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Novabupi

Anestesia cirúrgica

Epidural, bloqueio do nervo periférico; infiltração local.

Controle da dor

Infusão epidural contínua ou bloqueio neural peridural
intermitente; bloqueio neural periférico contínuo ou intermitente
ou infiltração local.

Para analgesia epidural contínua, a Novabupi pode ser
administrada em combinação com fentanila epidural ou clonidina.

Como Novabupi funciona?

A Novabupi faz parte dos anestésicos locais do tipo
amino-amida.

A Novabupi tem as mesmas propriedades farmacodinâmicas de
outros anestésicos locais.

A absorção sistêmica dos anestésicos locais pode produzir
efeitos no sistema nervoso central e cardiovascular.

Nas concentrações sanguíneas obtidas com doses terapêuticas,
foram relatadas mudanças na condução cardíaca, excitabilidade,
capacidade de refração, contratilidade e na resistência vascular
periférica.

Contraindicação do Novabupi

A Novabupi é contraindicada em pacientes com história
conhecida de hipersensibilidade ao fármaco ou a qualquer agente
anestésico do tipo amida, ou a outros componentes da fórmula.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Exclusivo Novabupi com vasoconstritor

A Novabupi com vasoconstritor é contraindicada em bloqueio
anestésico paracervical obstétrico.

O uso para essa técnica tem resultado em bradicardia fetal e
morte.

As soluções de levobupivacaína com epinefrina são
contraindicadas em pacientes com conhecida hipersensibilidade aos
bissulfitos.

Deve-se levar em consideração as contraindicações que dizem
respeito à epinefrina, principalmente em pacientes com hipertensão,
moléstias vasculares periféricas, diabetes e hipertireoidismo,
assim como, em pacientes em tratamento com antidepressivos
tricíclicos.

Como usar o Novabupi

A injeção rápida de grande volume de solução de anestésico local
deve ser evitada, devendo ser usada sempre doses adicionais
fracionadas (incrementais).

Deverá ser administrada a mínima dose e concentração necessárias
para produzir o resultado desejado.

A dose de qualquer anestésico local difere de acordo com o
procedimento anestésico, a área a ser anestesiada, a vascularização
dos tecidos, o número de segmentos neuronais a serem bloqueados, a
intensidade do bloqueio, o grau de relaxamento muscular necessário,
a duração desejada da anestesia, a tolerância individual, e a
condição física do paciente.

Os pacientes em condição geral debilitada, devido à idade ou
outros fatores comprometedores, como a função cardiovascular
diminuída, doença hepática avançada ou grave disfunção renal,
necessitam de atenção especial.

Para reduzir o risco de reações adversas potencialmente sérias,
deve-se otimizar a condição do paciente, antes que bloqueios
maiores sejam realizados, e a dose deve ser ajustada para o
caso.

Usar uma dose teste adequada (3 a 5 mL) de solução de anestésico
local de curta duração, contendo epinefrina, antes da indução do
completo bloqueio nervoso.

Esta dose teste deve ser repetida caso o paciente tenha se
movido deslocando o cateter epidural.

Recomenda-se esperar um tempo adequado para o início da
anestesia após a administração de cada dose teste.

Para técnicas e procedimentos específicos, consultar livros de
texto padrão atualizados.

Doses recomendadas

aNo controle da dor, a Novabupi pode ser usada
por via epidural com fentanila ou clonidina.
bAs diluições de solução padrão de Novabupi® podem ser
feitas com solução salina 0,9% sem conservante, usando
procedimentos hospitalares padrão para esterilidade.

As doses na tabela são as consideradas necessárias para produzir
um bloqueio com sucesso, e devem ser observadas como guia para uso
em adultos. Podem ocorrer variações individuais no início e na
duração da anestesia.

Doses máximas

Doses epidurais de até 375 mg têm sido administradas, em doses
fracionadas, para pacientes em procedimento cirúrgico.

A dose máxima, em 24 horas, para bloqueio intraoperatório e
controle da dor pós-operatória foi de 695 mg.

A dose máxima administrada por infusão epidural pós-operatória,
em 24 horas, foi de 570 mg.

A dose máxima administrada a pacientes, como injeção fracionada
única, foi de 300 mg para bloqueio do plexo braquial.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
Novabupi?

Uma vez que este medicamento é administrado por um profissional
da saúde em ambiente hospitalar não deverá ocorrer esquecimento do
seu uso.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Novabupi

Em bloqueio com Novabupi, pode ocorrer injeção não intencional
intravenosa, resultando em parada cardíaca. Pode haver necessidade
de ressuscitação prolongada.

Assim como com outros anestésicos locais do tipo amida, a
Novabupi deve ser administrada com doses incrementais.

Por não poder ser injetada em doses grandes, não se recomenda
para situações de emergência, onde seja necessário um início de
ação rápido para a anestesia cirúrgica.

A Novabupi na concentração de 0,75% deve ser evitada em
pacientes obstétricas.

Esta concentração é indicada somente para cirurgias que
necessitam de relaxamento muscular profundo e longa duração.

Para cesariana, é recomendada a solução de 5 mg/mL (0,5%) de
Novabupi, em doses de até 150 mg.

Os anestésicos locais somente deverão ser administrados por
profissionais experientes no diagnóstico e controle da toxicidade
dose-dependente e outras emergências agudas que possam surgir do
tipo de bloqueio utilizado, e somente depois de se assegurar a
disponibilidade imediata de oxigênio, outros fármacos para
ressuscitação, equipamento de ressuscitação cardiopulmonar e de
pessoal treinado necessário para tratamento e controle das reações
tóxicas e emergências relacionadas.

A falta ou a demora no atendimento da toxicidade
dose-relacionada do fármaco e da hipoventilação, seja qual for o
motivo e/ou alterações na sensibilidade, poderá levar ao
desenvolvimento de acidose, parada cardíaca e possível óbito.

A solução de Novabupi não deverá ser usada para produção de
bloqueio anestésico paracervical obstétrico.

Não existem dados que corroborem tal uso, existindo risco
adicional para a bradicardia do feto e óbito.

A anestesia intravenosa regional (bloqueio de Bier) não deverá
ser realizada com Novabupi devido à falta de experiência clínica e
o risco de se atingir níveis sanguíneos tóxicos de
levobupivacaína.

É essencial que a aspiração de sangue ou fluido
cefalorraquidiano seja realizado antes de se injetar qualquer
anestésico local, tanto a dose inicial como as doses suplementares,
para evitar injeção intravascular ou intratecal. Entretanto, a
aspiração negativa não garante que a injeção intravascular ou
intratecal seja evitada.

A Novabupi deverá ser usada com cautela nos pacientes que
receberam outros anestésicos locais ou agentes estruturalmente
relacionados aos anestésicos locais do tipo amida, pois os efeitos
tóxicos desses fármacos são aditivos.

Em bloqueio do nervo periférico, quando grandes volumes de
anestésicos locais são necessários, deve-se ter cautela no uso das
concentrações maiores em mg/mL de Novabupi.

Gerais

Deve-se evitar o uso de solução de anestésico local contendo
epinefrina em anestesias nas áreas do organismo supridas por
artérias finas ou com comprometimento do suprimento sanguíneo como
dedos, nariz, ouvido externo, pênis, etc.

A segurança e a eficácia dos anestésicos locais dependem da dose
adequada, técnica correta, precauções adequadas e da rapidez no
atendimento das emergências.

Equipamento de ressuscitação, oxigênio e medicamentos de
reanimação devem estar disponíveis para uso imediato.

Deverá ser usada a mínima dose que resulte em anestesia efetiva,
para evitar altos níveis plasmáticos ou dermatomais e graves
reações adversas.

As injeções deverão ser feitas lenta e fracionadamente, com
aspirações frequentes antes e durante a injeção, para evitar
injeção intravascular.

Quando a técnica de infusão contínua for usada, deve ser
realizada aspiração com seringa antes e durante cada injeção
suplementar.

Durante a administração da anestesia epidural recomenda-se que a
dose teste do anestésico local seja administrada inicialmente em
jejum, e os efeitos sejam monitorizados em relação à toxicidade no
sistema nervoso central e cardiovascular, também para os sinais de
administração intratecal acidental, antes do procedimento.

Quando as condições clínicas permitirem, deve-se considerar o
uso de soluções de anestésicos locais que contenham epinefrina para
a dose teste, uma vez que mudanças na circulação, compatíveis com a
epinefrina, servem também como sinal de advertência de injeção
intravascular acidental.

A injeção de repetidas doses de anestésicos locais pode causar
aumentos significativos no nível plasmático com cada dose repetida,
devido ao lento acúmulo do fármaco ou de seus metabólitos ou à
lenta degradação metabólica.

A tolerância a níveis sanguíneos elevados varia com a condição
física do paciente.

Os anestésicos locais devem também ser usados com precaução em
pacientes com hipotensão, hipovolemia ou função cardiovascular
alterada, especialmente bloqueio cardíaco.

Cuidadoso e constante monitoramento dos sinais vitais
cardiovasculares e respiratório (ventilação adequada) e o estado de
consciência do paciente devem ser acompanhados após cada injeção de
anestésico local.

O clínico deve estar ciente que inquietação, ansiedade, fala
incorreta, crises de ausência, entorpecimento e formigamento da
boca e lábios, gosto metálico, zumbidos, vertigens, visão embaçada,
tremores, contrações, depressão ou sonolência podem ser sinais
prematuros de alerta de toxicidade no sistema nervoso central.

Os anestésicos locais do tipo amida, tais como a Novabupi, são
metabolizados no fígado, portanto esses fármacos, especialmente em
doses repetidas, devem ser usados com precaução em pacientes com
doenças hepáticas.

Pacientes com doenças hepáticas graves, pela sua incapacidade de
metabolizar normalmente os anestésicos locais, sofrem grande risco
de desenvolvimento das concentrações plasmáticas tóxicas.

Os anestésicos locais devem também ser usados com precaução em
pacientes com função cardiovascular alterada, pois são menos
capazes de compensar as mudanças funcionais associadas com o
prolongamento de condução atrioventricular produzidas por estes
fármacos.

Muitos fármacos, usados durante a condução da anestesia, são
considerados agentes potencialmente causadores da hipertermia
maligna.

Não se sabe se os anestésicos do tipo amida podem desencadear
este tipo de reação.

Anestesia epidural

Durante a administração epidural, a Novabupi deve ser
administrada em volumes incrementais de 3 a 5 mL, com tempo
suficiente entre as doses para detectar manifestações tóxicas de
injeção intravascular acidental ou intratecal.

As aspirações com seringa devem ser realizadas antes e durante
cada injeção suplementar na técnica contínua (infusão por
cateter).

A injeção intravascular é possível, ainda que as aspirações para
sangue sejam negativas.

Durante a administração da anestesia epidural, recomenda-se a
administração inicial da dose teste e a monitorização dos efeitos
antes que toda a dose seja administrada.

A dose teste com um anestésico do tipo amida de curta ação, tal
como 3 mL de lidocaína, é recomendada para a detecção de
administração intratecal acidental.

Isto se manifesta em alguns minutos por sinais de bloqueio
subaracnoídeo (por exemplo: diminuição da sensação das nádegas,
paralisia das pernas ou no paciente sedado, ausência de reflexo de
contração no joelho).

Uma injeção intravascular ou intratecal acidental é ainda
possível, mesmo que os resultados da dose teste sejam
negativos.

A dose teste pode produzir uma reação tóxica sistêmica, bloqueio
subaracnoideo extensivo, ou efeitos cardiovasculares.

Uso em áreas da cabeça e pescoço

Pequenas doses injetadas de anestésico local em região da cabeça
e pescoço podem produzir reações adversas similares às da
toxicidade sistêmica observadas com injeções intravasculares
acidentais de grandes doses.

O procedimento de injeção necessita de extremo cuidado.

Foram relatadas confusão, convulsão, depressão respiratória e/ou
parada respiratória e estimulação ou depressão cardiovascular.

Essas reações podem ser devidas à injeção intra-arterial do
anestésico local com fluxo retrógrado para a circulação
cerebral.

Os pacientes que recebem estes bloqueios devem ter sua
respiração e circulação monitorizada, e serem constantemente
observados.

Equipamentos de ressuscitação e pessoal treinado para o
tratamento das reações adversas devem estar imediatamente
disponíveis.

As doses recomendadas não devem ser excedidas.

Carcinogênese, mutagênese e diminuição da
fertilidade

Não foram realizados estudos longos em animais, com os
anestésicos locais, incluindo-se a levobupivacaína, para a
avaliação do potencial carcinogênico.

Não se observou mutagenicidade no ensaio de mutação em bactéria,
no ensaio de mutação de linfomas de células de camundongo,
aberrações cromossômicas em linfócitos do sangue em humanos, e nos
micronúcleos da medula óssea de camundongos tratados.

Os estudos realizados com a levobupivacaína, em ratos, não
demonstraram efeito sobre a fertilidade ou no desempenho
reprodutivo geral em duas gerações.

Interações medicamentosas

A Novabupi deve ser usada com cuidado em pacientes que estejam
sob tratamento com outros anestésicos locais ou substâncias
relacionadas estruturalmente aos anestésicos locais do tipo amida,
pois os efeitos tóxicos podem ser aditivos.

Embora não tenham sido conduzidos estudos clínicos, é provável
que o metabolismo de levobupivacaína possa ser afetado pelos
indutores conhecidos do CYP3A4 (tais como a fenitoína,
fenobarbital, e rifampicina), inibidores do CYP3A4
(antimicóticosazólicos, como o cetoconazol; certos inibidores da
protease, como o ritonavir; antibióticos macrolídeos, como a
eritromicina; e antagonistas do canal de cálcio, como o verapamil),
indutores do CYP1A2 (omeprazol) e inibidores do CYP1A2 (furafilina
e claritromicina).

O ajuste da dose pode ser justificado quando a levobupivacaína é
administrada concomitantemente com os inibidores do CYP3A4 e
CYP1A2, pois os níveis sistêmicos da levobupivacaína podem
aumentar, levando à toxicidade.

A administração simultânea de fármacos vasopressores e fármacos
ocitócicos do tipo ergot poderá causar hipertensão grave
persistente ou acidentes cerebrovasculares.

Exclusivo com vasoconstritor

As fenotiazinas e as butirofenonas podem reduzir ou reverter o
efeito pressor da epinefrina.

Arritmias cardíacas graves podem ocorrer se preparações contendo
um vasoconstritor, como a epinefrina, são empregadas durante ou
após a administração de anestésicos inalatórios como clorofórmio,
halotano, ciclopropano e tricloroetileno.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Novabupi

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam
    este medicamento);
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que
    utilizam este medicamento).

As reações adversas a seguir foram derivadas de estudos clínicos
em fase II/III, os quais utilizaram como fármaco de referência
primariamente a levobupivacaína, considerando que as reações são
características daquelas associadas com outros anestésicos locais
do tipo amida. Houve 1220 pacientes expostos à levobupivacaína nos
ensaios clínicos.

Reação muito comum (gt; 1/10 – ocorre em mais de 10% dos
pacientes que utilizam este medicamento):

Hipotensão, náusea, dor pós-operatória, febre, vômito,
anemia.

Reação comum (gt; 1/100 e lt; 1/10 -ocorre entre 1% e
10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Prurido, dor, cefaleia, constipação, vertigem, e angústia
fetal.

Reações adversas clinicamente relevantes relatadas
durante um programa clínico com levobupivacaína, em mais de um
paciente:

Reação com incidência lt; 1/100 – ocorre em menos de 1%
dos pacientes que utilizaram este medicamento:

Astenia, edema, hipotensão postural, hipocinesia, contração
muscular involuntária, espasmo (generalizado), tremor, síncope,
arritmia, extra-sístole, fibrilação (atrial) e parada cardíaca,
cólica intestinal, bilirrubina elevada, confusão, apneia,
broncoespasmo, dispneia, edema pulmonar, insuficiência
respiratória, sudorese aumentada, descoloração da pele.

Reações Alérgicas:

São raras podendo ocorrer como resultado de sensibilidade ao
anestésico local ou aos outros componentes da fórmula (ex:
metilparabeno, sulfitos).

Sinais:

Urticária, prurido, eritema, edemas angioneuróticos (incluindo
edema laríngeo), taquicardia, corrimento nasal, náuseas, vômitos,
vertigem, síncope, sudorese excessiva, temperatura elevada e
possível sintomatologia anafilactoide (incluindo hipotensão grave).
Há relatos sobre sensibilidade cruzada entre as substâncias do
grupo de anestésicos locais do tipo amida.

Reações Neurológicas:

A incidência de tais reações pode ser relacionada a dose total
administrada do anestésico local e depende da particularidade do
fármaco, via de administração e estado físico do paciente.

Na prática do bloqueio epidural, reações adversas decorrentes da
introdução não intencional no espaço subaracnóideo do cateter ou
agulha podem ocorrer, tais como: paralisia das pernas, perda da
consciência, paralisia respiratória e bradicardia. 

Efeitos neurológicos após anestesia epidural ou caudal podem
incluir bloqueio espinhal em graus variáveis (incluindo bloqueio
espinhal alto ou total); hipotensão secundária ao bloqueio
espinhal; retenção urinária; incontinência fecal e urinária; perda
de sensação perineal e função sexual, anestesia persistente,
parestesia, fraqueza, paralisia das extremidades inferiores, perda
do controle do esfíncter, podendo existir lenta, incompleta ou
nenhuma recuperação; cefaleia; lombalgia; meningite séptica;
meningismo; demora no trabalho de parto, com aumento na incidência
de parto por fórceps; paralisia dos nervos cranianos, pela tração
nos nervos devido à perda do líquido cefalorraquidiano.

Reações adversas disponibilizadas através da base de
dados Micromedex que utilizou como fármaco referência a
levobupivacaína:

Reação muito comum (gt;1/10 – ocorre em mais de 10% dos
pacientes que utilizam este medicamento):

Hipotensão, náuseas, vômitos, anemia (estudos de fase II/III) e
febre.

Reação comum (gt;1/100 e lt;1/10 – ocorre entre 1% e 10%
dos pacientes que utilizam este medicamento):

Prurido, obstipação, cefaleia e tontura.

Relato de caso:

Parada cardíaca (12 casos descritos), convulsão (4 casos
descritos), Síndrome de Horner.

Sem informação detalhada:

Bradicardia, bloqueio cardíaco, hipotensão (eventos são mais
comumente observados quando da ocorrência de injeção intravascular
inadvertida), inquietação, confusão, zumbido, tremores com
possibilidade de progressão para convulsão.

Estudos clínicos relacionados ao uso de bupivacaína em
excesso enantiomérico de 50% (S75-R25):

Em estudo clínico publicado no qual foi comparado o uso de
bupivacaína levogira a 0,5% pura versus mistura enantiomérica de
bupivacaína a 0,5% em anestesia peridural para cirurgia de varizes
verificou-se que não houve diferença significativa relacionada à
ocorrência de efeitos colaterais entre os grupos. Para o grupo
S75-R25 os eventos adversos encontrados e suas respectivas
incidências foram: hipotensão arterial (20%), bradicardia (20%),
tremor (20%), náuseas (6,6%), vômitos (6,6%) e dor à injeção
(6,6%).

Em estudo no qual foi no qual o objetivo foi avaliar a mistura
enantiomérica de bupivacaína S75-R25 em 40 crianças com idade entre
1 e 5 anos. A incidência de eventos adversos foi muito baixa,
apenas uma criança necessitou de atropina para a correção de
bradicardia.

Estudo comparativo entre bupivacaína a 0,5% e mistura
enantiomérica de bupivacaína a 0,5% em anestesia peridural
demonstrou que, em relação aos eventos adversos durante o período
per-operatório, no grupo S75-R25, 3 pacientes apresentaram
hipotensão arterial, sendo tratados com efedrina por via venosa e
um apresentou tremor. Não houve diferença estatística significativa
quando comparado ao grupo bupivacaína.

Quando comparada a bupivacaína a 0,5%, mistura enantiomérica de
bupivacaína a 0,5% e ropivacaína a 0,75% associadas ao fentanil
peridural verificou-se que não houve diferença estatisticamente
significativa entre os grupos quanto aos efeitos colaterais, sendo
náuseas o mais frequente, com ocorrência de 2 (incidência: 6,6%)
casos em cada grupo.

Outro comparativo entre bupivacaína (S75-R25) e ropivacaína em
bloqueio peridural para analgesia de parto demostrou que a
frequência de eventos adversos foi muito baixa. Uma paciente do
grupo bupivacaína (S75-R25) relatou cefaleia, enquanto uma paciente
do grupo da ropivacaína apresentou vômitos, outra relatou tonturas
e ainda outra parturiente queixou-se de formigamento nos membros
inferiores.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Novabupi

Gravidez

Historicamente, as pacientes grávidas têm alto risco em
desenvolver arritmias cardíacas, parada cardiocirculatória e óbito,
quando a bupivacaína tenha sido inadvertidamente e rapidamente
injetada por via intravenosa.

Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres
grávidas, sobre os efeitos da levobupivacaína, no desenvolvimento
do feto.

A Novabupi somente deve ser administrada durante a gravidez se
os benefícios justificarem os riscos para o feto.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas
sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Trabalho de parto e parto

Os anestésicos locais, incluindo-se a levobupivacaína,
atravessam rapidamente a placenta e, quando usados para bloqueio
epidural, podem causar diferentes graus de toxicidade materna,
fetal e no recém-nascido.

A incidência e o grau de toxicidade dependem do procedimento
realizado, do tipo e quantidade de fármaco usado e da técnica de
administração.

As reações adversas na gestante, feto e recém-nascido envolvem
alterações no sistema nervoso central, no tono vascular periférico
e na função cardíaca.

Como consequência de anestesia regional com levobupivacaína,
para o alívio da dor obstétrica, houve o aparecimento de hipotensão
materna, bradicardia fetal e desaceleração fetal.

Os anestésicos locais produzem vasodilatação por bloqueio dos
nervos simpáticos.

A administração de fluidos intravenosos, elevação dos membros
inferiores da paciente e o decúbito lateral esquerdo ajudam
prevenir a queda da pressão arterial.

A frequência cardíaca do feto deve ser monitorizada
continuamente, inclusive eletronicamente.

Amamentação

Alguns fármacos anestésicos são excretados no leite humano,
devendo-se ter cautela na administração de levobupivacaína a
mulheres em período de amamentação.

A excreção de levobupivacaína ou de seus metabólitos no leite
humano não foi estudada.

Os estudos em ratos demonstraram que pequenas quantidades de
levobupivacaína podem ser detectadas nos filhotes após a
administração de levobupivacaína à lactante.

Uso pediátrico

A segurança e a eficácia da levobupivacaína em pacientes
pediátricos ainda não foram estabelecidas.

Uso geriátrico

Do total de indivíduos de um estudo clínico, com
levobupivacaína, 16% tinham acima de 65 anos, enquanto 8% tinham 75
anos ou mais.

Não foram observadas diferenças na segurança e eficácia entre
esses indivíduos e indivíduos mais jovens.

Outras experiências clínicas relatadas não identificaram
diferenças nas respostas entre pacientes de diversas faixas
etárias; porém, uma sensibilidade maior em pacientes idosos não foi
descartada.

Composição do Novabupi

Cada ml da solução injetável de Novabupi sem
vasoconstritor contém

*

Veículo

: cloreto de sódio, metilparabeno, água para injetáveis.

Cada ml da solução injetável de Novabupi com
vasoconstritor (1:200.000 em epinefrina) contém

*Equivalente a 5 µg de epinefrina.
**

Veículo:

 Cloreto de sódio, edetato dissódico, metabissulfito de
sódio, bicarbonato de sódio, metilparabeno, água para
injetáveis.

Superdosagem do Novabupi

As emergências agudas, causadas pelos anestésicos locais, estão
geralmente relacionadas com altos níveis plasmáticos ou altos
níveis dermatomais (“espinha alta”), encontrados durante o uso
terapêutico dos anestésicos locais ou após injeção acidental
intratecal ou intravascular da solução anestésica local.

Houve um caso de injeção intravascular acidental suspeita
durante o programa do ensaio clínico.

Este paciente recebeu 19 mL de levobupivacaína 0,75% (142,5 mg)
e teve excitação no sistema nervoso central que foi tratada com
tiopental.

Não foram observadas mudanças cardiovasculares anormais e o
paciente recuperou-se sem apresentar sequelas.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Novabupi

O Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) deve ser
usada com cuidado em pacientes que estejam sob tratamento com
outros anestésicos locais ou substâncias relacionadas
estruturalmente aos anestésicos locais do tipo amida, pois os
efeitos tóxicos podem ser aditivos. Estudos in vitro
indicam que as isoformas CYP3A4 e CYP1A2 mediam o metabolismo da
levobupivacaína para desbutillevobupivacaína e
3-hidroxi-levobupivacaína. Então, agentes similares, que estejam
sendo administrados concomitantemente com a levobupivacaína, e
que podem ser metabolizados por essas isoenzimas, podem
potencializar a interação com a levobupivacaína.

Embora não tenham sido conduzidos estudos clínicos, é provável
que o metabolismo de levobupivacaína possa ser afetado pelos
indutores conhecidos do CYP3A4 (tais como a fenitoína,
fenobarbital, e rifampicina), inibidores do CYP3A4
(antimicóticosazólicos, como o cetoconazol; certos inibidores da
protease, como o ritonavir; antibióticos macrolídeos, como a
eritromicina; e antagonistas do canal de cálcio, como o verapamil),
indutores do CYP1A2 (omeprazol) e inibidores do CYP1A2 (furafilina
e claritromicina). O ajuste da dose pode ser justificado quando a
levobupivacaína é administrada concomitantemente com os inibidores
do CYP3A4 e CYP1A2, pois os níveis sistêmicos da levobupivacaína
podem aumentar, levando à toxicidade.

Estudos in vitro mostraram que a morfina, fentanila,
clonidina e sufentanila, não parecem ter efeito inibidor no
metabolismo oxidativo da levobupivacaína. Contudo, nenhum desses
compostos testados inibiu as isoformas CYP3A4 ou CYP1A2.

A administração simultânea de fármacos vasopressores e fármacos
citócicos do tipo ergot poderá causar hipertensão grave persistente
ou acidentes cerebrovasculares.

Ação da Substância Novabupi

Resultados de eficácia

Analgesia de Parto

Estudo realizado para avaliar a latência, a duração da analgesia
e as repercussões maternas e fetais com o emprego de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) em excesso enantiomérico de 50%
(S75-R25) e da ropivacaína quando utilizadas para analgesia de
parto por bloqueio epidural. O estudo mostrou que o uso de
bupivacaína (S75-R25) e ropivacaína para a analgesia de parto
proporcionou boas condições para a realização da anestesia epidural
com baixa frequência de eventos adversos.

Estudo em analgesia de parto, a Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa) em excesso enantiomérico de 50% (S75-R25)
determinou um bloqueio motor menos intenso, mesmo quando utilizada
em maior concentração (0,25%), resultando em melhor qualidade de
analgesia, sem interferir na evolução do trabalho de parto ou na
vitalidade do recém-nascido.

Infiltração local e Dor pós-operatória

O bloqueio bilateral dos nervos pudendos com Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) S75:R25 a 0,25% foi realizado em
35 pacientes submetidos à hemorroidectomia sob raquianestesia. O
bloqueio bilateral dos nervos proporcionou a analgesia de excelente
qualidade, com baixa necessidade adicional de opioides, sem
complicações locais ou sistêmicas, e sem retenção urinária.

Epidural

Estudo avaliou a qualidade da anestesia e as repercussões
maternas e fetais com o emprego de Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa) em excesso enantiomérico (S75-R25) a 0,5% e com
a ropivacaína a 0,75% associadas ao fentanil, por via epidural em
cesarianas. A mistura enantiomérica (S75-R25) de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) a 0,5% por via epidural
proporcionou boas condições para a realização do ato
anestésico-cirúrgico. As repercussões nos neonatos mostraram que os
agentes anestésicos foram igualmente seguros.

Os autores compararam bupivacaína a 0,5% e a mistura
enantiomérica de bupivacaína (S75-R25). Foram observados adequados
bloqueios motor e sensitivo para a realização da cirurgia em ambos
os grupos, com poucos efeitos colaterais, sugerindo que as soluções
são seguras na anestesia epidural para cirurgia ortopédica.

Epidural Caudal

A mistura enantiomérica (S75-R25) de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) mostrou-se eficaz como
anestésico local para bloqueio caudal em crianças.

Bloqueio do nervo periférico

A mistura enantiomérica S75-R25 de bupivacaína apresentou
eficácia no uso de bloqueio dos nervos periféricos.

Oftálmico

Estudo comparativo da mistura enantiomérica S75-R25 de
bupivacaína a 0,75% com ropivacaína 1% demonstrou não haver
diferença estatística entre os grupos no aspecto de bloqueio motor
e analgesia para cirurgias de catarata.

Características farmacológicas

A Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) injetável
contém o enantiômero do cloridrato de bupivacaína, quimicamente
descrito como cloridrato de (S)- 1- butil-2-piperidilformo-2’,
6’-xilidida, sendo relacionado química e farmacologicamente com os
anestésicos locais do tipo amino-amida.

O cloridrato de Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa), S-enantiômero da bupivacaína, em excesso
enantiomérico de 50% (75% de levógira e 25% de dextrógira) é um pó
cristalino, com fórmula molecular
C18H28N2O. HCl, peso molecular de
324,9, e com a seguinte fórmula estrutural

A solubilidade do cloridrato de Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa) em água é cerca de 100 mg/mL a 20ºC, o
coeficiente de partição (álcool oleílico/água) é 1624 e o pKa é
8,09.

O pKa do cloridrato de Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa) é o mesmo do cloridrato de bupivacaína e o coeficiente de
partição é similar ao do cloridrato de bupivacaína (1565).

Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) é uma solução
injetável estéril, apirogênica. O pH da solução sem vasoconstritor
é ajustado entre 4,0 e 6,5.

Farmacologia Clínica

Mecanismo de Ação

A Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) faz parte dos
anestésicos locais do tipo amino-amida. Os anestésicos locais
bloqueiam a geração e condução dos impulsos nervosos, através do
aumento do limiar da excitação elétrica do nervo, por diminuição da
propagação dos impulsos no nervo e pela redução da velocidade do
aumento do potencial de ação. Em geral, a progressão da anestesia
está relacionada ao diâmetro, mielinização e velocidade da condução
das fibras nervosas afetadas.

Clinicamente, a sequência da perda da função nervosa
é

  1. Dor;
  2. Temperatura;
  3. Tato;
  4. Propriocepção;
  5. Tono muscular esquelético.

O cloridrato de Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa)
promove redução no tempo de instalação da anestesia (menor latência
no aparecimento do bloqueio motor), induz o bloqueio sensitivo e é
menos cardiotóxico quando comparado à mistura racêmica, sendo dessa
forma importante para os pacientes com função cardíaca
comprometida.

Farmacocinética (ver tabela 1)

Após a infusão intravenosa de doses equivalentes de Cloridrato
de Levobupivacaína (substância ativa) e bupivacaína, o
clearance” médio, o volume de distribuição, e os valores
da meia-vida terminal de Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa) e da bupivacaína foram similares.

Após a comparação das estimativas para a ASC e a Cmáx
plasmáticas entre o Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa) e a bupivacaína, em dois ensaios clínicos de Fase III,
envolvendo a administração de curta duração de cada um dos agentes,
concluiu-se que nem a exposição plasmática total ou a
Cmáx diferiram entre os dois fármacos no intra-estudo.
Os valores interestudo diferiram um pouco, provavelmente pelas
diferenças de local da injeção, volume, e a dose total administrada
em cada um dos estudos. Esses dados sugerem que Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) e a bupivacaína têm perfil
farmacocinético similar. Os dados farmacocinéticos dos dois estudos
de Fase III são apresentados na tabela 2.

Para as concentrações 0,5% e 0,75% de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa), administradas por via epidural
nas doses de 75 mg e 112,5 mg respectivamente, a Cmáx
média e a ASC0-24 do Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa) foram aproximadamente proporcionais à dose. Do
mesmo modo, as concentrações de 0,25% e 0,5% de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) usadas para o bloqueio do plexo
braquial, em doses de 1 mg/kg e 2 mg/kg respectivamente, a
Cmáx média e a ASC0-24 de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) foram aproximadamente
doserelacionadas.

Tabela 1 – Valores dos parâmetros farmacocinéticos de
Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) após administração
de 40 mg de Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa), e
aqueles da bupivacaína racêmica, R(+)- e enantiômero S(-)-, após
administração intravenosa de 40 mg de bupivacaína em voluntários
sadios (média±SD)

Tabela 2 – Valores dos parâmetros farmacocinéticos de
Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) e bupivacaína após
administração dosrespectivos fármacos por via epidural e por
bloqueio do plexo braquial

Absorção

A concentração plasmática de Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa), após administração terapêutica, depende da dose
e também da via de administração, porque a absorção do local da
administração é afetada pela vascularização do tecido, e pela
presença ou ausência de epinefrina na solução anestésica. Uma
concentração de epinefrina diluída (1:200.000 ou 5 µg/mL)
geralmente reduz o índice de absorção e o pico da concentração
plasmática de Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa),
permitindo o uso de doses totais moderadamente maiores e, algumas
vezes, prolongando a duração da ação.

Doses de até 150 mg, administradas por via epidural, para
cirurgia (outra que cesariana) resultaram em valores de
Cmáx médio de até 0,79 µg/mL.

Os níveis de pico no sangue foram alcançados aproximadamente em
30 minutos após a administração epidural. Em cirurgia eletiva
cesariana, doses de até 150 mg resultaram em níveis de
Cmáx médio de até 1,2 µg/ml.

Distribuição

A ligação de Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) às
proteínas plasmáticas, avaliada in vitro, foi gt;97% nas
concentrações entre 0,1 e 1,0 µg/mL. A associação de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) com células sanguíneas humanas
foi muito baixa (0% – 2%) entre as concentrações de 0,01 a 1,0
µg/mL, e aumentou até 32% com 10 µg/ mL.

O volume de distribuição de Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa), após administração intravenosa, foi de 67
litros.

Metabolismo

A Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) é
extensivamente metabolizada, encontrando-se Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) inalterada na urina ou fezes.
Estudos in vitro, usando Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa) marcada com C14, mostraram que as isoformas de
CYP3A4 e CYP1A2 mediam o metabolismo de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) para desbutil-Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) e 3-hidroxi-Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa), respectivamente. In
vivo
, a 3- hidroxi-Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa) parece sofrer nova transformação para conjugados
glicuronídeos e sulfatos. A inversão metabólica de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) para R (+)-bupivacaína não foi
evidente, tanto in vitro como in vivo.

Eliminação

Após administração intravenosa, a recuperação de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) marcada foi essencialmente
quantitativa, recuperandose um total médio de cerca 95% na urina e
fezes, em 48 horas. Destes 95%, cerca de 71% foi na urina e 24% nas
fezes. A meia-vida média de eliminação do total da radioatividade
no plasma foi de 3,3 horas. O “clearance” médio e a
meia-vida terminal de Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa), após infusão intravenosa, foi de 39 litros/hora e 1,3
horas, respectivamente.

Populações Especiais

Idosos

Os limitados dados disponíveis indicam que enquanto existem
diferenças no Tmáx, Cmáx e a ASC em relação à
idade (entre grupos de idade de lt; 65, 65 – 75 e gt; 75 anos),
essas diferenças são pequenas e variam dependendo do local de
administração.

Sexo

O pequeno número de indivíduos nos grupos masculino e feminino e
as diferentes vias de administração (os dados não puderam ser
reunidos) nos diferentes estudos, não permitiram estabelecer as
diferenças nos sexos, em relação a farmacocinética de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa).

Pacientes Pediátricos

Não há dados disponíveis de farmacocinética de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) na população pediátrica.

Relação Materno/Fetal

A relação da concentração venosa umbilical e materna variou de
0,252 a 0,303 após a administração epidural de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) no procedimento cesariano. Esses
dados estão na faixa observada normalmente para a bupivacaína.

Amamentação

Sabe-se que alguns fármacos anestésicos locais são excretados no
leite humano, portanto, deve-se ter cautela quando administrados a
mulheres em período de amamentação.

Não existem ainda estudos sobre a excreção de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) e seus metabólitos no leite
humano.

Insuficiência Renal

Não foram conduzidos estudos especiais em pacientes com
insuficiência renal. A Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa) inalterada não é excretada na urina. Embora não exista
evidência sobre o acúmulo de Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa) em pacientes com insuficiência renal, alguns de
seus metabólitos podem acumular-se por serem excretados
primariamente pelos rins.

Insuficiência Hepática

Não foram conduzidos estudos especiais em pacientes com
insuficiência hepática. A Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa) é eliminada primariamente pelo metabolismo hepático e
mudanças na função hepática podem levar a consequências
significativas. A Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa)
deverá ser usada com cautela em pacientes com doença hepática
grave, podendo haver necessidade da diminuição das doses repetidas,
devido à demora na eliminação.

Farmacodinâmica

A Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa)tem as mesmas
propriedades farmacodinâmicas de outros anestésicos locais. A
absorção sistêmica dos anestésicos locais pode produzir efeitos nos
sistemas nervoso central e cardiovascular. Nas concentrações
sanguíneas obtidas com doses terapêuticas, foram relatadas mudanças
na condução cardíaca, excitabilidade, capacidade de refração,
contratilidade e na resistência vascular periférica. As
concentrações sanguíneas tóxicas deprimem a condução cardíaca e a
excitabilidade, podendo levar a um bloqueio atrioventricular,
arritmia ventricular e parada cardíaca, resultando às vezes em
óbito. Também, a contratilidade do miocárdio é diminuída e ocorre
vasodilatação periférica, levando a uma diminuição do débito
cardíaco e da pressão arterial.

Após a absorção sistêmica, os anestésicos locais podem produzir
estímulo no sistema nervoso central, depressão ou ambos. O estímulo
aparente no sistema nervoso central normalmente manifesta-se por
agitação, tremores, calafrios, podendo evoluir para convulsão. Na
fase final, a depressão do sistema nervoso central pode evoluir
para o coma e parada cardiorrespiratória.

Contudo, os anestésicos locais têm seu primeiro efeito
depressivo na medula e em centros superiores. O estágio depressivo
poderá ocorrer sem um estágio de excitação anterior.

Em estudos farmacológicos não clínicos, comparando-se a
Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) e a bupivacaína em
espécies animais, a toxicidade cardíaca e no sistema nervoso
central de Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) foi
menor que a da bupivacaína. Foram observados efeitos arritmogênicos
em animais, com doses maiores de Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa) que de bupivacaína.

Não estão disponíveis dados comparativos da dificuldade de
ressuscitação da arritmia induzida com Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) e bupivacaína. A toxicidade do
sistema nervoso central ocorreu com ambos os fármacos em doses mais
baixas e em concentrações plasmáticas menores que as doses e
concentrações plasmáticas associadas com a cardiotoxicidade. Em
dois estudos com infusão intravenosa em carneiro consciente, as
doses convulsivas de Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa) foram significativamente mais altas do que da bupivacaína.
Após repetidas administrações intravenosas em bolus, as doses
convulsivas médias (± SD) para a Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa) e a bupivacaína foram 9,7 (7,9) mg/kg e 6,1
(3,4) mg/kg, respectivamente. As concentrações séricas totais
medianas associadas foram de 3,2 µg/mL e 1,6 µg/mL.

Em um segundo estudo, após a infusão intravenosa de 3 minutos, a
dose média convulsivante (95% CI) para Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) foi 101 mg (87 – 116 mg) e para
a bupivacaína 79 mg (72 – 87).

Foi planejado um estudo em voluntários, no intuito de avaliar os
efeitos de Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) e
bupivacaína no EEG, após dose intravenosa de 40 mg, dose esta que
estaria abaixo do potencial para causar sintomas no sistema nervoso
central. Neste estudo, a Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa) diminuiu o ritmo das ondas α nas regiões parietal, temporal
e occipital, mas em extensão menor que a bupivacaína. A Cloridrato
de Levobupivacaína (substância ativa) não tem efeito no ritmo alfa
rápido nas regiões frontal e central, nem produz o aumento no ritmo
teta observado em alguns eletrodos após a administração de
bupivacaína.

Em outro estudo, 14 voluntários receberam infusões de Cloridrato
de Levobupivacaína (substância ativa) ou
bupivacaína, intravenosamente, até que significativos sintomas
no SNC ocorreram (dormência na língua, escotomas, zumbido no
ouvido, vertigem, visão turva ou contração muscular). A dose média
na qual os sintomas do SNC ocorreram foi 56 mg (variando de 17,5 a
150 mg) para a Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) e
48 mg variando de 22,5 a 110 mg) para a bupivacaína; esta diferença
não tem significância estatística. Os pontos finais primários do
estudo foram a contratilidade cardíaca e os parâmetros
eletrocardiográficos padrões. Embora algumas diferenças pudessem
ser observadas entre os tratamentos, a relevância clínica é
desconhecida.

Em outro estudo, 22 voluntários sadios receberam infusão
intravenosa de bupivacaína para estabelecer a dose máxima
individual tolerada baseando-se nos sintomas do SNC. Os voluntários
receberam aleatoriamente Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa) ou bupivacaína em doses predefinidas (30 a 122 mg). Na
segunda infusão dessas doses, 10 a 11 voluntários da bupivacaína
tiveram sintomas de SNC, comparativamente com 6 a 11 voluntários de
Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa). Os pontos finais
primários, que foram a dispersão QT e duração QRS, não foram
diferentes entre os tratamentos.

Administração Central

Administração Epidural em Cesariana

Em um estudo comparativo, duplo-cego, aleatório, a Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) e a bupivacaína 0,5% foram
avaliadas para bloqueio epidural em 62 pacientes submetidas à
cesariana.

O tempo médio (±SD) para o bloqueio sensorial medido em
T4 a T6 foi 10 ± 8 minutos para a Cloridrato
de Levobupivacaína (substância ativa) e 6 ± 4 minutos para a
bupivacaína, respectivamente. A duração média de bloqueio sensorial
e motor foi 8 ± 1 e 4 ± 1 hora para a Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa) e 7 ± 1 e 4 ± 1 hora para a bupivacaína,
respectivamente. Noventa e quatro por cento dos pacientes que
receberam Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) e 100%
dos que receberam a bupivacaína alcançaram um bloqueio adequado
para a cirurgia.

Em um segundo estudo controlado de bupivacaína, em cesariana,
envolvendo 62 pacientes, o tempo médio para o início do bloqueio
sensorial T4 a T6 para a Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa) e a bupivacaína foi de 10 ± 7 minutos e 9 ± 7 minutos,
respectivamente, com 94% das pacientes de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) e 91% das pacientes da
bupivacaína alcançando bloqueio bilateral adequado para a cirurgia.
O tempo médio para a regressão completa do bloqueio sensorial foi 8
± 2 horas, para os dois tratamentos.

Administração Epidural durante Trabalho de Parto e
Parto

A Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) 0,25% foi
avaliada com injeções intermitentes via cateter epidural em 68
pacientes durante o parto em ensaio comparativo aleatório, duplo
cego, com a bupivacaína 0,25%. A duração média do alívio da dor no
grupo das pacientes que receberam Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa) 0,25%, e que sentiram alívio, foi de 49 minutos;
as pacientes que receberam bupivacaína tiveram alívio em 51
minutos.

Após a administração da dose total, 94% das pacientes que
receberam Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) e 92%
das pacientes que receberam bupivacaína sentiram alívio da dor.

Administração Epidural para Cirurgia

As concentrações de 0,5% e 0,75% de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) administradas por injeção
epidural foram avaliadas em 85 pacientes submetidos a cirurgia do
membro inferior ou cirurgia abdominal maior em um estudo
comparativo aleatório, duplo cego com a bupivacaína. A anestesia
suficiente para a cirurgia foi alcançada em quase todos os
pacientes, em cada um dos tratamentos. Em pacientes submetidos à
cirurgia abdominal, o tempo médio (± SD) para o início do bloqueio
sensorial foi 14±6 minutos para a Cloridrato de Levobupivacaína
(substância ativa) e 14±10 minutos para a bupivacaína.

Em relação à duração de bloqueio, o tempo para a completa
regressão foi de 551±88 minutos para a Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) e 506±71 minutos para a
bupivacaína.

Controle da Dor Pós-Operatória

O controle da dor pós-operatória foi avaliado em 258 pacientes,
em 3 estudos, incluindo um estudo de variação da dose e 2 estudos
de Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) combinado com
fentanila ou clonidina epidural. O estudo da variação da dose
avaliou a Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) em
concentrações de 0,0625%, 0,125%, e 0,25% de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) em pacientes submetidos a
cirurgia ortopédica.

A concentração mais alta foi significativamente mais efetiva do
que as duas outras concentrações. Os estudos com a Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) combinada no controle da dor
pós-operatória, foram realizados em pacientes submetidos a cirurgia
ortopédica maior com Cloridrato de Levobupivacaína (substância
ativa) 0,125% combinado com 4 µg/ml de fentanila, e Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) 0,125% combinado com 50 mg/hora
de clonidina. Nestes estudos, a variável de eficácia foi o tempo
que os pacientes solicitaram analgésicos durante as 24 horas do
período da infusão epidural. Em ambos os estudos, o tratamento
combinado teve melhor desempenho no controle da dor do que o
realizado somente com a clonidina, ou opioide ou com o anestésico
local.

Administração no Nervo Periférico

A Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) foi avaliada
em relação à sua eficácia anestésica quando usado como bloqueio do
nervo periférico. Esses ensaios clínicos incluem o plexo braquial
(pela via supraclavicular), estudos de anestesia por infiltração
(para correção de hérnia inguinal) e estudos de bloqueio
peribulbar.

Bloqueio Plexo Braquial

A Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) 0,25% e 0,5%
foi comparada com a bupivacaína 0,5% em 75 pacientes que receberam
bloqueio plexo braquial (supraclavicular) para cirurgia eletiva. No
grupo tratado com Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa)
0,25%, 68% dos pacientes alcançaram bloqueio satisfatório e no
grupo tratado com Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa)
0,5%, 81% dos pacientes alcançaram bloqueio satisfatório para a
cirurgia. No grupo tratado com bupivacaína 0,5%, 74% dos pacientes
alcançaram bloqueio satisfatório para a cirurgia.

Anestesia Infiltrativa

A Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) 0,25% foi
avaliada em 68 pacientes, em 2 ensaios clínicos controlados,
aleatórios, duplo-cego, com bupivacaína, para anestesia por
infiltração durante a cirurgia e para o controle da dor
pós-operatória em pacientes submetidos à correção de hérnia
inguinal. Não foram observadas diferenças claras entre os
tratamentos.

Bloqueio Peribulbar

Foram conduzidos e avaliados dois ensaios clínicos com
Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) 0,75% e
bupivacaína 0,75%, em 110 pacientes por anestesia de bloqueio
peribulbar em cirurgia oftálmica do segmento anterior, incluindo
catarata, glaucoma, e cirurgia de enxerto, e para controle da dor
pós-operatória. No primeiro estudo, a injeção de 10 mL de
Cloridrato de Levobupivacaína (substância ativa) ou bupivacaína
0,75% mostrou bloqueio adequado para a cirurgia em tempo médio de
10 minutos. No segundo estudo, uma dose de 5 mL de Cloridrato de
Levobupivacaína (substância ativa) ou bupivacaína 0,75%, injetada
com uma técnica mais parecida com bloqueio retrobulbar, resultou em
tempo médio para adequar o bloqueio em 2 minutos, em ambos os
tratamentos. A dor pós-operatória foi relatada em menos de 10% dos
pacientes.

Cuidados de Armazenamento do Novabupi

O medicamento não deverá ser usado se qualquer alteração
for detectada.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Novabupi com vasoconstritor

Novabupi com vasoconstritor deve ser conservado em
temperatura ambiente controlada, entre 15 e 25oC,
protegido da luz.

O prazo de validade de Novabupi com vasoconstritor é de 18
meses, a partir da data de fabricação, impressa na embalagem.

Os medicamentos de uso parenteral deverão ser examinados
visualmente quanto à presença de partículas estranhas e de
alteração da cor antes da administração.

Não usar a injeção se sua coloração estiver rosada ou mais
escura do que levemente amarelada ou contendo precipitado.

Características físicas

Novabupi com vasoconstritor apresenta-se como uma solução
límpida, essencialmente livre de partículas visíveis.

A solução não deve apresentar coloração rosada e nem presença de
precipitado.

Novabupi sem vasoconstritor

Novabupi sem vasoconstritor deve ser conservado em temperatura
ambiente, entre 15 e 30oC, protegido da luz.

O prazo de validade de Novabupi sem vasoconstritor é de 36
meses, a
partir da data de fabricação, impressa na embalagem.

Os medicamentos de uso parenteral deverão ser examinados
visualmente quanto à presença de partículas estranhas e de
alteração da cor antes da administração.

Não usar a injeção se sua coloração estiver rosada ou mais
escura do que levemente amarelada ou contendo precipitado.

O produto não deverá ser usado se qualquer alteração for
detectada.

Características físicas

Novabupi sem vasoconstritor apresentam-se como uma solução
límpida, essencialmente livre de partículas visíveis, incolor ou
quase incolor.

Dizeres Legais do Novabupi

MS n.o 1.0298.0160 (com vasoconstritor).

MS n.o 1.0298.0315 (sem vasoconstritor).

Farm. Resp.:

Dr. José Carlos Módolo
CRF-SP N.º 10.446

SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente):

0800-7011918

Registrado por:

Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rodovia Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira / SP
CNPJ N.º 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Cristália – Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Av. Nossa Senhora da Assunção, 574 – Butantã – São Paulo – SP
CNPJ nº 44.734.671/0008-28

Venda sob prescrição médica. Uso restrito a
hospitais.

Novabupi, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.