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Neupro

Como o Neupro funciona?


Neupro pertence ao grupo de medicamentos chamado agonistas
dopaminérgicos que estimulam certos tipos de células que se ligam
aos receptores dopaminérgicos no cérebro, reduzindo os sinais e
sintomas da Doença de Parkinson.

Contraindicação do Neupro

Não use Neupro se você for alérgico (hipersensível) a rotigotina
ou qualquer outro ingrediente de Neupro.

Se você precisar passar por uma ressonância magnética (método
para visualizar os órgãos internos e tecidos do corpo) ou
cardioversão (tratamento do ritmo cardíaco anormal) você deve
retirar o adesivo de Neupro antes para evitar queimaduras. Você
pode colocar um novo adesivo após o procedimento.

Como usar o Neupro

Método de administração

O adesivo deve ser aplicado na pele limpa, seca e intacta do
abdômen, coxa, quadril, flanco (na lateral, entre suas costelas e
seu quadril), ombro ou parte superior do braço. A reaplicação no
mesmo local dentro de 14 dias deve ser evitada. Neupro não deve ser
aplicado na pele que apresentar vermelhidão, irritada ou
machucada.

  • Não coloque o adesivo em uma área que ele possa ser retirado
    devido ao contato com a roupa.
  • Não use cremes, óleos, loções, pós ou outros produtos para a
    pele na área da pele que você colará o adesivo ou então próximo à
    área onde você já tem um adesivo colado.
  • Se você precisar colar o adesivo em uma área com pelos, você
    precisa depilar a área pelo menos 3 dias antes de colocar o
    adesivo.
  • Banho e exercícios não devem afetar a maneira como Neupro atua.
    Apesar disso, verifique se o adesivo não saiu.

Manuseio e uso

  1. Para abrir o sache, segure os 2 lados do sache, puxe a aba e
    abra o sache.

  1. Retire o adesivo de dentro do sache.

  1. O lado colante do adesivo é coberto por um plástico
    transparente. Segure o adesivo com as duas mãos com o plástico
    protetor virado para você.

  1. Dobre o adesivo ao meio para que a linha em forma de S se
    quebre e abra as linhas pontilhadas.

  1. Retire um lado do plástico protetor. Não toque a parte colante
    do adesivo com seus dedos.

  1. Segure a outra metade do plástico protetor e coloque a
    superfície colante do adesivo na sua pele. Pressione o lado colante
    do adesivo firmemente na pele

  1. Levante a outra metade do adesivo e remova o outro lado do
    plástico protetor.

  1. Pressione o adesivo firmemente com a palma da mão por cerca de
    20 a 30 segundos para garantir que o adesivo está tocando a pele e
    que está sendo aderido.

Lave suas mãos com sabão e água imediatamente após colocar o
adesivo.

Para remover um adesivo usado, puxe-o devagar e com cuidado.

Lave a área gentilmente com água morna e sabonete neutro, isto
deve remover qualquer parte colante que fique em sua pele após a
remoção do adesivo. Você também pode usar uma quantidade de óleo de
bebê para remover qualquer parte adesiva que não esteja saindo.

Não use álcool ou qualquer outro líquido para dissolver, tais
como removedor de esmalte, pois podem irritar sua pele. Escolha uma
nova área da pele onde você aplicará um novo adesivo e então siga
as instruções acima.

Se o paciente se esquecer de trocar o adesivo no horário usual,
a troca deve ser realizada e o novo adesivo deve ser aplicado
durante o restante do intervalo de dosagem de 24 horas.

Se o adesivo cair, um novo adesivo deve ser aplicado durante o
restante do intervalo de dosagem de 24 horas.

O adesivo não deve ser cortado em pedaços.

Posologia do Neupro


Neupro deve ser aplicado uma vez ao dia. O adesivo deve ser
aplicado aproximadamente no mesmo horário diariamente. O adesivo se
mantem na pele por 24 horas e então deve ser reposto por um novo em
um local de aplicação diferente.

Dose em pacientes com Doença de Parkinson em estágio
inicial

Uma dose diária única deve ser iniciada com 2 mg / 24 horas e
então pode ser aumentada em incrementos semanais de 2 mg / 24 horas
até uma dose efetiva de no máximo 8 mg / 24 horas.

4 mg / 24 horas pode ser uma dose efetiva em alguns pacientes.
Para a maioria dos pacientes a dose efetiva é alcançada dentro de 3
a 4 semanas com doses de 6 mg / 24 horas ou 8 mg / 24 horas,
respectivamente. A dose máxima é de 8 mg / 24 horas.

Dose em pacientes com Doença de Parkinson em estágio
avançado com flutuações

Uma dose diária única deve ser iniciada com 4 mg / 24 horas e
então pode ser aumentada em incrementos semanais de 2 mg / 24 horas
até uma dose efetiva de no máximo 16 mg / 24 horas.

4 mg / 24 horas ou 6 mg / 24 horas podem ser a dose efetiva em
alguns pacientes. Para a maioria dos pacientes, uma dose efetiva é
alcançada dentro de 3 a 7 semanas com doses de 8 mg / 24 horas até
uma dose máxima de 16 mg / 24 horas.

Para doses maiores que 8 mg / 24 horas, diversos adesivos devem
ser usados para alcançar a dose final; por exemplo, 10 mg / 24
horas pode ser alcançada pela combinação de um adesivo de 6 mg / 24
horas e um de 4 mg / 24 horas.

Descontinuação do tratamento

Neupro deve ser descontinuado gradualmente. A dose diária deve
ser reduzida em etapas de 2 mg / 24 horas com uma redução de dose
preferencialmente todos os dias, até a retirada completa de Neupro
(ver item Advertências e Precauções).

Populações especiais

Disfunção renal

O ajuste de dose não é necessário para pacientes com disfunção
renal leve a grave incluindo pacientes em hemodiálise.

Disfunção hepática

O ajuste de dose não é necessário em pacientes com falha
hepática leve a moderada. A rotigotina não foi investigada em
pacientes com disfunção hepática grave.

População Pediátrica

Neupro não é recomendado para uso em crianças e adolescentes,
visto que não há dados disponíveis de segurança e eficácia.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Neupro?


Se você se esquecer de trocar o adesivo no horário usual,
troque-o assim que se lembrar. Remova o adesivo velho e use um
novo. Se você se esquecer de colocar um novo adesivo após remover o
velho, use um novo adesivo assim que se lembrar.

Em ambos os casos, no dia seguinte você deve usar um novo
adesivo no horário usual. Não use uma dose duplicada para compensar
a dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou do seu médico, ou do cirurgião-dentista.

Precauções do Neupro

Leia toda essa bula cuidadosamente antes de começar a tomar este
medicamento.

  • Guarde esta bula. Você pode precisar lê-la novamente.
  • Se você tiver questões posteriores, pergunte a seu médico ou
    farmacêutico.
  • Este medicamento foi prescrito para você. Não o repasse para
    outras pessoas. Isto pode prejudicá-las, mesmo que os sintomas
    sejam os mesmos que os seus.
  • Se qualquer um dos seus efeitos colaterais ficar sério, ou se
    você tiver qualquer efeito colateral não listado nessa bula, avise
    seu médico ou farmacêutico.

Antes de iniciar o tratamento com Neupro fale com seu
médico, caso

  • Tenha problemas respiratórios, incluindo asma;
  • Apresente sonolência diurna a partir de um distúrbio do sono ou
    períodos de sono inesperados ou imprevisíveis;
  • Tenha problemas psiquiátricos, tais como esquizofrenia,
    distúrbio bipolar, psicose ou alucinações; – sinta tonturas,
    náuseas, sudorese, ou tenha desmaios ao se levantar (a partir de
    sentado ou deitado);
  • Beba bebidas alcoólicas. Isto pode aumentar as chances de
    apresentar sonolência durante o uso de Neupro;
  • Tenha pressão arterial baixa ou alta (a pressão arterial deve
    ser medida regularmente, especialmente no início do
    tratamento);
  • Tenha ou tenha tido problemas cardíacos. Caso você seja
    portador de doença cardiovascular grave deve informar seu médico
    quanto a sintomas de síncope e pré-síncope.

Exame dos olhos é recomendado em intervalos regulares durante o
uso de Neupro. No entanto, se você notar qualquer problema com sua
vista entre os exames, você deve entrar em contato com seu médico
imediatamente.

Evite expor o local onde você aplicou Neupro a almofadas de
aquecimento, cobertores elétricos, lâmpadas quentes, saunas,
banheiras de hidromassagem, camas de água aquecida e luz solar
direta. A exposição pode aumentar a absorção do medicamento pelo
corpo.

Assim como com outros medicamentos dessa classe, Neupro pode
causar vontade excessiva de jogar (ex.: cartas, jogos de azar),
aumento do apetite sexual e fome. Se você notar esses efeitos,
entre em contato com seu médico.

Assim como com qualquer adesivo ou curativo, Neupro pode causar
reações na pele, tais como vermelhidão ou coceira. Elas geralmente
são leves ou moderadas e somente afetam a área da pele em que o
adesivo esteve. As reações normalmente desaparecem após algumas
horas depois que o adesivo for retirado. Se você tiver uma reação
na pele que dure por mais do que alguns dias ou se espalhar para
fora da área da pele que estava coberta com o adesivo, avise seu
médico. Para ajudar a evitar as reações na pele, você deve colocar
o adesivo em uma área diferente a cada dia e usar a mesma área
novamente apenas após 14 dias.

Condução de veículos e utilização de
máquinas

Neupro pode fazer você se sentir muito sonolento e adormecer
repentinamente. Você não deve dirigir veículos ou operar máquinas
no início do tratamento, pois sua habilidade e capacidade de reação
podem estar prejudicadas. Se isto afetar você, você não deve
dirigir ou participar de atividades em que o fato de não estar
alerta possa colocar você ou outros em risco de lesão grave, por
exemplo, usando máquinas.

O uso deste medicamento pode causar tontura, desmaios ou
perda da consciência, expondo o paciente a quedas ou
acidentes.

Neupro contém metabissulfito de sódio (E223), uma substância que
raramente pode causar reações de hipersensibilidade e
broncoespasmo.

Reações Adversas do Neupro

Se você está usando Neupro para a Doença de Parkinson,
os seguintes efeitos colaterais podem ocorrer

Reação adversa muito comum (ocorre em mais de 10% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

  • Sonolência, tontura, dor de cabeça;
  • Náusea (enjoo), vômito e reações no local de aplicação
    (eritema, prurido, irritação, rash, dermatites, vesículas,
    dor, eczema, inflamação, inchaço, descoloração, pápulas,
    esfoliações, urticária, hipersensibilidade).

Reação adversa comum (ocorre entre 1% e 10% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

  • Distúrbio de percepção (incluindo alucinação, alucinação
    visual, alucinação auditiva, ilusão), insônia (dificuldade em
    dormir), distúrbio do sono, pesadelo, sonhos anormais, transtorno
    do controle dos impulsos (incluindo jogo patológico,
    estereotipia/punding [falta de habilidade para resistir ao impulso
    de realizar ações perigosas envolvendo jogatina excessiva e ações
    repetitivas sem sentido], compulsão por comprar);
  • Distúrbios de consciência (incluindo síncope [desmaio], síncope
    vasovagal, perda de consciência), discinesia (movimentos
    involuntários relacionados à Doença de Parkinson), tontura postural
    (ao se levantar), letargia (perda temporária da sensibilidade e do
    movimento), síndrome da cabeça caída;
  • Vertigem (tontura);
  • Palpitação (aumento dos batimentos cardíacos);
  • Hipotensão ortostática (diminuição da pressão sanguínea ao se
    levantar), hipertensão (pressão sanguínea alta);
  • Soluço;
  • Constipação (prisão de ventre), boca seca, dispepsia
    (azia);
  • (vermelhidão), hiperidrose (suor aumentado), prurido
    (coceira);
  • Edema periférico (inchaço nas pernas e pés), condições
    astênicas (sentir-se fraco e cansado);
  • Perda de peso, aumento da creatina-fosfoquinase* (enzima
    encontrada no coração, músculos e cérebro);
  • Queda.

Reação adversa incomum (ocorre entre 0,1% 1% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

  • Hipersensibilidade (reação alérgica), que pode incluir
    angioedema (inchaço nas camadas mais profundas da pele), edema da
    língua (inchaço da língua) e edema labial (inchaço nos
    lábios);
  • Ataque de sono/ataques súbitos de sono, paranoia (pensamentos
    anormais sobre realidade e comportamento), distúrbios de desejo
    sexual (incluindo hipersexualidade [aumento do apetite sexual],
    aumento da libido), estado de confusão, desorientação,
    agitação;
  • Visão turva, insuficiência visual, fotopsia (clarões na visão
    que ocorrem mesmo com os olhos fechados);
  • Fibrilação atrial (ritmo cardíaco anormal);
  • Hipotensão (pressão sanguínea baixa);
  • Dor abdominal (desconforto estomacal e dor);
  • Prurido (coceira) generalizado, irritação na pele, dermatite de
    contato;
  • Disfunção erétil (incapacidade de iniciar ou manter uma
    ereção);
  • Enzimas do fígado aumentadas (incluindo AST, ALT, GGT), aumento
    do peso, aumento da taxa cardíaca.

Reação adversa rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

  • Distúrbio psicótico, distúrbio obsessivo compulsivo
    (pensamentos e comportamentos incontrolados e indesejados), fome
    excessiva/transtorno alimentar, comportamento agressivo/agressão,
    alucinações e delirium;
  • Convulsão;
  • Taquicardia supraventricular (distúrbio do ritmo cardíaco
    caracterizado pela pulsação rápida no átrio cardíaco);
  • Rash generalizado (vermelhidão da pele, erupção
    cutânea);
  • Irritabilidade.

Reação adversa com frequência desconhecida

  • Síndrome de desregulação dopaminérgica (disfunção do sistema de
    recompensa, observada em pessoas utilizando medicações
    dopaminérgicas por longos períodos);
  • Diarreia.

* Reação adversa observada em população japonesa.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as
pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo
que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos
adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu
médico ou cirurgião-dentista.

População Especial do Neupro

Crianças

Neupro não deve ser usado por crianças.

Gravidez e Amamentação

Você não deve usar Neupro se você estiver grávida, porque os
efeitos da rotigotina na gravidez e nos fetos são desconhecidos.
Diga a seu médico se estiver grávida ou planejando engravidar.

Categoria de risco na gravidez: C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

A amamentação não é recomendada durante o tratamento com Neupro.
A rotigotina pode passar pelo leite materno e afetar seu bebê e
também reduzir a quantidade de leite produzida.

Composição do Neupro

Neupro 2 mg / 24 horas

Cada adesivo libera 2 mg de rotigotina em 24 horas. Cada adesivo
de 10 cm2 contém 4,5 mg de rotigotina.

Neupro 4 mg / 24 horas

Cada adesivo libera 4 mg de rotigotina em 24 horas. Cada adesivo
de 20 cm2 contém 9,0 mg de rotigotina.

Neupro 6 mg / 24 horas

Cada adesivo libera 6 mg de rotigotina em 24 horas. Cada adesivo
de 30 cm2 contém 13,5 mg de rotigotina.

Neupro 8 mg / 24 horas

Cada adesivo libera 8 mg de rotigotina em 24 horas. Cada adesivo
de 40 cm2 contém 18,0 mg de rotigotina

Excipientes:

adesivo de silicone BIO-PSA Q7-4301, adesivo de silicone BIO-PSA
Q7-4201, povidona, metabissulfito de sódio, palmitato de ascorbila,
racealfatocoferol (vitamina E), PET (revestido, siliconizado,
aluminizado, colorido), PET (revestido fluoropolimerizado),
nitrogênio, etanol anidro (com 1% de metiletilcetona), n-heptano e
água purificada.

Apresentação do Neupro


Adesivos transdérmicos de 4,5 mg (2 mg / 24 horas) em embalagens
com 7 e 28 adesivos.

Adesivos transdérmicos de 9,0 mg (4 mg / 24 horas) em embalagens
com 7 e 28 adesivos.

Adesivos transdérmicos de 13,5 mg (6 mg / 24 horas) em
embalagens com 7 e 28 adesivos.

Adesivos transdérmicos de 18,0 mg (8 mg / 24 horas) em
embalagens com 7 e 28 adesivos.

Uso adulto.

Uso transdérmico.

Superdosagem do Neupro

O uso de doses de Neupro maiores do que seu médico prescreveu
pode causar reações adversas como náusea, vômito, baixa da pressão
sanguínea, alucinações, confusão, sonolência extrema, movimentos
involuntários e convulsões.

Se você usou mais adesivos do que o seu médico recomendou, avise
seu médico ou vá ao hospital imediatamente. Siga as instruções dele
e remova os adesivos.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Neupro

Não é aconselhável o uso dos seguintes medicamentos enquanto
estiver usando Neupro, porque podem diminuir seu efeito:
neurolépticos (por exemplo, fenotiazinas, butirofenonas,
tioxantinas) ou metoclopramida (usado para tratar náusea e
vômito).

Se você for tratado com Neupro e levodopa ao mesmo tempo, alguns
dos efeitos colaterais podem ficar mais sérios, como ver e ouvir
coisas que não são reais (alucinações), movimentos involuntários
relacionados à Doença de Parkinson (discinesia) e inchaço nos pés e
nas pernas.

Pergunte a seu médico quando é seguro para você tomar sedativos
(por exemplo, benzodiazepínicos, antipsicóticos, antidepressivos)
ou a combinação com álcool enquanto estiver usando Neupro.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para sua saúde.

Ação da Substância Neupro

Resultados de Eficácia

A efetividade da rotigotina no tratamento de sinais e sintomas
da Doença de Parkinson idiopática foi avaliada em um programa
multinacional de desenvolvimento de fármaco consistindo em quatro
estudos pivotais, paralelos, randomizados, duplo-cegos,
placebo-controlados e três estudos que investigaram aspectos
específicos da Doença de Parkinson.

Dois estudos pivotais (SP512 parte 1 e SP513 parte 1)
investigando a efetividade da rotigotina no tratamento dos sinais e
sintomas da Doença de Parkinson idiopática foram conduzidos em
pacientes que não estavam recebendo terapia com agonista de
dopamina concomitante e que nunca tinha recebido tratamento com
L-dopa ou receberam tratamento anterior a ≤ 6 meses. O desfecho
primário avaliado foi a contagem dos componentes das Atividades
Diárias (ADL) (parte II) mais o componente de Exame Motor (Parte
III) da Escala de Doseamento Unificada do Mal de Parkinson (UPDRS).
A eficácia foi determinada pelas respostas dos pacientes à terapia
em termos de resposta e melhoria absoluta dos pontos da ADL e Exame
Motor combinados (UPDRS parte II + III).

No primeiro estudo duplo cego SP512 parte 1 (Watts RL, et al.
Neurology. 2007;68:272-6), 177 pacientes receberam rotigotina e 96
pacientes receberam placebo. Os pacientes foram titulados para sua
dose ótima de rotigotina ou placebo em incrementos semanais de 2 mg
/ 24 horas começando com 2 mg / 24 horas até uma dose máxima de 6
mg / 24 horas. Os pacientes em cada grupo de tratamento foram
mantidos com suas doses ótimas por 6 meses.

Ao final do tratamento, em 91% dos pacientes do braço de
rotigotina a dose ótima foi 6 mg / 24 horas. Uma melhora de 20% foi
observada em 48% dos pacientes recebendo rotigotina e em 19% dos
pacientes recebendo placebo (diferença 29% CI 95% 18%; 39%,
plt;0,0001). Com a rotigotina, a melhoria média na contagem UPDRS
(Partes II + III) foi -3,98 pontos (base 29,9 pontos), enquanto que
o braço tratado com placebo apresentou uma piora de 1,31 pontos
(base 30 pontos). A diferença foi de 5,28 pontos e estatisticamente
significantes (plt;0,0001).

No segundo estudo duplo cego SP513 parte 1 (Giladi N, et al. Mov
Disord. 2007;22:2398-404), 213 pacientes receberam rotigotina, 227
receberam ropinirol e 117 pacientes receberam placebo. Os pacientes
foram tratados com sua dose ótima de rotigotina em incrementos
semanais de 2 mg / 24 horas começando com 2 mg / 24 horas até uma
dose máxima de 8 mg / 24 horas durante 4 semanas. No grupo de
ropinirola, os pacientes foram mantidos com sua dose ótima até um
máximo de 24 mg / dia durante 13 semanas. Os pacientes de cada
grupo de tratamento foram mantidos por 6 meses.

Ao final do tratamento, em 92% dos pacientes do braço de
rotigotina a dose ótima foi 8 mg / 24 horas. Uma melhora de 20% foi
observada em 52% dos pacientes recebendo rotigotina, em 68% dos
pacientes recebendo ropinirol e em 30% dos pacientes recebendo
placebo (diferença rotigotina versus placebo 21,7%; CI95% 11,1%;
32,4, diferença ropinirol versus placebo 38,4% CI95% 28,1%; 48,6%,
diferença ropinirol versus rotigotina 16,6%; CI95% 7,6%; 25,7%). A
média de melhora na escala UPDRS (Partes II + III) foi 6,83 pontos
(base 33,2 pontos) no braço da rotigotina, 10,78 pontos no braço da
ropinirol (base 32,2 pontos) e 2,33 pontos no braço do placebo
(base 31,3 pontos). Todas as diferenças entre os tratamentos ativos
e placebo foram estatisticamente significantes.

Dois estudos pivotais adicionais (SP650B e SP515) foram
conduzidos em pacientes que estavam recebendo terapia com levodopa
concomitantemente. O desfecho primário avaliado foi a redução do
tempo “off” (horas). A eficácia foi determinada pelas respostas dos
pacientes para a terapia em termos de respostas e melhoria absoluta
no tempo “off” gasto.

Em um estudo duplo cego SP650DB (LeWitt et al., Neurology 2007;
68: 1262-1267), 113 pacientes receberam rotigotina até uma dose
máxima de 8 mg / 24 horas, 109 pacientes receberam rotigotina até
uma dose máxima de 12 mg / 24 horas e 119 pacientes receberam
placebo. Os pacientes foram tratados com suas dose ótimas de
rotigotina ou placebo em incrementos semanais de 2 mg / 24 horas
começando com 4 mg / 24 horas. Pacientes de cada grupo de
tratamento foram mantidos com suas doses ótimas por 6 meses. Ao
final do tratamento uma melhora de pelo menos 30% foi observada em
57% e 55% dos pacientes recebendo rotigotina 8 mg / 24 horas e 12
mg / 24 horas, respectivamente, e em 34% dos pacientes recebendo
placebo (diferenças 22% e 21%, respectivamente CI95% 10%; 35% e 8%;
33%, respectivamente, plt;0,001 para ambos os grupos de
rotigotina). Com a rotigotina, as reduções médias no tempo “off”
foram 2,7 e 2,1 horas, respectivamente, enquanto o braço tratado
com placebo apresentou uma redução de 0,9 horas. As diferenças
foram estatisticamente significantes (plt;0,001 e p=0,003,
respectivamente).

Em um segundo estudo duplo cego SP515 (Poewe et al., Lancet
Neurol 2007; 6:513-520), 201 pacientes receberam rotigotina, 200
receberam pramipexol e 100 pacientes receberam placebo. Os
pacientes foram tratados com suas doses ótimas de rotigotina com
incrementos de 2 mg / 24 horas até uma dose máxima de 16 mg / 24
horas. No grupo de pramipexol, os pacientes receberam 0,375 mg na
primeira semana, 0,75 mg na segunda semana e foram tratados
posteriormente com incrementos semanais de 0,75 mg até suas doses
ótimas em um máximo de 4,5 mg / dia. Os pacientes de cada grupo de
tratamento foram mantidos por 4 meses. Ao final do tratamento de
manutenção, uma melhoria de pelo menos 30% foi observada em 60% dos
pacientes que receberam rotigotina, 67% dos pacientes que receberam
pramipexol e 35% dos pacientes que receberam placebo (diferença
rotigotina versus placebo 25%; CI95% 13%; 36%, diferença pramipexol
versus placebo 32% CI95% 21%, 43%, diferença pramipexol versus
rotigotina 7%; CI95% -2%; 17%). A redução média do tempo “off” foi
2,5 horas no braço da rotigotina, 2,8 horas no braço pramipexol e
0,9 horas no braço placebo. Todas as diferenças entre os
tratamentos ativos e placebo foram estatisticamente
significantes.

Os efeitos da rotigotina em aspectos específicos da
Doença de Parkinson foram avaliados em estudos adicionais (SP824 e
SP889):

No estudo SP824 (LeWit, Clin et al. Clin Neuropharmacology,
2007; Vol 30, No.5, 256-265), multicêntrico e multinacional, foi
estuda a tolerabilidade de troca de terapia durante a noite de
ropinirol, cabergolina ou pramipexol para a rotigotina em adesivos
transdérmicos e o seu efeito sobre os sintomas em pacientes com
Doença de Parkinson idiopática. A troca foi feita em 116 pacientes
com prévia terapia oral, para 8 mg / 24 horas de rotigotina, dos
quais 47 estavam tomando ropinirol em doses até 9 mg / dia , 47
estavam tomando pramipexol em doses até 2 mg / dia e 22 estavam
tomando cabergolina em doses até 3 mg / dia. A troca de terapia por
rotigotina foi viável, com um pequeno ajuste de dose (média de 2 mg
/ 24 horas) necessário em apenas 2 pacientes que recebiam
ropinirol, 5 pacientes que recebiam pramipexol e 4 pacientes que
recebiam cabergolina. Foram observadas melhorias na escala UPDRS
partes I – IV. O perfil de segurança não foi alterado desde que o
observado nos estudos anteriores.

Em um estudo aberto randomizado (SP825) em pacientes no estágio
inicial de Doença de Parkinson, 25 pacientes foram randomizados
para o tratamento com rotigotina e 26 para ropinirol. Em ambos os
braços de tratamento houve a titulação para a dose máxima ótima de
8 mg / 24 horas e 9 mg / dia, respectivamente. Ambos os tratamentos
apresentaram melhoras na função motora e no sono durante a manhã.
Foram observadas melhoras nos sintomas motores (UPDRS parte III) de
6,3 ± 1,3 pontos nos pacientes tratados com rotigotina e de 5,9 ±
1,3 pontos nos pacientes tratados com ropinirol após 4 semanas de
tratamento de manutenção. O sono (PDSS) melhorou 4,1 ± 13,8 pontos
nos pacientes tratados com rotigotina e 2,5 ± 13,5 nos pacientes
tratados com ropinirol. O perfil de segurança foi comparável, com
exceção das reações adversas no local de aplicação.

Nos estudos SP824 e SP825, a rotigotina e o ropinirol em doses
equivalentes demonstraram eficácia comparável.

Um estudo duplo cego adicional (SP 889) (Trenkwalder C, et al.
Mov Disord. 2011;26:90-9) foi conduzido em 287 pacientes em estágio
inicial ou avançado da Doença de Parkinson que tiveram um controle
do sintoma motor matinal insatisfatório. 81,5% desses pacientes
estavam com terapia concomitante com levodopa. 190 pacientes
receberam rotigotina e 97 receberam placebo. Os pacientes foram
tratados com as doses ótimas de rotigotina ou placebo em
incrementos semanais de 2 mg / 24 horas começando com 2 mg / 24
horas para uma dose máxima de 16 mg / 24 horas por 8 semanas. Os
pacientes de ambos os grupos de tratamento foram mantidos em suas
doses ótimas por 4 semanas. Monitoramento do sintoma motor matinal,
avaliado por UPDRS parte III, e distúrbios noturnos do sono,
mensurados pela Escala do Sono da Doença de Parkinson Modificada
(PDSS-2), foram as medidas do desfecho co-primário. Ao final da
manutenção, a média da escala UPDRS parte III havia aumentado 7,0
pontos nos pacientes tratados com rotigotina (base 29,6) e 3,9
pontos no grupo placebo (base 32,0). Melhorias na escala média
total PDSS-2 foram 5,9 (rotigotina, base 19,3) e 1,9 pontos
(placebo, base 20,5). As diferenças de tratamento nas variáveis
co-primárias foram estatisticamente significantes (p=0,0002 e
plt;0,0001).

Em análises pré-especificadas dos seguintes desfechos
secundários e outros, melhorias significativas desde o basal até o
final da manutenção foram observadas com rotigotina em comparação
ao placebo: acinesia noctúria, escala de distonia e cãibras, escala
Doença de Parkinson de sintomas não motores, Inventário de
Depressão de Beck, escala Likert de dor 11 pontos, formulário curto
de questionário da Doença de Parkinson, UPDRS parte II, e UPDRS
parte II + III. Foi observada pequena mudança em ambos os grupos
para o número de noctúrias e UPDRS parte IV.

Características Farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico

A rotigotina é um agonista dopaminérgico não-ergolínico para o
tratamento de sinais e sintomas da Doença de Parkinson.

Mecanismo de ação

Acredita-se que a rotigotina desempenhe seu efeito benéfico na
Doença de Parkinson pela ativação dos receptores D3, D2 e D1 do
putâmen caudado cerebral.

Farmacodinâmica

Com relação à atividade funcional nos diversos subtipos de
receptores e sua distribuição no cérebro, rotigotina é um agonista
do receptor D2 e D3 agindo também nos receptores D1, D4 e D5.
Dentre os receptores não-dopaminérgicos, a rotigotina mostrou um
antagonismo nos receptores alfa2B e agonismo nos receptores 5HT1A
que também pode contribuir para o perfil de eficácia in vivo.

Não há atividade da rotigotina no receptor 5HT2B.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

Após a aplicação, a rotigotina é continuamente liberada do
adesivo transdérmico e absorvida através da pele. As concentrações
no estado de equilíbrio são alcançadas após um ou dois dias da
aplicação do adesivo e são mantidos em um nível estável através da
aplicação uma vez ao dia na qual o adesivo é usado por 24 horas. As
concentrações plasmáticas de rotigotina aumentam proporcionalmente
à dose em uma média de 1 mg / 24 horas a 24 mg / 24 horas.

Aproximadamente 45% da substância ativa dentro do adesivo é
liberada em 24 horas. A biodisponibilidade absoluta após aplicação
transdérmica é aproximadamente 37%.

A variação do local de aplicação do adesivo pode resultar em
diferenças diárias nos níveis plasmáticos. Diferenças na
biodisponibilidade de rotigotina variaram de 2% (braço superior
versus lateral) a 46% (ombro versus coxa). De qualquer maneira, não
há indicação de um impacto relevante no resultado clínico.

Distribuição

A ligação in vitro de rotigotina às proteínas plasmáticas é de
aproximadamente 92%. O volume de distribuição aparente em humanos é
de aproximadamente 84 L/kg.

Metabolismo

A rotigotina é metabolizada em grande parte. A rotigotina é
metabolizada tanto por N-dealquilação quanto por conjugação direta
e secundária. Resultados in vitro indicaram que isoformas CYP
diferentes estão aptas a catalisar a N-dealquilação de rotigotina.
Os metabólitos principais são sulfatos e glucuronidas conjugados
como componentes principais assim como metabólitos N-desalquil, que
são biologicamente inativos.

Eliminação

Aproximadamente 71% da dose de Rotigotina é excretada na urina e
uma parte menor, cerca de 23%, é excretada nas fezes. A depuração
da rotigotina após administração transdérmica é de aproximadamente
10 L/min e sua meia vida de eliminação total é de 5 a 7 horas. O
perfil farmacocinético mostra uma eliminação bifásica com um tempo
de meia vida inicial de cerca de 2 a 3 horas.

Devido à administração do adesivo ser transdérmica, não são
esperados efeitos relacionados à comida ou a
condições gastrointestinais.

Populações especiais

Uma vez que a terapia com Rotigotina é iniciada com uma dose
baixa, gradualmente ajustada de acordo com a tolerabilidade clínica
para obtenção do efeito terapêutico ótimo, o ajuste de dose baseado
no sexo, peso ou idade não é necessário.

Disfunção renal

Não foram observados aumentos relevantes na concentração
plasmática de rotigotina em pacientes com disfunção renal leve a
grave.

Os níveis plasmáticos de conjugados de rotigotina e seus
metabólitos desalquil aumentaram com a disfunção da função renal.
De qualquer maneira, a contribuição desses metabólitos para efeitos
clínicos é irrelevante.

Disfunção hepática

Em pacientes com disfunção hepática moderada nenhum aumento
relevante nos níveis plasmáticos de rotigotina foram
observados.

Rotigotina não foi investigado em pacientes com disfunção
hepática grave.

Dados de segurança pré-clínica

Em estudos de dose repetida e toxicidade de longo prazo, os
efeitos principais foram associados com agonistas dopaminérgicos
relacionados aos efeitos farmacodinâmicos e uma consequente
diminuição da secreção de prolactina.

Após uma dose única de rotigotina, a ligação a tecidos que
contem melanina (por exemplo, olhos) em ratos e macacos pigmentados
foi evidente, porém houve um ligeiro clareamento após o 14º dia de
observação.

Degeneração da retina foi observada pela transmissão
microscópica em uma dose equivalente de 2,8 vezes da dose humana
máxima recomendada em uma base de mg/m2 em um estudo de 3 meses em
ratos albinos. Os efeitos foram mais pronunciados em ratas.

Estudos adicionais para avaliação de patologia específica não
foram conduzidos. A degeneração da retina não foi observada durante
a avaliação histopatológica de rotina dos olhos em qualquer dos
estudos toxicológicos em qualquer das espécies usadas. A relevância
desses achados em humanos não é conhecida.

Em um estudo carcinogênico, ratos machos desenvolveram tumores
celulares de Leydig e hiperplasia. Tumores malignos foram notados
predominantemente no útero de fêmeas com doses moderadas ou altas.
Estas mudanças são efeitos muito conhecidos de agonistas
dopaminérgicos em ratos após a terapia de sobrevida e são avaliados
como não relevantes ao homem.

Os efeitos de rotigotina na reprodução foram investigados em
ratos, coelhos e camundongos. A rotigotina não foi teratogênica em
nenhuma das três espécies, mas foi embriotóxica em ratos e
camundongos em doses maternas tóxicas. A rotigotina não influenciou
na fertilidade masculina em ratos, porém claramente reduziu a
fertilidade feminina em ratos e camundongos, devido aos efeitos nos
níveis de prolactina que são particularmente significantes em
roedores.

A rotigotina não induziu mutações genéticas no teste de Ames,
porém, mostrou efeitos no teste in vitro de linfoma em ratos com
ativação metabólica e efeitos mais fracos sem ativação metabólica.
Este efeito mutagênico não pode ser atribuído ao efeito
clastogênico da rotigotina. Este efeito não foi confirmado in vitro
no teste do micronúcleo em ratos do teste de síntese de DNA sem
marcação em ratos (UDS). Uma vez que ele corre mais ou menos
paralelamente com uma diminuição relativa no crescimento total de
células, deve estar relacionado ao efeito citotóxico do componente.
No entanto, a relevância de um teste in vitro positivo de
mutagenicidade não é conhecida.

Cuidados de Armazenamento do Neupro

Você deve conservar Neupro em temperatura ambiente (15ºC a
30ºC).

Número de lote, datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Neupro é um adesivo transdérmico do tipo matriz que contém três
componentes principais: suporte flexível bege a marrom claro
impresso com marca de identificação, matriz de silicone autoadesiva
e suporte de liberação.

Os adesivos usados ainda contém substância ativa, a qual pode
ser prejudicial aos outros. Dobre o adesivo usado com o lado
colante para fora. Coloque o adesivo no sache original e então
descarte-o de maneira segura, fora do alcance das crianças. Os
medicamentos não devem ser descartados pelo encanamento ou por lixo
doméstico. Pergunte a seu farmacêutico como descartar os
medicamentos que não estão mais sendo usados. Estas medidas
ajudarão a proteger o ambiente.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Neupro

MS 1.2361.0082

Responsável Técnico:

Tânia Regina S. Bacci
CRF-SP: 23.642

Fabricado por:

LTS Lohman Therapie Systeme AG
Andernach – Alemanha

Embalado por:

Aesica Pharmaceuticals GmbH
Monheim am Rhein – Alemanha

Importado por:

UCB Biopharma Ltda.
Avenida Brigadeiro Faria Lima, 4300 – 2º Andar – Itaim Bibi
CEP: 04538-132
São Paulo – SP
C.N.P.J.: 64.711.500/0001-14

SAC:

0800166613

Venda sob prescrição médica. Só pode ser vendido com
retenção da receita.

Neupro, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.