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Oncodocel

Câncer de mama adjuvante

Oncodocel em associação com doxorrubicina e ciclofosfamida
é indicado para o tratamento adjuvante de pacientes com câncer de
mama operável com linfonodo positivo.

Oncodocel em associação com doxorrubicina e ciclofosfamida
é indicado para o tratamento adjuvante de pacientes com câncer de
mama operável, linfonodo-negativo, com um ou mais fatores de alto
risco: tamanho do tumor gt; 2 cm, idade lt; 35 anos, status de
receptor hormonal negativo, tumor grau 2 ou 3.

A doxorrubicina e ciclofosfamida seguida de Oncodocel em
associação com trastuzumabe (AC-TH) é indicado para o tratamento
adjuvante de pacientes com câncer de mama operável cujos tumores
superexpressam HER2.

Oncodocel em associação com trastuzumabe e carboplatina
(TCH) é indicado para o tratamento adjuvante de pacientes com
câncer de mama operável cujos tumores superexpressam HER2.

Câncer de mama metastático

Oncodocel em associação com doxorrubicina é indicado para o
tratamento de pacientes com câncer de mama localmente avançado ou
metastático que não receberam terapia citotóxica prévia para esta
condição.

Oncodocel em monoterapia é indicado para o tratamento de
pacientes com câncer de mama localmente avançado ou metastático
após falha de terapia citotóxica. Quimioterapia prévia deve ter
incluído a administração de antraciclina ou agente alquilante.

Oncodocel em associação com capecitabina é indicado para o
tratamento de pacientes com câncer de mama localmente avançado ou
metastático após falha de quimioterapia citotóxica. Terapia prévia
deve ter incluído a administração de antraciclina.

Oncodocel em associação com trastuzumabe é indicado para o
tratamento de pacientes com câncer de mama metastático cujos
tumores superexpressam HER2 e que previamente não receberam
quimioterapia para doença metastática.

Câncer de pulmão de não-pequenas células

Oncodocel é indicado para o tratamento de pacientes com
câncer de pulmão de não-pequenas células localmente avançado ou
metastático, mesmo após falha de quimioterapia prévia.

Oncodocel em associação com cisplatina é indicado para o
tratamento de pacientes com câncer de pulmão de não-pequenas
células irressecável, localmente avançado ou metastático que não
tenham recebido previamente quimioterapia para esta condição.

Câncer de ovário

Oncodocel é indicado para o tratamento de tumor maligno
metastático de ovário após falha de quimioterapia de primeira linha
ou subseqüente.

Câncer de próstata

Oncodocel em associação com prednisona ou prednisolona é
indicado no tratamento de pacientes com câncer de próstata
metastático androgênio não dependente (que não respondem ao
tratamento hormonal).

Adenocarcinoma gástrico (no estômago)

Oncodocel em associação com cisplatina e 5-fluorouracil é
indicado para o tratamento de pacientes com tumor maligno avançado
no estômago, incluindo a junção gastroesofágica (região que une
estômago e esôfago), que não receberam quimioterapia anterior para
a doença avançada.

Câncer de cabeça e pescoço

Oncodocel em associação com cisplatina e 5-fluorouracil é
indicado para o tratamento de indução de pacientes com carcinoma de
células escamosas de cabeça e pescoço localmente avançado na
cavidade oral, orofaringe, hipofaringe e laringe.

Como o Oncodocel funciona?

O princípio ativo de Oncodocel atua nos processos celulares
impedindo que as células consigam terminar o processo de divisão e
multiplicação celular, reduzindo assim a proliferação das células
tumorais.

Contraindicação do Oncodocel

Oncodocel não deve ser utilizado nos seguintes
casos:

  • Em pacientes com história de reações alérgicas severas ao
    docetaxel ou ao polissorbato 80;
  • Em pacientes com contagem do número de neutrófilos (quantidade
    de um certo tipo de células brancas do sangue) lt; 1.500
    células/mm3;
  • Em mulheres grávidas;
  • Em pacientes com redução severa da função do fígado;
  • Quando houver contraindicações a outros fármacos, estas também
    são aplicadas quando associados com Oncodocel.

Este medicamento é contraindicado para uso em pacientes
pediátricos.

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres
grávidas.

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes
com redução severa da função do fígado.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em
caso de suspeita de gravidez.

Como usar o Oncodocel

Por ser um medicamento que deverá ser manipulado e administrado
exclusivamente por profissionais especializados, as orientações
para manipulação, diluição, preparo da infusão intravenosa,
administração e descarte do medicamento, bem como as posologias
para os diferentes focos e períodos de tratamento estão contidas no
texto de bula destinado aos profissionais de saúde. Em caso de
dúvidas, consulte o seu médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Oncodocel?

Seu médico terá as instruções de quando administrar este
medicamento para você. Entretanto, se você acha que uma dose não
foi administrada, converse com seu médico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico.

Precauções do Oncodocel

Oncodocel deve ser administrado somente sob supervisão médica
com experiência na utilização de medicamentos utilizados no
tratamento do câncer. Deverão estar disponíveis recursos de suporte
apropriados, devido à possibilidade da ocorrência de reações
alérgicas. Durante a administração, recomenda-se a realização de
cuidadosa monitorização das funções vitais.

Um corticosteroide oral (veja a seguir para câncer de próstata),
como dexametasona 16mg/dia (por exemplo: 8 mg, 2 vezes ao dia)
durante 3 dias, com início no dia anterior à administração de
Oncodocel, a menos que contraindicado, pode reduzir a incidência e
a severidade da retenção de líquidos, assim como a severidade das
reações alérgicas.

Oncodocel pode causar eventos adversos sérios, incluindo
morte.

A chance de morte em pessoas recebendo Oncodocel é mais
alta nos seguintes casos:

  • Se o paciente tem problemas relacionados ao fígado;
  • Se o paciente recebe doses elevadas de Oncodocel;
  • Se o paciente tem câncer de pulmão de não-pequenas células e
    foi tratado com medicamentos quimioterápicos que contenham
    platina.

Este medicamento reduz o número de alguns tipos de células do
sangue em seu corpo. Devido a isso, você pode sangrar ou ter
infecções mais facilmente. Para evitar esses problemas, evite o
contato com pessoas próximas que estão doentes ou que tenham
infecções. Lave as mãos frequentemente. Evite os esportes brutos ou
outras situações onde você poderia se machucar, cortar ou ferir.
Escove seus dentes delicadamente. Tenha cuidado ao usar objetos
cortantes, incluindo navalhas e alicates de unha.

Converse com seu médico antes de vacinar-se contra a gripe ou
com outras vacinas enquanto estiver recebendo este medicamento.
Vacinas podem não funcionar tão bem, ou deixá-lo doente (com
infecções graves ou fatais) enquanto estiver usando este
medicamento.

O regime de pré-tratamento para câncer de próstata é
dexametasona oral 8 mg, 12 horas, 3 horas e 1 hora antes da infusão
de Oncodocel.

Reações alérgicas

Deve-se observar rigorosamente a ocorrência de reações
alérgicas, especialmente durante a primeira e a segunda
administração. Podem ocorrer reações alérgicas minutos após o
início da administração de Oncodocel, sendo que devem estar
disponíveis recursos para o tratamento da pressão baixa e contração
dos brônquios e bronquíolos. Em pacientes que receberam
pré-medicação, ocorreram reações severas como erupções cutâneas e
vermelhidão generalizadas, pressão muito baixa, contração dos
brônquios e bronquíolos ou muito raramente reação alérgica grave e
fatal. Reações alérgicas requerem interrupção imediata do
tratamento e terapia apropriada. O retratamento com Oncodocel não é
indicado caso ocorram reações alérgicas severas.

Neutropenia (diminuição do número de neutrófilos no
sangue)

O estágio extremo da neutropenia ocorreu com uma mediana de 7
dias, porém este intervalo pode ser menor em pacientes pré-tratados
por longos períodos. Deve-se realizar frequente monitorização do
exame de sangue completo em pacientes recebendo tratamento com
docetaxel. O tratamento deve ser retomado somente quando a contagem
de neutrófilos retomar um nível ≥ 1.500 células/mm3.

Os pacientes tratados com Oncodocel em associação com cisplatina
e 5-fluorouracil devem receber G- CSF (fator de estimulação de
colônias de granulócitos) preventivo para aliviar o risco de
neutropenia complicada (acompanhada de febre, prolongada ou
infecção com neutropenia) e devem ser rigorosamente
monitorizados.

Os pacientes tratados com Oncodocel em associação com
doxorrubicina e ciclofosfamida (TAC) devem receber G-CSF (fator de
estimulação de colônias de granulócitos) preventivo primário para
diminuir o risco de neutropenia complicada (acompanhada de febre,
prolongada ou infecção neutropênica) e devem ser rigorosamente
monitorizados.

Reações na pele

Foi observada vermelhidão na pele, localizada nas extremidades
(palma das mãos e planta dos pés), com inchaço seguido por
descamação.

Sistema nervoso

O desenvolvimento de sinais e/ou sintomas neurossensoriais
severos (da função da sensibilidade do sistema nervoso periférico)
tem sido observado e requer uma redução de dose.

Foram relatados graves sintomas neurossensoriais, tais como
parestesia (sensações cutâneas subjetivas como por ex., frio,
calor, formigamento, pressão), disestesia (enfraquecimento ou
alteração na sensibilidade dos sentidos, sobretudo do tato,
entorpecimento), dor, podendo ser necessário a redução da dose ou
interrupção do tratamento.

Toxicidade cardíaca (do coração)

Foi observada redução da função cardíaca em pacientes que
receberam a associação de Oncodocel e trastuzumabe, particularmente
após quimioterapia contendo antraciclina (doxorrubicina ou
epirrubicina). Tal reação mostrou-se de moderada a severa e foi
associada com morte.

Distúrbios da visão

Edema Macular Cistoide (EMC) (edema na mácula na retina que pode
levar a alterações visuais) tem sido reportado em pacientes
tratados com docetaxel, bem como com outros taxanos. Pacientes com
visão comprometida devem ser submetidos a um exame oftalmológico
completo. Em caso de diagnóstico de EMC, o tratamento com docetaxel
deve ser descontinuado e tratamento apropriado deve ser
iniciado.

Leucemia

No tratamento adjuvante do câncer de mama, o risco de
mielodisplasia tardia ou leucemia mieloide (tipos de câncer da
medula óssea) requer acompanhamento através de exame de sangue.

Risco de uso por via de administração não
recomendada

Não há estudos dos efeitos de Oncodocel administrado por vias
não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a
eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela
via intravenosa.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico ou
cirurgião dentista. Pode ser perigoso para a sua
saúde.

Reações Adversas do Oncodocel

As reações adversas consideradas possíveis ou provavelmente
relacionadas à administração de docetaxel foram observadas em
pacientes tratados com docetaxel isoladamente (monoterapia) ou em
associação, com parâmetros da função do fígado normais.

A seguinte taxa de frequência é utilizada para as
reações adversas:

  • Muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam
    este medicamento);
  • Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
    medicamento);
  • Incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
    medicamento);
  • Rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este
    medicamento);
  • Muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam
    este medicamento).

Reações relacionadas ao sangue

Diminuição da produção de células sanguíneas e outras
reações adversas relacionadas ao sangue incluem:

Muito comuns:

Neutropenia (diminuição do número de neutrófilos no sangue)
(96,6% dos casos) foi a reação adversa mais frequente em pacientes
que não receberam fator estimulador de colônias de granulócitos e
mostrou-se reversível e não cumulativa (atingiu-se o valor extremo
inferior em média no sétimo dia e a duração mediana da
neutropenia severa foi de sete dias); neutropenia grau 3/4 (32%) em
pacientes tratadas com docetaxel e trastuzumabe; neutropenia febril
(11,8%), infecções (20%) e anemia (lt; 11 g/dL): 90,4% foram as
reações ocorridas em pacientes tratados com docetaxel em
monoterapia na dose de 100mg/m2.

Comuns:

Infecções severas (4,6%) associadas com a contagem de
neutrófilos lt; 500 células/mm3, trombocitopenia
(diminuição do número de plaquetas no sangue) (7,8%), hemorragia
(2,4%) (raramente associada com trombocitopenia severa, infecções
severas (5,7%, incluindo infecção generalizada e pneumonia, fatal
em 1,7%) e anemia severa (8,9% (lt; 8 g/dL) ocorreram em pacientes
tratados com docetaxel em monoterapia na dose de 100
mg/m2 ).

Incomum:

Trombocitopenia severa (0,2%).

Reações alérgicas

Muito comuns:

Reações alérgicas (25,9%), ocorrendo geralmente dentro de poucos
minutos após o início da administração de docetaxel, usualmente de
intensidade leve a moderada. Os sintomas frequentemente relatados
com o uso de docetaxel em monoterapia na dose de 100
mg/m2 foram vermelhidão, erupção na pele com ou sem
coceira, aperto no peito, dor lombar, falta de ar e febre
medicamentosa ou calafrio.

Comuns:

Reações alérgicas severas (5,3%), que desapareceram após
descontinuação da administração e emprego de tratamento
apropriado.

Reações da pele

Muito comuns:

Alterações nas unhas (27,9%) caracterizadas por alteração na
cor, dor e descolamento; reações reversíveis na pele (56,6%)
geralmente consideradas de intensidade leve a moderada. As reações
foram caracterizadas por erupção na pele, incluindo erupções
localizadas principalmente nos pés e mãos, mas também nos braços,
face ou tórax, e frequentemente associadas com coceira. Geralmente
ocorreram erupções dentro de uma semana após a administração de
docetaxel.

Comuns:

Sintomas severos como erupções seguidas por descamação, que
raramente causaram a interrupção do tratamento com docetaxel em
monoterapia na dose de 100 mg/m2, foram relatados com
menor frequência (5,9%).

Em alguns casos vários fatores como infecções simultâneas, uso
concomitante de medicamentos e doenças pré-existentes pode ter
contribuído para o desenvolvimento destas reações.

Retenção de líquidos

Reações adversas relacionadas à retenção de líquidos foram
obtidas em 92 pacientes tratados com 100 mg/m2 de
docetaxel em monoterapia (utilizado isoladamente).

Muito comum:

Retenção de líquidos em 64,1% dos pacientes que receberam 3 dias
de pré-medicação;

Comuns:

Retenção severa de líquidos (6,5%) em pacientes que receberam 3
dias de pré-medicação.

Foram relatados eventos como inchaço periférico e com menor
frequência presença de líquido na região da membrana que recobre o
pulmão e cavidade do tórax, na membrana que recobre o coração, na
cavidade abdominal e aumento de peso. O inchaço periférico
geralmente inicia-se nas extremidades inferiores e pode
generalizar-se com um aumento de peso igual ou superior a 3 kg. A
retenção de líquidos é cumulativa em incidência e severidade.

Em pacientes tratados com 100 mg/m2 de docetaxel em
monoterapia, a dose cumulativa mediana para interrupção do
tratamento foi superior a 1.000 mg/m2 e o tempo mediano
para a reversibilidade da retenção de líquidos foi de 16,4 semanas
(intervalo de 0 a 42 semanas). Em pacientes tratados com
pré-medicação, o início da retenção moderada e severa é retardado
(dose cumulativa mediana: 818,9 mg/m2), quando
comparados aos pacientes sem pré-medicação (dose cumulativa
mediana: 489,7 mg/m2 ); contudo, relatou-se retenção de
líquidos em alguns pacientes durante os primeiros ciclos do
tratamento.

A retenção de líquidos não tem sido acompanhada por episódios
agudos de diminuição do volume urinário ou pressão baixa.

Reações do aparelho digestivo

As seguintes reações gastrintestinais foram relatadas em
pacientes que receberam docetaxel em monoterapia na dose de 100
mg/m2:

Muito comuns:

Enjoo (40,5%), vômito (24,5%), diarreia (40,6%), anorexia
(16,8%), estomatite (inflamação na mucosa da boca) (41,8%),
alteração do paladar (10,1%).

Comuns:

Enjoo severo (4%), vômito severo (3%), diarréia severa (4%), dor
abdominal (7,3%, sendo 1% dos casos severa), prisão de ventre
severa (9,8%), estomatite severa (5,3%), esofagite (inflamação do
esôfago) (1%), sangramento do aparelho digestivo (1,4%).

Incomuns:

Prisão de ventre severa (0,2%), esofagite (0,4%), sangramento
severo do aparelho digestivo (0,3%).

Rara:

Perversão severa do paladar (0,07%).

Reações do sistema nervoso

Muito comuns:

Sinais e/ou sintomas neurossensoriais de intensidade leve a
moderada ocorreram em 50% dos pacientes no braço de docetaxel 100
mg/m2 em monoterapia; eventos neuromotores (relacionados
ao movimento) (13,8%) principalmente caracterizados por
fraqueza;

Comuns:

Sintomas neurossensoriais severos (sensação anormal de ardor,
formigamento ou coceira, percebida nas extremidades e sem motivo
aparente e dor incluindo ardor) foram observados em 4,1% dos
pacientes com câncer de mama com metástase, necessitando
interrupção do tratamento em 2% dos casos; eventos neuromotores
severos (4% dos casos) principalmente caracterizados por
fraqueza.

Quando estes sintomas ocorrerem, a dose deve ser ajustada. Em
caso de persistência dos sintomas, o tratamento deve ser
interrompido.

Reações cardiovasculares (relacionadas ao coração e ao
sistema vascular)

Os eventos cardiovasculares em pacientes que receberam
docetaxel em monoterapia na dose de 100 mg/m2
consistiram em:

Muito comuns:

Pressão baixa (3,8%), disritmia (4,1%) e pressão alta
(2,4%).

Incomuns:

Insuficiência cardíaca (incapacidade do coração em desempenhar
suas funções) (0,5%).

Reações relacionadas ao fígado

Comuns:

Em pacientes tratados com 100 mg/m2 de docetaxel
isoladamente, foram observados aumentos dos níveis sanguíneos das
enzimas transaminases (TGP/TGO), da bilirrubina (pigmento amarelo,
produto da degradação da hemoglobina) e da enzima fosfatase
alcalina, superiores a 2,5 vezes o limite superior da normalidade,
em menos de 5% dos pacientes.

Outros

Em pacientes tratados com docetaxel em monoterapia na
dose de 100 mg/m2 ocorreram as seguintes
reações:

Muito comuns:

Perda de cabelo (79%), fraqueza (62,6%, sendo severa em 11,2%
dos casos), dor muscular (20%), falta de ar (16,1%), dor
generalizada ou localizada (16,5%).

Comuns:

Dor nas articulações (8,6%),falta de ar severa (2,7%), dor
torácica (4,5%) sem qualquer envolvimento respiratório ou cardíaco;
reações no local de administração, geralmente leves, ocorreram em
5,6% dos pacientes e consistiram de alteração da cor, inflamação,
vermelhidão ou secura da pele, inflamação da veia ou extravasamento
e inchaço da veia;

Incomuns:

Perda de cabelo severa (0,5%), dor generalizada ou localizada
severa (0,8%), dor torácica severa (0,4%) sem qualquer envolvimento
respiratório ou cardíaco. De uma forma geral, os padrões de eventos
adversos observados nos pacientes tratados com docetaxel em terapia
combinada com doxorrubicina são similares àqueles observados em
pacientes tratados com docetaxel isoladamente.

Terapia combinada com docetaxel no tratamento adjuvante (após a
cirurgia) do câncer de mama operável linfonodo-positivo (cujas
células cancerosas já atingiram os linfonodos), e linfonodonegativo
(cujas células cancerosas ainda não atingiram os linfonodos) de
alto risco – Eventos adversos clinicamente importantes relacionados
ao tratamento em pacientes recebendo docetaxel em associação com
doxorrubicina e ciclofosfamida (TAX 316).

Os dados a seguir referem-se a eventos adversos
emergentes relacionados ao tratamento (TEAEs) observados durante o
período do tratamento em 744 pacientes com câncer de mama
linfonodo-positivo que foram tratados com docetaxel 75
mg/m2 a cada 3 semanas em associação com doxorrubicina e
ciclofosfamida (TAX 316). Tais eventos estão classificados em
quaisquer eventos e eventos de Grau 3/4:

Muito comuns:

Anemia (diminuição de glóbulos vermelhos do sangue) (92,1%),
neutropenia (diminuição do número de neutrófilos no sangue) (71,8%,
G3/4: 65,3%), febre na ausência de infecção (36,6%),
trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue)
(39,5%), infecção (29,2%), neutropenia febril (24,6%), infecção
neutropênica (17,3%), inchaço periférico (26,6%), ganho de peso
(12,5%), neuropatia sensorial periférica (doença que afeta os
nervos sensoriais periféricos) (23,1%), perda de cabelo (97,7%),
alterações na pele (16,1%), alterações nas unhas (18,4%), enjoo
(80,4%), estomatite (68,4%), vômito (42,5%), diarreia (30,9%),
alteração do paladar (27,3%), prisão de ventre (24,5%), anorexia
(19,9%), ausência de menstruação (26,2%), fraqueza (79,2%; G3/4:
11,0%), dor muscular (22,8%), dor nas articulações (15,1%),
lacrimejamento (10,1%), fogacho (21,4%).

Comuns:

Reações alérgicas (9,0%), anemia G3/4 (4,2%), trombocitopenia
(diminuição do número de plaquetas no sangue) G3/4 (2,0%), infecção
G3/4 (3,2%), neuropatia periférica motora (doença que afeta os
nervos periféricos motores) (2,7%), enjoo G3/4 (5,1%), estomatite
G3/4 (7,1%), vômito G3/4 (4,3%), diarreia G3/4 (3,2%), anorexia
G3/4 (2,2%), dor abdominal (6,5%), tosse (3,0%), arritmia cardíaca
(2,8%), pressão baixa (1,5%), conjuntivite (3,8%), perda de peso
(2,6%).

Incomuns:

Inchaço periférico G3/4 (0,4%), linfedema (inchaço decorrente de
alterações na circulação linfática) (0,3%), perda de peso G3/4
(0,3%), desmaio (0,4%), alterações na pele G3/4 (0,7%), alterações
nas unhas G3/4 (0,4%), alteração do paladar G3/4 (0,7%), prisão de
ventre G3/4 (0,4%), dor abdominal G3/4 (0,5%), arritmia cardíaca
G3/4 (0,3%), inflamação das veias (0,9%), dor muscular G3/4 (0,8%),
dor nas articulações G3/4 (0,4%), lacrimejamento G3/4 (0,1%),
reações alérgicas G3/4 (0,9%), sonolência (0,3%), fogacho
G3/4(0,9%).

Febre e Infecção

Foram observadas as seguintes reações adversas nos
pacientes durante o período do estudo:

Muito comuns:

Febre na ausência de infecção (36,6%), infecção (29,2%);

Comuns:

Infecção G3/4 (3,2%). Não houve óbito devido à infecção
generalizada durante o período do estudo.

Eventos no aparelho digestivo

Além dos eventos do aparelho digestivo mencionados acima, 7
pacientes apresentaram perfuração ampla do intestino/inflamação do
intestino. Dois desses pacientes requereram interrupção do
tratamento; não houve óbitos devido a esses eventos durante o
período do estudo.

Eventos cardiovasculares

Foram relatadas as seguintes reações cardiovasculares
emergentes devido ao tratamento durante o período do
estudo:

Comuns:

Arritmia (descompasso dos movimentos do coração), todos os graus
(6,2%), pressão baixa, todos os graus (1,9%) e insuficiência
cardíaca congestiva (3,5%). Vinte e seis pacientes no grupo TAC
desenvolveram insuficiência cardíaca congestiva durante o período
do estudo, sendo a maioria dos casos reportada no período de
acompanhamento. Dois pacientes do grupo TAC e 4 pacientes no grupo
FAC (doxorrubicina em associação com fluorouracila e
ciclofosfamida) faleceram devido a insuficiência cardíaca
congestiva. O risco de insuficiência cardíaca congestiva é mais
alto no grupo TAC no primeiro ano de uso do medicamento.

Leucemia Mieloide Aguda (LMA)/Síndrome Mielodisplástica
(tipos de câncer da medula óssea)

Após 10 anos de acompanhamento do estudo TAX316, a LMA ocorreu
em 0,4% dos pacientes que receberam docetaxel, doxorrubicina e
ciclofosfamida e em 0,1% dos pacientes que receberam fluoruracila,
doxorrubicina e ciclofosfamida. Um paciente do grupo TAC faleceu
devido a LMA durante o período da acompanhamento (mediana de
acompanhamento de 8 anos). Ocorreu Sindrome Mielodisplástica em 2
dos 744 (0,3%) pacientes que receberam docetaxel, doxorubicina e
ciclofosfamida e um dos 736 (0,1%) pacientes que receberam
fluoruracila, doxorubicina e ciclofosfamida.

Outras reações persistentes

No estudo TAX316, os eventos adversos mais comuns que iniciaram
durante o período de tratamento e persistiram até o período de
acompanhamento do grupo TAC estão descritos a seguir (mediana de
acompanhamento de 8 anos). A maioria dos eventos adversos
persistentes foram resolvidos durante o período da acompanhamento.
O texto a seguir apresenta a frequência dos eventos persistentes
dos pacientes (n= 744) que receberam docetaxel (75
mg/m2) em combinação com doxorrubicina (50
mg/m2 ) e ciclofosfamida (500 mg/m2) (TAX
316).

Muito comum:

(Eventos persistentes do início do tratamento até o período de
acompanhamento) alopecia (perda de cabelos e pelos): 687 pacientes
(92,3%); astenia (fraqueza): 236 pacientes (31,7%); amenorreia
(ausência de menstruação): 202 pacientes (27,2%); edema periférico
(inchaço nas extremidades do corpo): 119 pacientes (16,0%);
neuropatia sensorial periférica (doença que afeta os nervos
sensoriais periféricos): 84 pacientes (11,3%). (Eventos em
andamento até o fim do período de acompanhamento) amenorreia
ausência de mestruação: 121pacientes (16,3%).

Comuns:

(Eventos persistentes do início do tratamento até o período de
acompanhamento) linfoedema (inchaço decorrente de alterações na
circulação linfática): 11 pacientes (1,5%). (Eventos em andamento
até o fim do período de acompanhamento) alopecia (perda de cabelos
e pelos): 29 pacientes (3,9%): astenia (fraqueza): 29 pacientes
(3,9%); edema periféfico (inchaço nas extremidades do corpo): 19
pacientes (2,6%); neuropatia sensorial periférica (doença que afeta
os nervos sensoriais periféricos): 10 pacientes (1,3%).

Incomum:

(Evento em andamento até o fim do período de acompanhamento)
linfoedema (inchaço decorrente de alterações na circulação
linfática): 6 pacientes (0,8%).

Eventos adversos clinicamente importantes relacionados
ao tratamento em pacientes recebendo docetaxel em associação com
doxorrubicina e ciclofosfamida (GEICAM 9805)

O texto a seguir apresenta eventos adversos emergentes
relacionados ao tratamento (TEAEs) observados durante o período de
tratamento em 532 pacientes com câncer de mama linfonodo-negativo
que foram tratados com docetaxel 75 mg/m2 a cada 3
semanas em associação com doxorrubicina 50 mg/m2 e
ciclofosfamida 500 mg/m2 (GEICAM 9805). Tais eventos
estão classificados em quaisquer eventos e eventos de Grau
3/4:

Muito comuns:

Anemia (94,7%), neutropenia (71,1%, G3/4: 50,8%), pirexia (febre
na ausência de infecção) (17,9%), trombocitopenia (12,0%), infecção
(15,4%), inchaço periférico (16,4%), neuropatia sensorial
periférica (doença que afeta os nervos sensoriais periféricos)
(14,7%), perda de cabelo (95,3%), alterações na pele (16,5%),
alterações nas unhas (19,7%), enjoo (70,7%), estomatite (54,5%),
vômito (54,3%), diarreia (26,3%), alteração do paladar (15,8%),
prisão de ventre (19,7%), anorexia (16,2%), dor abdominal (12,0%),
ausência de menstruação (20,3%), fogacho (13,3%), fraqueza (72,0%),
dor muscular (19,4%), dor nas articulações (16,4%), conjuntivite
(20,1%);

Comuns:

Anemia G3/4 (1,3%), trombocitopenia G3/4 (1,1%), infecção G3/4
(1,1%), neutropenia febril (9,6%), infecção neutropênica (6,6%,
G3/4: 1,3%), reações alérgicas (3,6%), ganho de peso (3,4%),
neuropatia motora periférica (doença que afeta os nervos motores
periféricos) (2,3%), enjoo G3/4 (4,9%), estomatite G3/4 (4,5%),
vômito G3/4 (4,1%), diarreia G3/4 (3,6%), tosse (2,1%), arritmia
(2,1%), inflamação das veias (1,1%), fraqueza G3/4 (8,5%),
lacrimejamento (5,1%);

Incomuns:

Reações alérgicas G3/4 (0,2%), linfedema (0,8%), perda de peso
(0,8%), neuropatia sensorial periférica G3/4 (0,2%), sonolência
(0,2%), neurotoxicidade (0,6%), desmaio (0,6%), perda de cabelo
G3/4 (0,2%), alterações na pele G3/4 (0,6%), alterações nas unhas
G3/4 (0,6%), alteração do paladar G3/4 (0,6%), prisão de ventre
G3/4 (0,8%), anorexia G3/4 (0,6%), dor abdominal G3/4 (0,2%),
arritmia G3/4 (0,2%), pressão baixa (0,8%), dor muscular G3/4
(0,6%), conjuntivite G3/4 (0,2%).

Os dados a seguir demonstram que a incidência de neutropenia
grau 4, neutropenia febril e infecção neutropênica foi diminuída em
pacientes que receberam tratamento preventivo primário com G-CSF
após obrigatoriedade desse tratamento no braço TAC.

Complicações neutropênicas em pacientes recebendo TAC
com ou sem terapia preventiva primária com G-CSF (GEICAM
9805)

Com profilaxia primária com G-CSF: N = 421,
n(%):

Muito comum:

Neutropenia grau 4: 135 (32,1%);

Comuns:

Neutropenia febril: 23 (5,5%); infecção neutropênica: 21 (5,0%);
infecção neutropênica grau 3/4: 5 (1,2%).

Sem profilaxia primária com G-CSF: N = 111,
n(%):

Muito comuns:

Neutropenia grau 4: 104 (93,7%); neutropenia febril: 28 (25,2%);
infecção neutropênica: 14 (12,6%);

Comum:

Infecção neutropênica grau 3/4: 2 (1,8%).

Dos 532 pacientes tratados com TAC, 28,2% apresentaram eventos
adversos severos e relacionados ao tratamento.

Reduções de dose devido à toxicidade ao sangue ocorreram em 1,5%
dos ciclos. 4,7% dos pacientes descontinuaram o tratamento devido a
eventos adversos; febre na ausência de infecção e neutropenia sendo
as razões mais comuns para descontinuação. Não houve óbito no
período de 30 dias após o último tratamento do estudo. Nenhum óbito
foi considerado como relacionado à docetaxel.

Febre e infecção

Não houve óbitos devido à infecção generalizada.

Eventos no aparelho digestivo

Não foram relatados casos de inflamação do intestino/perfuração
ampla do intestino. Outros eventos no aparelho digestivo estão
relatados acima.

Eventos cardiovasculares

Três pacientes (0,6%) desenvolveram insuficiência cardíaca
congestiva durante o período de acompanhamento. No final do período
de acompanhamento (tempo mediano de acompanhamento de 10 anos e 5
meses), nenhum paciente apresentou insuficiência cardíaca
congestiva no grupo TAC e um paciente faleceu por causa da
cardiomiopatia.

Leucemia Aguda / Síndrome Mielodisplástica (tipos de
câncer da medula óssea)

Durante o período de acompanhamento (tempo mediano de
acompanhamento de 10 anos e 5 meses), leucemia aguda ocorreu em 1
de 532 (0,2%) pacientes no braço TAC. Não houve casos relatados
de pacientes no braço FAC. Nenhum paciente foi diagnosticado
com síndrome mielodisplástica em nenhum dos grupos de
tratamento.

Reações persistentes

No estudo GEICAM 9805, os eventos adversos mais comuns que
iniciaram durante o período de tratamento e persistiram no período
de acompanhamento do grupo TAC, foram descritos a seguir (mediana
de tempo de acompanhamento de 10 anos e 5 meses). A maioria dos
eventos adversos persistentes foram resolvidos durante o período de
acompanhamento. O texto a seguir apresenta a frequência dos eventos
persistentes dos pacientes (n=532) que receberam docetaxel (75
mg/m2) em combinação com doxorubicina (50
mg/m2 ) e ciclofosfamida (500 mg/m2) (GEICAM
9805).

Comuns:

(Eventos persistentes do início do tratamento até o
período de acompanhamento) alopecia* (perda de cabelos e
pelos):

49 pacientes (9,2%);

Astenia (fraqueza):

12 pacientes (2,3%);

Amenorreia (ausência de mestruação):

18 pacientes (3,4%);

Neuropatia sensorial periférica (doença que afeta os
nervos sensoriais periféricos):

10 pacientes (1,9%).

(Andamento durante o período de acompanhamento)
amenorreia (ausência de mestruação):

7 pacientes (1,3%).

Incomum:

(Eventos persistentes do início do tratamento até o
período de acompanhamento) linfoedema:

5 pacientes (0,9%);

Edema periférico:

4 pacientes (0,8%).

(Andamento durante o período de acompanhamento)
alopecia:

3 pacientes (0,6%);

Astenia:

2 pacientes (0,4%);

Linfoedema (inchaço decorrente de alterações na
circulação linfática):

4 pacientes (0,8%);

Neuropatia sensorial periférica (doença que afeta os
nervos sensoriais periféricos):

3 pacientes (0,6%).

Muito raro:

(Andamento durante o período de acompanhamento) alopecia
(perda de cabelos e pelos):

3 pacientes (0,6%);

Astenia (fraqueza):

2 pacientes (0,4%);

Linfoedema (inchaço decorrente de alterações na
circulação linfática):

4 pacientes (0,8%);

Neuropatia sensorial periférica (doença que afeta os
nervos sensoriais periféricos):

3 pacientes (0,6%).

Obs:

Nenhum paciente apresentou edema periférico (inchaço nas
extremidades do corpo) durante o período de acompanhamento: 0
pacientes (0,0%).

*Relacionada ao fármaco do estudo iniciou ou piorou durante o
período de acompanhamento em 42 pacientes (7,9%).

Terapia combinada com docetaxel e capecitabina para
câncer de mama

Para a terapia com associação de docetaxel e capecitabina, os
efeitos indesejáveis mais frequentes relacionados ao tratamento (≥
5%) relatados no estudo de fase III em pacientes com câncer de mama
com falha ao tratamento com antraciclina estão apresentados a
seguir.

Resumo de eventos adversos ao menos remotamente
relatados em ≥ 5% de pacientes tratados em associação com docetaxel
e capecitabina:

Muito comuns:

Estomatite (67%, G3/4: 18%), diarreia (64%, G3/4: 14%), enjoo
(43%), vômito (33%), prisão de ventre (14%), dor abdominal (14%),
má digestão (12%), síndrome mão-pé (63%, G3: 24%), perda de cabelo
(41%), alterações nas unhas (14%), astenia (23%), febre (21%),
fadiga (21%), fraqueza (13%), alteração do paladar (15%), sensação
anormal como ardor, formigamento e coceira, percebidos na pele e
sem motivo aparente (11%), anorexia (12%), diminuição do apetite
(10%), lacrimejamento aumentado (12%), dor muscular (14%), dor nas
articulações (11%), inchaço do membro inferior (14%), dor de
garganta (11%).

Comuns:

Enjoo (G3/4: 6%), vômito (G3/4: 4%), prisão de ventre (G3/4:
1%), dor abdominal (G3/4: 2%), dor abdominal superior (9%), boca
seca (5%), perda de cabelo (G3/4: 6%), alterações nas unhas (G3/4:
2%), dermatite (8%), erupção na pele com vermelhidão (8%),
descoloração das unhas (6%), descolamento das unhas (5%, G3/4: 1%),
astenia (G3/4: 3%), febre (G3/4: 1%), fadiga (G3/4: 4%), fraqueza
(G3/4: 1%), dor no membro (9%), sonolência anormal (6%), dor (6%),
vertigem (9%), dor de cabeça (7%), neuropatia periférica (doença
que afeta os nervos periféricos) (5%), anorexia (G3/4: 1%),
desidratação (8%, G3/4: 2%), diminuição de peso (6%), dor muscular
(G3/4: 2%), dor nas articulações (G3/4: 1%), dor nas costas (7%,
G3/4: 1%), inchaço do membro inferior (G3/4: 1%), dor de garganta
(G3/4: 2%), falta de ar (7%, G3/4: 1%), tosse (6%), sangramento
nasal (5%), candidíase oral (6%).

Incomuns:

Erupção na pele com vermelhidão (G3/4: lt;1), dor no membro
(G3/4: lt;1), alteração do paladar (G3/4: lt;1), sensação anormal
como ardor, formigamento e coceira, percebidos na pele e sem motivo
aparente (G3/4: lt;1), dor de cabeça (G3/4: lt;1), tosse (G3/4:
lt;1), sangramento nasal (G3/4: lt;1), candidíase oral (G3/4:
lt;1).

As frequentes anormalidades de grau 3 e 4, quando da
combinação de docetaxel e capecitabina, foram:

Muito comuns:

Neutropenia (63%), anemia (10%).

Comuns:

Trombocitopenia (3%), aumento do pigmento amarelo (bilirrubina)
no sangue (9%).

Terapia combinada com docetaxel e trastuzumabe para
câncer de mama

Os dados a seguir mostram os eventos adversos (todos os
graus), que foram relatados em ≥ 10% de pacientes tratados com
docetaxel e trastuzumabe para câncer de mama
metastático:

Muito comuns:

Astenia (45%), fadiga (24%), inflamação na mucosa (23%), febre
(29%), dor (12%), dor no peito (11%), gripe como doença (12%),
calafrios (11%), perda de cabelo (67%), alterações nas unhas (17%),
erupção (24%), vermelhidão (23%), inchaço periférico (40%), aumento
de peso (15%), linfedema (11%), enjoo (43%), diarreia (43%), vômito
(29%), prisão de ventre (27%), estomatite (20%), dor abdominal
(12%), má digestão (14%), sensação anormal como ardor, formigamento
e coceira, percebidos na pele e sem motivo aparente (32%), dor de
cabeça (21%), alteração do paladar (14%), perda ou diminuição de
sensibilidade (11%), neutropenia febril* ou infecção generalizada
causada por neutropenia (23%), infecção da mucosa da garganta
próxima ao nariz (15%), dor muscular (27%), dor nas articulações
(27%), dor nas extremidades (16%), dor nas costas (10%), dor óssea
(14%), tosse (13%), falta de ar (14%), dor na faringe e na laringe
(16%), sangramento nasal (18%), corrimento nasal (12%),
lacrimejamento aumentado (21%), conjuntivite (12%), anorexia (22%),
insônia (11%), toxicidade às unhas (11%).

Comum:

Sonolência anormal (7%).

*Esses números incluem pacientes com termos preferidos
neutropenia febril, infecção generalizada causada por neutropenia
ou neutropenia que foi associado com febre (e uso de
antibiótico).

Houve uma incidência aumentada de eventos adversos graves (SAEs)
(40% versus 31%) e eventos adversos (AEs) de grau 4 (34% versus
23%) no braço associado comparado à monoterapia com docetaxel.

Toxicidade relacionada ao coração

Foi relatada insuficiência cardíaca sintomática em 2,2% das
pacientes que receberam docetaxel e trastuzumabe comparado a 0% das
pacientes tratadas somente com docetaxel. No braço com docetaxel e
trastuzumabe, 64% receberam anteriormente uma antraciclina como
terapia adjuvante, comparada com 55% no braço com docetaxel
isolado.

Toxicidade relacionada ao sangue

Foi relatada neutropenia grau 3/4 em 32% das pacientes tratadas
com docetaxel e trastuzumabe.

Terapia combinada com docetaxel para o tratamento
adjuvante de pacientes com câncer de mama operável cujos tumores
superexpressam HER2 e que receberam ou AC-TH ou TCH – Eventos
adversos (AEs) relacionados ao tratamento do estudo, ocorrendo em
qualquer período durante o estudo: segurança populacional
(incidência ≥5% para os AEs não cardíacos; incidência ≥1% para os
AEs cardíacos)

Pacientes que receberam AC-TH:

Muito comuns:

Perda de cabelo (98,0%), hemoglobinab (97,0%), enjoo
(87,2%), leucócitosb (87,0%, G3/4: 60,2%), neutrófilosb
(86,3%, G3/4: 71,3%), fadiga (81,3%), estomatite/faringite (65,0%),
vômito (55,3%), TGP (ALT – enzima do fígado)b (54,2%),
retenção de líquidob,c (52,2%), dor muscular (50,9%),
diarreia (45,3%), neuropatia sensorial (44,8%), TGO (AST – enzima
do fígado)b (42,5%), dor nas articulações (39,7%),
alterações nas unhas (39,6%), plaquetasb (32,8%), fluxo menstrual
irregular (29,1%, G3/4: 19,9%), alteração do paladar (27,2%),
prisão de ventre (27,1%), erupção/descamação (25,9%),
fogachos/rubor (21,5%), lacrimejamento (21,3%), fosfatase alcalinab
(19,3%), anorexia (19,2%), má digestão/azia (19,0%), dor de cabeça
(16,4%), falta de ar (15,5%), aumento de peso (14,9%), infecção sem
neutropenia (12,6%), dor abdominal ou cólica (12,4%), insônia
(11,1%), neutropenia acompanhada de febre (10,9%, G3/4: 10,9%),
febre (sem neutropenia) (10,9%).

Comuns:

Hemoglobinab (G3/4: 3,2%), enjoo (G3/4: 5,3%), fadiga
(G3/4: 6,6%), estomatite/faringite (G3/4: 3,0%), vômito (G3/4:
6,4%), TGP (ALT)b (G3/4: 1,8%), retenção de líquidob,c (G3/4:
1,5%), dor muscular (G3/4: 4,9%), diarreia (G3/4: 5,1%), neuropatia
sensorial (G3/4: 1,9%), dor nas articulações (G3/4: 3,0%),
plaquetasb (G3/4: 1,2%), erupção/descamação (G3/4: 1,3%), falta de
ar (G3/4: 1,5%), infecção sem neutropenia (G3/4: 1,9%), reação
alérgica (9,8%, G3/4: 1,4%), dor óssea (9,7%), infecção com
neutropenia (9,2%, G3/4: 9,2%), dord (8,1%), conjuntivite (8,1%),
vertigem/tonteira (7,3%), creatininab (6,7%), reação
mão-pé (6,7%, G3/4: 1,4%), sangramento nasal (6,7%), perda de peso
(6,6%), pele seca (6,5%), tosse (6,2%), rinited (6,0%),
tremor/calafrio (5,9%), infecção com contagem absoluta de
neutrófilos desconhecida (5,5%, G3/4: 5,5%), neuropatia-motora
(5,3%), bilirrubinab (5,1%), reação no local da injeção
(4,7%), boca seca (4,0%), função cardíaca ventricular esquerda
(3,5%), palpitações (3,4%) taquicardia sinusal (1,8%).

Incomuns:

TGO (AST)b (G3/4: 0,8%) prisão de ventre (G3/4: 0,9%),
lacrimejamento (G3/4: 0,3%), fosfatase alcalinab (G3/4:
0,3%), anorexia (G3/4: 0,5%), má digestão/azia (G3/4: 0,3%), dor de
cabeça (G3/4: 0,6%), aumento de peso (G3/4: 0,3%), dor abdominal ou
cólica (G3/4: 0,4%), insônia (G3/4:0,1%), febre (sem neutropenia)
(G3/4: 0,4%), dor óssea (G3/4: 0,4%), dord (G3/4: 0,4%),
vertigem/tonteira (G3/4: 0,7%), creatininab (G3/4:
0,5%), tosse (G3/4: 0,2%), rinited (G3/4: 0,1%), neuropatia-motora
(G3/4: 0,4%), bilirrubinab (G3/4: 0,4%), reação no local
da injeção (G3/4: 0,1%), função cardíaca ventricular esquerda
(G3/4: 0,5%), pressão baixa (0,9%).

Pacientes que receberam TCH:

Muito comuns:

Perda de cabelo (95,8%), hemoglobinab (96,3%), enjoo (80,8%),
leucócitosb (83,0%, G3/4: 48,0%), neutrófilosb (81,3%, G3/4:
65,9%), fadiga (80,4%), estomatite/faringite (51,8%), vômito
(39,4%), TGP (ALT – enzima do fígado)b (53,1%), retenção de
líquidob,c (51,0%), dor muscular (33,4%), diarreia (55,8%),
neuropatia sensorial (29,9%), TGO (AST – enzima do fígado)b
(38,0%), dor nas articulações (21,8%), alterações nas unhas
(23,3%), plaquetasb (63,2%), fluxo menstrual irregular (32,2%,
G3/4: 21,4%), alteração do paladar (29,5%), prisão de ventre
(22,0%), erupção/descamação (22,8%), fogachos/rubor (18,2%),
lacrimejamento (10,3%), fosfatase alcalinab (20,4%), anorexia
(21,0%), má digestão/azia (20,0%), dor de cabeça (15,2%), falta de
ar (14,9%), aumento de peso (14,6%), dor abdominal ou cólica
(13,4%), reação alérgica (13,2%).

Comuns:

Hemoglobinab (G3/4: 5,8%), enjoo (G3/4: 4,6%), fadiga
(G3/4: 6,9%), estomatite/faringite (G3/4: 1,4%), vômito (G3/4:
3,0%), TGP (ALT)b (G3/4: 2,4%), retenção de líquidob,c
(G3/4: 1,4%), dor muscular (G3/4: 1,4%), diarreia (G3/4: 4,9%), TGO
(AST)b (G3/4: 1,0%), dor nas articulações (G3/4: 1,0%),
plaquetasb (G3/4: 5,4%), falta de ar (G3/4: 1,7%),
infecção sem neutropenia (9,3%, G3/4: 1,5%), insônia (8,8%),
neutropenia febril (9,8%, G3/4: 9,8%), febre sem neutropenia
(6,6%), reação alérgica (G3/4: 2,5%), dor nos ossos (6,3%),
infecção com neutropenia grau 3/4 (7,7%, G3/4: 7,7%),
dord (5,4%), conjuntivite (3,3%), vertigem/tonteira
(6,6%), creatininab (9,7%), reação mão-pé (2,7%),
sangramento nasal (9,8%), perda de peso (5,3%), pele seca (3,9%),
tosse (3,4%), rinited (4,5%), tremor/calafrio (5,1%),
infecção com contagem absoluta de neutrófilos desconhecida (3,6%,
G3/4: 3,6%), neuropatia-motora (3,6%), bilirrubinab
(5,8%), reação no local da injeção (5,8%), boca seca (2,7%), função
cardíaca ventricular esquerda (1,4%), palpitações (4,5%)
taquicardia sinusal (2,2%), pressão baixa (1,2%).

Incomuns:

Neuropatia sensorial (G3/4: 0,6%), prisão de ventre (G3/4:
0,6%), erupção/descamação (G3/4: 0,4%), fosfatase alcalinab (G3/4:
0,3%), anorexia (G3/4: 0,5%), má digestão/azia (G3/4: 0,4%), dor de
cabeça (G3/4: 0,3%), aumento de peso (G3/4: 0,2%), dor abdominal ou
cólica (G3/4: 0,5%), febre (sem neutropenia) (G3/4: 0,3%), dor
óssea (G3/4: 0,1%), vertigem/tonteira (G3/4: 0,4%), creatininab
(G3/4: 0,6%), sangramento nasal (G3/4: 0,4%), perda de peso (G 3/4:
0,1%), neuropatia-motora (G3/4: 0,3%), bilirrubinab (G3/4: 0,4%),
reação no local da injeção (G3/4: 0,2%), função cardíaca
ventricular esquerda (G3/4: 0,1%), pressão baixa (G3/4: 0,2%).

AC-TH = doxorrubicina e ciclofosfamida, seguida de docetaxel em
associação com trastuzumabe.

TCH = docetaxel em associação com trastuzumabe e
carboplatina.

b Independente de causalidade.

c Eventos adversos (AEs) retenção de líquido são
definidos como somente inchaço ou somente aumento de peso ou
somente inchaço no pulmão ou aumento de peso e inchaço ou inchaço e
inchaço no pulmão ou inchaço + aumento de peso + inchaço no
pulmão.

Retenção de líquido corresponde a inchaço no termo NCI-CTC. d
Termo COSTART.

Os 3 anos de incidência cumulativa de todos os eventos cardíacos
sintomáticos foi 2,36% e 1,16% nos braços AC-TH e TCH,
respectivamente (versus 0,52% no braço controle AC-T). Os 3 anos de
incidência cumulativa de eventos ICC (insuficiência cardíaca
congestiva) (Grau 3 ou 4) foi 1,9% e 0,4% nos braços AC-TH e TCH,
respectivamente (versus 0,3% no braço controle AC-T).

Terapia combinada com docetaxel em câncer de pulmão de
não-pequenas células (NSCLC) – Eventos adversos clinicamente
importantes relacionados ao tratamento em pacientes com câncer de
pulmão de células não-pequenas recebendo docetaxel em associação
com cisplatina (Cis)

Os eventos adversos clinicamente importantes
relacionados ao tratamento estão mostrados abaixo:

Muito comuns:

Neutropeniad,c (91,1%, G3/4: 74,8%), anemia (88,6%),
trombocitopeniac (14,9%), infecção (14,3%), febre na
ausência de infecção (17,2%), reação alérgicaa (10,6%), alterações
nas unhasb (13,3%), pele (11,1%), retenção de
líquidob (25,9%), enjoo/vômito (73,9%, G3/4: 12,1%),
diarreia (41,1%), anorexiab (28,8%), estomatite (23,4%),
neurossensorial (40,4%), neuromotor (12,8%), perda de cabelo
(73,6%), asteniab (51,5%), dor muscularb
(13,8%).

Comuns:

Anemia (G3/4: 6,9%), trombocitopeniac (G3/4: 2,7%), infecção
(G3/4: 5,7%), febre na ausência de infecção (G3/4: 1,2%),
neutropenia febrilc (4,9%), reações alérgicasa (G3/4: 2,5%),
diarreia (G3/4: 6,4%), anorexiab (todos os AEs severos) (4,9%),
estomatite (G3/4: 2,0%), prisão de ventre (9,4%), neurossensorial
(G3/4: 3,7%), neuromotor (G3/4: 2,0%), asteniab (todos os AEs
severos) (9,9%), reações no local de infusão (6,2%), dor
(5,4%).

Incomuns:

Alterações nas unhasb (todos os AEs severos) (0,7%),
retenção de líquidob (todos os AEs severos) (0,7%), perda de cabelo
(G3: 0,7%), dor muscularb (todos os AEs severos) (0,5%).

a Substitui o termo NCI “alergia”

b Termo COSTART e sistema de graduação

c Incidências são apresentadas independente de
relação

d Ciclos onde pacientes receberam G-CSF foram
considerados não avaliáveis para neutropenia, a menos que
neutropenia fosse equivalente a Grau 4.

Terapia associada com docetaxel em pacientes com câncer
de próstata – Eventos adversos clinicamente importantes
relacionados ao tratamento em pacientes com câncer de próstata que
receberam docetaxel em associação com prednisona ou prednisolona
(TAX327)

Os seguintes dados estão baseados na experiência de
pacientes que foram tratados com docetaxel 75 mg/m2 a
cada 3 semanas em associação com prednisona ou prednisolona 5 mg
oral duas vezes ao dia (TAX 327). Tais eventos estão classificados
em quaisquer eventos e eventos de Grau 3/4 (G3/4):

Muito comuns:

Anemia (66,5%), infecção (12,0%), neutropenia (40,9%; G3/4:
32,0%), retenção de líquidos (24,4%), neuropatia sensorial (27,4%),
perda de cabelo (65,1%), alterações nas unhas (28,3%), enjoo
(35,5%), diarreia (24,1%), estomatite/faringite (17,8%), distúrbios
do paladar (17,5%), vômito (13,3%), anorexia (12,7%), fadiga
(42,8%).

Comuns:

Anemia G3/4 (4,9%), infecção G3/4 (3,3%), trombocitopenia
(3,4%), neutropenia febril (2,7%), sangramento nasal (3,0%),
reações alérgicas (6,9%), neuropatia sensorial G3/4 (1,2%),
neuropatia motora (3,9%), erupções na pele/descamação (3,3%), enjoo
G3/4 (2,4%), diarreia G3/4 (1,2%), vômito G3/4 (1,2%), tosse
(1,2%), falta de ar (4,5%), função do ventrículo esquerdo do
coração (3,9%), fadiga G3/4 (3,9%), dor muscular (6,9%),
lacrimejamento (9,3%), dor nas articulações (3,0%).

Incomuns:

Trombocitopenia G3/4 (0,6%), reações alérgicas G3/4 (0,6%),
retenção de líquidos G3/4 (0,6%), erupções na pele/descamação G3/4
(0,3%), estomatite/faringite G3/4 (0,9%), anorexia G3/4 (0,6%),
falta de ar G3/4 (0,6%), função do ventrículo esquerdo do coração
G3/4 (0,3%), dor muscular G3/4 (0,3%), lacrimejamento G3/4 (0,6%),
dor nas articulações G3/4 (0,3%).

Terapia combinada com docetaxel no adenocarcinoma
gástrico – Eventos adversos clinicamente importantes relacionados
ao tratamento em pacientes com adenocarcinoma gástrico recebendo
docetaxel em combinação com cisplatina e fluoruracila (TAX
325)

Os dados a seguir estão baseados na experiência de 221
pacientes com adenocarcinoma gástrico avançado e nenhuma história
de quimioterapia prévia para a doença avançada, que foram tratados
com docetaxel 75 mg/m2 em associação com cisplatina e
fluoruracila (TAX 325). Tais eventos estão classificados em
quaisquer eventos e eventos de Grau 3/4 (G3/4):

Muito comuns:

Anemia (96,8%; G3/4: 18,2%), neutropenia (95,5%, G3/4: 82,3%),
febre na ausência de infecção (30,8%), trombocitopenia (25,5%),
infecção (16,7%, G3/4: 12,7%), neutropenia febril (15,9%), infecção
neutropênica (14,1%), retenção de líquidos (14,9%), letargia
(56,1%, G3/4: 18,6%), neurossensorial (38,0%), perda de cabelo
(66,5%), enjoo (71,9%, G3/4: 14,5%), vômito (61,1%, G3/4: 14,5%),
anorexia (44,8%, G3/4: 10,4%), estomatite (59,3%, G3/4: 20,8%),
diarreia (74,7%, G3/4: 19,5%), prisão de ventre (10,0%).

Comuns:

Febre na ausência de infecção G3/4 (1,8%), trombocitopenia G3/4
(7,7%), reações alérgicas (9,0%, G3/4: 1,8%), neurossensorial G3/4
(7,7%), neuromotor (relacionado ao movimento) (6,3%, G3/4: 1,8%),
tontura (8,1%, G3/4: 2,7%), perda de cabelo (5,0%), erupção/coceira
(8,1%), alterações nas unhas (8,1%), descamação da pele (1,8%),
inflamação do esôfago/dificuldade para engolir/dor para engolir
(9,0%), dor no aparelho digestivo/cãibra (7,7%, G3/4: 1,4%),
disritmias cardíacas (1,8%), lacrimejamento (8,1%), audição
alterada (4,1%).

Incomuns:

Erupção/coceira G3/4 (0,5%), prisão de ventre (0,9%), inflamação
do esôfago/dificuldade para engolir/dor para engolir (0,9%),
disritmias cardíacas G3/4 (0,9%).

Neutropenia febril ou infecção neutropênica

Muito comuns:

A neutropenia febril e/ou infecção neutropênica ocorreram em
28,6% dos pacientes independente da utilização do G-CSF. O G-CSF
foi utilizado para a profilaxia secundária em somente 18,6% dos
pacientes (10% dos ciclos) para o braço TCF. A neutropenia febril
e/ou infecção neutropênica ocorreram em valores mais baixos, 12,2%
quando os pacientes receberam G-CSF profilático e 26,9% sem G-CSF
profilático.

Terapia combinada com docetaxel para câncer de cabeça e
pescoço (SCCHN) – Eventos adversos clinicamente importantes
relacionados ao tratamento em pacientes com SCCHN recebendo
docetaxel em associação com cisplatina e 5-fluorouracil (TAX
323)

São apresentados, a seguir, os dados de segurança obtidos em 174
pacientes com carcinoma de células escamosas inoperável de cabeça e
pescoço localmente avançado (SCCHN), que foram tratados com
docetaxel 75 mg/m2 em associação com cisplatina e
fluoruracila.

Muito comuns:

Neutropenia (93,1%, G3/4: 76,3%), anemia (89,1%),
trombocitopenia (23,6%), infecção (15,5%), febre na ausência de
infecção (14,4%), infecção neutropênica (11,0%), retenção de
líquido (20,1%), retenção de líquido (somente inchaço) (12,6%),
sonolência anormal (37,9%), neurossensorial (16,7%), perda de
cabelo (79,9%, G3/4: 10,9%), enjoo (43,7%), estomatite (42,0%),
diarreia (29,3%), vômito (25,9%), anorexia (15,5%), alteração do
paladar e do olfato (10,3%).

Comuns:

Anemia (G3/4: 9,2%), trombocitopenia (G3/4: 5,2%), infecção
(G3/4: 6,3%), neutropenia febrila (5,2%), alergia (2,9%), retenção
de líquido (somente aumento de peso) (5,7%), sonolência anormal
(G3/4: 3,4%), vertigem (1,1%), erupção/coceira (8,6%), pele seca
(5,2%), descamação (4,0%), estomatite (G3/4: 4,0%), diarreia (G3/4:
2,9%), prisão de ventre (6,9%), esofagite / disfagia (dificuldade
para engolir) / odinofagia (dor para engolir) (5,7%), dor
gastrintestinal/cólica (5,2%), azia (4,0%), sangramento
gastrintestinal (1,1%), isquemia do miocárdio (1,7%, G3/4: 1,7%),
alteração venosa (1,1%), dor muscular (6,3%), dor do câncer (1,1%),
lacrimejamento (1,7%), conjuntivite (1,1%), audição alterada
(5,7%), perda de peso (9,8%).

Incomuns:

Febre na ausência de infecção (G3/4: 0,6%), neurossensorial
(G3/4: 0,6%), descamação (G3/4: 0,6%), enjoo (G3/4: 0,6%), vômito
(G3/4: 0,6%), anorexia (G3/4: 0,6%), esofagite/disfagia/odinofagia
(G3/4: 0,6%), sangramento gastrintestinal (G3/4: 0,6%), disritmia
cardíaca (0,6%, G3/4: 0,6%), alteração venosa (G3/4: 0,6%), dor
muscular (G3/4: 0,6%), dor do câncer (G3/4: 0,6%).

a Neutropenia febril: febre grau ≥2 concomitante com
neutropenia grau 4 requerendo antibióticos IV e/ou
hospitalização.

Eventos adversos clinicamente importantes relacionados
ao tratamento em pacientes com SCCHN recebendo docetaxel em
associação com cisplatina e fluoruracila (TAX 324)

São apresentados, a seguir, os dados de segurança obtidos em 251
pacientes com tumor maligno de células escamosas de cabeça e
pescoço localmente avançado que foram tratados com docetaxel 75
mg/m2 em associação com cisplatina e fluoruracila.

Muito comuns:

Neutropenia (94,8%, G3/4: 83,5%), anemia (90,0%, G3/4:12,4%),
trombocitopenia (27,5%), infecção (13,1%), febre na ausência de
infecção (26,3%), neutropenia febrila (12,1%), retenção de líquido
(13,1%), retenção de líquido (somente inchaço) (12,0%), sonolência
anormal (58,6%), neurossensorial (11,6%), perda de cabelo (67,7%),
erupção/coceira (12,7%), enjoo (75,7%, G3/4: 13,9%), estomatite
(64,5%, G3/4: 20,7%), diarreia (42,2%), vômito (56,2%), anorexia
(37,8%, G3/4: 12,0%), prisão de ventre (13,9%),
esofagite/disfagia/odinofagia (21,9%, G3/4: 12,0%), alteração do
paladar e do olfato (19,5%), audição alterada (11,2%), perda de
peso (11,2%);

Comuns:

Trombocitopenia (G3/4: 4,0%), infecção (G3/4: 3,6%), febre na
ausência de infecção (G3/4: 3,6%), infecção neutropênica (6,5%),
retenção de líquido (G3/4: 1,2%), retenção de líquido (somente
inchaço) (G3/4: 1,2%), sonolência anormal (G3/4: 4,0%),
neurossensorial (G3/4: 1,2%), neuromotor (7,2%), vertigem (9,6%,
G3/4: 2,0%), perda de cabelo (G3/4: 4,0%), pele seca (2,8%),
descamação (2,0%), diarreia (G3/4: 6,8%), vômito (G3/4: 8,4%), dor
gastrintestinal, cólica (6,0%, G3/4: 1,2%), azia (8,8%),
sangramento gastrintestinal (2,0%), disritmia cardíaca (3,2%), dor
muscular (5,2%), dor do câncer (3,2%, G3/4: 1,2%), lacrimejamento
(1,6%), audição alterada (G3/4: 1,2%);

Incomuns:

Alergia (0,4%), retenção de líquido (somente ganho de peso)
(0,4%), neuromotor (G3/4: 0,4%), pele seca (G3/4: 0,4%), prisão de
ventre (G3/4: 0,4%), azia (G3/4: 0,8%), sangramento gastrintestinal
(G3/4: 0,4%), alteração do paladar e do olfato (G3/4: 0,4%),
disritmia cardíaca (G3/4: 0,2%), isquemia do miocárdio (0,8%, G3/4:
0,8%), distúrbio venoso (0,8%, G3/4: 0,4%), dor muscular (G3/4:
0,4%), conjuntivite (0,8%).

Os TEAEs clinicamente importantes foram determinados baseados na
frequência, severidade e impacto clínico do evento adverso.

a Neutropenia febril: febre grau ≥2 concomitante com
neutropenia grau 4 requerendo antibióticos IV e/ou
hospitalização.

Experiência pós-comercialização

Reações alérgicas:

Foram relatados raros casos de reação alérgica grave. Estes
casos, muito raramente, resultaram em um efeito fatal em pacientes
que receberam pré-medicação.

Reações na pele:

Casos muito raros de lúpus eritematoso cutâneo (doença
multissistêmica autoimune) e erupções bolhosas como eritema
multiforme, síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação
alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes áreas do
corpo), necrólise epidérmica tóxica (grandes extensões da pele
ficam vermelhas e morrem) e alterações parecidas com endurecimento
da pele usualmente precedido por inchaço em extremidades decorrente
de alterações na circulação linfática têm sido relatados com
docetaxel.

Em alguns casos vários fatores como infecções simultâneas, uso
concomitante de medicamentos e doenças pré-existentes pode ter
contribuído para o desenvolvimento destas reações. Foram reportados
casos de alopecia (perda de cabelos e pelos) permanente (frequência
desconhecida).

Retenção de líquidos:

Desidratação e acúmulo anormal de líquido nos pulmões têm sido
raramente relatados.

Reações do aparelho digestivo:

Foram relatados raros casos de desidratação resultante de
eventos do aparelho digestivo, perfuração, inflamação causada por
interferência no fluxo sanguíneo para o intestino grosso,
inflamação de porções do intestino em associação a neutropenia,
além de casos raros de obstrução do íleo e do intestino.

Reações do sistema nervoso:

Observaram-se raramente casos de convulsão ou perda transitória
da consciência com a administração de docetaxel. Algumas vezes
estas reações aparecem durante a administração do medicamento.

Reações cardiovasculares:

Foram relatados raramente episódios de obstrução de um vaso
sanguíneo por um coágulo de sangue e infarto do miocárdio.

Arritmia ventricular (descompasso dos batimentos do ventrículo
do coração), incluindo taquicardia ventricular (de frequência
desconhecida) algumas vezes fatal, foi reportada em pacientes
tratados com docetaxel em combinação com tratamentos incluindo
doxorrubicina, fluoruracila e/ou ciclofosfamida.

Reações relacionadas ao fígado:

Foram relatados casos muito raros de hepatite, algumas vezes
fatal, principalmente em pacientes com distúrbios preexistentes do
fígado.

Distúrbios auditivos e do labirinto:

Foram relatados raros casos de dano à audição, distúrbios
auditivos e/ou perda na audição, incluindo casos associados com
outras drogas que causam dano ao sistema auditivo.

Distúrbios da visão:

Foram relatados raros casos de lacrimejamento com ou sem
conjuntivite e casos muito raros de obstrução do canal lacrimal
resultando no lacrimejamento excessivo, principalmente em pacientes
recebendo terapia combinada com outros agentes antitumorais.

Foram relatados raros casos de distúrbios visuais transitórios
(flashes, feixes de luz e sensação de luzes piscando), ocorrendo
tipicamente durante a administração do medicamento e em associação
com reações alérgicas. Estes raros casos foram reversíveis com a
interrupção da administração.

Casos de Edema Macular Cistoide (EMC) têm sido reportados em
pacientes tratados com docetaxel, bem como com outros taxanos.

Distúrbios respiratório, do tórax e do
mediastino:

Casos de síndrome de dificuldade respiratória aguda, pneumonia
intersticial/ pneumonite, doença intersticial pulmonar, fibrose
pulmonar, insuficiência respiratória (dificuldade respiratória) e
fenômenos de reaparecimento dos efeitos da radiação foram
relatados, raramente podendo ser fatais. Foram relatados raros
casos de pneumonite actínica (decorrente de exposição à radiação)
em pacientes recebendo radioterapia concomitante.

Distúrbios do sangue e do sistema
linfático:

Foram relatados casos muito raros de leucemia mieloide aguda e
síndrome mielodisplástica (tipos de câncer da medula óssea) em
associação com docetaxel quando utilizado em combinação com outros
agentes quimioterápicos e/ou radioterapia.

Foi relatada coagulação intravascular disseminada (CID –
desordem que altera todo o sistema de coagulação do sangue),
geralmente em associação com infecção generalizada ou redução da
função de múltiplos órgãos.

Desordens dos rins e da urina:

Foram relatadas redução da função e falência dos rins. A maioria
desses casos foi associada com drogas concomitantes que causam dano
aos rins.

Distúrbios do metabolismo e nutrição:

Casos de desequilíbrio eletrolítico foram reportados. Casos de
hiponatremia (redução dos níveis de sódio no sangue) foram
reportados, na sua maioria associados com desidratação, vômitos e
pneumonia. Hipocalemia (redução dos níveis de potássio no sangue),
hipomagnesemia (diminuição de magnésio no sangue) e hipocalcemia
(redução nos níveis de cálcio no sangue) foram observados,
usualmente em associação com distúrbios gastrintestinais, em
particular diarreia.

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de
reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a
empresa através do seu serviço de atendimento.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova
indicação terapêutica no país e, embora as pesquisas tenham
indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e
utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos
imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu
médico.

População Especial do Oncodocel

Gravidez e amamentação

Docetaxel pode causar dano ao feto quando administrado a
mulheres grávidas. Portanto, Oncodocel não deve ser utilizado
durante a gravidez. Mulheres em idade fértil que estejam em
tratamento com docetaxel devem evitar a gravidez e informar
imediatamente o médico caso isto ocorra.

Devido às potenciais reações adversas do Oncodocel em bebês que
estão sendo amamentados, a amamentação deve ser descontinuada
durante o tratamento com Oncodocel.

Pacientes pediátricos

Eficácia não foi estabelecida em crianças.

Pacientes idosos

Existe um maior risco de ocorrência de reações adversas sérias
decorrentes do tratamento e também interrupção do tratamento em
pacientes idosos com mais de 60 anos do que naqueles com menos de
60 anos, tratados com Oncodocel e capecitabina.

Com relação aos regimes de tratamento com Oncodocel em
associação com doxorrubicina e ciclofosfamida e trastuzumabe
(AC-TH) e Oncodocel em associação com carboplatina e trastuzumabe
(TCH), não foi possível obter conclusões a respeito dos eventos
adversos por idade, pelo baixo número de pacientes destas idades
nos estudos clínicos.

Em estudos com pacientes com câncer de pulmão de não-pequenas
células tratados com Oncodocel e cisplatina e que receberam
quimioterapia prévia não foi observada nenhuma diferença total na
efetividade quando pacientes mais idosos foram comparados aos
pacientes mais jovens. Nos pacientes idosos no grupo Oncodocel +
cisplatina, houve uma maior tendência à diarreia e neurotoxicidade
de grau 3/4 (ambas mais frequentes e graves) em comparação ao grupo
vinorelbina + cisplatina.

No estudo com pacientes com câncer de próstata tratados com
Oncodocel e prednisona ou prednisolona, não foram identificadas
diferenças na eficácia entre pacientes idosos e mais jovens. Em
pacientes tratados com Oncodocel a cada 3 semanas, a incidência de
anemia (diminuição de glóbulos vermelhos do sangue), infecção,
alterações nas unhas, anorexia e perda de peso ocorreu em proporção
gt; 10% maior que em pacientes com 65 anos ou mais comparados a
pacientes mais jovens.

No estudo com pacientes com câncer gástrico tratados com
Oncodocel em associação com cisplatina e 5-fluorouracil (TCF), o
número de pacientes que tinham 65 anos de idade ou mais foi
insuficiente para determinar se eles reagem diferentemente dos
pacientes mais jovens.

Entretanto, a incidência de eventos adversos sérios foi mais
elevada nos pacientes idosos comparada aos pacientes mais jovens. A
incidência dos seguintes eventos adversos (todos os graus):
sonolência anormal, inflamações na mucosa da boca, diarreia,
neutropenia (diminuição do número de neutrófilos no sangue)
acompanhada de febre/infecção com neutropenia ocorreram nos valores
≥ 10% mais elevado em pacientes que tinham 65 anos de idade ou mais
comparado aos pacientes mais jovens. Os pacientes idosos tratados
com TCF devem ser rigorosamente monitorizados.

Nos estudos com pacientes com câncer de cabeça e pescoço que
receberam tratamento de indução com Oncodocel em associação com
cisplatina e 5-fluorouracil (TPF) não foi possível determinar se
pacientes idosos responderam diferentemente dos pacientes mais
jovens.

Outros grupos de risco

Retenção de líquidos:

Pacientes com retenção severa de líquidos, como presença de
líquido na região da membrana que reveste os pulmões e cavidade do
tórax, na membrana que reveste o coração e na cavidade abdominal
devem ser rigorosamente monitorizados.

Pacientes com redução da função do fígado:

Pacientes com níveis de enzimas hepáticas acima do limite normal
têm maior risco de desenvolver reações adversas severas e devem ser
rigorosamente monitorizados.

No caso de alterações bastante elevadas nos níveis de certas
enzimas hepáticas e de bilirrubina, não é recomendado ajuste de
dose e docetaxel não deve ser utilizado, salvo se estritamente
indicado pelo médico.

Converse com o seu médico caso você tenha alguma doença do
fígado.

Não existem dados disponíveis em pacientes com redução da função
do fígado, tratados com docetaxel em associação.

Composição do Oncodocel

Cada frasco-ampola de 20 mg contém:

Docetaxel: 20,0 mg.

Excipientes:

polissorbato 80 e ácido cítrico. Cada frasco-ampola diluente
para 20 mg contém: álcool etílico e água para injetáveis.

Cada frasco-ampola de 80 mg contém:

Docetaxel: 80,0 mg.

Excipientes:

polissorbato 80 e ácido cítrico. Cada frasco-ampola diluente
para 80 mg contém: álcool etílico e água para injetáveis.

Superdosagem do Oncodocel

Poucos casos de superdose com Oncodocel foram relatados. Em caso
de superdose, o paciente deve ser mantido em unidade especializada
com monitorização cuidadosa das funções vitais. Não existe antídoto
que possa ser utilizado em caso de superdose. As complicações
primárias antecipadas da superdose consistem de supressão da medula
óssea (diminuição da produção de células sanguíneas), toxicidade ao
sistema nervoso periférico e inflamação das mucosas. Os pacientes
devem receber tratamento com G-CSF o mais precocemente possível
após o diagnóstico de superdose. Se necessário, devem ser
empregadas outras medidas apropriadas para alívio dos sintomas.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar
de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Oncodocel

Estudos in vitro mostraram que o metabolismo do
docetaxel tri-hidratado pode ser modificado pela administração
concomitante de fármacos que induzem, inibem ou são metabolizados
pelo citocromo P450-3A, tais como ciclosporina, terfenadina,
cetoconazol, eritromicina e troleandomicina.

Como consequência, deve-se ter cautela quando da administração
concomitante destas substâncias, visto que existe potencial para
uma interação significativa.

O uso concomitante de docetaxel com potentes inibidores da
CYP3A4 (como por exemplo: cetoconazol, itraconazol, claritromicina,
indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir,
telitromicina e voriconazol) deve ser evitado.

No caso de coadministração com inibidores da CYP3A4, a
ocorrência de reações adversas de docetaxel tri-hidratado pode
aumentar, como uma consequência da redução do metabolismo.

Se o uso concomitante de um potente inibidor do CYP3A4 (por
exemplo, cetoconazol, itraconazol, claritromicina, indinavir,
nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina e
voriconazol) não pode ser evitado, é necessária uma supervisão
médica rigorosa e ajuste de dose de docetaxel tri-hidratado durante
o tratamento com o potente inibidor de CYP3A4.

Em um estudo farmacocinético com 7 pacientes, a coadministração
de docetaxel tri-hidratado com o cetoconazol, potente inibidor da
CYP3A4, levou a uma redução significativa do clearance de
docetaxel tri-hidratado em 49%.

O docetaxel tri-hidratado liga-se altamente às proteínas
plasmáticas (gt; 95%). Embora a possibilidade de interação in
vivo
de docetaxel tri-hidratado com medicamentos administrados
concomitantemente não tenha sido investigada formalmente, fármacos
com alta ligação às proteínas in vitro, tais como
eritromicina, difenidramina, propranolol, propafenona, fenitoína,
salicilato, sulfametoxazol e valproato de sódio, não afetaram a
ligação do docetaxel tri-hidratado às proteínas plasmáticas.

Além disto, a dexametasona não afetou a ligação do docetaxel
tri-hidratado às proteínas plasmáticas. O docetaxel não influenciou
a ligação da digitoxina às proteínas plasmáticas.

Outros medicamentos, incluindo aqueles obtidos sem prescrição
médica, podem interferir no efeito do docetaxel trihidratado.

O docetaxel tri-hidratado ou a outra medicação podem ter sua
eficácia reduzida e o paciente pode estar mais susceptível a
eventos adversos.

Ação da Substância Oncodocel

Resultados da eficácia

Câncer de mama

Estudo randomizado, aberto, multicêntrico suporta o uso de
docetaxel tri-hidratado para o tratamento adjuvante nas pacientes
com

câncer de mama operável com linfonodo
positivo.

1.491 pacientes foram randomizados para receber tanto docetaxel
tri-hidratado 75 mg/m2, administrado 1 hora após
doxorrubicina 50 mg/m2 e ciclofosfamida 500
mg/m2 (braço TAC) ou doxorrubicina 50 mg/m2
seguida de fluoruracila 500 mg/m2 e ciclofosfamida 500
mg/m2 (braço FAC).

Foi demonstrada uma sobrevida livre de doença significativamente
mais longa para o braço TAC comparado com o braço FAC.

A sobrevida global também foi significativamente maior no braço
TAC com as pacientes tratadas com TAC que apresentaram uma
redução de 30% no risco de morte comparado ao FAC (hazard
ratio
=0,70; 95% CI (0,53-0,91), p=0,008).

Estudo randomizado, aberto, multicêntrico (GEICAM 9805) suportam
o uso de docetaxel tri-hidratado para o tratamento adjuvante de
pacientes com

câncer de mama operável linfonodo negativo com um ou
mais fatores de alto risco

(tamanho do tumor gt; 2 cm, idade lt; 35 anos, status negativo
do receptor de hormônio, tumor grau 2 ou 3).

1.060 pacientes foram randomizados para receber ou docetaxel
tri-hidratado 75 mg/m2 administrado 1 hora após
doxorrubicina 50 mg/m2 e ciclofosfamida 500
mg/m2 (539 pacientes no braço TAC), ou doxorrubicina 50
mg/m2 seguida de fluoruracila 500 mg/m2 e
ciclofosfamida 500 mg/m2 (521 pacientes no braço
FAC).

Foi demonstrado sobrevida livre de doença significativamente
mais longa para o braço TAC comparado ao braço FAC. Sobrevida
global mediana também foi mais longa no braço TAC com pacientes
tratadas com TAC apresentando uma redução de 24% no risco de morte
em comparação ao FAC, porém sem significância estatística, até o
momento de follow-up do estudo (hazard ratio=0,76, 95% IC
(0,46-1,26), p=0,29).

A eficácia e segurança de d

ocetaxel tri-hidratado em associação com
trastuzumabe

foram avaliadas no tratamento adjuvante para pacientes com
câncer de mama operável cujos tumores superexpressam HER2 (com
linfonodo positivo e linfonodo negativo de alto risco).

Um total de 3.222 mulheres foram randomizadas no estudo e 3.174
foram tratadas com AC-T, AC-TH ou TCH. Sobrevida Livre de Doença
(DFS) foi o endpoint primário e a Sobrevida Global (OS) foi o
endpoint secundário.

Docetaxel tri-hidratado e trastuzumabe administrados
simultaneamente, como parte dos regimes de tratamento adjuvante
baseado em antraciclina (AC-TH) ou sem antraciclina (TCH),
prolongaram significativamente e estatisticamente ambos DFS e OS
comparados com o braço controle (AC-T).

A redução relativa no risco de morte foi 42% (p=0,0024) e 34%
(p=0,0182) para os braços AC-TH e TCH, respectivamente, comparados
com o braço AC-T.

Estudo fase III randomizado, envolvendo 429 pacientes com câncer
de mama metastático não tratados previamente foi realizado com
doxorrubicina (50 mg/m2) em associação com docetaxel (75
mg/m2) (grupo AT) versus doxorrubicina (60
mg/m2) em associação com ciclofosfamida (600
mg/m2) (grupo AC).

O tempo para progressão foi significativamente mais prolongado
no grupo do docetaxel comparado ao grupo controle, p = 0,0138. A
taxa de resposta global foi significativamente maior no grupo do
docetaxel (59,3%) comparado ao grupo controle (46,5%), p=0,009.

Dois estudos comparativos, fase III randomizados, envolvendo 326
pacientes com câncer de mama metastático que falharam aos agentes
alquilantes ou 392 que falharam às antraciclinas. Em pacientes que
falharam a agentes alquilantes, docetaxel foi comparado à
doxorrubicina (75 mg/m2 a cada 3 semanas).

O tempo de sobrevida global foi: docetaxel 15 meses
versus 14 meses, p =0,38/A taxa de resposta foi: docetaxel
52% versus 37%, p=0,01 / O tempo de resposta foi:
docetaxel 12 semanas versus 23 semanas, p=0,007.

Em pacientes que falharam à antraciclina, docetaxel foi
comparado à associação de mitomicina C e vinblastina (12
mg/m2 a cada 6 semanas e 6 mg/m2 a cada 3
semanas): O tempo de sobrevida global foi: docetaxel 11 meses
versus 9 meses, p =0,01/A taxa de resposta foi: docetaxel
33% versus 12%, p=0,0001.

Um estudo de fase III aberto, multicêntrico, randomizado foi
conduzido para comparar docetaxel tri-hidratado e paclitaxel no
tratamento do

câncer de mama avançado

nas pacientes cuja terapia prévia deveria ter incluído uma
antraciclina.

Um total de 449 pacientes foram randomizadas para receberem ou
docetaxel tri-hidratado 100 mg/m2 ou paclitaxel 175
mg/m2.

*Endpoint estudo primário.

Estudo clínico fase III controlado, randomizado, multicêntrico
suportam o uso de

docetaxel tri-hidratado em associação com
capecitabina

para o tratamento de pacientes com câncer de mama localmente
avançado ou metastático após falha de quimioterapia citotóxica,
incluindo uma antraciclina. Neste estudo, 255 pacientes foram
randomizados para tratamento com docetaxel tri-hidratado e
capecitabina).

Foram randomizados 256 pacientes para o tratamento com docetaxel
tri-hidratado em monoterapia. A sobrevida foi superior no grupo da
associação docetaxel tri-hidratado + capecitabina (p=0,0126).
Sobrevida mediana foi de 442 dias (docetaxel tri-hidratado +
capecitabina) comparada a 352 dias (docetaxel tri-hidratado em
monoterapia).

A taxa de resposta objetiva global em toda população randomizada
(avaliação do investigador) foi de 41,6% (docetaxel tri-hidratado +
capecitabina) comparado à 29,7% (docetaxel trihidratado em
monoterapia); p= 0,0058. Tempo para progressão da doença ou morte
foi superior na associação docetaxel tri-hidratado + capecitabina
(plt;0,0001).

O tempo mediano para progressão foi 186 dias (docetaxel
tri-hidratado + capecitabina) comparado a 128 dias (docetaxel
tri-hidratado em monoterapia).

Foi estudada a associação de docetaxel tri-hidratado com
trastuzumabe para o tratamento de pacientes com câncer de mama
metastático cujos tumores superexpressam HER2 e que previamente não
receberam quimioterapia para doença metastática.

186 pacientes receberam docetaxel tri-hidratado com ou
sem trastuzumabe; 60% das pacientes receberam anteriormente
quimioterapia adjuvante baseada em antraciclina. Os resultados de
eficácia estão resumidos na seguinte tabela:

Parâmetro

Socetaxel trihidratado em associação
com trastuzumabe
Docetaxel trihidratado
n=941

Taxa de resposta (95% IC)

61% (50-71)34% (25-45)

Sobrevida mediana (meses) (95% IC)

30,52 (26,8-ne)22,12 (17,6- 28,9)

1Posição de análise completa (intenção de
tratamento).
2Sobrevida mediana estimada.

Câncer de pulmão de não pequenas células

Estudo fase III comparando docetaxel adicionado a melhor
tratamento de suporte (BSC) versus melhor tratamento de
suporte, à pacientes com doença localmente avançada (estágio IIIb)
e metastática (IV). A sobrevida global foi significativamente mais
prolongada em pacientes no grupo do docetaxel (p=0,026) comparada
aos pacientes do grupo que recebeu apenas BSC.

 A taxa de sobrevida de 1 ano foi de 25% para docetaxel
comparado a 16% para BSC. A taxa de resposta global nos pacientes
avaliáveis foi de 19,6% com uma duração mediana de resposta de 37,1
semanas.

Estudo fase III, 1.218 pacientes com câncer de pulmão de não
pequenas células no estágio IIIB não ressecado ou IV e sem
quimioterapia prévia foram randomizados para receber tanto
docetaxel tri-hidratado 75 mg/m2 por infusão de 1 hora
seguido imediatamente por cisplatina (Cis) 75 mg/m2 por
30-60 minutos a cada 3 semanas, quanto docetaxel tri-hidratado 75
mg/m2 por infusão de 1 hora seguido imediatamente por
carboplatina (Cb) (AUC 6 mg/mL.min) por 30-60 minutos a cada 3
semanas ou vinorelbina (V) 25 mg/m2 administrado por
6-10 minutos nos dias 1, 8, 15, 22 seguido por Cis 100
mg/m2 administrado no dia 1 dos ciclos repetidos a cada
4 semanas.

A sobrevida mediana no grupo docetaxel trihidratado + Cis foi de
11,3 meses comparado com 10,1 meses no grupo V + Cis, a taxa de
sobrevida em 2 anos foi 21% e 14% respectivamente.

Hazard ratio foi 1,183 a favor de docetaxel tri-hidratado + Cis
(95% IC = 1,008 – 1,388). A taxa de resposta global foi mais
elevada no grupo docetaxel tri-hidratado + Cis comparada ao grupo
vinorelbina + cisplatina (31,6% vs. 24,5%).

A duração mediana de resposta foi comparável entre os 2 grupos
(32 semanas vs. 34 semanas), assim como o tempo para
progressão mediano (22,0 semanas vs. 23,0 semanas).

Em um estudo multicêntrico fase III, 373 pacientes foram
randomizados em três grupos de tratamento: A) docetaxel 100
mg/m2 (D/100) [n=125] por infusão IV de 1 hora a cada 3
semanas ou, B) docetaxel 75 mg/m2 (D/75) [n=125] por
infusão IV de 1 hora a cada 3 semanas ou, C) de acordo com escolha
do médico, tanto vinorelbina (30 mg/m2 [n=89] por
infusão IV nos dias 1, 8 e 15 repetidos a 3 semanas), quanto
ifosfamida (2 g/m2 [n=34] nos dias 1, 2 e 3 repetidos a
cada 3 semanas).

A taxa de sobrevida em 1 ano é maior em cada grupo do docetaxel
(32%) comparado à 10% no grupo controle de vinorelbina (V) ou
isofosfamida (I).

Entre os pacientes que foram acompanhados por no mínimo 1 ano
antes de quimioterapia subsequente, a sobrevida em 1 ano foi
significativamente diferente a favor do grupo do docetaxel (16% com
vida) comparado ao grupo V ou I (5% com vida) [p=0,023]. Taxa de
resposta para o grupo D/100 foi significativa e estatisticamente
maior que o grupo controle V/I na análise dos pacientes avaliáveis
(11,9% versus 1,0%; p=0,001).

No grupo D/75, a taxa de resposta foi também significativa e
estatisticamente maior que o grupo controle V/I (7,5%
versus 1,0%; p=0,036).

Em um segundo estudo multicêntrico fase III, 204
pacientes foram randomizados dentro de dois grupos de
tratamento

Docetaxel 100 [n=49] ou 75 [n=55] mg/m2 de infusão
intravenosa de 1 hora a cada 3 semanas comparado a melhor
tratamento de suporte (BSC) [n=100].

A sobrevida mediana foi de 7,2 meses para os pacientes tratados
nos grupos com docetaxel, comparado a 4,6 meses para os pacientes
que receberam tratamento de suporte (p=0,14). No entanto, nos
pacientes tratados com docetaxel a 75 mg/m2 , a
sobrevida global foi significativamente mais prolongada (p=0,016)
em favor do grupo do docetaxel, comparado ao grupo BSC, com
sobrevida mediana de 9 meses versus 4,6 meses,
respectivamente.

A sobrevida em 1 ano foi também significativamente mais
prolongada (p=0,016) com docetaxel (40%) comparada ao grupo BSC
(16%). A taxa de resposta global foi 7,6% nos pacientes avaliáveis,
e a mediana da duração de resposta foi de 26,1 semanas.

Câncer de ovário

A segurança e eficácia de docetaxel foi avaliada em quatro
estudos Fase II em mulheres com câncer de ovário avançado
refratário à platina.

No total, 340 pacientes foram incluídas, todas tendo sido
tratadas previamente com cisplatina ou carboplatina e portadoras de
doença recorrente ou progressiva. As taxas de resposta global
entre os quatro estudos clínicos individuais variaram de 26 a
40%.

Quando os dados de resposta dos quatro estudos foram compilados,
houve 14 respostas completas e 79 respostas parciais entre os 315
pacientes avaliáveis, resultando em uma taxa de resposta
global de 30% (IC 95%: 19-36%).

A duração mediana da resposta e a sobrevida mediana nos quatro
estudos individuais variou de 4,5 a 6,7 meses e de 8 a 10,4 meses,
respectivamente.

Câncer de próstata

Estudo fase III multicêntrico randomizado de docetaxel
tri-hidratado em associação com prednisona ou prednisolona em
pacientes com câncer de próstata metastático androgênio
independente (refratário a hormônio).

Um total de 1006 pacientes com KPSgt; 60 foram randomizados nos
seguintes grupos de tratamento: A) Docetaxel tri-hidratado 75
mg/m2 a cada 3 semanas por 10 ciclos ou B) Docetaxel
tri-hidratado 30 mg/m2 administrado semanalmente nas 5
primeiras semanas em um ciclo de 6 semanas por 5 ciclos ou C)
Mitoxantrona 12 mg/m2 a cada 3 semanas por 10
ciclos.

Pacientes que receberam docetaxel a cada três semanas
demonstraram significativo prolongamento da sobrevida global
comparada àqueles tratados com mitoxantrona.

O aumento na sobrevida observado no grupo semanal de docetaxel
não foi estatisticamente significativo comparado ao grupo controle
mitoxantrona.

Endpoints de eficácia para o grupo do docetaxel
tri-hidratado comparados ao grupo controle estão resumidos na
tabela abaixo:

Adenocarcinoma gástrico

Um estudo randomizado, aberto, multicêntrico foi conduzido para
avaliação de segurança e de eficácia de docetaxel tri-hidratado
para o tratamento de pacientes com adenocarcinoma gástrico
avançado, incluindo adenocarcinoma da junção gastroesofágica, que
não receberam quimioterapia prévia para a doença avançada.

Um total de 445 pacientes com KPSgt;70 foram tratados com
docetaxel tri-hidratado (T) (75 mg/m2 no dia 1) em
combinação com cisplatina (C) (75 mg/m2 no dia 1) e
fluoruracila (F) (750 mg/m2 por dia por 5 dias) ou
cisplatina (100 mg/m2 no dia 1) e fluoruracila (1000
mg/m2 por dia por 5 dias). A sobrevida global foi
significativamente mais longa (p=0,0201) a favor do braço TCF com
um risco de redução de mortalidade de 22,7% (sobrevida global
mediana de 9,2 meses no braço TCF versus 8,6 meses no
braço CF).

As taxas de resposta global (resposta completa + resposta
parcial) foram 36,7% no braço tratado com TCF e 25,4% no braço
tratado com CF, com uma diferença estatisticamente significante
(p=0,0106).

Câncer de cabeça e pescoço

A segurança e eficácia de docetaxel tri-hidratado no tratamento
de indução de pacientes com carcinoma de células escamosas de
cabeça e pescoço (SCCHN) foi avaliada no estudo de fase III,
randomizado, aberto, multicêntrico (TAX 323).

Neste estudo, 358 pacientes com SCCHN inoperável localmente
avançado e com estado de desempenho WHO 0 ou 1, foram
randomizados para um dos dois braços de tratamento.

Os pacientes no braço docetaxel tri-hidratado receberam
docetaxel tri-hidratado (T) 75 mg/m2 seguido de
cisplatina (P) 75 mg/m2 no dia 1, seguido de
fluoruracila (F) 750 mg/m2 por dia em infusão contínua
nos dias 1-5.

Os pacientes no braço comparador receberam cisplatina (P) 100
mg/m2 no dia 1, seguido por fluoruracila (F) 1000
mg/m2 em infusão contínua nos dias 1-5.

O endpoint primário neste estudo, a sobrevida livre de
progressão (PFS) foi significativamente maior no braço TPF
comparado com o braço PF, p=0,0042 (PFS mediano: 11,4 vs.
8,3 meses, respectivamente) com um tempo de acompanhamento mediano
global de 33,7 meses.

A sobrevida mediana global foi também, significativamente maior
a favor do braço TPF comparado ao braço PF (OS mediana: 18,6
vs. 14,5 meses, respectivamente) com uma redução no risco
de mortalidade de 28%, p=0,0128.

A segurança e eficácia de docetaxel tri-hidratado no tratamento
de indução de pacientes com SCCHN localmente avançado (não
ressecável, cura cirúrgica baixa ou preservação do órgão) foi
avaliado num estudo de fase III, randomizado, multicêntrico, aberto
(TAX 324).

Neste estudo, 501 pacientes, com SCCHN localmente avançado e um
estado de desempenho WHO de 0 ou 1, foi randomizado para 1 dos 2
braços.

Os pacientes do braço docetaxel trihidratado receberam docetaxel
tri-hidratado (T) 75 mg/m2 por infusão IV no dia 1
seguido de cisplatina (P) 100 mg/m2 administrada por
infusão IV de 30 minutos a três horas, seguido por infusão contínua
IV de fluoruracil (F) 1000 mg/m2 /dia do dia 1 ao dia
4.

Os pacientes no braço comparador receberam cisplatina (P) 100
mg/m2 por infusão IV de 30 minutos a 3 horas no dia 1
seguido por infusão contínua IV de fluoruracil (F) 1000
mg/m2 /dia do dia 1 ao dia 5.

O endpoint de eficácia primário neste estudo e
sobrevida global (OS) foram significativamente mais longos (teste
longrank, p=0,0058) com o regime contendo docetaxel tri-hidratado
comparado ao PF (mediana OS: 70,6 versus 30,1 meses
respectivamente), com uma redução do risco de 30% na mortalidade
comparada ao PF (hazard ratio (HR) = 0,70, 95% intervalo de
confiança (CI) = 0,54 – 0,90).

O endpoint secundário, PFS, demonstrou uma redução do
risco de 29% de progressão ou morte e uma melhora de 22 meses no
PFS mediano (35,5 meses para TPF e 13,1 para PF). Isto também foi
estatisticamente significante com um HR de 0,71; 95% CI 0,56 –
0,90; teste de long-rank p=0,004.

Características farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

O docetaxel tri-hidratado atua promovendo a agregação das
tubulinas na formação de microtúbulos estáveis, inibindo a sua
despolimerização, o que promove diminuição expressiva de tubulina
livre. A ligação de docetaxel aos microtúbulos não altera o número
de protofilamentos.

In vitro, docetaxel mostrou romper a rede de
microtúbulos nas células, essencial para as funções celulares
vitais durante a intérfase e mitose.

O docetaxel mostrou ser citotóxico contra várias linhagens de
células tumorais humanas e murinas in vitro, e contra
células tumorais humanas de remoção recente em ensaios
clonogênicos. O docetaxel atinge altas concentrações
intracelulares, com um longo período de permanência na célula.

O docetaxel demonstrou ser ativo em algumas, mas não em todas,
as linhagens celulares que superexpressam p-glicoproteína
codificada pelo gene de resistência a múltiplos fármacos. In
vivo
, docetaxel é regime independente e apresenta um amplo
espectro de atividade antitumoral experimental contra tumores
murinos e tumores humanos xenotransplantados.

Para o tratamento adjuvante de pacientes com câncer de mama
operável com linfonodo positivo: o efeito benéfico de TAC
(docetaxel tri-hidratado em associação com doxorrubicina e
ciclofosfamida) não foi provado em pacientes com 4 nódulos ou mais
(37% da população), embora tenha sido observada uma redução de 18%
do risco de recidiva neste grupo de pacientes. O benefício de TAC
nessas pacientes não foi inteiramente definido após o
acompanhamento de 55 meses do estudo TAX 316.

Propriedades farmacocinéticas

A farmacocinética do docetaxel foi avaliada em pacientes com
câncer após administração de 20 a 115 mg/m² em estudos de Fase I. O
perfil farmacocinético do docetaxel é dose independente e
consistente com um modelo farmacocinético tricompartimental com
meia-vida para as fases α, β e γ de 4 min, 36 min e 11,1
h, respectivamente. A fase tardia é devida, em parte, ao efluxo
relativamente lento de docetaxel dos compartimentos
periféricos.

Após administração de uma dose de 100 mg/m² em infusão de 1
hora, obteve-se concentração plasmática média de 3,7 mcg/mL com AUC
correspondente de 4,6 h.µg/mL. Os valores médios de
clearance corpóreo total e volume de distribuição no
estado de equilíbrio foram de 21L/h/m² e 113 L, respectivamente. A
variação interindividual do clearance corpóreo total foi
de aproximadamente 50%. A ligação do docetaxel às proteínas
plasmáticas é gt; 95%.

Foi conduzido um estudo realizado com C14-docetaxel em três
pacientes com câncer. No período de 7 dias, o docetaxel foi
eliminado na urina e nas fezes após sofrer metabolismo oxidativo do
grupo éster terc-butila, mediado pelo citocromo P450.

A excreção urinária e fecal foi de aproximadamente 6% e 75% da
radioatividade administrada, respectivamente. Aproximadamente 80%
da radioatividade recuperada nas fezes é excretada durante as
primeiras 48 horas na forma de um metabólito principal inativo,
três metabólitos secundários inativos e uma quantidade muito
pequena do fármaco inalterado.

Uma análise populacional farmacocinética foi realizada em 577
pacientes que receberam docetaxel. Os parâmetros farmacocinéticos
estimados neste modelo foram muito próximos daqueles obtidos nos
estudos de Fase I. Os parâmetros farmacocinéticos do docetaxel não
sofreram alteração com a idade ou o sexo do paciente.

Em um pequeno número de pacientes (n=23) com dados bioquímicos e
clínicos indicadores de alteração leve a moderada da função
hepática (TGP, TGO ≥ 1,5 vezes o limite superior da normalidade,
associado com fosfatase alcalina ≥ 2,5 vezes o limite superior da
normalidade), o clearance total diminuiu em média 27%.

O clearance do docetaxel não foi alterado em pacientes
com retenção hídrica leve a moderada; não existem informações
disponíveis em pacientes com retenção hídrica severa.

Quando utilizado em associação, docetaxel não influencia o
clearance da doxorrubicina e os níveis plasmáticos do
doxorrubicinol (um metabólito da doxorrubicina). Por outro lado, o
clearance do docetaxel é aumentado enquanto sua eficácia é
mantida.

As farmacocinéticas de docetaxel, doxorrubicina e ciclofosfamida
estudadas em 30 pacientes com câncer de mama não foram
influenciadas por suas administrações concomitantes.

Avaliando o efeito da capecitabina na farmacocinética do
docetaxel e o efeito do docetaxel na farmacocinética da
capecitabina nos estudos de fase I, não foi observado nenhum efeito
da capecitabina na farmacocinética do docetaxel (Cmáx e
AUC) e nenhum efeito do docetaxel na farmacocinética do 5’DFUR (o
metabólito mais importante da capecitabina).

O clearance do docetaxel na terapia associada com
cisplatina ou carboplatina foi semelhante àquele observado após a
monoterapia com docetaxel. O perfil farmacocinético da cisplatina
administrada logo após a infusão de docetaxel é semelhante àquele
observado com a cisplatina isolada.

O efeito da prednisona na farmacocinética do docetaxel
administrado com pré-medicação padrão de dexametasona foi estudado
em 42 pacientes. Não foi observado nenhum efeito da prednisona na
farmacocinética do docetaxel.

A administração combinada de docetaxel, cisplatina e
fluoruracila nos 12 pacientes com tumores sólidos não apresentaram
influência na farmacocinética de cada droga individualmente.

Dados de segurança pré-clínica

Carcinogênese

O potencial carcinogênico do docetaxel ainda não foi
estudado.

Mutagenicidade

O docetaxel mostrou ser mutagênico em testes in vitro
de micronúcleo e de aberrações cromossômicas em células CHOK 1 e em
testes in vivo de micronúcleo em camundongo. Contudo,
docetaxel não induziu mutagenicidade no teste de Ames ou no ensaio
de mutação gênica CHO/HGPRT. Estes dados são compatíveis com a
atividade farmacológica do docetaxel.

Alteração de fertilidade

Estudos de toxicidade em roedores demonstraram efeitos adversos
nos testículos, sugerindo que o docetaxel pode prejudicar a
fertilidade masculina.

Cuidados de Armazenamento do Oncodocel

Oncodocel deve ser conservado em sua embalagem original, sob
refrigeração (2o a 8o C) e protegido da luz.
O produto não sofre alteração se congelado.

A solução reconstituída (pré-mistura) com o diluente que
acompanha o Oncodocel é estável por 8 horas em temperatura ambiente
(15o a 30o C) ou geladeira (2o a
8o C).

A solução para infusão de Oncodocel deve ser administrada dentro
de um período de 4 horas, incluindo 1 hora de infusão, em condições
de temperatura ambiente (15o a 30o C) e
luminosidade normal.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Oncodocel é uma solução viscosa, transparente, amarela ou
amarela-acastanhada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Oncodocel

Venda sob prescrição médica.

Uso restrito a hospitais.

Reg. MS – 1.2214.0041

Resp. Téc.:

Marcia da Costa Pereira
CRF-SP no 32.700

Fabricado por:

Laboratórios IMA S.A.I.C. Calle Palpa, 2870, CP 1426
Buenos Aires – Argentina

Importado por:

Zodiac Produtos Farmacêuticos S/A.
Rodovia Vereador Abel Fabrício Dias, 3400
Pindamonhangaba – SP
C.N.P.J. 55.980.684/0001-27
Indústria Brasileira

Oncodocel, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.