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Olanzapina Nova Química

A olanzapina é eficaz na manutenção da melhora clínica durante o
tratamento contínuo nos pacientes adultos que responderam ao
tratamento inicial.

A olanzapina em monoterapia ou em combinação com lítio ou
valproato, é indicado para o tratamento de episódios de mania aguda
ou mistos de transtorno bipolar em pacientes adultos, com ou sem
sintomas psicóticos e com ou sem ciclagem rápida. A olanzapina é
indicado para prolongar o tempo entre os episódios e reduzir as
taxas de recorrência dos episódios de mania, mistos ou depressivos
no transtorno bipolar.

Como o Olanzapina – Nova Química funciona?


A olanzapina é um medicamento classificado como antipsicótico e
que age no Sistema Nervoso Central, ocasionando a melhora dos
sintomas em pacientes com esquizofrenia e outros transtornos
mentais (psicoses), e dos episódios maníacos (euforia) e mistos do
transtorno afetivo bipolar. Além disso, nos pacientes com
transtorno afetivo bipolar, previne novas fases de mania e
depressão.

O mecanismo de ação da olanzapina no tratamento da esquizofrenia
e no tratamento de episódios de mania aguda ou mistos do transtorno
bipolar é desconhecido.

Quando a olanzapina é utilizado por via oral (pela boca), em
doses diárias entre 5 e 20 mg, para o tratamento da esquizofrenia e
outras condições relacionadas, ou em doses diárias de pelo menos 15
mg para o tratamento de mania (ou episódios mistos) associada a
transtorno bipolar, você e/ou o seu médico podem verificar uma
melhora inicial nos sintomas gerais destas condições na primeira
semana de tratamento.

Contraindicação do Olanzapina – Nova
Química

A olanzapina não deve ser usado por pacientes alérgicos à
olanzapina ou a qualquer um dos componentes da formulação do
medicamento.

Como usar o Olanzapina – Nova Química

A olanzapina deve ser administrado por via oral, podendo ser
tomado independentemente das refeições.

Posologia do Olanzapina – Nova Química


Dose para pacientes com esquizofrenia e transtornos
relacionados

A dose inicial recomendada de a olanzapina é de 10 mg,
administrada uma vez ao dia, independentemente das refeições. A
dose diária deve ser ajustada de acordo com a evolução clínica,
dentro da faixa de 5 a 20 mg. O aumento da dose diária acima
daquela de rotina (10 mg) só é recomendado após avaliação
médica.

Dose para pacientes com mania aguda associada ao
transtorno bipolar

A dose inicial recomendada da olanzapina é de 15 mg,
administrada uma vez ao dia em monoterapia, ou de 10 mg
administrada uma vez ao dia em combinação com lítio ou valproato,
independentemente das refeições. A dose diária deve ser ajustada de
acordo com a evolução clínica, dentro da faixa de 5 a 20 mg
diários. O aumento de dose acima da sugerida diariamente só é
recomendado após avaliação médica e geralmente deve ocorrer em
intervalos não inferiores a 24 horas.

Prevenção de recorrência do transtorno
bipolar

Pacientes que já estavam recebendo a olanzapina para tratamento
de episódio maníaco, devem inicialmente continuar o tratamento com
a mesma dose. A dose inicial recomendada é de 10 mg/dia para
pacientes que já estão em remissão. A dose diária pode ser
subsequentemente ajustada com base na condição clínica individual,
dentro da variação de 5 a 20 mg/dia.

Considerações gerais sobre a administração da olanzapina
em populações especiais

Dose para pacientes idosos

Uma dose inicial mais baixa (5 mg/dia) pode ser considerada para
pacientes idosos ou quando fatores clínicos justificarem tal
dose.

Dose para pacientes com insuficiência hepática (mau
funcionamento do fígado) ou renal (mau funcionamento dos
rins)

Uma dose inicial de 5 mg deve ser considerada para pacientes com
insuficiência hepática moderada ou renal grave. Deve-se ter cautela
para aumentar a dose.

Pode ser considerada uma dose inicial mais baixa em pacientes
que exibem uma combinação de fatores (sexo feminino, idoso e não
fumante) que podem diminuir o metabolismo da olanzapina.

O uso da olanzapina em monoterapia não foi estudado em pacientes
com menos de 13 anos de idade.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Olanzapina – Nova Química?


Caso se esqueça de tomar uma dose da olanzapina, você deverá
tomá-la assim que lembrar. Se estiver quase no horário da próxima
dose, pule a dose esquecida e tome a próxima dose no horário
planejado. Não tome duas doses da olanzapina no mesmo horário.

Não tome mais do que a quantidade total da olanzapina
recomendada pelo médico para o período de 24 horas.

Para prevenir eventos adversos graves, não pare de tomar a
olanzapina repentinamente. Você pode apresentar suor, náusea e
vômito, se parar repentinamente de tomar a olanzapina

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Olanzapina – Nova Química

O desenvolvimento da síndrome neuroléptica maligna (SNM), um
conjunto de sintomas complexos e potencialmente fatais, foi
associado com a olanzapina. Portanto, o aparecimento de sinais e/ou
sintomas associados a essa síndrome exige a descontinuação do
tratamento com a olanzapina.

O uso da olanzapina foi associado ao desenvolvimento de
discinesia tardia (movimentos repetitivos involuntários). Caso o
paciente desenvolva sinais e/ou sintomas dessa doença, o médico
deverá considerar o ajuste da dose ou a interrupção do tratamento
com a olanzapina.

Síndrome DRESS (reação à droga com eosinofilia e sintomas
sistêmicos) tem sido relatada com a exposição à olanzapina,
consistindo de uma combinação de três ou mais dos seguintes
eventos: reação cutânea [por exemplo, rash cutâneo ou
dermatite esfoliativa (vermelhidão da pele com descamação
generalizada)], eosinifilia (aumento de eosinófilos – um tipo de
célula branca do sangue), febre, linfadenopatia (doença que afeta
os nódulos linfáticos) e uma ou mais complicações sistêmicas, tais
como hepatite (inflamação do fígado), nefrite (inflamação do rim),
pneumonite (inflamação dos pulmões), miocardite (inflamação do
miocárdio – músculo do coração) e pericardite (inflamação do
pericárdio – membrana que reveste o coração). Em  caso de
suspeita de DRESS, descontinuar o tratamento com a olanzapina.

A olanzapina deve ser utilizado cuidadosamente nos seguintes
tipos de pacientes: histórico de convulsão (sincronização anormal
da atividade elétrica dos neurônios, gerando contrações
involuntárias da musculatura, com movimentos desordenados, desvio
dos olhos e tremores, alterações do estado mental, ou outros
sintomas psíquicos) ou que estão sujeitos a fatores que possam
desencadear convulsão, direta ou indiretamente; aumento da
próstata; íleo paralítico (alteração do funcionamento de uma parte
do intestino); glaucoma de ângulo estreito (doença caracterizada
por episódios súbitos de aumento de pressão dentro do olho,
geralmente em um dos olhos) ou condições relacionadas; alterações
na contagem de células sanguíneas; história de depressão/toxicidade
da medula óssea induzida por drogas; depressão da medula óssea
causada por doença concomitante; radioterapia ou quimioterapia; TGP
e/ou TGO (enzimas do fígado) elevadas; com sinais e sintomas de
insuficiência hepática ou outras doenças que atinjam o fígado,
diminuindo a sua função, e pacientes que estejam em tratamento com
medicamentos que são tóxicos ao fígado.

Em pacientes com diabetes ou com predisposição a esta doença, e
que estejam em tratamento com a olanzapina, recomenda-se o
acompanhamento médico devido ao aumento da frequência desta doença
em pacientes com esquizofrenia.

Foram observadas alterações indesejáveis dos lipídios
(triglicérides e/ou colesterol) em pacientes tratados com a
olanzapina. Portanto, recomenda-se monitoramento clínico
adequado.

Em dados pós-comercialização relatados com olanzapina, o evento
morte súbita cardíaca presumida (MSC) foi relatado muito raramente
em pacientes tratados com medicamentos antipsicóticos atípicos,
incluindo a olanzapina.

A olanzapina, não está aprovada para o tratamento de
pacientes idosos com psicose associada à demência.

Em pacientes idosos, com psicose associada à demência, a
eficácia da olanzapina não foi estabelecida e, durante estudos
clínicos com a olanzapina, ocorreram eventos adversos
cerebrovasculares (exemplo: derrame cerebral). Entretanto, todos os
pacientes que apresentaram estes tipos de eventos tinham fatores de
riscos preexistentes conhecidos para os mesmos. Foi observado um
aumento na ocorrência de mortes nesta população em especial,
contudo também havia fatores de risco preexistentes para o aumento
da
mortalidade. Outros eventos observados nesta classe de pacientes
foram: marcha anormal, quedas, incontinência urinária e
pneumonia.

Recomenda-se que a pressão arterial em pacientes acima de 65
anos e em tratamento com a olanzapina seja medida periodicamente.
Deve-se ter cautela quando a olanzapina for prescrito com drogas
que sabidamente alteram o eletrocardiograma, indicando alteração da
condução de impulsos nervosos para o coração, especialmente em
pacientes idosos. Como com outras drogas de ação no Sistema Nervoso
Central (SNC), a olanzapina deve ser usado com cuidado em pacientes
idosos com demência.

A olanzapina pode causar hipotensão ortostática (diminuição da
pressão arterial ao se levantar) associada com vertigem, aceleração
ou diminuição dos batimentos cardíacos e síncope (desmaio) em
alguns pacientes, especialmente durante o período inicial de
titulação da dose. Os riscos de hipotensão ortostática e síncope
podem ser diminuídos ao se adotar uma terapia inicial com 5 mg da
olanzapina administrada uma vez ao dia. Se ocorrer hipotensão, uma
titulação mais gradual para a dose-alvo deve ser considerada.

Não há estudos adequados e bem controlados com a olanzapina em
mulheres grávidas. A paciente deve notificar seu médico se ficar
grávida ou se pretender engravidar durante o tratamento com a
olanzapina.

Dado que a experiência em humanos é limitada, esta droga deve
ser usada na gravidez somente se os potenciais benefícios para a
paciente justificarem os riscos aos quais o feto estará
sujeito.

Em um estudo em mulheres saudáveis e lactantes (amamentando), a
olanzapina foi excretada no leite materno. Portanto, as pacientes
devem ser aconselhadas a não amamentar no caso de estar recebendo a
olanzapina.

Este medicamento não deve ser usado por mulheres
grávidas ou amamentando sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Devido ao fato da olanzapina poder causar sonolência, os
pacientes devem ser alertados quando operarem máquinas, incluindo
automóveis, enquanto estiverem em tratamento com a olanzapina.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir
veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem
estar prejudicadas.

Este medicamento contém lactose. Portanto, deve ser
usado com cautela em pacientes que apresentem intolerância à
lactose.

Reações Adversas do Olanzapina – Nova
Química

Foram relatadas as seguintes reações adversas durante os
estudos clínicos e/ou durante a experiência obtida após a
comercialização da olanzapina:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Ganho de peso, ganho de peso acima de 7% do peso corporal,
hipotensão ortostática (diminuição da pressão arterial ao se
levantar), sonolência, aumento da prolactina (hormônio da
lactação), aumento das taxas de colesterol total, triglicérides e
glicose no sangue quando dosados em jejum (de valores limítrofes
para aumentados).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Astenia (fraqueza), pirexia (febre), ganho de peso acima de 15%
do peso corporal, fadiga (cansaço), constipação (prisão de ventre),
boca seca, aumento do apetite, edema periférico (inchaço),
artralgia (dor nas articulações), acatisia (inquietação motora),
tontura, elevação de TGO e TGP (enzimas do fígado), aumento da
fosfatase alcalina (enzima presente predominantemente no fígado),
glicosúria (presença de glicose na urina), aumento da
gama-glutamiltransferase (enzima dos rins, fígado e vias biliares),
aumento do ácido úrico (substância produzida naturalmente pelo
organismo), leucopenia (diminuição de células brancas do sangue),
eosinofilia (aumento de um tipo de célula branca no sangue) e
aumento das taxas de colesterol total, triglicérides e glicose no
sangue quando dosados em jejum (de valores normais para
aumentados).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Fotossensibilidade (sensibilidade à luz), bradicardia
(diminuição dos batimentos cardíacos), distensão abdominal, amnésia
(perda de memória) síndrome das pernas inquietas e epistaxe
(sangramento pelo nariz) e gagueira.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Hepatite (inflamação do fígado), hiperglicemia (aumento da taxa
de glicose no sangue), convulsão (sincronização anormal da
atividade elétrica dos neurônios, gerando contrações involuntárias
da musculatura, com movimentos desordenados, desvio dos olhos e
tremores, alterações do estado mental, ou outros sintomas
psíquicos) e erupção cutânea (feridas na pele).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

Reação alérgica [exemplo: reação anafilactóide (reação alérgica
grave generalizada), angioedema (coceira seguida de inchaço nas
camadas mais profundas da pele), prurido (coceira) ou urticária
(erupção da pele com coceira)], reações após suspensão do
medicamento [exemplo: diaforese (sudorese), náusea (vontade de
vomitar) e vômito], tromboembolismo venoso [obstrução da veia por
coágulo (incluindo embolia pulmonar e trombose venosa profunda)],
pancreatite (inflamação do pâncreas), trombocitopenia (diminuição
das plaquetas do sangue), icterícia (coloração amarelada da pele,
mucosas e secreções), coma diabético (perda da consciência devido
ao diabetes), cetoacidose diabética (uma complicação perigosa do
diabetes causada pela hiperglicemia grave), hipercolesterolemia
(aumento da taxa de colesterol no sangue),
hipertrigliceridemia (aumento da taxa de triglicérides no sangue),
rabdomiólise (lesão muscular grave), alopecia (perda de cabelos),
reação à droga com eosinofilia [aumento de eosinófilos (um tipo de
célula branca no sangue)] associado a sintomas sistêmicos (Síndrome
DRESS), priapismo (ereção do pênis contínua por mais de 4 horas,
acompanhada de dor), incontinência urinária, retenção urinária,
aumento de bilirrubina total (condição que pode indicar um problema
no fígado) e aumento dos níveis de creatinofosfoquinase sanguínea
(proteína encontrada especialmente nos músculos).

Foram relatadas as seguintes reações adversas somente
durante os estudos clínicos da olanzapina:

Eventos adversos observados em pacientes idosos com
psicose associada à demência

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Marcha anormal e quedas.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Incontinência urinária e pneumonia.

Eventos adversos observados em pacientes com psicose
induzida por alguns tipos de medicamentos e associada à doença de
Parkinson

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Alucinações e piora dos sintomas parkinsonianos.

Eventos adversos observados em pacientes com mania
recebendo terapia combinada com lítio ou valproato

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Ganho de peso, boca seca, aumento de apetite e tremores.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Distúrbio da fala.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

Composição do Olanzapina – Nova Química

Cada comprimido revestido contém:

5 mg e 10 mg de olanzapina.

Excipientes:

celulose microcristalina, crospovidona, dióxido de silício,
estearato de magnésio, lactose monoidratada, poloxâmer, talco +
dióxido de titânio + álcool polivinílico + macrogol.

Apresentação do Olanzapina – Nova
Química


A olanzapina comprimido revestido de 5 mg e 10 mg em embalagens
contendo 7, 14, 28, 56 e 60 comprimidos revestidos.

Exclusivamente para uso oral.

Uso adulto.

Superdosagem do Olanzapina – Nova Química

Os sintomas mais comumente relatados em caso de superdosagem com
olanzapina incluem taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos),
agitação/agressividade, disartria (alteração na articulação das
palavras), vários sintomas extrapiramidais (exemplo: tremores,
movimentos involuntários) e redução do nível de consciência,
variando da sedação ao coma.

Outras ocorrências significantes do ponto de vista médico
incluem delirium (confusão mental), convulsão (sincronização
anormal da atividade elétrica dos neurônios, gerando contrações
involuntárias da musculatura, com movimentos desordenados, desvio
dos olhos e tremores, alterações do estado mental, ou outros
sintomas psíquicos), possível síndrome neuroléptica maligna
[complicação rara, porém potencialmente fatal, caracterizada por
excessiva elevação da temperatura do corpo, rigidez muscular e
alteração do nível de consciência, associados à disfunção
autonômica (pressão sanguínea instável, suor em excesso e aumento
dos batimentos cardíacos)], depressão respiratória, aspiração,
hipertensão ou hipotensão (aumento ou diminuição da pressão
sanguínea), arritmias cardíacas (alteração dos batimentos
cardíacos) e parada cardiorrespiratória. Casos fatais foram
relatados com superdosagens agudas tão baixas quanto 450 mg de
olanzapina por via oral, porém também foram relatados casos de
sobrevida após uma superdose aguda de aproximadamente 2 g de
olanzapina por via oral.

Tratamento

Não existe antídoto específico para olanzapina. A indução de
vômito não é recomendada.

Em caso de suspeita de superdosagem, procure imediatamente o
serviço de saúde mais próximo. Não tente dar qualquer medicamento
para o paciente sem o conhecimento de um médico, pois isso pode
piorar o quadro.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Olanzapina – Nova
Química

A olanzapina poderá interagir com os seguintes medicamentos:
inibidores ou indutores das isoenzimas do citocromo P450,
inibidores potentes da CYP1A2, carbamazepina, carvão ativado,
fluoxetina e fluvoxamina.

Deve-se ter cuidado adicional quando a olanzapina for
administrado em combinação com drogas que agem no Sistema Nervoso
Central (SNC), incluindo o álcool. O hábito de fumar pode
interferir no tratamento com a olanzapina.

A absorção da olanzapina não é afetada por
alimentos.

Entre em contato com o seu médico se você está utilizando,
pretende utilizar ou parou de utilizar um medicamento com ou sem
prescrição médica, incluindo fitoterápicos, uma vez que existe
potencial de interação com outros medicamentos.

Nenhum estudo clínico foi conduzido para avaliar possíveis
interações entre a olanzapina e testes laboratoriais e não
laboratoriais. Não há conhecimento de interações entre a olanzapina
e testes laboratoriais e não laboratoriais.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação Alimentícia do Olanzapina – Nova Química

A absorção da Olanzapina (substância ativa) não é afetada
por alimentos.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Zyprexa.

Ação da Substância Olanzapina – Nova Química

Resultados de Eficácia


Esquizofrenia

A eficácia da Olanzapina (substância ativa) oral no tratamento
da esquizofrenia foi estabelecida em 2 estudos controlados de curto
prazo (6 semanas) de pacientes internados, que preenchiam os
critérios do DSM III-R (Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais) para esquizofrenia. Em um dos dois estudos, o
medicamento comparador em um dos braços foi o haloperidol, mas no
estudo não foram comparadas todas as doses clinicamente relevantes
para ambos.

Vários instrumentos foram usados para avaliar os sinais e
sintomas psiquiátricos nesses estudos, entre eles a Escala Breve de
Avaliação Psiquiátrica (BPRS), um questionário com múltiplos itens
de psicopatologia geral, usado tradicionalmente para avaliar os
efeitos do tratamento na esquizofrenia. O fator de psicose da BPRS
(desorganização conceitual, comportamento alucinatório,
desconfiança e alteração do conteúdo do pensamento) é considerado
um instrumento particularmente útil para avaliar os pacientes
esquizofrênicos. Uma segunda avaliação tradicional, a Impressão
Clínica Global (CGI), reflete a impressão de um observador hábil,
completamente familiarizado com manifestações de esquizofrenia,
sobre o estado clínico geral do paciente. Além disso, mais duas
escalas foram empregadas: a Escala das Síndromes Positiva e
Negativa (PANSS), na qual estão enquadrados os 18 itens da BPRS e a
Escala para Avaliação dos Sintomas Negativos (SANS).

Os resumos de estudos clínicos apresentados abaixo focam
nos seguintes parâmetros:

PANSS total e/ou BPRS total; fator de psicose na BPRS; subescala
negativa da PANSS ou SANS e gravidade da CGI.

Os resultados dos estudos são os seguintes:

(1) Em um estudo clínico placebo-controlado de 6 semanas
(n=149), envolvendo duas doses fixas de 1 e 10 mg/dia de Olanzapina
(substância ativa), a dose de 10 mg/dia (mas não a dose de 1
mg/dia) foi superior ao placebo na PANSS total (também na BPRS
total extraída), no fator de psicose da BPRS, na subescala negativa
da PANSS e na gravidade da CGI.

(2) Em um estudo clínico placebo-controlado de 6 semanas
(n=253), envolvendo 3 intervalos de doses fixas (5,0 ± 2,5 mg/dia;
10,0 ± 2,5 mg/dia e 15,0 ± 2,5 mg/dia), os grupos de dose mais alta
de Olanzapina (substância ativa) (doses médias efetivas de 12 e 16
mg/dia, respectivamente) foram superiores ao placebo no resultado
da BPRS total, fator de psicose da BPRS e no resultado de gravidade
da CGI. O grupo de dose mais alta de Olanzapina (substância ativa)
foi superior ao placebo na SANS. Não houve vantagem evidente para o
grupo de dose alta sobre o grupo de dose média.

(3) Em um estudo de longo prazo com pacientes adultos
ambulatoriais que reuniam predominantemente os critérios do DSM-IV
para esquizofrenia e que permaneceram estáveis durante o tratamento
aberto com a Olanzapina (substância ativa) por pelo menos 8
semanas, 326 pacientes foram randomizados para continuar com as
doses de Olanzapina (substância ativa) (intervalo de 10 a 20
mg/dia) ou com placebo. O período de acompanhamento para observar
os pacientes quanto à recidiva, definida como o aumento dos
sintomas positivos na BPRS ou hospitalização, foi planejado para 12
meses. Contudo, ocorreu a interrupção antecipada do estudo devido a
um excesso das recidivas com placebo, comparadas às recidivas com
Olanzapina (substância ativa). A Olanzapina (substância ativa) foi
superior ao placebo no período para recidiva, o principal desfecho
clínico avaliado neste estudo. Portanto, a Olanzapina (substância
ativa) foi mais efetiva do que o placebo na manutenção da eficácia
em pacientes estabilizados por aproximadamente 8 semanas, e
seguidos por um período de observação de até 8 meses. O exame dos
grupos de população (raça e sexo) não revelou qualquer resposta
diferencial com base nesses subgrupos.

Mania (mania pura ou mista)

Monoterapia

A eficácia da Olanzapina (substância ativa) oral no tratamento
dos episódios maníacos agudos ou mistos foi estabelecida em dois
estudos de curto prazo (um de 3 semanas e um de 4 semanas),
placebo-controlados, em pacientes que reuniram os critérios para
Transtorno Bipolar tipo I com episódios maníacos ou mistos. Estes
estudos incluíram pacientes com ou sem sintomas psicóticos e com ou
sem ciclagem rápida.

O instrumento primário usado para avaliar os sintomas maníacos
foi a Escala de Mania Young (Y-MRS), uma escala de 11 itens
preenchida pelo médico, tradicionalmente usada para avaliar o grau
de sintomatologia maníaca (irritabilidade, comportamento
agressivo/disruptivo, sono, elevação do humor, fala elevada,
atividade aumentada, aumento da libido, transtorno da
fala/pensamento, conteúdo de pensamento, aparência e discernimento)
em uma escala de 0 (sem características de mania) a 60 (pontuação
máxima). O principal desfecho clínico foi a redução da pontuação da
Y-MRS ao longo do estudo.

Os resultados desses estudos são os
seguintes:

  • No estudo placebo-controlado de 3 semanas (n=67), que envolveu
    um intervalo de dose de Olanzapina (substância ativa) de 5-20
    mg/dia, iniciando com 10 mg/dia, a Olanzapina (substância ativa)
    foi superior ao placebo na redução da pontuação total da
    Y-MRS.
  • Em um estudo placebo-controlado de 4 semanas (n=115), que
    envolveu um intervalo de dose de Olanzapina (substância ativa) de
    5-20 mg/dia, iniciando com 15 mg/dia, a Olanzapina (substância
    ativa) foi superior ao placebo na redução da pontuação total da
    Y-MRS.
  • Em outro estudo, 361 pacientes que preenchiam os critérios do
    DSM-IV para mania ou episódio misto de transtorno bipolar e que
    apresentaram resposta clínica à Olanzapina (substância ativa) de 5
    a 20 mg/dia na fase inicial aberta do tratamento (duração média
    aproximada de duas semanas), foram randomizados para continuar o
    tratamento com Olanzapina (substância ativa) na mesma dose (n=225)
    ou para realizar o tratamento com placebo (n=136), com o objetivo
    de observar as taxas de recaída dos pacientes. Na fase duplo-cego
    do estudo, aproximadamente 50% dos pacientes do grupo recebendo
    Olanzapina (substância ativa) interromperam o tratamento até o 59º
    dia e 50% dos pacientes do grupo tratados com placebo interromperam
    o tratamento até o 23º dia. As respostas durante a fase aberta
    foram definidas como a diminuição da pontuação total da escala
    Y-MRS ≤ 12 e da escala 3 de Hamilton de Avaliação da Depressão
    (HAM-D 21) ≤ 8. As recaídas durante a fase duplocego foram
    definidas como o aumento na pontuação das escalas Y-MRS ou HAM-D 21
    ≥ 15, ou a hospitalização em caso de mania ou depressão. Na fase
    randomizada, os pacientes que continuaram recebendo Olanzapina
    (substância ativa) apresentaram um significativo aumento no tempo
    do aparecimento de uma recaída.

Terapia em combinação com lítio e valproato

A eficácia do uso de Olanzapina (substância ativa) oral
concomitantemente com lítio ou valproato no tratamento dos
episódios maníacos agudos, foi estabelecida em dois estudos
controlados em pacientes que preenchiam os critérios do DSM-IV para
Transtorno Bipolar tipo I com episódios maníacos ou mistos. Esses
estudos incluíram pacientes com ou sem sintomas psicóticos e, com
ou sem curso de ciclagem rápida.

Os resultados desses estudos são os
seguintes:

  • Em um estudo de combinação, placebo-controlado, de 6 semanas,
    175 pacientes ambulatoriais em tratamento com lítio ou valproato,
    inadequadamente controlados com relação aos sintomas maníacos ou
    mistos, foram randomizados para receber Olanzapina (substância
    ativa) ou placebo, em combinação com o tratamento original. A
    Olanzapina (substância ativa) (em intervalo de dose de 5-20 mg/dia,
    iniciando com 10 mg/dia) combinada com lítio ou valproato (em
    intervalo terapêutico de 0,6 mEq/L a 1,2 mEq/L ou 50 mcg/mL a 125
    mcg/mL, respectivamente) foi superior ao lítio ou valproato
    isolados na redução da pontuação total da Y-MRS.
  • Em um segundo estudo de combinação, placebo-controlado, de 6
    semanas, 169 pacientes ambulatoriais em tratamento com lítio ou
    valproato, inadequadamente controlados com relação aos sintomas
    maníacos ou mistos (Y-MRS ≥ 16), foram randomizados para receber
    Olanzapina (substância ativa) ou placebo, em combinação com o seu
    tratamento original. A Olanzapina (substância ativa) (em intervalo
    de dose de 5-20 mg/dia, iniciando com 10 mg/dia) combinada com
    lítio ou valproato (em intervalo terapêutico de 6,0 mEq/L a 1,2
    mEq/L ou 50 mcg/mL a 125 mcg/mL, respectivamente) foi superior ao
    lítio ou valproato isolados na redução da pontuação total da
    Y-MRS.

Prevenção de recorrência no transtorno
bipolar

A eficácia e a segurança da Olanzapina (substância ativa) na
prevenção da recorrência no transtorno bipolar foram investigadas
em quatro estudos randomizados, duplo-cegos e controlados. Em cada
estudo, a Olanzapina (substância ativa) foi administrada por via
oral, na forma de comprimidos ou cápsulas, em dose de 5 a 20
mg/dia. As doses de lítio (300 a 1.800 mg/dia) e de valproato (500
a 2.500 mg/dia) foram ajustadas para manter níveis terapêuticos
plasmáticos seguros.

O primeiro estudo procurou estabelecer a não inferioridade da
Olanzapina (substância ativa) versus lítio em termos de incidência
da recorrência sintomática para pacientes em remissão sintomática
de mania e depressão.

Pela definição de recorrência (incluindo hospitalização), os
pacientes tratados com Olanzapina (substância ativa) tiveram uma
incidência estatisticamente inferior de recorrência bipolar (31,3%
versus 42,5%; p=0,02) e de recorrência de mania (13,8%
versus 26,6%; p=0,001), quando comparados aos pacientes
tratados com lítio. Os pacientes tratados com Olanzapina
(substância ativa) também demonstraram um período estatisticamente
mais longo até a recorrência de transtorno bipolar ou mania do que
os pacientes tratados com lítio. Além disso, a Olanzapina
(substância ativa) foi tão eficaz quanto o lítio em prolongar o
período de uma recorrência depressiva. A taxa de recorrência e o
período até sua ocorrência foram estatisticamente mais favoráveis
para os pacientes tratados com Olanzapina (substância ativa) do que
para os pacientes tratados com lítio.

O segundo estudo, de 47 semanas, procurou estabelecer a
superioridade da Olanzapina (substância ativa) versus placebo em
termos do tempo até a recorrência sintomática para pacientes em
remissão sintomática de mania e depressão. Esse estudo mostrou que
o tempo até uma recorrência para mania ou depressão foi
estatisticamente maior para a Olanzapina (substância ativa) do que
para o placebo (174 dias para Olanzapina (substância ativa) e 22
dias para placebo).

Os pacientes tratados com Olanzapina (substância ativa) tiveram
taxas estatisticamente menores de recorrência para mania (16,4%)
quando comparadas ao placebo (41,2%), e para depressão (34,7% para
Olanzapina (substância ativa) versus 47,8% para o placebo). O
terceiro estudo procurou estabelecer a superioridade da Olanzapina
(substância ativa) mais um estabilizador do humor (lítio ou
valproato) versus placebo mais um estabilizador do humor, em termos
do tempo até a recorrência sindrômica para pacientes em remissão
sindrômica de mania e depressão. Para as análises usando a
definição comum de recorrência sintomática, a incidência de
recorrência de mania isolada foi estatisticamente menor para o
grupo de tratamento com Olanzapina (substância ativa) mais 4
estabilizador do humor, do que para o grupo de tratamento com
placebo mais estabilizador do humor. Esses dados demonstram a
utilidade da Olanzapina (substância ativa) não apenas em
monoterapia, mas também em combinação com lítio ou valproato, para
tratamento de prevenção da recorrência no transtorno bipolar.

O quarto estudo, duplo-cego, randomizado, de 47 semanas,
comparou a Olanzapina (substância ativa) ao divalproato. Nesse
estudo, a Olanzapina (substância ativa) mostrou-se estatisticamente
mais eficaz do que o divalproato em reduzir a sintomatologia
maníaca (p=0,002). Além disso, o tempo até a remissão sintomática
de mania foi significativamente menor para a Olanzapina (substância
ativa) do que para o divalproato (14 dias para Olanzapina
(substância ativa) e 62 dias para divalproato; p=0,047).

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Zyprexa.

Características Farmacológicas 


Descrição

A Olanzapina (substância ativa) é uma droga antipsicótica
atípica que pertence à classe das tienobenzodiazepinas. A
designação química é
2-metil-4-(4-metil-1-piperazinil)-10H-tieno[2,3- b]
[1,5]benzodiazepina. A fórmula molecular da Olanzapina (substância
ativa) é C17H20N4S e tem um peso molecular de 312,44. Apresenta-se
como um sólido cristalino amarelo, que é praticamente insolúvel em
água.

Propriedades farmacológicas

Farmacodinâmica

A Olanzapina (substância ativa) é uma droga antipsicótica com
perfil farmacológico amplo, através da ação em vários sistemas de
receptores. Em estudos pré-clínicos, a Olanzapina (substância
ativa) demonstrou afinidade pelos receptores de serotonina
5HT2A/C, 5HT3, 5HT6; dopamina
D1, D2, D3, D4,
D5; muscarínicos M1-5;
α1-adrenérgico e histamina H1.

Os estudos de comportamento em animais sobre os efeitos da
Olanzapina (substância ativa) indicaram antagonismo aos receptores
5HT, dopaminérgicos e colinérgicos, consistente com o perfil de
ligação a esses receptores. A Olanzapina (substância ativa)
demonstrou maior afinidade in vitro ao receptor da
serotonina 5HT2, bem como maior atividade in
vivo
, comparada à afinidade e atividade para o receptor da
dopamina D2. Os estudos eletrofisiológicos demonstraram
que a Olanzapina (substância ativa) reduziu seletivamente a
ativação dos neurônios dopaminérgicos mesolímbicos (A10), enquanto
demonstrou pouco efeito sobre as vias estriatais (A9) envolvidas na
função motora. A Olanzapina (substância ativa) reduziu uma resposta
condicionada de aversão, que é um teste indicativo de atividade
antipsicótica, em doses abaixo das que produzem catalepsia, que é
um resultado indicativo de efeitos motores adversos. Ao contrário
de outras drogas antipsicóticas, a Olanzapina (substância ativa)
aumenta a resposta em um teste “ansiolítico”.

Em dois dos dois estudos controlados com placebo e em dois dos
três estudos controlados comparativos, com mais de 2.900 pacientes
esquizofrênicos com sintomas positivos e negativos, a Olanzapina
(substância ativa) foi associada a melhoras significativamente
maiores tanto dos sintomas negativos quanto dos positivos.

Farmacocinética

A Olanzapina (substância ativa) é bem absorvida após
administração oral, atingindo concentrações plasmáticas máximas em
5 a 8 horas. A absorção não é afetada por alimentos. As
concentrações plasmáticas de Olanzapina (substância ativa) foram
lineares e proporcionais à dose em estudos clínicos nas doses de 1
a 20 mg.

A Olanzapina (substância ativa) é metabolizada no fígado pelas
vias conjugativa e oxidativa. O maior metabólito circulante é o
10-N-glucuronida, que em teoria não ultrapassa a barreira
hematoencefálica. As isoenzimas CYP1A2 e CYP2D6 do citocromo P450
contribuem para a formação dos metabólitos N-desmetil e
2-hidroximetil, ambos exibindo significativamente menor atividade
farmacológica in vivo do que a Olanzapina (substância
ativa) em estudos animais. A atividade farmacológica predominante é
a da Olanzapina (substância ativa) original.

Embora tabagismo, sexo e, em menor extensão, idade possam afetar
o clearance e a meia-vida da Olanzapina (substância
ativa), a magnitude do impacto desses fatores isolados é pequena em
comparação à variabilidade geral entre indivíduos.

A ligação da Olanzapina (substância ativa) às proteínas
plasmáticas foi cerca de 93% em uma faixa de concentração de 7 a
1.000 ng/mL. A Olanzapina (substância ativa) está ligada
predominantemente à albumina e à α1-glicoproteína ácida.

Após administração oral a indivíduos sadios, a meia-vida média
de eliminação da Olanzapina (substância ativa) foi de 33 horas (21
a 54h para o 5º a 95º percentil) e o clearance plasmático
médio foi de 26 L/h 5 (12 a 47 L/h para o 5º ao 95º percentil).

A farmacocinética da Olanzapina (substância ativa)
variou em função do tabagismo, da idade e do sexo, conforme tabela
abaixo:

Características do paciente

Meia-vida (horas)

Clearance plasmático (L/h)

Não fumante38,618,6
Fumante30,427,7
Mulheres36,718,9
Homens32,327,3
Idosos (65 anos ou mais)51,817,5
Não idosos33,818,2

Não houve diferença significativa na meia-vida média de
eliminação ou no clearance da Olanzapina (substância
ativa) em pacientes com insuficiência renal grave, comparando-se
aos pacientes com função renal normal. Aproximadamente 57% da
Olanzapina (substância ativa) radioativamente marcada é excretada
na urina, principalmente como metabólitos.

Indivíduos fumantes com disfunção hepática leve apresentaram
diminuição do clearance comparado aos indivíduos não
fumantes e sem disfunção hepática.

Em um estudo com indivíduos caucasianos, japoneses e chineses,
não houve diferenças entre os parâmetros farmacocinéticos da
Olanzapina (substância ativa) entre as três populações. O estado da
isoenzima CYP2D6 do citocromo P450 não afeta o metabolismo da
Olanzapina (substância ativa).

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Zyprexa.

Cuidados de Armazenamento do Olanzapina – Nova
Química

Conservar temperatura ambiente (temperatura entre 15 a 30ºC).
Proteger da luz e umidade.

O produto deve ser mantido dentro de sua embalagem até o momento
do uso.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

A olanzapina é apresentado em:

Comprimidos revestidos, na concentração de 5 mg e 10 mg.

O comprimido revestido da olanzapina tem cor branca, é circular
e biconvexo.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Olanzapina – Nova Química

Registro M.S. nº. 1.2675.0126

Farm. Resp.

Francisco Martins da Silva Filho
CRF SP 23.060

Registrado por:

Nova Química Farmacêutica S/A
Av. Ceci, 820, Bairro: Tamboré
CEP 06460-120, Barueri – SP
CNPJ: 72.593.791/0001-11
Indústria Brasileira

Fabricado e embalado por:

EMS S/A
Hortolândia – SP

Para a concentração 10 mg:

Fabricado e Embalado por:

EMS S/A – Hortolândia/SP

Ou

Fabricado por:

Novamed Fabricação de Produtos Farmacêuticos Ltda. –
Manaus/AM.

Embalado por:

EMS S/A – Hortolândia/SP

SAC:

0800-0262274

Venda sob prescrição médica. Só pode ser vendido com
retenção da receita.

Olanzapina-Nova-Quimica, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.