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Prolopa HBS

Prolopa HBS é adequado ao tratamento de pacientes que apresentam
variações na resposta ao tratamento, devido a variações na
quantidade de medicação. As flutuações (variações) se caracterizam
por movimentos involuntários.ou dificuldades de movimentação
chamada também de deterioração de final de dose, como a dificuldade
de movimentação noturna ou pela manhã.

Como o Prolopa HBS funciona?


Os sintomas da Doença de Parkinson são decorrentes da falta de
dopamina no sistema nervoso central (SNC). A dopamina é uma
substância que ajuda a comunicação entre as células. O tratamento
da doença se baseia na reposição da dopamina, feita pela
administração de Prolopa, que é a associação de duas substâncias, a
levodopa, um precursor da dopamina, e o cloridrato de benserazida,
uma enzima que tem como função não deixar a levodopa ser
transformada em dopamina antes de entrar no SNC, reduzindo os
efeitos colaterais da levodopa.

Assim, ao administrar Prolopa, administramos um precursor da
dopamina que se transforma em dopamina no cérebro, melhorando os
sintomas provocados pela falta de dopamina, mecanismo esse
responsável pela sintomatologia na doença de Parkinson.

As cápsulas de Prolopa HBS 125 mg liberam gradativamente as
substâncias ativas no tubo digestivo, garantindo assim um efeito
terapêutico por tempo mais longo. O tempo médio estimado para o
início da ação terapêutica de Prolopa HBS é de aproximadamente 60
minutos, quando o medicamento for ingerido em jejum.

Contraindicação do Prolopa HBS

Prolopa não deve ser administrado a pacientes com
hipersensibilidade conhecida à levodopa, à benserazida ou a
qualquer outro componente da formulação.

Prolopa não deve ser associado a medicamentos antidepressivos da
classe dos inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) não-seletivos.
Entretanto, inibidores seletivos da MAO-B, como a selegilina e
rasagilina, ou inibidores seletivos da MAO-A, como a moclobemida,
não são contraindicados. A combinação de inibidores da MAO-A e
MAO-B é equivalente a IMAOs não-seletivos e, portanto, não deve ser
administrada concomitantemente com Prolopa.

Prolopa não deve ser administrado a pacientes com doenças não
controladas nas glândulas endócrinas (produtoras de hormônios), nos
rins, no fígado e no coração, assim como pacientes com glaucoma de
ângulo fechado (aumento da pressão intraocular) ou com história de
doenças psiquiátricas com componente psicótico.

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres grávidas
ou em idade fértil na ausência de método contraceptivo adequado. Se
ocorrer gravidez durante o tratamento com Prolopa, o uso do
medicamento deve ser descontinuado, conforme orientação de seu
médico.

Mães em tratamento com Prolopa não devem amamentar.

Este medicamento é contraindicado para menores de 25
anos de idade (o desenvolvimento ósseo deve estar
completo).

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Como usar o Prolopa HBS

Prolopa deve ser administrado por via oral. Sempre que possível
Prolopa deve ser tomado no mínimo 30 minutos antes ou 1 hora após
as refeições. Efeitos adversos gastrintestinais podem ocorrer
principalmente nos estágios iniciais do tratamento, e podem ser
controlados, em grande parte, com a ingestão de Prolopa com um
pequeno lanche (por exemplo, biscoitos) ou líquido, ou com o
aumento gradativo da dose.

As cápsulas de Prolopa HBS devem ser deglutidas inteiras, sem
mastigar.

Posologia do Prolopa HBS


Dose usual

O tratamento com Prolopa deve ser iniciado gradualmente e a dose
deve ser aumentada gradativamente até otimização do efeito.

Tratamento inicial

Nos estágios iniciais da doença de Parkinson, é recomendável
iniciar o tratamento com ½ comprimido de Prolopa BD (62,5 mg) ou ¼
de comprimido de Prolopa de 250 mg (62,5 mg), três a quatro vezes
ao dia.

A otimização do efeito em geral é obtida com uma dose diária de
Prolopa correspondente a faixa de 300 – 800 mg de levodopa + 75 –
200 mg de benserazida, dividida em três ou mais administrações.
Podem ser necessárias quatro a seis semanas para se atingir o
efeito ideal.

Seu médico o orientará sobre o início do tratamento.

Tratamento de manutenção

A dose média de manutenção é de 1 comprimido de Prolopa BD ou ½
comprimido de Prolopa de 250 mg (125 mg), três a seis vezes ao dia,
ou seja, de 300 mg a 600 mg de levodopa ao dia. Prolopa BD ou
Prolopa de 250 mg podem ser substituídos por Prolopa HBS ou Prolopa
comprimido dispersível, para otimização do efeito.

Instruções posológicas especiais

Seu médico o instruirá sobre a necessidade de ajuste de dose de
Prolopa ou mesmo de outros medicamentos utilizados
concomitantemente, assim como sobre o procedimento adequado para a
migração de tratamento para Prolopa HBS.

Em pacientes com acinesia (movimento do músculo cardíaco
deficiente) noturna, efeitos positivos têm sido relatados com o
aumento gradual da última dose noturna a até 250 mg de Prolopa HBS,
ingeridos ao deitar.

Se a resposta ao Prolopa HBS não for adequada, deve-se retornar
ao tratamento com Prolopa, na forma convencional ou dispersível. Os
pacientes devem ser cuidadosamente observados quanto a possíveis
sintomas psiquiátricos indesejáveis.

Uso em pacientes com insuficiência renal

No caso de insuficiência renal leve ou moderada não é necessária
a redução de dose.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Prolopa
HBS?


Se você esquecer de tomar uma dose de Prolopa HBS, tome-a assim
que se lembrar e retorne ao esquema de tratamento habitual.
Entretanto, se estiver quase no horário da próxima dose, pule a
dose que você esqueceu e tome a próxima dose no horário habitual.
Não tome dose dobrada para compensar a que você esqueceu.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Prolopa HBS

Não faça uso deste medicamento sem prescrição e acompanhamento
médico. Pode ser que Prolopa não seja indicado para seu caso,
o que só seu médico poderá avaliar. Pela mesma razão, não ceda nem
recomende este medicamento para outras pessoas.

Reações de hipersensibilidade podem ocorrer em indivíduos
suscetíveis.

Antes de tomar Prolopa, informe ao seu médico: se apresentar
glaucoma de ângulo aberto (aumento da pressão intraocular,
geralmente assintomático), caso tenha que se submeter a uma
cirurgia e necessite de anestesia geral.

O uso de Prolopa não deve ser interrompido abruptamente. A
interrupção abrupta pode produzir quadro semelhante a síndrome
neuroléptica maligna, que se caracteriza por febre muito alta
(acima de 40º), instabilidade autonômica (variações nas funções
orgânicas controladas pelo sistema nervoso, tais como frequência
cardíaca, pressão arterial, produção de suor etc), rigidez muscular
acentuada e distúrbios psíquicos (como delirium), com possíveis
alterações laboratoriais, incluindo aumento de creatinofosfoquinase
(CPK, enzima indicadora de dano muscular), e pode ser fatal.

Seu médico o informará caso seja necessária a realização de
algum teste laboratorial para monitoramento.

Medicamentos dopaminérgicos (que interferem com a
atividade do neurotransmissor dopamina)

Vício em jogos de azar, libido aumentada e hipersexualidade têm
sido relatados em pacientes com doença de Parkinson tratados com
agonistas da dopamina (medicamentos que agem no receptor de
dopamina no cérebro). Não há relação causal estabelecida entre
Prolopa, o qual não é um agonista da dopamina, e estes eventos.
Entretanto, recomenda-se precaução, pois Prolopa é um medicamento
dopaminérgico.

Potencial para dependência da droga ou
abuso

Um pequeno subgrupo de pacientes com doença de Parkinson
apresentou distúrbio cognitivo (caracterizado, por exemplo, pela
perda de memória) e alterações de comportamento que puderam ser
diretamente atribuídos ao aumento da quantidade de ingestão da
medicação sem prescrição médica e ao aumento das doses requeridas
para tratar suas inabilidades motoras.

Até o momento não há informações de que Prolopa HBS
(levodopa + cloridrato de benserazida) possa causar
doping. Em caso de dúvidas, consulte o seu
médico.

Pacientes com insuficiência renal e
hepática

Dados de farmacocinética da levodopa em pacientes com
insuficiência renal ou hepática não estão disponíveis.

Prolopa é bem tolerado em pacientes urêmicos (com excesso de
ureia no sangue, devido a insuficiência renal) em esquema de
hemodiálise.

Interações medicamentosas e outras formas de
interação

Interações alimentares:

Observa-se redução do efeito, quando Prolopa é ingerido com uma
refeição rica em proteínas.

Interações farmacocinéticas:

Antes de tomar Prolopa HBS, informe ao seu médico caso
esteja tomando:

Antiácidos, sulfato ferroso, metoclopramida (usada no tratamento
de distúrbios na motilidade gastrintestinal) ou domperidona.

Interações farmacodinâmicas:

Antes de tomar Prolopa, informe ao seu médico caso
esteja tomando:

Neurolépticos (substâncias utilizadas no tratamento de sintomas
positivos da psicoses, como alucinações e delírios), opioides
(substâncias com ação analgésica), medicamentos anti-hipertensivos
contendo reserpina, medicamentos antidepressivos da classe dos
inibidores não-seletivos da enzima MAO (IMAO), compostos
simpatomiméticos (que estimulam o sistema nervoso simpático,
relacionado com ações que permitem ao organismo responder a
situações de estresse), como adrenalina, noradrenalina,
isoproterenol ou anfetamina, outros medicamentos antiparkinsonianos
e caso tenha que se submeter a cirurgia e necessite de anestesia
geral com halotano.

A levodopa pode afetar os resultados de testes laboratoriais
para catecolaminas (compostos químicos como a adrenalina,
noradrenalina e dopamina), creatinina (indicativo de função renal),
ácido úrico e glicose (açúcar).

A levodopa pode reduzir os efeitos antipsicóticos de alguns
medicamentos utilizados para esquizofrenia e outros distúrbios
comportamentais.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Prolopa HBS

Prolopa em geral é bem tolerado, mas eventualmente podem ocorrer
efeitos indesejados, tais como movimentos involuntários, episódios
psicóticos, angina pectoris (dor no peito de origem cardíaca),
constipação, perda de peso e falta de ar.

Pós-comercialização

Distúrbios nos sistemas sanguíneo e
linfático:

Anemia hemolítica (hemoglobina insuficiente para manter
oxigenação das células, decorrente de destruição de glóbulos
vermelhos), leucopenia transitória (redução de glóbulos brancos do
sangue) e trombocitopenia (redução das plaquetas, que são elementos
do sangue importantes para a coagulação) têm sido relatadas em
casos raros.

Distúrbios nutricionais e do metabolismo:

Anorexia (diminuição ou perda do apetite) foi relatada.

Distúrbios psiquiátricos:

Depressão pode fazer parte do quadro clínico em pacientes com
doença de Parkinson e podem também ocorrer em pacientes tratados
com Prolopa. Agitação, ansiedade, insônia, alucinações, delírios e
desorientação temporal podem ocorrer particularmente em pacientes
idosos e em pacientes com antecedentes psiquiátricos.

Distúrbios do sistema nervoso:

Casos isolados de ageusia ou disgeusia (alterações do paladar)
foram relatados. Em estágios tardios do tratamento, podem ocorrer
discinesias (movimentos involuntários anormais). Com tratamento
prolongado, podem ocorrer variações da resposta terapêutica,
incluindo episódios de acinesia (redução da mobilidade), episódios
de congelamento da marcha, deterioração de final da dose e efeito
“liga-desliga” (fenômeno on-off). O uso de Prolopa pode
ocasionar sonolência e pode estar associada muito raramente a
sonolência excessiva durante o dia e episódios de sono de início
repentino.

Distúrbios cardíacos:

Arritmias cardíacas (alteração do ritmo do batimento cardíaco)
podem ocorrer ocasionalmente.

Distúrbios vasculares:

Hipotensão ortostática (queda de pressão sanguínea ao se
levantar) pode ocorrer ocasionalmente.

Distúrbios gastrintestinais:

Náusea, vômito e diarreia foram relatados com Prolopa.

Distúrbios do tecido subcutâneo e da pele:

Reações alérgicas como coceira, erupção cutânea e rubor
(vermelhidão) podem ocorrer em casos raros. Investigações: aumento
temporário de transaminases e fosfatase alcalina (indicadores de
acometimento do fígado) pode ocorrer. Aumento de
gamaglutamiltransferase (outro indicador de acometimento do fígado)
e dos níveis sanguíneos de ureia (indicador de acometimento dos
rins) foram observados com o uso de Prolopa.

Pode ocorrer alteração da cor da urina, passando, em geral, a
avermelhada, e tornando-se mais escura, após um tempo em repouso.
Outros fluidos ou tecidos corporais também podem se descolorir ou
se pigmentar, incluindo a saliva, a língua, os dentes ou a mucosa
da boca.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Prolopa HBS

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

A levodopa tem sido associada com sonolência e episódios de sono
de início repentino, que muito raramente, ocorrem durante as
atividades diárias, em alguns casos, sem sinal de aviso ou
percepção pelo paciente.

Pacientes tratados com levodopa e que apresentam sonolência e/ou
episódios de sono de início repentino devem ser advertidos para
evitar dirigir veículos ou se comprometer em atividades nas quais a
desatenção pode colocá-los ou outros em risco de ferimento grave ou
morte (ex. operar máquinas) até que esses episódios recorrentes e
sonolência sejam resolvidos.

Gravidez e lactação

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres grávidas
ou em idade fértil na ausência de método contraceptivo
adequado.

Como a passagem de benserazida para o leite materno é
desconhecida, mães em tratamento com Prolopa não devem amamentar,
pois a ocorrência de alterações no desenvolvimento ósseo da
criança, não pode ser excluída.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Recém nascido

O resultado para o teste de Coombs (usado no
diagnóstico de doenças autoimunes e doença hemolítica do recém
nascido) pode dar falso-positivo nos pacientes em tratamento com
Prolopa.

Composição do Prolopa HBS

Apresentação

Cápsulas hbs* de 125 mg. Embalagem com 30 cápsulas.

*Essa apresentação propicia uma liberação prolongada das
substâncias ativas no estômago, onde a cápsula de Prolopa HBS
permanece por várias horas.

Via oral.

Uso adulto a partir de 25 anos.

Composição

Cada cápsula de Prolopa HBS 125 mg contém:

Levodopa

100 mg

Cloridrato de benserazida*

28,5 mg

*Equivalente a 25 mg de benserazida.

Excipientes:

hipromelose, óleo vegetal hidrogenado, fosfato de cálcio
dibásico anidro, manitol, talco, povidona, estearato de
magnésio.

Superdosagem do Prolopa HBS

Os sinais e sintomas de superdose são de natureza similar aos
efeitos adversos de Prolopa em doses terapêuticas, mas é provável
que sejam mais graves.

Superdose pode levar a

Efeitos adversos cardiovasculares (como arritmia cardíaca –
alteração da frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos),
distúrbios psiquiátricos (como confusão e insônia), efeitos
gastrintestinais (como náusea e vômitos) e movimentos involuntários
anormais.

Caso um paciente ingira uma superdose de Prolopa HBS (forma de
liberação controlada), a ocorrência dos sintomas e sinais pode ser
retardada devido ao tempo de absorção das substâncias ativas pelo
estômago.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Prolopa HBS

Interações farmacocinéticas

A associação do anticolinérgico triexifenidil com comprimidos de
Levodopa + cloridrato de benserazida (substância ativa) reduz a
taxa, mas não a extensão de absorção de levodopa.

Sulfato ferroso reduz a concentração plasmática máxima e a área
sob a curva de levodopa em 30 a 50%. As alterações farmacocinéticas
observadas durante a coadministração de sulfato ferroso parecem ser
clinicamente significantes em alguns, mas não em todos os
pacientes.

A metoclopramida aumenta a taxa de absorção de levodopa.

A domperidona pode aumentar a biodisponibilidade da levodopa
através da estimulação do esvaziamento gástrico.

Interações farmacodinâmicas

Neurolépticos, opioides e medicamentos anti-hipertensivos
contendo reserpina inibem a ação de Levodopa + cloridrato de
benserazida (substância ativa).

Este medicamento não deve ser associado a inibidores da
monoaminoxidase (IMAOs) não-seletivos. Se Levodopa + cloridrato de
benserazida (substância ativa) for administrado a pacientes em uso
de IMAOs não-seletivos irreversíveis, deve-se aguardar um intervalo
mínimo de 2 semanas entre a interrupção do IMAO e o início do
tratamento com levodopa. Caso contrário, podem ocorrer efeitos
adversos como crise hipertensiva. IMAOs-B seletivos, como a
selegilina e rasagilina, e IMAOs-A seletivos, como a moclobemida,
podem ser prescritos a pacientes em tratamento com Levodopa +
cloridrato de benserazida (substância ativa); recomenda-se
reajustar as doses de levodopa, conforme as necessidades
individuais dos pacientes, em termos de tolerabilidade e eficácia.
A combinação de inibidores seletivos de MAO-A e MAO-B é equivalente
ao uso de IMAOs não-seletivos, e não deverá ser administrada
juntamente ao Levodopa + cloridrato de benserazida (substância
ativa).

Este medicamento não deve ser administrado concomitantemente com
simpatomiméticos (como epinefrina, norepinefrina, isoproterenol ou
anfetamina os quais estimulam o sistema nervoso simpático), pois a
levodopa pode potencializar seus efeitos. Se houver necessidade de
administração concomitante, é essencial monitoração rigorosa do
sistema cardiovascular e pode ser necessária redução da dose do
simpatomimético.

A associação com outros produtos como anticolinérgicos,
amantadina, selegilina, bromocriptina e agonistas dopaminérgicos é
permitida; entretanto, tanto os efeitos desejados como os efeitos
adversos podem ser intensificados. Pode ser necessária redução da
dose de levodopa ou do outro antiparkinsoniano. Quando iniciado o
tratamento adjuvante com inibidor da COMT, pode ser necessária
redução da dose de Levodopa + cloridrato de benserazida (substância
ativa). Anticolinérgicos não devem ser retirados abruptamente
quando se iniciar tratamento com Levodopa + cloridrato de
benserazida (substância ativa), pois o efeito da levodopa não é
imediato.

A levodopa pode alterar os resultados de testes laboratoriais
para catecolaminas, creatinina, ácido úrico e glicose.

O resultado para o teste de Coombs pode dar falso-positivo nos
pacientes em tratamento com Levodopa + cloridrato de benserazida
(substância ativa).

Em anestesia geral com halotano, deve-se descontinuar o uso de
Levodopa + cloridrato de benserazida (substância ativa) 12 a 48
horas antes da intervenção cirúrgica, pois variações da pressão
arterial e/ou arritmias podem ocorrer. O tratamento com este
medicamento pode ser retomado após a cirurgia, com reintrodução
gradual e elevação da dose até o nível posológico anterior.

Observa-se redução do efeito, quando Levodopa + cloridrato de
benserazida (substância ativa) é ingerido com uma refeição rica em
proteínas.

Ação da Substância Prolopa HBS

Resultados de eficácia

A Levodopa + cloridrato de benserazida (substância ativa) é o
tratamento estabelecido para todos os estágios da doença de
Parkinson, promovendo melhora significativa dos sintomas motores e
da qualidade de vida dos pacientes.

Este medicamento é uma associação de duas substâncias (Levodopa
+ cloridrato de benserazida (substância ativa) e benserazida), na
proporção de 4:1, uma relação que foi demonstrada ideal em ensaios
clínicos e confirmada por experiências subsequentes.

Levodopa + cloridrato de benserazida (substância ativa) +
cloridrato de benserazida (substância ativa) foi introduzido em
1970 para compensar a depleção da dopamina no estriado como
observado na doença de Parkinson. Um número considerável de estudos
clínicos foi conduzido nesses anos para apenas confirmar e
estabelecer a combinação Levodopa + cloridrato de benserazida
(substância ativa) + cloridrato de benserazida como um tratamento
de referência da doença, embora um número de terapias adjuvantes
tenha sido introduzido desde então. Uma revisão recente de Cochrane
coletou resultados de 29 estudos totalizando mais de 5.200
pacientes incluídos nos estudos com Levodopa + cloridrato de
benserazida (substância ativa), sendo a maioria deles se referindo
ao Levodopa + cloridrato de benserazida (substância ativa) +
cloridrato de benserazida.

Nos últimos anos, Katzenschlager et al. conduziram um
estudo clínico multicêntrico, comparativo de 3 braços, aberto
pragmático, no grupo de Pesquisa da Doença de Parkinson no Reino
Unido. Entre 1985 e 1990, 782 pacientes foram randomizados para
Levodopa + cloridrato de benserazida (substância ativa)/inibidor da
descarboxilase, Levodopa + cloridrato de benserazida (substância
ativa)/inibidor da descarboxilase mais selegilina, ou
bromocriptina. O desfecho final foi mortalidade, incapacidade e
complicações motoras. A qualidade de vida relacionada a saúde e
função mental foram também avaliadas.

A duração média do acompanhamento na avaliação final foi 14 anos
em 166 (21%) dos pacientes sobreviventes que puderam ser
contatados. Após ajustes para as características basais, as
pontuações de incapacidade foram melhores no grupo com Levodopa +
cloridrato de benserazida (substância ativa) que no grupo da
bromocriptina (Webster: 16,6 vs 19,8; p = 0,03; Northwestern
University Disability: 34,3 vs 30,0, p = 0,05). Função física
(diferença 20,8; IC 95% 10,0, 31,6; p lt; 0,001) e pontuação física
resumida (diferença 5,2; IC 95% 0,7, 9,7; p = 0,03) nos 36 itens da
pesquisa de qualidade de vida em saúde, avaliada pelo formulário
resumido, foi também superior para Levodopa + cloridrato de
benserazida (substância ativa). Diferenças nas taxas de
mortalidade, prevalência de discinesias, flutuações motoras e
demência não foram significativamente diferentes entre os
grupos.

Os autores concluíram que o tratamento inicial com o agonista
dopaminérgico, bromocriptina, não reduz a mortalidade ou a
incapacidade motora e a redução inicial da frequência das
complicações motoras não foi sustentada ao longo do tempo. Eles não
encontraram evidências de benefício em longo prazo e de efeitos
modificadores da doença clinicamente relevantes com o tratamento
inicial com agonista dopaminérgico e concluíram que a associação de
Levodopa + cloridrato de benserazida (substância ativa) à
benserazida permanece como o tratamento de primeira escolha para a
Doença de Parkinson.


Características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

A dopamina, que age como neurotransmissor no cérebro, não está
presente em quantidades suficientes nos gânglios da base, em
pacientes parkinsonianos. A Levodopa + cloridrato de benserazida
(substância ativa) ou L-dopa (3,4-diidroxi L-fenilalanina) é um
intermediário na biossíntese da dopamina. A Levodopa + cloridrato
de benserazida (substância ativa) (precursora da dopamina) é usada
como uma pró-droga para aumentar os níveis de dopamina, visto que
ela pode atravessar a barreira hematoencefálica, enquanto que a
dopamina não consegue. Uma vez dentro do Sistema Nervosos Central
(SNC), a Levodopa + cloridrato de benserazida (substância ativa) é
metabolizada em dopamina pela L-aminoácido aromático
descarboxilase.

Após sua administração, a Levodopa + cloridrato de benserazida
(substância ativa) é rapidamente descarboxilada à dopamina, tanto
em tecidos extracerebrais como cerebrais. Deste modo, a maior parte
da Levodopa + cloridrato de benserazida (substância ativa)
administrada não fica disponível aos gânglios da base e a dopamina
produzida perifericamente frequentemente causa efeitos adversos. É,
portanto, particularmente desejável inibir a descarboxilação
extracerebral da Levodopa + cloridrato de benserazida (substância
ativa). Isso pode ser obtido com a administração simultânea de
Levodopa + cloridrato de benserazida (substância ativa) e
benserazida, um inibidor da descarboxilase periférica.

O tempo médio estimado para o início da ação terapêutica de
Levodopa + cloridrato de benserazida (substância ativa) +
cloridrato de benserazida é de aproximadamente 25 minutos, quando o
medicamento for ingerido em jejum.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

A Levodopa + cloridrato de benserazida (substância ativa) é
absorvida principalmente na região superior do intestino delgado e
a absorção é independente do local. Concentrações plasmáticas
máximas são atingidas aproximadamente uma hora após a ingestão de
Levodopa + cloridrato de benserazida (substância ativa) +
cloridrato de benserazida.

A concentração plasmática máxima (Cmáx) e a extensão
de absorção (área sob a curva) da Levodopa + cloridrato de
benserazida (substância ativa) aumentam proporcionalmente com a
dose (50 – 200 mg de Levodopa + cloridrato de benserazida
(substância ativa)).

A ingestão de alimentos reduz a velocidade e a extensão de
absorção da Levodopa + cloridrato de benserazida (substância
ativa). A concentração plasmática máxima é 30% menor e demora mais
para ser atingida, quando os comprimidos de Levodopa + cloridrato
de benserazida (substância ativa) + cloridrato de benserazida são
administrados após uma refeição padrão. A extensão de absorção de
Levodopa + cloridrato de benserazida (substância ativa) é reduzida
em 15%.

Distribuição

A Levodopa + cloridrato de benserazida (substância ativa)
atravessa a barreira hematoencefálica por um sistema de transporte
saturável. Não se liga às proteínas plasmáticas e seu volume de
distribuição é de 57 litros. A área sob a curva de Levodopa +
cloridrato de benserazida (substância ativa) no líquor é 12% do
plasma.

Ao contrário da Levodopa + cloridrato de benserazida (substância
ativa), a benserazida em doses terapêuticas não atravessa a
barreira hematoencefálica e concentra-se principalmente em rins,
pulmões, intestino delgado e fígado.

Biotransformação

A Levodopa + cloridrato de benserazida (substância ativa) é
biotransformada por duas vias metabólicas principais
(descarboxilação e O-metilação) e duas vias acessórias
(transaminação e oxidação).A descarboxilase de aminoácidos
aromáticos converte a Levodopa + cloridrato de benserazida
(substância ativa) em dopamina. Os principais produtos finais desta
via são o ácido homovanílico e o ácido dihidroxifenilacético.

A catecol-O-metiltransferase metila a Levodopa + cloridrato de
benserazida (substância ativa), transformando-a em 3-O-metildopa.
Este principal metabólito plasmático tem uma meia-vida de
eliminação de 15 horas e se acumula em pacientes que recebem doses
terapêuticas dos comprimidos de Levodopa + cloridrato de
benserazida (substância ativa) + cloridrato de benserazida.

A redução da descarboxilação periférica da Levodopa + cloridrato
de benserazida (substância ativa), quando administrada em
associação à benserazida, se reflete em níveis plasmáticos mais
elevados de Levodopa + cloridrato de benserazida (substância ativa)
e 3-O-metildopa e níveis mais baixos de catecolaminas (dopamina e
noradrenalina) e ácidos fenolcarboxílicos (ácido homovanílico,
ácido dihidroxifenilacético).

A benserazida é hidroxilada a trihidroxibenzilhidrazina na
mucosa intestinal e no fígado. Este metabólito é um potente
inibidor da descarboxilase de aminoácidos aromáticos.

Eliminação

Na presença de Levodopa + cloridrato de benserazida (substância
ativa)-descarboxilase perifericamente inibida, a meia-vida de
eliminação da Levodopa + cloridrato de benserazida (substância
ativa) é de aproximadamente 1,5 horas. A meia-vida de eliminação é
discretamente mais longa (cerca de 25%) em pacientes idosos (65 a
78 anos de idade) com doença de Parkinson.

A depuração plasmática da Levodopa + cloridrato de benserazida
(substância ativa) é de cerca de 430 mL/min.

A benserazida é quase completamente eliminada por
biotransformação. Os metabólitos são principalmente excretados na
urina (64%) e, em menor extensão nas fezes (24%).

Farmacocinética em populações especiais

Dados de farmacocinética em pacientes urêmicos e portadores de
insuficiência hepática não estão disponíveis.

Uso em casos de insuficiência renal

Este medicamento é extensamente metabolizado e menos que 10% da
Levodopa + cloridrato de benserazida (substância ativa) é excretado
sem alteração pelos rins. Dados de farmacocinética com Levodopa +
cloridrato de benserazida (substância ativa) em pacientes com
insuficiência renal não estão disponíveis.

A associação de Levodopa + cloridrato de benserazida (substância
ativa) + cloridrato de benserazida é bem tolerada por pacientes
urêmicos em esquema de hemodiálise.

Uso em casos de insuficiência hepática

A Levodopa + cloridrato de benserazida (substância ativa) é
metabolizada principalmente pela descarboxilase (aminoácido
aromático) que está presente em abundância no trato intestinal, nos
rins, no coração e também no fígado.

Dados da farmacocinética da Levodopa + cloridrato de benserazida
(substância ativa) em pacientes com insuficiência hepática não
estão disponíveis.

Efeito da idade na farmacocinética da Levodopa +
cloridrato de benserazida (substância ativa)

Em pacientes parkinsonianos idosos (65 – 78 anos de idade) tanto
a meia-vida de eliminação da Levodopa + cloridrato de benserazida
(substância ativa) como a área sob a curva (ASC) são
aproximadamente 25% superiores do que as observadas nos pacientes
jovens (34 – 64 anos de idade).

O efeito da idade, embora estatisticamente significante, é
clinicamente desprezível e é de menor relevância para a programação
das doses.

Estudos Pré-Clínicos

Carcinogenicidade

Estudos de carcinogenicidade não foram conduzidos com Levodopa +
cloridrato de benserazida (substância ativa) + cloridrato de
benserazida.

Mutagenicidade

Não foi observada mutagenicidade da associação de Levodopa +
cloridrato de benserazida (substância ativa) e cloridrato de
benserazida pelo teste de Ames. Não há dados adicionais
disponíveis.

Fertilidade

Não foram realizados estudos do efeito da associação de Levodopa
+ cloridrato de benserazida (substância ativa) e cloridrato de
benserazida sobre a fertilidade em animais.

Teratogenicidade

Nenhum efeito teratogênico foi demonstrado sobre o
desenvolvimento do esqueleto em camundongos (400 mg/Kg), ratos (600
mg/Kg e 250 mg/Kg) e coelhos (120 mg/Kg e 150 mg/Kg).

Na aplicação de doses tóxicas maternas, observou-se o aumento de
mortes intrauterinas nos coelhos e a redução do peso fetal nos
ratos.

Outros

Estudos toxicológicos gerais em ratos demonstraram a
possibilidade de distúrbios no desenvolvimento do esqueleto.

Cuidados de Armazenamento do Prolopa HBS

Prolopa HBS deve ser conservado em temperatura ambiente (entre
15 e 30º C). Manter o frasco bem fechado para proteger da
umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Aspectos físicos

A coloração do corpo das cápsulas de Prolopa HBS é azul claro
opaco e sua tampa é verde escuro opaco, de superfície limpa e
contendo impressão “Roche”.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Prolopa HBS

MS-1.0100.0064.

Farm. Resp.:

Tatiana Tsiomis Díaz.
CRF-RJ nº 6942.

Fabricado para:

F. Hoffmann-La Roche Ltd, Basileia, Suíça por
Roche S.p.A. – Segrate – Itália.

Registrado, importado, embalado e distribuído no Brasil
por:

Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Est. dos Bandeirantes, 2020 CEP 22775-109 – Rio de Janeiro –
RJ.
CNPJ: 33.009.945/0023-39.

Indústria Brasileira.

Venda sob prescrição médica.

Prolopa-Hbs, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.