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Neo Digoxin

Neste caso, o benefício terapêutico é maior naqueles pacientes
com dilatação ventricular.

A digoxina também é indicada na taquicardia supraventricular,
particularmente fibrilação e/ou arritmia (flutter)atrial.

Como Neo Digoxin funciona?

A digoxina aumenta a contratilidade do miocárdio, por atividade
direta.

Este efeito é proporcional à dose na faixa mais baixa, e algum
efeito é alcançado mesmo com doses bastante baixas.

Contraindicação do Neo Digoxin

Presença de bloqueio cardíaco completo intermitente ou bloqueio
atrioventricular de segundo grau, especialmente se houver história
de Síndrome de Stokes-Adams.

Arritmias causadas por intoxicação por glicosídeos
cardíacos.

Arritmias supraventriculares associadas com uma via
atrioventricular acessória, com o na Síndrome de
Wolff-Parkinson-White, a menos que as características
eletrofisiológicas da via acessória e qualquer efeito deletério
possível da digoxina sobre essas características tenham sido
avaliados. Se a via acessória for conhecida ou se houver
suspeita de sua existência, e não houver história de arritmias
supraventriculares anteriores, a digoxina será contraindicada da
mesma forma.

Cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica, a menos que haja
fibrilação atrial e insuficiência cardíaca concomitante; mas, mesmo
neste caso, deve-se tomar cuidado se a digoxina for usada.

Está contraindicado para pacientes portadores de
hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da
fórmula. Taquicardia ventricular ou fibrilação
ventricular.

Como usar o Neo Digoxin

Cada paciente deve receber a dose de digoxina individualmente
ajustada de acordo com idade, peso corporal e função renal.

Tais doses devem ser interpretadas somente com uma diretriz
inicial.

Adultos e crianças (maiores de 10 anos)

Digitalização:

0,25 a 0,75mg diariamente por mais ou menos uma semana seguidos
por doses de manutenção apropriada. A melhora clínica deve ser
observada dentro de uma semana.

Manutenção:

0,25 a 0,5mg diariamente como for necessário, em doses
divididas, é a faixa em pacientes comfunção renal.

A dose de 0,0625mg diariamente ou administrada em intervalos
maiores é indicada para pacientes mais sensíveis.

Se administrados glicosídeos cardíacos, que não a digoxina,
anteriormente ao tratamento (por volta de duas semanas) prevê-se
que as doses ótimas de digitalização serão menores que as
recomendadas acima.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Precauções do Neo Digoxin

A intoxicação por digoxina produz uma variedade de arritmias
cardíacas, que se aparentam com as arritmias para as quais a
digoxina é indicada. Exemplo disso é a taquicardia atrial com
bloqueio átrio-ventricular variável que requer cuidado especial,
sendo que, clinicamente, aparente com fibrilação atrial.

Em alguns casos de distúrbios sinoatrial, a digoxina pode causar
ou exacerbar bradicardia sinusial, ou causar bloqueio
sinoatrial. Digoxina não é apropriada para terapias com muitas
arritmias ventriculares.

Diversos efeitos benéficos da digoxina em arritmias resultam a
partir do grau de bloqueio na condução átrioventricular.

Não obstante, se o bloqueio átrio-ventricular incompleto for
pré-existente, o efeito de rápida progressão no bloqueio deve ser
antecipado.

Em casos de infarto do miocárdio, a administração imediata de
digoxina não é contraindicada. Contudo, o uso de fármacos
inotrópicos em alguns pacientes nestas condições pode resultar em
um aumento indesejável na demanda miocárdica de oxigênio e
isquemia.

Pode se fazer necessário reduzir a dose de digoxina em pacientes
que estejam tomando diuréticos, em virtude do risco de intoxicação
digitálica na vigência de um quadro de hipocalemia e também em
pacientes hipocalêmicos após infarto de miocárdio e com
instabilidade hemodinâmica.

Hipóxia, hipomagnesemia e hipercalemia acentuada aumentam a
sensibilidade do miocárdio a glicosídeos cardíacos.

Em pacientes que estejam recebendo diuréticos e inibidores da
ECA, foi demonstrado que o uso concomitante da digoxina leva à
deterioração clínica.

Pacientes com função sistólica do ventrículo esquerdo
prejudicada e ritmo sinusal normal, a administração de digoxina
acarreta como efeito, melhora na tolerância aos exercícios.

Casos em que glicosídeos tenham sido administrados nas 2 semanas
precedentes, ou se for o caso de pacientes idosos ou ainda,
apresentarem qualquer outra razão para que a depuração renal seja
reduzida para a digoxina, aconselha-se uma redução na dose de
administração.

É recomendado que pacientes em tratamento com digoxina, devem
ter eletrólitos plasmáticos e concentração de creatinina plasmática
periodicamente avaliados.

Pacientes com doença da tireoide requerem cuidados com a
administração de digoxina.

Se a função da tireoide estiver abaixo do normal, as doses de
digoxina devem ser reduzidas. Já em caso de hipertireoidismo,
faz-se necessário um aumento da dose.

Os pacientes com síndrome de má absorção ou reconstruções
gastrintestinais podem necessitar de doses ajustadas de
digoxina.

O risco de provocar arritmias perigosas é bastante aumentado na
presença de toxicidade por digitálicos e seu risco cresce
proporcionalmente à energia utilizada na cardioversão.

Cardioversão de corrente direta eletiva de paciente que esteja
em tratamento com digoxina: deverá suspender a dose 24 horas antes
que a cardioversão seja realizada.

Em caso de emergência, tais como paradas cardíacas, ao se tentar
a cardioversão, deve-se aplicar a carga mínima eficaz.

Os pacientes com doença respiratória grave, podem apresentar
aumento na sensibilidade do miocárdio aos digitálicos.

Mutagenecidade, carcinogenicidade e
teratogenecidade:

Dados sobre a possibilidade de a digoxina apresentar efeitos
mutagênicos, carcinogênicos ou teratogênicos são indisponíveis.

Reações Adversas do Neo Digoxin

As reações adversas são, dose-dependente, em doses maiores que
as necessárias para obter o efeito terapêutico.

Reações adversas relacionadas a este medicamento em crianças e
bebês diferem em vários aspectos das observadas em
adultos. Observa-se aparecimento de arritmias cardíacas,
incluindo bradicardia sinusal em casos primários de superdosagem em
crianças e bebês. Também se observam casos de arritmia, sendo
as mais comuns distúrbio de condição e taquiarritmias
supraventricular, tais como taquicardia atrial (com ou sem
bloqueio) e taquicardia juncional (nodal) e menos comuns arritmias
ventriculares. Apesar da digoxina poder produzir anorexia,
náuseas, vômitos, diarreia e distúrbios no SNC em pacientes jovens,
raramente estes são sintomas iniciais de superdosagem.

A intoxicação por digoxina pode ser observada pela iminência de
bradicardia sinusal, mesmo na ausência de bloqueio cardíaco de
primeiro grau.

Não cardíacas:

Associadas principalmente a superdose, mas pode ser ocasionada
por uma absorção rápida que provoque concentrações séricas
temporariamente altas. Incluem anorexia, náuseas e vômitos,
desaparecendo dentro de poucas horas após a administração do
fármaco, podendo também apresentar diarreia.

Na administração prolongada de digoxina pode ocorrer
ginecomastia.

Sistema Nervoso Central:

Fraqueza, apatia, fadiga, mal-estar, distúrbios visuais,
depressão, psicose e cefaleia. Isquemia intestinal e raramente
a necrose intestinal são associados à administração oral de
digoxina (erupções) cutâneas com características escarlatiniformes
ou de urticária são reações raras e podem estar acompanhadas de
pronunciada eosinofilia. Casos raros de trombocitopenia também
foram diagnosticados após a administração de digoxina.

Cardíacas:

A toxicidade da digoxina pode apresentar distúrbios de condução
e arritmias. Têm-se, normalmente, sinais de contrações
ventriculares prematuras, podendo evoluir para bigeminismo ou até
trigeminismo. As taquicardias atriais podem ocorrer após a
administração de uma alta dose do fármaco. A taquicardia atrial com
certo grau de bloqueio átrio-ventricular é particularmente
característica, e a frequência cardíaca pode não ser
necessariamente rápida.

Toxicidade cardíaca em doses terapêuticas pode ocorrer em
pacientes que tenham condições que possam alterar a sensibilidade a
digoxina.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Neo Digoxin

Fertilidade:

Dados sobre efeitos da digoxina relacionados à fertilidade
humana são indisponíveis.

Gravidez e Lactação:

Não é contraindicado o uso de digoxina durante a gravidez, porém
doses mais altas podem se fazer necessárias; no entanto, devem
ser administradas apenas quando os benefícios clínicos esperados
com o tratamento para a mãe superem qualquer possível risco ao feto
em desenvolvimento.

Não há efeito adverso significante observado no feto ou
neonatos, desde que a concentração de digoxina materna for mantida
dentro da faixa normal.

Apesar da digoxina ser excretada no leite materno em quantidades
mínimas, a amamentação não é contraindicada.

Não existem estudos sobre o efeito deste medicamento na
habilidade de dirigir e operar máquinas.

Pacientes idosos

A administração de digoxina pode causar prejuízo da função
renal. A influência na farmacocinética pode ser decorrente da menor
massa corpórea dos idosos. No uso de doses menores que as
utilizadas nos adultos pode ocorrer o aumento dos níveis
séricos de digoxina, relacionando-se a um nível de toxicidade.

As concentrações séricas podem ser determinadas por ensaios de
radioimunoensaio, onde deve se colher amostras de sangue a cada 6
horas ou mais, após a última dose de digoxina
administrada. Tais concentrações são representadas em ng/mL ou
nas unidades internacionais de nmol/L. A maioria dos pacientes
apresenta bons resultados com baixo risco de desenvolver sinais e
sintomas de toxicidade, em uma concentração de 0,8ng/mL a
2,0ng/mL. Para a verificar se os sinais desenvolvidos são
mesmo da digoxina administrada, são considerados o estado clínico,
os níveis séricos de potássio e a função da tireoide, além de
outros glicosídeos. Os níveis séricos de digoxina devem ser
observados frequentemente para evitar a hipocalemia.

Composição do Neo Digoxin

Cada comprimido contém:

Digoxina0,25mg
Excipientes q.s.p1 comprimido

(*Amido, manitol, lactose, laurilsulfato de sódio, crospovidona,
povidona, talco e estearato de magnésio).

Superdosagem do Neo Digoxin

Digoxina administrada recentemente, e em casos de envenenamento
acidental ou deliberados, são apropriados lavagem gástrica e
controle do ECG.

Casos de ingestão exacerbada de digitálico devem receber grandes
doses de carvão ativo, de modo a prevenir aabsorção e ligação da
digoxina ao intestino durante recirculação enteroentérica.

Em casos de hipocalemia esta deve ser tratada com suplementos de
potássio. Em casos de ingestão excessiva de digoxina, hipercalemia
pode estar presente devido à liberação de potássio a partir do
músculo esquelético.

Deve-se conhecer o nível de potássio sérico antes de administrar
potássio na superdosagem pela digoxina.

Não se recomenda diálise na remoção de digoxina corporal em
toxicidade que ameace a vida por ser particularmente não
efetiva.

Complicações associadas a envenenamento por digoxina são
rapidamente revertidas por administração intravenosa de fragmentos
anticorpos (ovinos) Fab específicos para digoxina.

Bradiarritmia pode responder à atropina, mas pode ser requerido
compasso cardíaco temporário. Arritmias ventriculares podem
responder à lignocaína e fenitoína.

Adultos:

Adultos sem doença cardíaca clinicamente observável sugerem que
uma superdosagem de digoxina de 10-15mg é a dose que resulta na
morte de metade dos pacientes.

Ingestão superiores à 25mg de digoxina por adulto sem doenças
cardíacas, resultará em morte e toxicidade progressiva, sensível
somente a fragmentos anticorpo Fab digoxina-ligante (DIGIBIND).

Crianças:

Crianças com 1 a 3 anos sem doença cardíaca clinicamente
observável sugerem que uma superdosagem de digoxina de 6-10mg é a
dose que resulta na morte de metade dos pacientes.

Se mais de 10mg de digoxina for ingerido por uma criança de 1 a
3 anos sem doença cardíaca, o resultado é fatal se tratamento por
fragmentos de Fab não for administrado.

Interação Medicamentosa do Neo Digoxin

As interações medicamentosas de Digoxina (substância ativa)
podem se manifestar por meio de efeitos sobre excreção renal,
ligação tecidual, ligação às proteínas plasmáticas, distribuição
no organismo, capacidade de absorção intestinal e
sensibilidade à droga. A melhor precaução é considerar a
possibilidade de interação sempre que algum
tratamento concomitante for sugerido. Havendo qualquer dúvida,
recomenda-se a verificação da concentração plasmática de
Digoxina (substância ativa).

Em associação com drogas bloqueadoras de receptores
beta-adrenérgicos, Digoxina (substância ativa) pode aumentar o
tempo de condução atrioventricular.

Os agentes que causam hipocalemia, ou deficiência de potássio
intracelular, podem ocasionar aumento de sensibilidade a Digoxina
(substância ativa). Tais agentes incluem diuréticos e sais
de lítio, corticosteroides e carbenoxolona.

Os pacientes que fazem uso de Digoxina (substância ativa) são
mais suscetíveis aos efeitos do suxametônio (agravamento da
hipercalemia).

O cálcio, sobretudo quando administrado rapidamente por via
intravenosa, pode produzir sérias arritmias em pacientes
digitalizados.

Os níveis séricos de Digoxina podem aumentar devido
à administração concomitante das seguintes drogas:

Amiodarona, flecainida, prazosina, propafenona, quinidina,
espironolactona, antibióticos macrolídeos (como eritromicina e
claritromicina), tetraciclina e possivelmente outros
antibióticos, gentamicina, itraconazol, quinina, trimetoprima,
alprazolam, indometacina, propantelina, nefazodona,
atorvastatina, ciclosporina, epoprostenol (transitório) e
carvedilol

Os níveis séricos de Digoxina podem reduzir-se pela
administração concomitante das seguintes drogas:

Antiácidos, alguns laxantes formadores de massa,
caolina-pectina, colestiramina, acarbose, sulfassalazina,
neomicina, rifampicina, alguns citostáticos, fenitoína,
metoclopramida, penicilamina, adrenalina, salbutamol e
Hypericum perforatum (Erva-de-São-João).

Os bloqueadores dos canais de cálcio podem aumentar o nível
sérico de Digoxina (substância ativa) ou não causar nenhum efeito
sobre ele. Verapamil, felodipino e tiapamil aumentam o nível sérico
de Digoxina (substância ativa).

A nifedipina e o diltiazem podem aumentar o nível sérico
de Digoxina (substância ativa) ou não causar nenhum efeito
sobre ele. O isradipino não causa nenhuma alteração no nível
sérico de Digoxina (substância ativa). Inibidores da enzima
conversora de angiotensina também podem aumentar ou não modificar
os níveis de Digoxina (substância ativa) plasmática.

A milrinona não altera os níveis séricos de Digoxina (substância
ativa) no estado de equilíbrio.

A Digoxina (substância ativa) é um substrato da glicoproteína P.
Por isso, inibidores da glicoproteína P podem elevar as
concentrações plasmáticas da Digoxina (substância ativa) através do
aumento da absorção e/ou redução do clearance
renal.

Ação da Substância Neo Digoxin

Resultados de Eficácia


Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva de classes
funcionais I e II, a fração de ejeção do ventrículo esquerdo
aumentou de forma significativa (4,1%) no grupo tratado com
Digoxina (substância ativa) em comparação ao grupo placebo (1,3%;
plt;0,05).

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

A Digoxina (substância ativa) aumenta a contratilidade do
miocárdio por atividade direta. Esse efeito é proporcional à dose
na faixa terapêutica mais baixa, e algum resultado é alcançado
mesmo com doses muito baixas. O efeito ocorre até quando o
miocárdio está normal, embora nesse caso não exista nenhum
benefício fisiológico. A ação primária da Digoxina (substância
ativa) é, especificamente, inibir a adenosina trifosfatase e, dessa
maneira, inibir também a bomba de sódio e potássio. A alteração da
distribuição iônica através da membrana celular resulta em aumento
do afluxo dos íons de cálcio e, consequentemente, da
disponibilidade de cálcio no momento do acoplamento
excitação-contração. A potência de Digoxina (substância ativa)
pode, portanto, ser consideravelmente intensificada quando a
concentração de potássio extracelular está baixa, ao passo que o
efeito oposto é obtido na condição de hipercalemia.

A Digoxina (substância ativa) exerce o mesmo efeito de inibição
do mecanismo de troca de sódio e potássio nas células do sistema
nervoso autônomo, estimulando-as a exercer, por sua vez, atividade
cardíaca indireta. O aumento dos impulsos vagais eferentes resultam
na redução do tônus simpático e na diminuição da taxa de condução
do impulso através dos átrios e do nódulo atrioventricular. Desse
modo, o efeito benéfico principal de Digoxina (substância ativa) é
a redução da frequência ventricular.

Mudanças indiretas da contratilidade cardíaca também resultam em
mudanças da complacência venosa, induzidas pela alteração da
atividade autonômica e por estimulação venosa direta. O efeito
recíproco entre a atividade direta e a indireta governa a resposta
circulatória total, que não é idêntica para todos os pacientes. Na
presença de certas arritmias supraventriculares, a redução da
condução atrioventricular mediada neurogenicamente é maior.

O grau de ativação neuro-hormonal que ocorre em pacientes com
falência cardíaca associa-se à deterioração clínica e ao aumento do
risco de morte. A Digoxina (substância ativa) reduz a ativação do
sistema nervoso simpático e do sistema renina-angiotensina,
independentemente de sua ação inotrópica, e influência de modo
favorável a sobrevida. Ainda não se esclareceu se esse resultado é
alcançado através de efeitos diretos inibitórios simpáticos ou pela
ressensibilização do mecanismo barorreflexo.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

Após a administração oral, Digoxina (substância ativa) é
absorvida no estômago e na parte superior do intestino delgado. A
administração após as refeições retarda a taxa de absorção, mas
geralmente sem alterar a quantidade total de Digoxina (substância
ativa) absorvida. Entretanto, quando a refeição é rica em fibras, a
absorção de Digoxina (substância ativa) pode ser menor.

Pela via oral, o início do efeito ocorre entre 0,5 e 2 horas,
alcançando o máximo entre 2 e 6 horas. A biodisponibilidade de
Digoxina (substância ativa) administrada por via oral, na forma de
comprimido, é de aproximadamente 63%, enquanto a do elixir é de
75%.

Distribuição

A distribuição inicial de Digoxina (substância ativa), do
compartimento central aos compartimentos periféricos, requer
geralmente de 6 a 8 horas. Em seguida, a diminuição da concentração
plasmática de Digoxina (substância ativa) ocorre de forma mais
gradual, dependente da eliminação do fármaco pelo corpo. O volume
de distribuição é grande (Vdss = 510L em voluntários sadios), e
isso indica que Digoxina (substância ativa) se liga extensivamente
aos tecidos corporais. As concentrações mais elevadas da droga
encontram-se no coração, no fígado e nos rins. No coração, a média
é 30 vezes superior à da circulação sistêmica. Embora a
concentração no músculo esquelético seja muito menor, não pode ser
ignorada, visto que ele representa 40% do peso total do corpo.
Aproximadamente 25% de Digoxina (substância ativa) plasmática tem
ligação com as proteínas plasmáticas.

Metabolismo

Os principais metabólitos da Digoxina (substância ativa) são a
di-hidroDigoxina (substância ativa) e a digoxigenina.

Eliminação

A principal via de eliminação é a excreção renal da droga não
modificada.

A Digoxina (substância ativa) é um substrato da glicoproteína P.
Por se tratar de uma proteína de efluxo localizada na membrana
apical dos enterócitos, a glicoproteína P pode limitar a absorção
da Digoxina (substância ativa). A glicoproteína P nos túbulos
renais proximais parece ser um importante fator de eliminação renal
da Digoxina (substância ativa).

O clearance total de Digoxina (substância ativa)
mostra-se diretamente relacionado à função renal e, dessa forma, a
porcentagem de eliminação diária é uma função do clearance
de creatinina, que, por sua vez, pode ser estimado pela creatinina
sérica. Foram encontrados valores de clearance total de
Digoxina (substância ativa) de 193 ± 25mL/min e de
clearance renal de 152 ± 24mL/min em uma população de
controle sadia.

Em um pequeno percentual de indivíduos, Digoxina (substância
ativa), administrada por via oral, se converte em produtos de
redução cardioinativos (produtos de redução da Digoxina (substância
ativa), ou PRDs) através de colônias de bactérias do trato
gastrintestinal. Nesses indivíduos, mais de 40% da dose pode ser
excretada como PRDs na urina. O clearance renal encontrado
dos dois metabólitos principais, a di-hidrodigoxina e a
digoxigenina, foi de 79 ± 13mL/min e de 100 ±26mL/min
respectivamente. Na maioria dos casos, entretanto, a principal via
de eliminação da Digoxina (substância ativa) é a excreção renal da
droga inalterada.

A meia-vida de eliminação terminal da Digoxina (substância
ativa) em pacientes com função renal normal é de 30 a 40 horas.

Considerando-se que há maior quantidade da droga ligada aos
tecidos do que na circulação, Digoxina (substância ativa) não é
removida de modo eficaz durante a circulação extracorpórea. Além
disso, apenas cerca de 3% da dose de Digoxina (substância ativa) é
removida do corpo durante 5 horas de hemodiálise.

Neonatos e crianças de até 10 anos de idade

O clearance renal de Digoxina (substância ativa) é
menor em recém-nascidos, e são necessários ajustes de dosagem. Isso
é especialmente importante no caso de bebês prematuros, visto que o
clearance renal reflete a maturidade da função renal. O
clearance de Digoxina (substância ativa) é de 65,6 ±
30mL/min/1,73 m² aos 3 meses, em comparação com somente 32 ±
7mL/min/1,73 m² nos recém-nascidos de 1 semana de vida. No
período imediatamente posterior ao nascimento, as crianças, de modo
geral, necessitam de doses proporcionalmente maiores que as dos
adultos, baseadas no peso e na área de superfície corporal.

Insuficiência renal

A meia-vida de eliminação terminal de Digoxina (substância
ativa) prolonga-se em pacientes portadores de disfunção renal e, em
pacientes anúricos, pode ser da ordem de 100 horas.

Cuidados de Armazenamento do Neo Digoxin

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da
luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Neo Digoxin apresenta-se como comprimido circular, semiabaulado,
sulcado e branco.

Antes de usar, observe o aspecto do
medicamento.

Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se
poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Neo Digoxin

Registro M.S. nº 1.5584.0181

Farm. Responsável:

Dr. Marco Aurélio Limirio G. Filho – CRF-GO nº 3.524

Registrado por:

Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 3 – Quadra 2-C – Módulo 01-B – DAIA – Anápolis – GO – CEP
75132-015
C.N.P.J.: 05.161.069/0001-10 – Indústria Brasileira

Fabricado por:

Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 1 – Quadra 2-A – Módulo 4 – DAIA – Anápolis – GO – CEP
75132-020

Venda sob prescrição médica.

Neo-Digoxin, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.