (potássio, colesterol, fosfato,
creatinina), complicações da ferida cirúrgica, e diferentes tipos
de infecções.

Em crianças, as reações adversas mais comumente relatadas foram
crescimento excessivo de cabelo, coriza ou nariz entupido, febre,
pressão arterial elevada, diferentes tipos de infecções,
constipação intestinal e sepse.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Simulect

Idosos (65 anos ou mais)

Simulect pode ser dado aos idosos. Embora os estudos com o uso
de Simulect em idosos ainda sejam limitados, não há evidências que
sugiram que precauções especiais sejam necessárias quando idosos
são tratados.

Crianças e adolescentes (1 a 17 anos)

Simulect pode ser dado a crianças e adolescentes. A dose para
crianças com peso inferior a 35 kg será menor do que a dose
normalmente dada aos adultos.

Gravidez e lactação

Informe ao seu médico antes de seu transplante se estiver
grávida ou pensa que pode estar grávida.

Você não deve receber Simulect se estiver grávida, a menos que
os potenciais benefícios esperados sejam maiores que os possíveis
riscos.

Informe ao seu médico se estiver amamentando. O basiliximabe, o
princípio ativo do Simulect, pode passar para o seu leite e afetar
o seu bebê.

Não amamente depois de receber Simulect ou nos 4 meses após a
última dose.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Mulheres em idade fértil

Use um método contraceptivo adequado para evitar a gravidez e
continue a sua utilização por um período adicional de 4 meses após
a última dose de Simulect.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Dirigindo e operando máquinas

Simulect não deve afetar a sua capacidade de conduzir ou
utilizar máquinas.

Composição do Simulect

Apresentação

Pó liofilizado estéril para infusão intravenosa ou injeção em
bolus após reconstituição com 5 mL de água para injetáveis.

Embalagem contendo 1 frasco-ampola com 20 mg de basiliximabe e 1
ampola contendo 5 mL de água para injetáveis.

Via intravenosa.

Uso adulto e pediátrico acima de 1 ano.

Composição

Cada frasco de Simulect 20 mg contém:

20 mg de basiliximabe.

Excipientes:

fosfato de potássio monobásico, fosfato de sódio dibásico
anidro, cloreto de sódio, sacarose, manitol e glicina.

Superdosagem do Simulect

Uma quantidade maior que a indicada de Simulect não deve causar
reações adversas imediatas, mas pode prolongar o tempo durante o
qual a atividade do sistema imunológico é reduzida. Se você receber
muito Simulect, o médico irá analisar qualquer consequência deste
efeito sobre o sistema imunológico e tratá-lo se necessário.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Simulect

Simulect não deve mudar a forma de como outros medicamentos
funcionam, nem outros medicamentos devem mudar a maneira que
Simulect age. No entanto, é importante que você fale com seu médico
se você está tomando ou tomou recentemente qualquer outro
medicamento, incluindo medicamentos obtidos sem prescrição
médica.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use este medicamento sem o conhecimento do seu
médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Simulect

Resultados da eficácia

A eficácia de Basiliximabe na profilaxia da rejeição de órgãos
no transplante renal de novo foi demonstrada em estudos duplo-cegos
placebo-controlados. Os resultados dos dois estudos multicêntricos
principais com a duração de 12 meses em que se comparou
Basiliximabe com placebo mostraram que Basiliximabe, utilizado
concomitantemente com ciclosporina para microemulsão e
corticosteroides, reduz significativamente a incidência de
episódios de rejeição aguda tanto em 6 meses (31% versus
45%, plt;0,001) quanto em 12 meses (33% versus 48%,
plt;0,001) após o transplante. Não houve diferença significativa
entre os pacientes tratados com Basiliximabe e placebo em relação à
sobrevida do enxerto em 6 e 12 meses [após 12 meses houve 32 perdas
de enxerto com Basiliximabe (9%) e 37 perdas com placebo (10%)]. A
incidência de episódios de rejeição aguda foi substancialmente mais
baixa em pacientes tratados com Basiliximabe e um regime triplo de
drogas imunossupressoras.

Os resultados de dois estudos multicêntricos, duplo-cegos,
comparando Basiliximabe com placebo demonstraram que Basiliximabe
reduz significativamente a incidência de episódios de rejeição
aguda em 6 meses após o transplante, quando utilizado
concomitantemente com ciclosporina para microemulsão,
corticosteroides e azatioprina3 (21% versus 35%, p=0,005
teste exato de Fisher) ou micofenolato de mofetila (15%
versus 27%, p=0,046 K-M). A perda de enxerto nos primeiros
6 meses foi de 6% nos pacientes que recebiam Basiliximabe e
10% nos pacientes que recebiam placebo. O perfil dos eventos
adversos foi comparável entre os grupos de tratamento.

Um estudo aberto randomizado controlado-ativo com duração de 12
meses comparou Basiliximabe, usado em combinação com ciclosporina
para microemulsão iniciada logo após o transplante, e uma
preparação de imunoglobulina policlonal antilinfócitos T (ATG/ALG),
usada em combinação com ciclosporina para microemulsão com início
retardado.

Ambos os grupos receberam corticosteroides e micofenolato de
mofetila. A ocorrência de rejeição comprovada por biópsia foi de
19% com Basiliximabe e 20% com ATG/ALG nos pacientes tratados
durante 12 meses após o transplante.

Em uma análise combinada de dois estudos de extensão abertos com
duração de cinco anos (586 pacientes no total), as taxas de
sobrevida do enxerto e do paciente combinadas não foram
estatisticamente diferentes para os grupos Basiliximabe e placebo.
Os estudos de extensão também mostraram que pacientes que tiveram
um episódio de rejeição aguda durante o primeiro ano após o
transplante sofreram mais perdas de enxerto e mortes durante o
período subsequente de cinco anos do que os pacientes que não
tiveram rejeição. Estes eventos não foram influenciados por
Basiliximabe.

Basiliximabe foi utilizado concomitantemente com ciclosporina
para microemulsão e esteroides em um estudo não controlado em
pacientes pediátricos submetidos a transplante renal de
novo. Ocorreu rejeição aguda em 14,6% dos pacientes em 6 meses
após o transplante, e em 24,3% em 12 meses.

No total, o perfil dos eventos adversos foi consistente com a
experiência clínica geral na população pediátrica de transplante
renal e com o perfil dos estudos controlados do transplante em
adultos.

Dos 339 pacientes submetidos a transplante renal tratados com
Basiliximabe e testados para verificação da formação de anticorpos
anti-idiotipos, 4 (1,2%) desenvolveram uma resposta anticorpo
anti-idiotipo. Em um estudo clínico com 172 pacientes que
receberam Basiliximabe, a incidência de AHAM (Anticorpos humanos
antimurínicos) em pacientes renais transplantados tratados com
Basiliximabe foi de 2/138 em pacientes não expostos a muromonab-CD3
e 4/34 em pacientes que receberam concomitantemente
muromonab-CD3. Os dados clínicos disponíveis sobre o uso
de muromonab-CD3 em pacientes previamente tratados com
Basiliximabe sugerem que nada impede o uso subsequente de
muromonab-CD3 ou outras preparações de anticorpos murinos
antilinfócitos.

Características Farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico:

inibidor de interleucina.

Código ATC:

L04A C02.

Basiliximabe é um anticorpo monoclonal quimérico murino/humano
(IgG1k) específico contra a cadeia alfa do receptor de
interleucina-2 (antígeno CD25), que se encontra presente na
superfície dos linfócitos-T em resposta à estimulação antigênica.
Basiliximabe liga-se especificamente com alta afinidade (valor
KpKD 0,1 nM) ao antígeno CD25 nos linfócitos- T ativados
expressando uma alta afinidade pelo receptor de interleucina-2 e
desta maneira impede a ligação da interleucina-2, sinal para a
proliferação das células-T. O bloqueio completo e consistente do
receptor da interleucina-2 mantém-se enquanto os níveis séricos de
basiliximabe forem superiores a 0,2 mcg/mL. Logo que as
concentrações descem abaixo desse nível, a expressão do
antígeno CD25 retorna aos valores de pré-terapêutica no período de
1 – 2 semanas. Basiliximabe não provoca mielossupressão.

Propriedades farmacocinéticas

Realizaram-se estudos de farmacocinética de dose única e de
doses múltiplas com pacientes submetidos a transplante renal. As
doses cumulativas variaram de 15 mg até 150 mg.

Absorção

O pico da concentração sérica após uma infusão intravenosa de 20
mg durante 30 minutos é de 7,1 ± 5,1 mg/L. Verificou-se um aumento
proporcional à dose na Cmáx e na ASC até à dose única
testada mais elevada de 60 mg.

Distribuição

O volume de distribuição no steady state (estado de equilíbrio)
é de 8,6 ± 4,1 L. Não se procedeu a um estudo exaustivo da extensão
e do grau de distribuição nos vários compartimentos orgânicos. Os
estudos in vitro realizados com tecidos humanos indicam
que o Basiliximabe se liga apenas aos linfócitos e
macrófagos/monócitos.

Metabolismo

Não aplicável.

Eliminação

A meia-vida terminal é de 7,2 ± 3,2 dias. O clearance
(depuração) total é de 41 ± 19 mL/h.

Características nos pacientes

Não se observou qualquer influência clinicamente relevante de
peso corporal ou de sexo no volume de distribuição ou depuração em
pacientes adultos. A meia-vida de eliminação não foi influenciada
por idade (20 a 69 anos), sexo ou raça.

A eliminação em pacientes adultos submetidos a transplante
hepático caracteriza-se por um volume de distribuição no estado de
equilíbrio de 7,5 ± 2,5 L, uma meia-vida de 4,1 ± 2,1 dias e uma
depuração de 75 ± 24 mL/h. A perda do fármaco por drenagem do
líquido ascítico e hemorragia pós-operatória contribuíram
igualmente para a depuração.

Compensando a depuração mais rápida do fármaco, observou-se um
menor limiar de concentração de saturação dos receptores
equivalente a 0,1 mcg/mL, registrado nessa população. Assim, a
duração do bloqueio IL-2R alfa registrada com um dado nível
posológico de Basiliximabe é semelhante à observada em pacientes
adultos submetidos a transplante renal.

Pacientes pediátricos 

A farmacocinética de Basiliximabe foi avaliada em 39 pacientes
pediátricos submetidos a transplante renal de novo.
Em adolescentes e crianças (com idade entre 1 e 11 anos,
n=25), o volume de distribuição no steady state (estado de
equilíbrio) foi de 4,8 ± 2,1 L, a meia-vida foi de 9,5 ± 4,5 dias e
o clearance (depuração) foi de 17 ± 6 mL/h.

O volume de distribuição e o clearance (depuração) são reduzidos
em torno de 50%, comparados aos pacientes adultos submetidos ao
transplante renal. Os parâmetros de eliminação não foram
influenciados de forma clinicamente importante pela idade (1 a 11
anos), peso corpóreo (9 – 37 kg) ou superfície corpórea (0,44 a
1,20 m2) nesta faixa etária.

Nos adolescentes (com idade entre 12 e 16 anos, n=14), o volume
de distribuição no steady state (estado de equilíbrio) foi de 7,8 ±
5,1 L, a meia vida foi de 9,1 ± 3,9 dias e o clearance (depuração)
foi de 31 ± 19 mL/h. A eliminação nos adolescentes foi similar
àquela em pacientes adultos submetidos a transplante renal. A
relação entre concentração sérica e saturação do receptor foi
avaliada em 13 pacientes e apresentou-se similar àquela
caracterizada em pacientes adultos submetidos a transplante
renal.

Dados de segurança pré-clínicos

Não se observou potencial de irritação local em um estudo de
sensibilidade, em coelhos, de basiliximabe por via intravenosa com
doses de até 4 mg/mL.

Não se observou toxicidade em macacos Rhesus que
receberam doses intravenosas de basiliximabe de até 5 mg/kg, duas
vezes por semana durante 4 semanas seguido de um período de
descanso de 8 semanas ou 24 mg/kg semanalmente por 39 semanas,
seguido de um período de 13 semanas de descanso. A dose mais alta
correspondeu a cerca de 1000 vezes a exposição sistêmica (ASC)
observada em pacientes submetidos a transplante renal que receberam
a dose clínica recomendada, juntamente com terapia imunossupressora
concomitante.

Não se observou toxicidade materna, embriotoxicidade ou
teratogenicidade em macacos cynomolgous 100 dias post coitum, após
a administração de injeções intravenosas em bolus de
basiliximabe até 5 mg/kg, administradas duas vezes por semana
durante o período da organogênese.

Não foram realizados estudos formais pré-clínicos sobre os
efeitos potenciais de basiliximabe na fertilidade.

Não se observou potencial mutagênico in vitro.

Cuidados de Armazenamento do Simulect

Conservar sob refrigeração (entre 2 e 8°C). Após reconstituição,
o prazo de validade é de 24 horas à temperatura de 2 – 8°C ou sob
temperatura ambiente (entre 15 e 30°C) por 4 horas.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Após preparo, manter à temperatura de 2 – 8ºC por 24 horas ou
entre 15 – 30°C por 4 horas.

Características físicas

Simulect antes da reconstituição apresenta-se como um
liofilizado branco com possíveis fragmentos após o transporte.

Após a reconstituição a solução é limpa a opalescente e
incolor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Simulect

MS – 1.0068.0001

Farm. Resp.:

Flavia Regina Pegorer
CRF-SP 18.150

Importado por:

Novartis Biociências S.A.
Av. Prof. Vicente Rao, 90
São Paulo – SP
CNPJ: 56.994.502/0001-30
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Novartis Pharma Stein AG, Stein, Suíça.

Uso restrito a hospitais.

Venda sob prescrição médica.

Simulect, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.