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Protectina

Como o Protectina funciona?


Protectina® é um produto que possui em sua fórmula um
antibiótico chamado doxiciclina e é prescrita para combater
infecções causadas por germes sensíveis a este antibiótico.
Protectina® é apresentada em cápsulas com microgrânulos
revestidos de cobertura protetora, o que permite diminuir uma
eventual irritação no esôfago e no estômago. É necessário que
Protectina® seja tomada por todo o período de
tratamento, conforme determinado pelo médico, para que tenha
efeito. O tempo de uso de Protectina® varia de acordo
com a doença tratada, e será determinado por prescrição médica.

Contraindicação do Protectina

Você não deve tomar Protectina® se estiver com
gastrite e/ou úlcera de estômago ou duodeno em atividade.

Categorias de risco de fármacos destinados às mulheres
grávidas: X (em estudos em animais e mulheres grávidas, o
fármaco provocou anomalias fetais, havendo clara evidência de risco
para o feto que é maior do que qualquer benefício possível para a
paciente).

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas ou que possam ficar grávidas durante o
tratamento.

Protectina® é contra-indicado em crianças
menores de 8 anos.

Como usar o Protectina

As cápsulas devem ser tomadas por via oral com grande quantidade
de líquido. Não tome Protectina® até uma hora antes de
dormir. As cápsulas de Protectina® devem ser tomadas
imediatamente após serem retiradas do seu blister. Posologia e
duração do tratamento com Protectina® serão determinadas
por prescrição médica. A dosagem máxima é a determinada pela
posologia do produto, porém podendo ser alterada a critério do
médico prescritor.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Protectina?


Consulte seu médico, caso você se esqueça de tomar uma dose.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Protectina

Se você tem hipersensibilidade à doxiciclina ou à tetraciclina,
problemas de esôfago e estômago, problemas hepáticos (de fígado),
consome bebidas alcoólicas, irá fazer exames de laboratório
(dosagem de catecolaminas na urina), está grávida, planeja
engravidar ou está amamentando, consulte o seu médico antes de
tomar este medicamento. O efeito de Protectina® não é
alterado pela alimentação, entretanto, deve ser evitada a ingestão
de leite uma hora antes e uma hora após a ingestão de
Protectina®. Bebidas alcoólicas devem ser evitadas pois
podem interferir na absorção de Protectina® pelo
organismo.

Reações Adversas do Protectina

Náuseas, vômitos, diarréia, dor no estômago e reações na pele
(coceira; vermelhidão após exposição ao sol).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

Composição do Protectina

Cada cápsula de Protectina® 50 mg
contém:

Hiclato de doxiciclina

57,7 mg (equivalente a 50 mg de doxiciclina)

Excipiente q.s.p

1 cápsula

Excipientes:

microgrânulos neutros, talco, ácido poli
2-(dimetilamino)etilmetacrilatocobutilmetacrilato, povidona
reticulada e álcool etílico.

Cada cápsula de Protectina® 100 mg
contém:

Hiclato de doxiciclina

115,4 mg (equivalente a 100 mg de doxiciclina)

Excipiente q.s.p

1 cápsula

Excipientes:

microgrânulos neutros, talco, ácido poli
2-(dimetilamino)etilmetacrilatocobutilmetacrilato, povidona
reticulada e álcool etílico.

Cada cápsula de Protectina® 200 mg
contém:

Hiclato de doxiciclina

230,8 mg (equivalente a 200 mg de doxiciclina)

Excipiente q.s.p

1 cápsula

Excipientes:

microgrânulos neutros, talco, ácido poli
2-(dimetilamino)etilmetacrilatocobutilmetacrilato, povidona
reticulada e álcool etílico.

Apresentação do Protectina


Protectina® 50 mg

57,7 mg de hiclato de doxiciclina (equivalente a 50 mg de
doxiciclina) por cápsula. Caixa com 32 cápsulas.

Protectina® 100 mg

115,4 mg de hiclato de doxiciclina (equivalente a 100 mg de
doxiciclina) por cápsula. Caixa com 15 cápsulas.

Protectina® 200 mg

230,8 mg de hiclato de doxiciclina (equivalente a 200 mg de
doxiciclina) por cápsula. Caixa com 10 cápsulas.

Via de administração oral.

Uso adulto e pediátrico acima de 08 anos.

Superdosagem do Protectina

Sintomas de uso excessivo de Protectina® são dor de estômago,
náuseas e vômitos. Caso haja ingestão acidental com
Protectina®, ofereça à pessoa água ou leite em
abundância e procure auxílio médico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Protectina

Informe ao seu médico se você faz uso dos seguintes
medicamentos

Anticoagulantes, outros antibióticos, subsalicilato de bismuto,
antiácidos, ferro oral, medicações psiquiátricas ou sedativas, ou
pílula anticoncepcional.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Protectina

Resultados de Eficácia


Estudos Clínicos

Infecções Respiratórias

Em estudo com 277 pacientes o Cloridrato de Doxiciclina
(substância ativa) (100 a 200 mg, ao dia) mostrou-se tão efetiva
quanto a amoxicilina (250 a 500 mg, a cada 8 horas), ambas usadas
por 14 dias, para o tratamento de bronquite aguda ou crônica,
pneumonia e sinusite. A taxa de cura foi comparável nos dois braços
do estudo. 

A comparação do tratamento de bronquite e pneumonia com
ciprofloxacino (250 mg, a cada 12 horas) versus Cloridrato de
Doxiciclina (substância ativa) (100 mg, a cada 12 horas) mostrou
taxas de resposta clínica de 96,4% e 100%,
respectivamente. 

O Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa) (200 mg/dia, por
10 dias) tem eficácia comparável a roxitromicina (150 mg a cada 12
horas, por 10 dias) no tratamento de infecções do trato
respiratório inferior por Haemophilus influenzae, Legionella
spp., Mycoplasma pneumoniae, Streptococcus pneumoniae e Chlamydia
psittaci
. As taxas de resposta clínica da roxitromicina
variaram de 69% a 100% comparada com 79% a 100% do Cloridrato de
Doxiciclina (substância ativa). Foram observadas baixas incidências
de eventos adversos com os dois fármacos. 

Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

O Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa) (100 mg, a cada
12 horas) associada à amoxicilina/ácido clavulânico (625 mg a cada
8 horas), ambos por via oral por 14 dias, é um tratamento eficaz
para doença inflamatória pélvica, entretanto, a frequência de
eventos adversos gastrintestinais pode limitar seu uso. 

Quando a combinação endovenosa de Cloridrato de Doxiciclina
(substância ativa) (100 mg, a cada 12 horas) e cefoxitina (2 g, a
cada 6 horas) foi comparada com clindamicina (600 a 900 mg, a cada
6-8 horas) e um aminoglicosídeo (amicacina, 7,5 mg/kg, a cada 12
horas, ou gentamicina, 2 mg/kg na primeira dose, seguido de 1,5
mg/kg, a cada 8 horas) endovenosos em pacientes internados com
doença inflamatória pélvica, não foi observada diferença
significativa nas taxas de cura. As pacientes receberam os fármacos
por via endovenosa por no mínimo 4 dias e após a alta completaram
10 a 14 dias de tratamento, por via oral, com Cloridrato de
Doxiciclina (substância ativa) (100 mg, a cada 12 horas) ou
clindamicina (300 a 450 mg, 4 vezes ao dia). 

O Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa) (200 mg na
primeira dose e a seguir 100 mg/dia) e pefloxacino (800 mg/dia) são
igualmente efetivos para o tratamento da doença inflamatória
pélvica, quando usados em combinação com metronidazol (500 mg a
cada 8 horas), segundo estudo duplo-cego randomizado com 40
pacientes que receberam o tratamento por 10 a 14 dias. A condição
das pacientes determinou se a medicação seria administrada oral ou
intravenosamente. Ao fim do tratamento, 9 pacientes tratadas com
pefloxacino e 7 com Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa)
foram curadas. 

Infecções Sexualmente Transmissíveis

O Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa) (100 mg, a cada
12 horas por 7 dias) tem eficácia semelhante a da azitromicina (1
g, dose única) para o tratamento de infecções por Chlamydia
trachomatis
. Outro estudo randomizado que envolveu 182
pacientes mostrou que a efetividade destes mesmos 3 tratamentos
(Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa), azitromicina dose
única e azitromicina 3 dias) é eficaz contra doenças sexualmente
transmissíveis causadas por Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia
trachomatis
ou Ureaplasma urealyticum

A comparação entre Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa)
(100 mg, a cada 12 horas) e ofloxacino (300 mg, a cada 12 horas),
ambos usados por via oral durante 7 dias, para o tratamento de
uretrite não gonocócica e infecções por Chlamydia
trachomatis
mostrou que estas 2 opções são igualmente
eficazes. 

Infecções de pele/acne

Um trabalho randomizado, duplo-cego foi conduzido para comparar
a eficácia de azitromicina e Cloridrato de Doxiciclina (substância
ativa) em acne vulgar. 51 pacientes foram randomizados para receber
azitromicina 500 mg/d por 3 dias consecutivos por semana no
primeiro mês, por 2 dias consecutivos por semana no segundo mês e 1
dia por semana no terceiro mês. O outro grupo recebeu Cloridrato de
Doxiciclina (substância ativa) 100 mg duas vezes ao dia nos
primeiro e segundo mês e uma vez ao dia no terceiro mês. Melhora
estatisticamente significativa para as lesões faciais foi observada
em ambos os grupos. Assim, o estudo indicou que a azitromicina foi
tão efetiva quanto à Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa)
no tratamento de acne. 

O Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa) (50 mg/dia por 11
a 14 semanas) é tão eficaz quanto a minociclina (50 mg a cada 12
horas por 10 a 15 semanas) para o tratamento da acne vulgar,
segundo um estudo controlado realizado com 43 pacientes. O
resultado do tratamento foi considerado excelente a bom em 73% dos
que usaram Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa) vs 84% dos
que usaram minociclina. 

Para tratamento de infecções de pele e tecidos moles (pioderma,
erisipela, dermatite) por Staphylococcus aureus e Streptococcus
pyogenes
o Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa) (200
mg/dia, por 10 dias) mostrou-se tão eficaz quanto a roxitromicina
(150 mg a cada 12 horas por 10 dias). A taxa de cura clínica foi de
82% para Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa) e 92% para
roxitromicina, cujas diferenças não são significativas.

Malária

Resultados significativos foram observados com
atovaquona/Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa) (500/100 mg
a cada 12 horas por 3 dias, 91% de taxa de cura) comparado com
atovaquona/proguanil (1000/400 mg 1 vez ao dia por 3 dias, 100% de
taxa de cura) em pacientes com malária falciparum multirresistente,
numa comparação não randomizada, na Tailândia. O tempo para
resolução da febre foi semelhante nos dois regimes. 

O Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa) (100 mg/dia para
crianças com peso superior a 40 kg e 50 mg/dia para os pesos
inferiores) mostrou-se um agente profilático superior a cloroquina
(225 mg/semana) contra malária por Plasmodium falciparum em um
estudo randomizado que envolveu 188 escolares de áreas endêmicas da
Tailândia. 

Um estudo duplo-cego, prospectivo, placebo controlado envolvendo
232 voluntários realizado no Kenya, com taxa de 92% dos voluntários
concluindo o estudo no período de 10 semanas, apresentou os
resultados de eficácia para profilaxia de 82,7% no grupo de
azitromicina 250 mg dose diária, 64,2% no grupo de azitromicina
1000 mg dose semanal, e 92,6% no grupo de Cloridrato de Doxiciclina
(substância ativa) 100 mg dose diária, concluindo que tanto o
Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa) diária quanto a
azitromicina diária são eficazes e bem tolerados como profilaxia de
Malária. 

Outro estudo, duplo-cego, randomizado, placebo controlado
envolvendo 204 soldados voluntários realizado na Indonésia, com
taxa de 92% dos voluntários concluindo o estudo no período de 13
semanas, apresentou resultados de eficácia para profilaxia de 100%
no grupo mefloquina 250 mg dose diária, e 99% no grupo Cloridrato
de Doxiciclina (substância ativa) 100 mg dose diária, concluindo
que tanto o Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa) quanto a
mefloquina são eficazes e bem tolerados como profilaxia de malária
em soldados nesta área. 

Cólera

Em um estudo duplo-cego, randomizado, controlado, 261 pacientes
com idade acima de 15 anos, receberam dose única de Cloridrato de
Doxiciclina (substância ativa) (200 ou 300 mg) ou doses múltiplas
de tetraciclina (500 mg a cada 6 horas). Concluiu-se que dose única
de 300 mg de Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa) foi tão
eficaz quanto doses padrões múltiplas de tetraciclina. 

Doença de Lyme Em um estudo randomizado, multicêntrico e aberto
foi realizado a fim de comparar as eficácias de azitromicina e
Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa) no tratamento de
pacientes com a doença de Lyme associada com eritema migrans. 88
pacientes foram envolvidos, sendo 48 tratados com azitromicina, 500
mg duas vezes no 1º dia, seguidos de 500 mg uma vez por dia para os
próximos 4 dias ou Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa) (40
pacientes) 100 mg duas vezes por 14 dias. A azitromicina (uma dose
total de 3 g) é igualmente eficaz à Cloridrato de Doxiciclina
(substância ativa) como tratamento padrão para eritema migrans em
pacientes adultos. 

Febre Q

Um estudo comparativo seguiu 35 pacientes com endocardite-Febre
Q comparando Cloridrato de Doxiciclina (substância
ativa)/ofloxacino (100 mg a cada 12 horas/200 mg a cada 8 horas)
com Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa)/hidroxicloroquina
(100 mg a cada 12 horas/200 mg a cada 8 horas). Observou-se que a
opção Cloridrato de Doxiciclina (substância
ativa)/hidroxicloroquina trata mais rapidamente o quadro (em média
18 meses vs 55 meses) e diminui o número de recaídas. 

Sífilis

O Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa) é a opção
recomendada para o tratamento de sífilis em pacientes com
hipersensibilidade à penicilina. Em um estudo que acompanhou 51
pacientes tratados com Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa)
(200 mg/dia em 2 doses, durante 28 dias) em cursos repetidos 3 ou 4
vezes ao longo de um ano observou taxa de cura de 100% nos
portadores da forma primária, 60% da forma secundária, 68% da
terciária em adultos e 90% em sífilis congênita. 

Referências

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amoxycillin in respiratory infections: a comparative assessment in
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British Journal of Venereal Diseases. 55 (2) pp. 110-5;
1979.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Vibramicina
(Comprimido Revestido).

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

O Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa) é primariamente
bacteriostática e acredita-se que exerça sua ação antimicrobiana
pela inibição da síntese proteica. O Cloridrato de Doxiciclina
(substância ativa) é ativa contra uma ampla variedade de
microrganismos Gram-positivos e Gramnegativos, incluindo: os
citados abaixo.

Bactérias Gram-negativas

  • Acinetobacter spp. (anteriormente Mima e Herellea
    spp.).
  • Bacteroides spp.
  • Bartonella bacilliformis Brucella spp.
  • Calymmatobacterium granulomatis.
  • Campylobacter fetus.
  • Enterobacter aerogenes.
  • Escherichia coli.
  • Francisella tularensis (anteriormente Pasteurella
    tularensis).
  • Haemophilus ducreyi.
  • Haemophilus influenzae.
  • Klebsiella spp.
  • Moraxella catarrhalis.
  • Neisseria gonorrhoeae.
  • Shigella spp.
  • Vibrio cholera (anteriormente Vibrio comma).
  • Yersinia pestis (anteriormente Pasteurella
    pestis).

Bactérias Gram-positivas

  • Streptococo alfa-hemolítico (grupo viridans).
  • Grupo enterococo (S. faecalis e S. faecium).
  • Streptococcus pneumoniae.
  • Streptococcus pyogenes.

Outros microrganismos

  • Actinomyces spp.
  • Bacillus anthracis.
  • Balantidium coli.
  • Borrelia burgdorferi.
  • Borrelia duttonii.
  • Borrelia recurrentis.
  • Chlamydia psittaci.
  • Chlamydia trachomatis.
  • Clostridium spp.
  • Entamoeba spp.
  • Fusobacterium spp.
  • Leptotrichia buccalis (anteriormente Fusobacterium
    fusiforme).
  • Leptospira spp.
  • Listeria monocytogenes.
  • Mycoplasma pneumoniae.
  • Plasmodium falciparum (somente formas eritrocíticas
    assexuadas).
  • Propionibacterium acnes.
  • Rickettsia.
  • Treponema pallidum.
  • Treponema pertenue.
  • Ureaplasma urealyticum.

Propriedades Farmacocinéticas

As tetraciclinas são prontamente absorvidas e se ligam em grau
variável às proteínas plasmáticas. São concentradas pelo fígado na
bile e excretadas na urina e fezes em altas concentrações e sob a
forma biologicamente ativa. o Cloridrato de Doxiciclina (substância
ativa) é praticamente toda absorvida após a administração oral. Os
estudos realizados até o momento indicam que a absorção do
Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa), ao contrário de
outras tetraciclinas, não é acentuadamente influenciada pela
ingestão de alimentos ou leite. 

Após a administração de 200 mg de Cloridrato de Doxiciclina
(substância ativa) a voluntários adultos sadios, o pico médio dos
níveis séricos foi de 2,6 mcg/mL após 2 horas, diminuindo para 1,45
mcg/mL em 24 horas. A excreção renal de Cloridrato de Doxiciclina
(substância ativa) é de aproximadamente 40% após 72 horas em
indivíduos com a função renal normal (clearance de
creatinina em cerca de 75 mL/min). Esta porcentagem de excreção
pode ser reduzida para um intervalo tão baixo como 1-5% após 72
horas em indivíduos com insuficiência renal grave
(clearance de creatinina inferior a 10 mL/min). Os estudos
não demonstraram diferença significativa na meia-vida sérica do
Cloridrato de Doxiciclina (substância ativa) (em um intervalo de 18
a 22 horas) em indivíduos com função renal normal e com
insuficiência renal grave. 

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Não foram conduzidos estudos em longo prazo em animais para
avaliar o potencial carcinogênico de Cloridrato de Doxiciclina
(substância ativa). Entretanto, foi evidenciada uma atividade
oncogênica em ratos nos estudos com os seguintes antibióticos
oxitetraciclina (tumor adrenal e pituitário) e minociclina (tumor
tireoidiano). 

Do mesmo modo, embora estudos de mutagenicidade com Cloridrato
de Doxiciclina (substância ativa) não tenham sido conduzidos, foram
relatados em ensaios in vitro com células de mamíferos resultados
positivos com antibióticos relacionados (tetraciclina,
oxitetraciclina). 

A administração oral de Cloridrato de Doxiciclina (substância
ativa) em altas doses como 250 mg/kg/dia não teve efeito aparente
na fertilidade de ratas. Efeitos na fertilidade masculina não foram
estudados. 

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Vibramicina
(Comprimido Revestido).

Cuidados de Armazenamento do Protectina

Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30
ºC). Proteger da luz e da umidade. A cápsula deve ser utilizada
imediatamente após a sua remoção do blister.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características Físicas

As cápsulas de Protectina® são de coloração verde
escuro.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Protectina

MS 1.0444.0111

Farm. Resp.:

Marcio Machado
CRF-RJ Nº. 3045

Fabricado por:

Osmopharm SA Via alle Fornaci – CH-6930
Switzerland

Importado, Fabricado e Embalado por:

Laboratório Gross S.A.
Rua Padre Ildefonso Penãlba, Nº. 389.
CEP: 20775-020
Rio de Janeiro – RJ – Brasil
CNPJ: 33.145.194/0001-72
Indústria Brasileira 

SAC:

0800 709 7770 

Venda sob prescrição médica. Só pode ser vendido com
retenção da receita.

Protectina, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.