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Protton

  • Alívio dos sintomas por problemas no estômago e no início do
    intestino (problemas gastrintestinais) que dependem da secreção do
    ácido produzido pelo estômago.
  • Gastrites (inflamação do estômago) ou gastroduodenites
    (inflamação do estômago e do início do intestino) agudas ou
    crônicas e dispepsias não-ulcerosas (dor ou desconforto na região
    do estômago que não está relacionada com a presença de
    úlceras).
  • Tratamento da doença por refluxo gastroesofágico sem esofagite
    (doença causada pela volta do conteúdo do estômago para o esôfago
    sem causar lesão no esôfago), das esofagites leves (inflamação leve
    no esôfago) e na manutenção de pacientes com esofagite de refluxo
    cicatrizada, prevenindo as recidivas, em adultos e pacientes
    pediátricos acima de 5 anos.
  • Prevenção das lesões agudas que ocorrem no revestimento do
    estômago e do início do intestino, induzidas por medicamentos como
    os anti-inflamatórios não-hormonais.

Exclusivo Protton 40 mg

  • Tratamento de úlcera péptica duodenal (úlcera causada pelo
    ácido do estômago em contato com o revestimento do início do
    intestino), úlcera péptica gástrica (úlcera causada pelo ácido no
    estômago) e das esofagites de refluxo moderadas ou graves (doença
    causada pela volta do conteúdo do estômago para o esôfago), em
    adultos e pacientes pediátricos acima de 5 anos. Para as esofagites
    leves recomenda-se Protton (pantoprazol) 20mg.
  • Tratamento da Síndrome de Zollinger-Ellison e de
    outras doenças que causadoras de produção exagerada de ácido pelo
    estômago.
  • Para erradicação do Helicobacter pylori, (bactéria
    responsável pela formação de úlceras) com a finalidade de redução
    da taxa de recorrência de úlcera gástrica ou duodenal causadas por
    este microorganismo. Neste caso, deve ser associado a dois
    antibióticos adequados.

Como o Protton funciona?


Este medicamento reduz a acidez estomacal, aliviando os sintomas
causados por essa acidez em casos de gastrites ou gastroduodenites
agudas ou crônicas, dispepsia não ulcerosa e doença por refluxo
gastroesofágico.

Protton (pantoprazol) previne as lesões gastroduodenais
induzidas por medicamentos, com rápido alívio dos sintomas para a
maioria dos pacientes.

Protton (pantoprazol) é um medicamento classificado como
“inibidor de bomba de prótons” (IBP), isto é, inibe uma estrutura
localizada dentro de células específicas do estômago (as células
parietais) responsáveis pela produção de ácido clorídrico. Por meio
de um mecanismo de autoinibição, o seu efeito diminui à medida que
a secreção ácida é inibida. O início de sua ação se dá logo após a
administração da primeira dose e o efeito máximo é cumulativo,
ocorrendo dentro de três dias. Após a interrupção da medicação, a
produção normal de ácido é restabelecida dentro de três dias.

Contraindicação do Protton

Protton (pantoprazol) não deve ser usado por indivíduos que
apresentem alergia conhecida aos componentes da fórmula ou a
benzimidazois substituídos.

Este medicamento é contraindicado para menores de 5 anos
de idade.

Exclusivo Protton 40 mg

Em terapia combinada para erradicação do Helicobacter
pylori,
Protton (pantoprazol) não deve ser administrado a
pacientes com problemas moderados ou graves no fígado ou com
problemas nos rins, uma vez que não existe experiência clínica
sobre a eficácia e a segurança da terapia combinada (por exemplo,
amoxicilina, claritromicina) nesses pacientes.

Como usar o Protton

Seguir as instruções abaixo, a menos que seu médico prescreva
algo diferente.

Protton (pantoprazol) pode ser administrado com ou sem
alimentos.

A posologia habitualmente recomendada para adultos é de um
comprimido de Protton (pantoprazol) 20 mg uma vez ao dia.

A duração do tratamento fica a critério médico e depende da
indicação. Na maioria dos pacientes, o alívio dos sintomas é
rápido. Na esofagite por refluxo leve, em geral um tratamento de 4
a 8 semanas é suficiente.

Em terapia de longo-prazo, especialmente quando o tratamento
exceder um ano, os pacientes devem ser mantidos sob acompanhamento
médico regular.

Para crianças maiores de 5 anos, com peso corporal igual ou
maior que 15 kg até 40 kg, a dose recomendada é de 20 mg (1
comprimido) uma vez ao dia, por até 8 semanas.

Para crianças com peso corporal maior que 40 kg a dose
recomendada é de 40 mg (dois comprimidos), uma vez ao dia, por até
8 semanas.

Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, com um pouco de
líquido.

O Protton (pantoprazol) pode ser administrado antes, durante ou
após o café da manhã.

Exclusivo Protton 40 mg

Tratamento (cicatrização) de úlcera péptica duodenal,
úlcera péptica gástrica e das esofagites de refluxo moderadas ou
graves

A posologia habitualmente recomendada para adultos é de um
comprimido de 40 mg ao dia, antes, durante ou após o café da manhã.
Úlceras duodenais normalmente cicatrizam completamente em duas
semanas. Para úlceras gástricas e esofagite por refluxo, em geral
um período de tratamento de quatro semanas é adequado. Em casos
individuais pode ser necessário estender o tratamento para 4
semanas (úlcera duodenal) ou para 8 semanas (úlcera gástrica e
esofagite por refluxo). Em casos isolados de esofagite por refluxo,
úlcera gástrica ou úlcera duodenal, a dose diária pode ser
aumentada para dois comprimidos ao dia, particularmente nos casos
de pacientes refratários a outros medicamentos antiulcerosos.

Para crianças acima de 5 anos, com peso corporal a partir de 40
kg, a dose recomendada é de 40 mg (1 comprimido), uma vez ao dia,
antes, durante ou após o café da manhã, por até 8 semanas. Crianças
acima de 5 anos com peso inferior a 40 kg devem utilizar o
medicamento Protton (pantoprazol) 20 mg comprimidos revestidos.

Para erradicação do Helicobacter
pylori

Nos casos de úlcera gástrica ou duodenal associados à infecção
por Helicobacter pylori, a erradicação da bactéria é
obtida por meio de terapia combinada com dois antibióticos, motivo
pelo qual se recomenda nesta condição administrar Protton
(pantoprazol) em jejum. Qualquer uma das seguintes combinações de
pantoprazol com antibióticos é recomendada, dependendo do padrão de
resistência da bactéria

Um comprimido de Protton (pantoprazol) 40 mg duas vezes
ao dia

Um comprimido de Protton (pantoprazol) 40 mg duas vezes
ao dia

  • + 500 mg de metronidazol duas vezes ao dia.
  • + 500 mg de claritromicina duas vezes ao dia

Um comprimido de Protton (pantoprazol) 40 mg duas vezes
ao dia

  • + 1.000 mg de amoxicilina duas vezes ao dia.
  • + 500 mg de metronidazol duas vezes ao dia.

A duração da terapia combinada para erradicação da infecção por
Helicobacter pylori é de sete dias, podendo ser prolongada
por até no máximo 14 dias. Se após esse período houver necessidade
de tratamento adicional com Protton (pantoprazol) (por exemplo, em
razão da persistência da sintomatologia) para garantir a
cicatrização completa da úlcera, deve-se observar a posologia
recomendada para úlceras gástricas e duodenais.

Em pacientes idosos ou com insuficiência renal, a dose diária de
um comprimido de 40 mg não deve ser excedida, a não ser em terapia
combinada para erradicação do Helicobacter pylori, na qual
pacientes idosos também devem tomar durante uma semana a dose usual
de dois comprimidos ao dia (80 mg de pantoprazol/dia). Em caso de
redução intensa da função hepática, a dose deve ser ajustada para 1
comprimido de 40 mg a cada dois dias ou 1 comprimido de 20 mg ao
dia. 

Tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison e
de outras doenças causadoras de produção exagerada de ácido pelo
estômago

Os pacientes devem iniciar o tratamento com uma dose diária de
80 mg (dois comprimidos de Protton (pantoprazol) 40 mg). Em
seguida, a dosagem pode ser aumentada ou reduzida conforme
necessário, aplicando-se medições de secreção de ácido
gástrico como parâmetro. Doses diárias acima de 80 mg devem ser
divididas e administradas duas vezes ao dia (dois comprimidos de
Protton (pantoprazol) 40 mg por dia). Aumentos temporários da dose
diária para valores acima de 160 mg de pantoprazol são possíveis,
mas não devem ser administrados por períodos que se prolonguem além
do necessário para controlar devidamente a secreção ácida. A
duração do tratamento da síndrome de Zollinger-Elisson e
outras condições patológicas hipersecretórias não é limitada e deve
ser adaptada à necessidade clínica.

Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, com um pouco de
líquido.

Protton (pantoprazol) pode ser administrado antes, durante ou
após o café da manhã, exceto quando associado a antibióticos para
erradicação do Helicobacter pylori, quando se recomenda a
administração em jejum.

Os comprimidos não devem ser mastigados, partidos ou
triturados.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Protton?


Caso você tenha se esquecido de tomar uma dose, tome o
medicamento assim que possível. Se estiver muito perto do horário
da próxima dose, aguarde e tome somente uma única dose. Não tome
duas doses ao mesmo tempo ou uma dose extra para compensar a dose
perdida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

Precauções do Protton

Malignidade gástrica

A resposta sintomática ao pantoprazol não exclui a presença de
malignidade gástrica. Antes de se iniciar o tratamento, é
necessário excluir a possibilidade de haver úlcera gástrica maligna
ou doenças malignas do esôfago, já que o tratamento com Protton
(pantoprazol) pode aliviar os sintomas e retardar o diagnóstico.
Caso os sintomas persistam apesar de tratamento adequado, informe o
médico para providenciar investigações adicionais. Em terapia de
longo prazo, especialmente quando o tratamento exceder um ano,
recomenda-se acompanhamento médico regular.

Clostridium difficile

O tratamento com IBP pode estar associado a um risco aumentado
de infecção por Clostridium difficile. Como todos os
inibidores de bomba de próton, o pantoprazol pode aumentar a
contagem de bactérias normalmente presentes no trato
gastrointestinal superior. Por este motivo o tratamento com Protton
(pantoprazol) pode levar a um leve aumento do risco de infecções
gastrointestinais causadas por bactérias como Salmonella,
Campylobacter
e C. difficile.

Fratura Óssea

O tratamento com os inibidores de bomba de próton pode estar
associado a um risco aumentado de fraturas relacionadas à
osteoporose do quadril, punho ou coluna vertebral. O risco de
fratura foi maior nos pacientes que receberam altas doses,
definidas como doses múltiplas diárias, e terapia a longo prazo com
IBP (um ano ou mais).

Hipomagnesemia (valor baixo do magnésio no
sangue)

A hipomagnesemia tem sido raramente relatada em pacientes
tratados com IBP por pelo menos três meses (na maioria dos casos,
após um ano de terapia). Consequências graves da hipomagnesemia
incluem tétano, arritmia (falta de regularidade nos batimentos do
coração) e convulsão. 

Influência na absorção de vitamina B12

O tratamento diário com qualquer medicação ácido-supressora, por
períodos prolongados (vários anos) pode levar à má absorção da
vitamina B12. A deficiência dessa vitamina deve ser considerada em
pacientes com a Síndrome de ZollingerEllison e outras
patologias hipersecretórias que necessitam de tratamento a longo
prazo, em pacientes com reservas corporais reduzidas ou fatores de
risco para a absorção reduzida de vitamina B12 (como os idosos), em
tratamento de longo prazo ou se sintomas clínicos relevantes são
observados.

Dirigir e operar máquinas

Não se espera que pantoprazol afete adversamente a habilidade de
dirigir e operar máquinas. Reações adversas como tontura e
distúrbios visuais podem ocorrer. Se afetado, o paciente não deve
dirigir nem operar máquinas.

Reações Adversas do Protton

Este medicamento pode causar as seguintes reações
adversas

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Distúrbios do sono, dor de cabeça, boca seca, diarreia,
náusea/vômito, inchaço e distensão abdominal, dor e desconforto
abdominal, prisão de ventre, aumento nos níveis de enzimas do
fígado, tontura, reações alérgicas como coceira e reações de pele
(exantema, rash e erupções), fraqueza, cansaço e mal
estar.

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Alterações nas células do sangue (agranulocitose),
hipersensibilidade (incluindo reações e choque anafilático),
aumento no nível de gordura no sangue, alterações de peso,
depressão, distúrbios de paladar, distúrbios visuais (visão turva),
aumento nos níveis de bilirrubina, urticária, inchaço na pele ou
mucosas, dor nas articulações, dor muscular, crescimento de mamas
em homens, elevação da temperatura corporal, inchaço
periférico.

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

Alterações nas células do sangue (leucopenia, trombocitopenia,
pancitopenia), desorientação.

Reações de frequência desconhecida

Diminuição nos níveis de sódio/magnésio; alucinação, confusão,
dano às células do fígado, coloração amarelada na pele e/ou olhos
(icterícia), insuficiência do fígado, inflamação renal (nefrite
intersticial), síndrome de Stevens Johnson, eritema multiforme,
síndrome de Lyell, sensibilidade à luz, fraturas no quadril, punho
ou coluna.

Pacientes Pediátricos

Todas as reações adversas do pantoprazol em pacientes adultos
foram consideradas relevantes em pacientes pediátricos.

As reações adversas mais comumente relatadas (gt; 4%) em
pacientes com idade entre 5 e 16 anos incluem:

Infecção respiratória alta, dor de cabeça, febre, diarreia,
vômito, irritação da pele e dor abdominal.

As reações adversas adicionais relatadas para pacientes
pediátricos com frequência ≤ 4%, por sistema corporal,
foram 

Geral

Reação alérgica, inchaço facial.

Gastrintestinal

Prisão de ventre, flatulência, náusea.

Metabólico/Nutricional

Aumento de triglicerídeos, enzimas hepáticas elevadas e
creatinoquinase (CK).

Musculoesquelético

Dor nas articulações, dor muscular.

Sistema Nervoso

Tontura, vertigem.

Pele e Anexos

Urticária

As seguintes reações adversas observadas em estudos
clínicos com pacientes adultos não foram relatadas em pacientes
pediátricos, mas são consideradas relevantes

Reação de sensibilidade à luz, boca seca, hepatite, diminuição
das plaquetas do sangue, inchaço generalizado, depressão, coceira,
diminuição dos glóbulos brancos e visão turva.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Protton

Uso na gravidez e amamentação

Protton (pantoprazol) não deve ser administrado a gestantes e
lactantes, a menos que absolutamente necessário, uma vez que a
experiência clínica sobre seu uso em mulheres nessas condições é
limitada. Estudos em animais demonstraram toxicidade reprodutiva. O
risco potencial em humanos é desconhecido. Estudos em animais
mostraram a excreção do pantoprazol no leite materno. A excreção de
pantoprazol no leite materno tem sido reportada. Portanto, a
decisão sobre continuar / descontinuar a amamentação ou continuar /
interromper o tratamento com Protton (pantoprazol) deve ser tomada
tendo em consideração o benefício da amamentação para a criança e o
benefício do tratamento com pantoprazol às mulheres.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Pacientes idosos

Protton (pantoprazol) pode ser utilizado por pessoas com mais de
65 anos, porém a dose de 40 mg ao dia não deve ser excedida.

Pacientes pediátricos acima de 5 anos

O tratamento em pacientes pediátricos deve ser de curta duração
(até oito semanas).A segurança do tratamento além de 8 semanas, em
pacientes pediátricos, não foi estabelecida.

Pacientes com insuficiência hepática

Em pacientes com problemas graves do fígado (insuficiência
hepática grave), Protton (pantoprazol) deve ser administrado
somente com acompanhamento regular do seu médico e a dose de um
comprimido de 20 mg ao dia não deve ser excedida. Se houver aumento
nos valores das enzimas hepáticas, o tratamento deve ser
descontinuado.

Pacientes com insuficiência renal

Em pacientes com insuficiência renal, Protton (pantoprazol) deve
ser administrado somente com acompanhamento do seu médico e a dose
diária de 40 mg não deve ser excedida.

Composição do Protton

Cada comprimido revestido de 20 mg contém

22,57 mg de Pantoprazol sódico sesqui-hidratado.*

Excipientes:

carbonato de sódio, manitol, crospovidona, povidona k-90,
povidona 25, estearato de cálcio, hipromelose E-5, dióxido de
titânio, amarelo de quinolona, propilenoglicol, eudragit, citrato
de trietila e água purificada.

*(Equivalente a 20 mg de pantoprazol).

Cada comprimido revestido de 40 mg contém

45,10 mg de Pantoprazol sódico sesqui-hidratado.*

Excipientes: 

carbonato de sódio, manitol, crospovidona, povidona k-90,
povidona 25, estearato de cálcio, hipromelose E-5, dióxido de
titânio, óxido de ferro amarelo, propilenoglicol, eudragit, citrato
de trietila e água purificada

*(Equivalente a 40 mg de pantoprazol).

Apresentação do Protton


Protton (pantoprazol) é apresentado na forma de comprimido
revestido de 20 mg, em embalagens contendo 7, 14, 28 ou 280
(embalagem hospitalar) comprimidos revestidos.

Protton (pantoprazol) é apresentado na forma de comprimido
revestido de 40 mg, em embalagens contendo 7, 14, 28 ou 280
(embalagem hospitalar) comprimidos revestidos.

Uso oral.

Uso adulto e pediátrico acima de 5 anos
de idade.

Superdosagem do Protton

No caso de ingestão de doses muito acima das recomendadas,
procure imediatamente assistência médica. Não tome nenhuma medida
sem antes consultar um médico. Informe ao médico o medicamento que
utilizou, a quantidade e os sintomas que está apresentando.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001 se você precisar
de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Protton

Protton (pantoprazol) pode alterar a absorção de medicamentos
que necessitam da acidez no estômago para a sua absorção adequada,
como o cetoconazol. Isso se aplica também a medicamentos ingeridos
pouco antes de Protton (pantoprazol). Nos tratamentos de
longo-prazo, o pantoprazol (assim como outros inibidores da
produção de ácido no estômago) pode reduzir a absorção de vitamina
B12 (cianocobalamina).

Não há interação medicamentosa clinicamente importante
com as seguintes substâncias testadas

Carbamazepina, cafeína, diazepam, diclofenaco, digoxina, etanol,
glibenclamida, metoprolol, naproxeno, nifedipina, fenitoína,
teofilina, piroxicam e contraceptivos orais contendo
levonorgestrel e etinilestradiol. Uma interação de pantoprazol com
outros medicamentos ou compostos, os quais são metabolizados pelo
mesmo sistema de enzima, não pode ser excluída.

Não há restrições específicas quanto à ingestão de antiácidos
juntamente com Protton (pantoprazol).

A administração concomitante do pantoprazol e clopidogrel não
teve efeito clinicamente importante na exposição ao metabólito
ativo do clopidogrel ou inibição plaquetária induzida pelo
clopidogrel.

Em pacientes que estão sendo tratados com anticoagulantes
cumarínicos, é recomendada a monitorização do tempo de protrombina
/ INR após o início, término ou durante o uso irregular de Protton
(pantoprazol).

O uso de Protton (pantoprazol) juntamente com metotrexato
(principalmente em doses altas), pode elevar o efeito do
metotrexato e / ou seus metabólitos, levando possivelmente à
toxicidade do metotrexato.

A coadministração de Protton (pantoprazol) não é recomendada com
inibidores da protease do HIV para os quais a absorção depende da
acidez estomacal, tais como o atazanavir, nelfinavir; devido a uma
redução significativa na sua biodisponibilidade.

Drogas que inibem ou induzem a enzima CYP2C19
(tacrolimo, fluvoxamina)

A administração conjunta de Protton (pantoprazol) e tacrolimo
pode aumentar os níveis totais de tacrolimo no sangue,
especialmente em pacientes transplantados que são metabolizadores
intermediários ou pobres da CYP2C19. Os inibidores da CYP2C19, tais
como a fluvoxamina, provavelmente aumentam a exposição sistêmica
(concentração na circulação sanguínea) do pantoprazol.

Ingestão com alimentos

Não há restrições específicas quanto à ingestão de alimentos
juntamente com pantoprazol. Protton (pantoprazol) pode ser
administrado com ou sem alimentos.

Interferência em exames de laboratório

 Em alguns poucos casos isolados detectou-se alterações no
tempo de coagulação com o uso do produto. Portanto, em pacientes
tratados com anticoagulantes cumarínicos (varfarina, femprocumona),
recomenda-se monitoração do tempo de coagulação após o início e o
final ou durante o tratamento com pantoprazol. Níveis aumentados de
cromogranina A podem interferir com as investigações de tumores
neuroendócrinos. Para evitar essa interferência, o tratamento com
inibidores das bombas de prótons deve ser interrompido 14 dias
antes do doseamento de cromogranina A.

Informe seu médico ou cirurgião-

dentista se você está fazendo uso de algum outro
medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Protton

Resultados de Eficácia


A eficácia terapêutica dos inibidores da bomba de prótons, entre
os quais o Pantoprazol (substância ativa), é incontestável, sendo
estes agentes considerados como de primeira escolha para o
tratamento dos transtornos gastrintestinais relacionados com a
produção de ácido clorídrico no estômago. Os IBPs são pró-drogas
que são convertidas em seus princípios ativos nas células parietais
gástricas. Assim, está bem estabelecido que a forma absorvida do
Pantoprazol (substância ativa) é a livre e neutra (não associada)
seja qual for sua formulação. Esta circula no sangue e inibe de
forma específica e dose-dependente a secreção de ácido clorídrico
no estômago por meio de uma ação direta sobre a bomba de prótons
das células parietais, exercendo assim seus efeitos
terapêuticos.

De um modo global, os resultados observados nos estudos clínicos
com o uso de Pantoprazol (substância ativa) magnésico – Pantoprazol
(substância ativa) – comprovam sua eficácia e segurança no
tratamento da DRGE, com taxas expressivas de cicatrização
comprovada endoscopicamente e de melhora absoluta dos sintomas
gastrintestinais.

Um estudo duplo-cego, randomizado e cruzado (estudo CP-072), com
pacientes com DRGE (n=79; estágios I-III de Savary-Miller),
comparou o perfil do pH intragástrico de 24 horas após a
administração de comprimidos de 40 mg de Pantoprazol (substância
ativa) magnésico e de 40 mg de Pantoprazol (substância ativa)
sódico uma vez ao dia por sete dias consecutivos e verificou com
ambas as formulações uma inibição similar da secreção ácida e sobre
o período de manutenção do pH intragástrico ≥4 em 24 horas, tanto
nos casos de H. pylori negativo como positivo.

Um estudo clínico duplo-cego, randomizado, multicêntrico, de
grupos paralelos, com pacientes com DRGE (estágios I-III de
Savary-Miller) (estudo M3-323), comparou 40 mg de Pantoprazol
(substância ativa) magnésico (n= 322) com 40 mg de Pantoprazol
(substância ativa) sódico (n=314). A variável primária foi a cura
da esofagite de refluxo confirmada por endoscopia. Após 4 semanas
detratamento, as taxas de cura na população ITT foram de 72,7% e
66,2%, respectivamente com Pantoprazol (substância ativa) magnésico
e Pantoprazol (substância ativa) sódico, o que permitiu concluir
que o Pantoprazol (substância ativa) magnésico é superior ao
Pantoprazol (substância ativa) sódico (Dif. 6,4; IC 95%
0,43;12,43). Após 8 semanas de tratamento, as taxas de cura na
população ITT foram de 87,3% com Pantoprazol (substância ativa)
magnésico e 85,0% com Pantoprazol (substância ativa) sódico (dif.
2,2; IC de 95% -2,3;6,7), comprovando a eficácia comparável dos
dois sais.

Um estudo duplo-cego, randomizado, multicêntrico e de grupos
paralelos comparou as taxas de cicatrização comprovada
endoscopicamente no tratamento de pacientes com DRGE (grau A-D de
Los Angeles) (estudo M3-906) com Pantoprazol (substância ativa)
magnésico 80 mg (n=1.134) e com Pantoprazol (substância ativa)
sódico 40 mg (n=1.127), ambos administrados em dose única diária.
Após quatro semanas de tratamento, as taxas de cicatrização na
população ITT foram de 65,7% no grupo Pantoprazol (substância
ativa)-Mg e 62,2% no grupo Pantoprazol (substância ativa)-Na.

Após oito semanas de tratamento, as taxas de cicatrização foram
de 93,4% e de 95,0%, respectivamente. A presença do H.
pylori
não interferiu nos resultados. Este estudo demonstrou
superioridade do Pantoprazol (substância ativa)-Mg 80 mg sobre o
Pantoprazol (substância ativa)-Na 40 mg após quatro semanas de
tratamento considerando-se os graus A a D da classificação de Los
Angeles para a esofagite de refluxo.

Outro estudo, com metodologia semelhante à do anterior, mas com
pacientes com DRGE grau C-D da classificação de Los Angeles (estudo
M3-904), comparou o Pantoprazol (substância ativa) magnésico 80 mg
(n=444) com o Pantoprazol (substância ativa) sódico 40 mg (n=457),
ambos administrados em dose única diária. O índice de cura na
população ITT (taxas de cicatrização endoscopicamente confirmada da
esofagite de refluxo) após quatro semanas foi de 39,19% (IC de 95%:
34,62; 43,90) com o Pantoprazol (substância ativa)-Mg 80 mg e de
38,29% (IC de 95%: 33,82; 42,92) com o Pantoprazol (substância
ativa)-Na 40 mg. Após oito semanas de tratamento, as taxas de
cicatrização foram de 78,83% no grupo Pantoprazol (substância
ativa)-Mg e de 78,34% no grupo Pantoprazol (substância ativa)-Na.
Todos os escores do questionário clínico ReQuest diminuíram
consideravelmente do dia 0 para o dia 28 com ambos os tratamentos;
as taxas gerais do escore total de melhora dos sintomas do
ReQues foram de 63,61% no grupo Pantoprazol (substância
ativa)-Mg versus 63,03% no grupo Pantoprazol (substância ativa)-Na.
Após 28 dias de tratamento, cerca de 80% tiveram seus sintomas
melhorados por pelo menos uma vez de acordo com o escore total do
ReQuest, enquanto mais de 60% tiveram enfim seus sintomas
definitivamente melhorados no dia 28.

Avaliaram-se a segurança e a eficácia do uso de Pantoprazol
(substância ativa) magnésico 40 mg em comparação com Pantoprazol
(substância ativa) sódico 40 mg em pacientes com DRGE (estágios
I-III de Savary-Miller) foi avaliada através do estudo MX-023. Os
fármacos foram administrados em dose única diária por quatro ou
oito semanas. Em ambos os tratamentos, as taxas de cicatrização das
diferentes populações decresceram com o aumento do estágio da DRGE
(I, II e III) após quatro e oito semanas de terapia, sem se
notassem diferenças significativas entre os grupos com os
tratamentos. Com o Pantoprazol (substância ativa)-Mg, as taxas de
cicatrização após as quatro e oito semanas de tratamento foram
maiores nos pacientes com H. pylori positivo do que nos
pacientes com H. pylori negativo; com o sal sódico
observou-se uma tendência oposta. Os escores de todos os onze
sintomas gastrintestinais avaliados diminuíram intensamente durante
o curso do estudo e também foram comparáveis entre os grupos
tratados. Treze pacientes (5%) apresentaram eventos adversos
durante o estudo (sete com o Pantoprazol (substância ativa)-Mg e
seis com o Pantoprazol (substância ativa)-Na). Apenas 3,3% dos
eventos foram relacionados com os fármacos em estudo (seis com o
Pantoprazol (substância ativa)-Mg e dois com o Pantoprazol
(substância ativa)-Na).

Os eventos mais comuns foram:

  • Cefaleia (n=3 – um com Mg e dois com Na).
  • Diarreia (n=2 – um em cada grupo).
  • Hipersensibilidade (n=1 com Mg).

Um estudo multicêntrico aberto avaliou a melhora dos sintomas da
DRGE em 3665 pacientes por meio do questionário ReQuest,(escores lt;1,7 significam ausência
de DRGE).

Ao final de quatro semanas de tratamento com Pantoprazol
(substância ativa) magnésico (40 mg uma vez ao dia por 28 dias), as
porcentagens de pacientes com escores lt;1,7 nos diversos sintomas
foram:

  • 77,3% para queixas de hiperacidez.
  • 76,9% para sintomas abdominais altos.
  • 78,7% para sintomas abdominais baixos.
  • 86,7% para náuseas.
  • 81,9% para transtornos do sono.
  • 73,9% para impacto no bem-estar geral.

Na avaliação dos pesquisadores ao final do
tratamento, as porcentagens de pacientes apresentando melhora
completa dos sintomas (usando uma escala de Likert)
foram:

  • 62% para pirose (de 1,6 basal para 0 pós-tratamento).
  • 68,7% para regurgitação (de 2,6 para 0 pós-tratamento).
  • 71,5% para dor abdominal (de 9,5 para 0 pós-tratamento).
  • 86,3% para náusea (de 30,8 para 0 pós-tratamento).
  • 94,6% para dispneia (de 3,5 para 0 pós-tratamento) (todos os
    valores plt;0,001).

[Lopez L, et al. Gastroenterol 2008;134(4 Suppl
1):A-177; Lopez LH, et al. Gut 2006;55(Suppl V):A275].

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Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

Pantoprazol (substância ativa) magnésico di-hidratado – é um
inibidor da bomba de prótons (IBP). O Pantoprazol (substância
ativa) – é um benzimidazol substituído que, independentemente de
sua formulação como sal neutro ou como ácido livre, inibe
prontamente e de forma específica e dose-dependente a secreção de
ácido clorídrico no estômago por meio de uma ação direta sobre a
bomba de prótons das células parietais.

Pantoprazol (substância ativa) é uma base racêmica fraca que,
após absorção, acumula-se de maneira seletiva e progressiva nos
canalículos ácidos das células parietais, onde a molécula se
protona e se converte rapidamente em Pantoprazol (substância
ativa), uma sulfonamida cíclica, que se liga à enzima H+K+ATPase
(bomba de prótons) através de uniões dissulfeto covalentes com as
cisteínas 813 e 822, inibindo sua ação. Assim, o Pantoprazol
(substância ativa) inibe de modo eficaz a última etapa da produção
de ácido no estômago, o que se reflete em uma potente e prolongada
supressão da secreção ácida basal e estimulada com consequente
redução da acidez no estômago e com um aumento reversível de
gastrina proporcional à redução da acidez.

Pantoprazol (substância ativa) não exerce efeitos sobre os
receptores de histamina, de acetilcolina ou de gastrina. A
organoespecificidade e a seletividade de Pantoprazol (substância
ativa) decorrem do fato de ele somente exercer plenamente sua ação
em meio ácido (pH lt;3), mantendo-se praticamente inativo em
valores de pH mais elevados. Consequentemente, seu completo efeito
farmacológico e terapêutico somente pode ser alcançado nas células
parietais secretoras de ácido.1 Por meio de um mecanismo de
‘feedback’, este efeito diminui à medida que a secreção ácida é
inibida.

Pantoprazol (substância ativa) proporciona um tempo maior para o
retorno da secreção de ácido clorídrico do que outros IBPs, muito
similar ao tempo previsto para a reposição biológica ou a
biossíntese de novas bombas de prótons. Pantoprazol (substância
ativa) é o único IBP que se une à cisteína 822, a qual se localiza
na porção mais profunda da molécula da bomba de prótons e não é
acessível à ação do agente redutor glutationa que reverte a
atividade inibitória da secreção de ácido da maioria dos IBPs. Isto
se traduz clinicamente em um tempo de ação maior.

O início de sua ação ocorre logo após a administração da
primeira dose e o efeito máximo é cumulativo, acontecendo dentro de
três dias. A produção ácida total é restabelecida três dias após a
interrupção da medicação.

Propriedades farmacocinéticas

Pantoprazol (substância ativa) é um sal estável com dois
radicais de Pantoprazol (substância ativa) e duas moléculas de água
para cada íon magnésio. A solubilidade do sal de magnésio em água
(0,3 g/l) é menor do que a do sal de sódio (300 g/l). O
revestimento de proteção gástrica do comprimido proporciona ao
Pantoprazol (substância ativa) magnésico a proteção necessária
contra a acidez gástrica. Uma vez alcançado o duodeno, cujo pH é em
torno de 6, o sal se dissolve, estabelecendo um equilíbrio entre o
sal de Pantoprazol (substância ativa) (ânion Pantoprazol/Mg++) e o
Pantoprazol (substância ativa) “livre”. A proporção da fração livre
é determinada por meio do pKa (constante de dissociação) do
imidazol e depende do pH do meio e não do cátion. As propriedades
proteolíticas dos IBPs caracterizam-se por dois valores de pKa que
descrevem o equilíbrio para a protonização do anel piridina (py-pKa
3,92 para o Pantoprazol (substância ativa)) e para a liberação de
um próton a partir do nitrogênio benzimidazólico (imidazol pKa,
8,19 para Pantoprazol (substância ativa)). Em um pH de 6,2, cerca
de 99% do Pantoprazol (substância ativa) magnésico se converte em
seu estado neutro, o qual atravessa as membranas biológicas
intestinais de um modo muito mais fácil do que em seu estado
iônico. Independentemente da forma em que foi absorvido (magnésica
ou sódica), o valor plasmático do Pantoprazol (substância ativa) a
um pH de 7,4 é de 86% (disponível em estado neutro) e somente 14%
se apresenta em forma de ânion de Pantoprazol (substância ativa)
unido a qualquer cátion disponível. Deve-se ressaltar que isto
ocorre independentemente do sal administrado.

Depois da dissolução do comprimido gastrorresistente no
intestino, o Pantoprazol (substância ativa) é absorvido rápida e
completamente e a concentração plasmática máxima é alcançada mesmo
após uma administração única. O tipo de sal administrado é um fator
importante para otimizar o grau de absorção intestinal. Estudos
comparativos com comprimidos de 40 mg de Pantoprazol (substância
ativa) magnésico em indivíduos sadios mostraram um interessante
perfil farmacocinético, uma Cmax consideravelmente mais baixa
que a do Pantoprazol (substância ativa) sódico, mantendo uma área
sob a curva (ASC) comparável. A Cmax (mg/ml) do sal de magnésico
foi de 65% em jejum e de 73% pósprandial, em comparação com o sal
sódico. Os estudos de farmacocinética comparando os dois sais
mostraram que a ASC do Pantoprazol (substância ativa) magnésico é
quase 100% similar à do Pantoprazol (substância ativa) sódico,
tanto em jejum como pós-prandial.

Concentrações séricas máximas em torno de 2 – 3 g/ml de
Pantoprazol (substância ativa) magnésico são atingidas dentro de
aproximadamente 2,5 horas após a ingestão oral, sendo que estes
valores permanecem constantes após administrações múltiplas. Após
uma dose oral de 40 mg, as concentrações séricas máximas de
aproximadamente 1,3 μg/ml e 1,4 μg/ml são obtidas após cerca de 2,5
e 6 horas em condições de jejum e sob alimentação, respectivamente.
A ASC é de aproximadamente 4 μg·h/ml. O tempo para atingir as
concentrações séricas máximas aumenta levemente quando o
medicamento é administrado com um desjejum altamente calórico.
Levando-se em conta a longa duração da ação do Pantoprazol
(substância ativa), que excede em muito o período no qual as
concentrações séricas são mensuráveis, esta variação observada no
tmax é considerada sem importância clínica.

O volume de distribuição gira em torno de 0,15 l/kg e a taxa de
depuração é de aprox. 0,1 l/h/kg. A meia-vida de eliminação é de 1
h. Ao contrário dos demais IBPs, o metabolismo dos enantiômeros de
Pantoprazol (substância ativa) não apresenta estereosseletividade,
não ocorrendo interferência na eficácia terapêutica. Como o
metabolismo e a eliminação do Pantoprazol (substância ativa) são
independentes do sal utilizado, os metabolizadores lentos do
Pantoprazol (substância ativa) acarretarão uma eliminação retardada
do sal de magnésico. Em função da ativação específica de
Pantoprazol (substância ativa) nas células parietais, a sua
meia-vida de eliminação não está relacionada com ação mais
prolongada (inibição da secreção ácida).

A farmacocinética não varia após administração única ou
repetida. Na faixa de dosagem de 10 a 80 mg, as cinéticas
plasmáticas de Pantoprazol (substância ativa) são virtualmente
lineares tanto após administração oral como intravenosa. A
meia-vida de eliminação, a depuração e o volume de distribuição são
considerados como independentes da dose.

A ligação de Pantoprazol (substância ativa) às proteínas
plasmáticas é de aproximadamente 98%. Pantoprazol (substância
ativa) é quase completamente metabolizado no fígado. Estudos com
Pantoprazol (substância ativa) sódico em humanos não revelam
nenhuma inibição ou ativação do sistema do citocromo P450 (CYP 450)
do fígado.

A eliminação renal representa a principal via de excreção (cerca
de 80%) dos metabólitos de Pantoprazol (substância ativa); o
restante é excretado com as fezes. O principal metabólito presente
tanto na urina quanto no plasma é o desmetilPantoprazol (substância
ativa), o qual está conjugado com sulfato. A meia-vida do principal
metabólito (cerca de 1,5 h) não é muito maior do que a do próprio
Pantoprazol (substância ativa).

Biodisponibilidade

O Pantoprazol (substância ativa) magnésico é absorvido
completamente após administração oral, conforme se pode deduzir da
correspondência de biodisponibilidade existente entre Pantoprazol
(substância ativa) magnésico e o sal sódico, a qual é de 100% para
a dose de 40 mg. A biodisponibilidade absoluta com o
comprimido de Pantoprazol (substância ativa) sódico é de 77%. Como
a biodisponibilidade do sal de magnésio corresponde à do sal de
sódio, não deve ocorrer nenhuma influência da ingestão concomitante
com alimentos sobre a ASC (área sob a curva), a concentração
plasmática e, portanto, sobre a biodisponibilidade do Pantoprazol
(substância ativa). Somente a variabilidade do tempo (lag-time)
será aumentada pela ingestão concomitante de alimentos.

Dados de segurança pré-clinicos

Os dados dos estudos pré-clínicos não revelaram riscos especiais
para o ser humano, segundo estudos convencionais de farmacologia de
segurança, mutagenicidade, genotoxicidade, toxicidade reprodutiva e
reprodução geral.

Nos estudos de toxicidade aguda com roedores (ratos e
camundongos) com Pantoprazol (substância ativa) magnésico, não se
observaram efeitos tóxicos com nenhuma das doses administradas
(100, 300, 1.000 mg/kg). Os valores da dose letal média (DL50) para
a administração oral foram superiores a 700 mg/kg em camundongos e
a 900 mg/kg em ratos; no cão variou entre 266 a 887 mg/kg. Em
geral, em estudos de dose única foram toleradas doses maiores de
Pantoprazol (substância ativa) magnésico do que do sal de sódio,
tanto por ratos quanto por camundongos.

Não se observaram diferenças quantitativas ou qualitativas no
padrão dos efeitos tóxicos em ratos após administrações repetidas
de doses iguais de Pantoprazol (substância ativa), tanto do sal de
magnésio quanto do de sódio. Não se detectaram diferenças
significativas nas características toxicocinéticas entre as duas
formas de sal em ratos. Nos estudos de toxicidade crônica (12 meses
em ratos e 6 meses em cães) com doses orais variadas, verificou-se
hipergastrinemia relacionada à dose, reversível após o período de
recuperação de quatro ou oito semanas. As alterações foram
consideradas como consequência da ação farmacológica do composto,
principalmente pela administração prolongada, e à profunda inibição
da secreção ácida.

A ativação da tireóide em experimentos animais é devida à rápida
metabolização dos hormônios tireoidianos no fígado e foi descrita
de maneira semelhante com outros medicamentos. Com doses elevadas
de Pantoprazol (substância ativa) (200 mg/kg/dia) administradas a
ratos por longos períodos observou-se um discreto aumento na
ocorrência de adenomas e carcinomas das células foliculares
associadas com a dissociação da tiroxina no fígado do rato. Em
estudos de longo prazo em cães, só se observaram aumentos do peso
da tireoide, sem alterações histológicas. Como a dose terapêutica
no homem é baixa, não se esperam nem se relataram alterações
tireoidianas.

Não se observaram efeitos tóxicos adicionais durante a
administração concomitante de diferentes antibióticos e Pantoprazol
(substância ativa).

Nos estudos de carcinogenicidade de dois anos em ratos
(correspondente ao período de vida dos animais) observaram-se
neoplasias neuroendócrinas no estômago com doses de 50 mg/kg/dia
(cerca de 100 vezes as doses em humanos), mas este tipo de
alteração não foi relatado em camundongos e cães. Também se
relataram tumores hepatocelulares em roedores com administração de
doses elevadas de Pantoprazol (substância ativa). Estes tipos de
tumor em roedores não é indicativo de risco carcinogênico humano,
uma vez que os tumores induzidos em ratos e camundongos por
Pantoprazol (substância ativa) sódico foram resultado de mecanismos
não genotóxicos que não são relevantes em humanos. Os tumores foram
induzidos nos roedores sob doses que apresentam exposição mais
elevada que o uso terapêutico humano.

Com base nos dados cinéticos, a exposição ao Pantoprazol
(substância ativa) em ratos tratados com 200 mg/kg foi 22,5 vezes
maior que aquela encontrada em humanos tratados com doses orais de
40 mg. Em camundongos tratados com 150 mg/kg, a exposição ao
Pantoprazol (substância ativa) foi 2,5 vezes maior que aquela em
humanos.

Com base nos diversos estudos de mutagenicidade, de testes de
transformação celular e de ligação ao DNA, pode-se concluir que o
Pantoprazol (substância ativa) não tem potencial mutagênico ou
genotóxico.

As investigações com animais não revelaram qualquer evidência de
efeitos teratogênicos sobre a fertilidade e o desempenho
reprodutivo com doses de até 450 mg/kg/dia em ratos e 40 mg/kg/dia
em coelhos (correspondente a 88 vezes a dose humana com base na
superfície corporal).

A penetração na placenta foi pesquisada em ratas e se encontrou
um aumento com a gestação avançada. Como resultado, a concentração
de Pantoprazol (substância ativa) no feto estava levemente
aumentada antes do nascimento, independentemente da via de
administração.

Cuidados de Armazenamento do Protton

O produto deve ser conservado à temperatura ambiente (15ºC a
30ºC). Protegido da luz e da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

É um comprimido revestido, amarelo, redondo, biconvexo e plano
de ambos os lados.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda
esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico
para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Protton

MS – 1.5537.0038

Farm. Resp.:

Dr. Ricardo Luiz Gonçalves Medina
CRF-SP nº 74.264

Fabricado por:

Intas Pharmaceuticals Ltd.
Plot nº 457, 458 – Matoda 382 210,
Dist. Ahmedabad – Índia

Importado por:

Accord Farmacêutica Ltda.
Av. Guido Caloi, 1985 – G.01
Santo Amaro – São Paulo/SP
CNPJ: 64.171.697/0001-46

SAC:

0800 723 9777

Venda sob prescrição médica.

Protton, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.