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Naprox

  • Dores agudas, causadas por inflamação como, por exemplo, dor de
    garganta;
  • Dor e febre em adultos, inclusive para mães que não estejam
    amamentando: por exemplo, dor de dente, dor abdominal, sintomas da
    gripe e resfriado;
  • Dores musculares e articulares, como por exemplo, torcicolo,
    bursite, tendinite, sinovite, tenossinovite, dor nas costas, dor na
    perna, cotovelo do tenista;
  • Doenças reumatológicas: artrite reumatoide, osteoartrite,
    espondilite anquilosante, gota, artrite reumatoide juvenil;
  •  – Cólica menstrual;
  • Tratamento e prevenção de enxaqueca, dor de cabeça;
  • Após cirurgias, inclusive ortopédicas e extrações
    dentárias;
  • Dor após traumas: entorses, distensões, contusões, dor
    decorrente da prática esportiva.

Como Naprox funciona?

Naprox é um anti-inflamatório (reduz a inflamação) com ação
analgésica (alívio da dor) e antitérmica (reduz a febre). Seu
mecanismo de ação envolve a inibição da síntese de prostaglandinas,
substâncias envolvidas no processo da dor e inflamação.

Contraindicação do Naprox

O Naprox é contraindicado para:

  • Pacientes com hipersensibilidade (alergia) ao naproxeno,
    naproxeno sódico ou a qualquer outro componente do
    medicamento;
  • Pacientes com histórico de asma, rinite, pólipos nasais ou
    urticária pelo uso de ácido acetilsalicílico ou outros
    anti-inflamatórios não esteroides (AINEs);
  • Pacientes com antecedente ou história atual de sangramento ou
    perfuração gastrintestinal relacionados a terapia anterior com
    anti-inflamatórios não esteroides;
  • Pacientes com antecedente ou história atual de hemorragia ou
    úlcera péptica ativa ou recorrente (dois ou mais episódios
    distintos de ulceração ou sangramento);
  • Pacientes com insuficiência cardíaca grave (alteração grave da
    função do coração);
  • Pacientes com insuficiência renal (alteração da função dos
    rins) com depuração de creatinina inferior a 30mL/min.

Este medicamento é contraindicado para crianças menores
de 2 anos.

Como usar o Naprox

Naprox deve ser administrado por uso oral em jejum ou com
as refeições. O comprimido deve ser ingerido com um pouco de
líquido, sem mastigar.

Não é recomendado o uso de naproxeno por mais de 10 dias
consecutivos, a não ser sob orientação médica.

Dores crônicas com componente inflamatório

Por exemplo, osteoartrite, artrite reumatoide e espondilite
anquilosante (inflamação crônica nas articulações).
Naprox 250mg ou Naprox 500mg, duas vezes ao dia ou de
500mg a 1000mg em uma dose única diária.

Uso Geral

Por exemplo para analgesia (alívio da dor), dismenorreia (dor
menstrual), condições musculoesqueléticas agudas (dor muscular
aguda). A dose inicial recomendada de Naprox é de 500mg
seguido por Naprox 250mg a cada 6 à 8 horas, conforme
necessidade.

Crise de gota aguda

Naprox pode ser usado numa dose inicial de 750mg, seguida
por 250mg a cada 8 horas até que a crise tenha cedido.

Enxaqueca

Para o tratamento da enxaqueca aguda, a dose é de
Naprox 750mg no primeiro sintoma de um ataque iminente. Após
meia hora da dose inicial pode ser utilizada uma dose adicional de
Naprox 250mg a 500mg no decorrer do dia, se necessário.

Para a profilaxia da enxaqueca, a dose de Naprox é de 500mg
duas vezes ao dia. Se não ocorrer melhora dentro de 4 a 6 semanas,
o medicamento deve ser descontinuado.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico. Este medicamento não
deve ser partido ou mastigado.


O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
Naprox?

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Naprox

Efeitos adversos podem ser minimizados utilizando-se a dose
eficaz mais baixa pelo menor tempo necessário.

Pacientes com histórico de doença inflamatória gastrintestinal
(doença de crohn, colite ulcerativa), especialmente se idosos,
devem relatar ao médico a ocorrência de quaisquer sintomas
abdominais incomuns (especialmente sangramento gastrintestinal),
principalmente no início do tratamento. Em caso de sangramento ou
úlcera gastrintestinal, o tratamento deve ser interrompido.

Embora raros, há relatos de reações com manifestações cutâneas
(na pele). O uso de naproxeno deve ser interrompido ao primeiro
aparecimento de erupção cutânea, lesões das mucosas ou qualquer
outro sinal de hipersensibilidade (alergia).

Reações anafilactoides podem ocorrer em pacientes com
antecedente de quadros de hiperreatividade brônquica (asma, por
exemplo), rinite ou pólipos nasais e até mesmo naqueles sem
antecedente de hipersensibilidade ou exposição ao ácido
acetilsalicílico ou a outros anti-inflamatórios não esteroidais
(AINEs). Crises de broncoespasmo podem ser desencadeadas em
pacientes com história de asma, doença alérgica ou sensibilidade ao
ácido acetilsalicílico.

Naprox deve ser usado com cautela em pacientes com a função
renal comprometida ou com histórico de doença renal, bem como em
pacientes com hipovolemia (diminuição do volume de sangue
corpóreo), insuficiência cardíaca (alteração da função do coração),
alterações do funcionamento do fígado (disfunção hepática),
depleção de sal, idosos e em uso de diuréticos, sendo recomendado o
monitoramento da creatinina sérica e da depuração de
creatinina.

Durante a terapia com Naprox, pacientes com alterações da
coagulação ou em tratamento medicamentoso que interfira na
coagulação devem ser monitorados atentamente.

Recomenda-se cautela e monitoramento do uso de Naprox em
pacientes com histórico de hipertensão (aumento da pressão
arterial) e/ou insuficiência cardíaca (alteração da função do
coração) leve ou moderada, pois há risco de retenção de líquidos e
desenvolvimento de edema (inchaço) associado ao tratamento com
anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs).

Um pequeno incremento no risco de eventos trombóticos (infarto
do miocárdio ou derrame cerebral) durante o uso de AINEs tem sido
sugerido por estudos clínicos e dados epidemiológicos. Embora o
risco pareça ser menor durante o uso de naproxeno, o risco não pode
ser totalmente afastado.

Portanto, o uso de Naprox em pacientes com hipertensão
(aumento da pressão arterial) não controlada, insuficiência
cardíaca congestiva (alteração da função do coração), doença
cardíaca isquêmica estabelecida, doença arterial periférica, doença
cérebro vascular e com fatores de risco para doenças
cardiovasculares (hipertensão, dislipidemias, diabetes e tabagismo)
somente deve ser feito após criteriosa avaliação médica.

Este medicamento pode interferir na fertilidade; deve-se,
portanto considerar a interrupção do uso em mulheres com
dificuldade para engravidar ou em investigação de
infertilidade.

Este produto contém o corante amarelo de tartrazina que
pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma
brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido
acetilsalicílico.

(comprimidos 500mg)

Interferência em exames laboratoriais

Este medicamento pode interferir nos resultados de determinados
exames laboratoriais como o coagulograma (aumenta o tempo de
sangramento), teste de função hepática (aumento das enzimas) e
dosagem urinária do ácido 5 hidroxi-indolacético (5HIAA). Sugere-se
que o uso de Naprox seja temporariamente interrompido por 48
horas antes de realizar provas de função da suprarrenal (esteroides
17 cetogênicos).

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Naprox

Os seguintes efeitos adversos foram relatados com
anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e
naproxeno:

Gastrintestinais e hepáticas

  • Estomatite ulcerativa (inflamação da mucosa da boca);
  • Esofagite (inflamação do esôfago);
  • Úlceras pépticas;
  • Sangramento e/ou perfuração gastrintestinal, especialmente em
    idosos;
  • Ulceração gastrintestinal não péptica;
  • Hematêmese (vômitos com sangue)
  • Melena (sangue nas fezes);
  • Azia;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Diarreia; 
  • Flatulência (aumento de gases);
  • Constipação (prisão de ventre);
  • Dispepsia (má digestão);
  • Dor abdominal;
  • Exacerbação de colite ulcerativa (inflamação no intestino) e da
    doença de Crohn;
  • Pancreatite;
  • Gastrite;
  • Hepatite;
  • Icterícia (aumento da bilirrubina).

Infecciosas e imunológicas

  • Meningite asséptica;
  • Reações anafilactoides.

Renais, urinárias e metabólicas

  • Hipercalemia;
  • Hematúria (sangue na urina);
  • Nefrite intersticial;
  • Síndrome nefrótica;
  • Doenças renais;
  • Insuficiência renal (alteração da função renal);
  • Necrose renal papilar.

Hematológicas

  • Agranulocitose;
  • Anemia (diminuição das células vermelhas do sangue)
    aplástica;
  • Anemia (diminuição das células vermelhas do sangue)
    hemolítica;
  • Eosinofilia;
  • Leucopenia (diminuição dos leucócitos);
  • Trombocitopenia (diminuição das plaquetas).

Psiquiátricas e do sistema nervoso central

  • Depressão;
  • Distúrbios do sono;
  • Insônia;
  • Tonturas;
  • Sonolência;
  • Cefaleia (dor de cabeça);
  • Neurite óptica retrobulbar (inflamação do nervo óptico);
  • Disfunção cognitiva;
  • Convulsões;
  • Incapacidade de concentração.

Oculares

  • Distúrbios visuais;
  • Opacidade da córnea (aspecto turvo da córnea);
  • Papilite;
  • Papiledema.

Ouvido e labirinto

  • Distúrbios da audição;
  • Tinitos (zumbido);
  • Vertigens (tonturas);
  • Hipoacusia (diminuição da audição).

Cardiovasculares

  • Palpitações;
  • Insuficiência cardíaca congestiva;
  • Hipertensão (aumento da pressão arterial);
  • Vasculite;
  • Falência cardíaca (associado com anti-inflamatórios não
    esteroidais – AINEs).

Dermatológicas

  • Alopecia (queda de cabelos);
  • Necrólise epidérmica;
  • Equimoses (manchas arroxeadas);
  • Prurido (coceira);
  • Púrpura;
  • Erupções cutâneas e sudorese (aumento da transpiração).

Mais raramente

  • Necrólise epidermal tóxica;
  • Eritema multiforme;
  • Reações bolhosas incluindo a Síndrome de Stevens-Johnson;
  • Eritema nodoso;
  • Liquen planus;
  • Erupção fixa da droga;
  • Reação pustular;
  • Rash cutâneo;
  • Lúpus eritematoso sistêmico;
  • Urticária;
  • Reações fotossensibilidade, incluindo alguns casos raros de
    “pseudoporfiria” ou epidermólise bolhosa;
  • Edema angioneurótico.

Se ocorrer fragilidade cutânea, formação de bolhas ou outro
sintoma sugestivo de pseudoporfiria, o tratamento deve ser
descontinuado e o paciente monitorado.

Respiratórias

  • Dispneia (falta de ar);
  • Edema pulmonar (inchaço);
  • Asma;
  • Pneumonite eosinofílica.

Musculoesquelético e tecido conjuntivo

  • Fraqueza muscular;
  • Mialgia.

Sistema reprodutor e mamas

  • Distúrbios da fertilidade feminina.

Distúrbios gerais

  • Edema (inchaço);
  • Sede;
  • Pirexia (calafrios e febre);
  • Mal-estar.

Testes laboratoriais

  • Alteração dos testes de função hepática;
  • Aumento da creatinina sérica.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Naprox

Gravidez

Como com outros agentes deste tipo, o naproxeno provoca um
atraso no parto em animais e também afeta o sistema cardiovascular
fetal (fechamento do ducto arterioso).

Naprox não deve ser utilizado durante a gravidez, a não ser
quando estritamente necessário. Não é recomendado o uso de
Naprox durante o trabalho de parto, pois pode afetar a
circulação fetal e inibir as contrações, aumentando o risco de
hemorragia uterina.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Amamentação

O naproxeno foi detectado no leite materno, portanto seu uso
durante a amamentação não é recomendado.

Capacidade para dirigir veículos e operar
máquinas

Alguns pacientes podem sentir sonolência, tontura, vertigens,
insônia ou depressão com o uso deste medicamento. Se forem
observados estes ou outros efeitos adversos semelhantes,
recomenda-se cuidado ao exercer atividades que exijam atenção.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de
risco

Pacientes idosos podem ter risco aumentado de apresentar efeitos
indesejados.

A segurança e a eficácia do uso em crianças abaixo de dois anos
de idade não foi estabelecida.

Riscos do Naprox

Não use este medicamento em casos de úlcera, gastrite,
doença dos rins ou se você já teve reação alérgica a
antiinflamatórios.

Composição do Naprox

Cada comprimido de 250mg contém:

Naproxeno250mg
Excipientes q.s.p.1 comprimido

Excipientes:

álcool etílico, amido, estearato de magnésio, croscarmelose
sódica, povidona e lactose monoidratada.

Cada comprimido de 500mg contém:

Naproxeno500mg
Excipientes q.s.p.1 comprimido

Excipientes:

álcool etílico, amido, corante amarelo de tartrazina, estearato
de magnésio, croscarmelose sódica, povidona e lactose
monoidratada.

Superdosagem do Naprox

Superdose do medicamento pode ser caracterizada por sonolência,
vertigem, dor epigástrica, desconforto abdominal, indigestão,
náuseas, vômitos, alterações transitórias da função hepática,
hipoprotrombina, disfunção renal, acidose metabólica, apneia e
desorientação.

O naproxeno é rapidamente absorvido, portanto os níveis
plasmáticos (no sangue) devem ser avaliados antecipadamente.
Existem alguns relatos de convulsões, no entanto, não foi
estabelecida uma relação causal com o naproxeno.

Se houver a ingestão de grande quantidade de naproxeno,
acidental ou propositadamente, deve-se efetuar o esvaziamento
gástrico e empregar as medidas usuais de suporte.

Pode ocorrer sangramento gastrintestinal. Raramente podem
ocorrer hipertensão, falência renal aguda, depressão respiratória e
coma após a ingestão de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs).
Reações anafilactoides foram reportadas com a ingestão de
antiinflamatórios não esteroidais (AINEs), e pode ocorrer seguida
de uma superdose.

Os pacientes sintomáticos devem ser tratados conforme o suporte
utilizado na superdose de anti-inflamatórios não esteroidais
(AINEs). Não há antídotos específicos. A prevenção de uma maior
absorção (por exemplo, uso de carvão vegetal ativado) pode ser
indicado em pacientes atendidos no período dentro de 4 horas da
ingestão com sintomas ou após uma superdose acentuada. A diurese
forçada, alcalinização da urina, hemodiálise ou hemoperfusão podem
não ser adequados devido ao elevado grau de ligação às
proteínas.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Naprox

Ciclosporina

Pode ocorrer aumento das concentrações de ciclosporina, elevando
o risco de nefrotoxicidade.

Lítio

Pode ocorrer aumento dos níveis de lítio, induzindo a náusea,
polidipsia, poliúria, tremor e confusão.

Metotrexato em doses iguais ou acima de 15
mg/semana

Aumento da concentração e consequentemente da toxicidade do
metotrexato.

Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) incluindo o
ácido acetilsalicílico

Aumento do risco de úlcera e sangramento gastrintestinal.

Ácido acetilsalicílico em baixas doses

Naproxeno pode reduzir a inibição plaquetária irreversível
induzida pelo ácido acetilsalicílico. Dados clínicos de
farmacodinâmica sugerem que uso concomitante de Naproxeno Sódico
(substância ativa) por mais de um dia consecutivo inibe os efeitos
da atividade antiplaquetária de baixas doses do ácido
acetilsalicílico. Esta inibição pode ocorrer por vários dias mesmo
após a interrupção do uso de Naproxeno Sódico (substância ativa). A
relevância clínica desta interação não é conhecida. O uso de
Naproxeno Sódico (substância ativa) em pacientes com maior risco
cardiovascular pode limitar a proteção cardiovascular do ácido
acetilsalicílico.

Anticoagulantes

Os AINEs podem aumentar o efeito de anticoagulantes, como a
varfarina. Os anticoagulantes e outras substâncias que influenciam
a hemostasia aumentam o risco de sangramento e requerem cuidadoso
monitoramento.

Antiplaquetários e inibidores seletivos da recaptação da
serotonina

Aumento do risco de sangramento gastrintestinal.

Corticosteroides

Maior risco de úlcera ou sangramento gastrintestinal.

Diuréticos e anti-hipertensivos, inclusive os inibidores
da enzima conversora de angiotensina (ECA)

Especialmente em pacientes com nefropatia preexistente, a
eficácia dos diuréticos e antihipertensivos pode ser reduzida.

Durante tratamentos de curta duração com Naproxeno Sódico
(substância ativa), não parece haver interações clinicamente
significativas e relevantes com os seguintes medicamentos
antiácidos, medicamentos para diabetes, hidantoína, probenecida e
zidovudina.

Interferência em exames laboratoriais

O Naproxeno Sódico (substância ativa) pode interferir nas
análises urinárias de esteroides 17-cetogênicos e do ácido 5-
hidroxiindolacético (5-HIAA).

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Flanax.

Interação Alimentícia do Naprox

A administração com alimentos pode retardar a absorção de
naproxeno.

Ação da Substância Naprox

Resultados de Eficácia


A eficácia analgésica do naproxeno/Naproxeno Sódico (substância
ativa) foi avaliada através do uso de modelos clínicos bem
estabelecidos para indicações como dor dentária pós-cirúrgica, dor
de garganta, cefaleia, dores musculares e dor de artrite.

1.509 participantes provenientes de 15 estudos foram incluídos
numa revisão sistemática sobre a eficácia do naproxeno no
tratamento de várias condições dolorosas incluindo dor
pós-operatória. Onze estudos avaliaram o Naproxeno Sódico
(substância ativa) e 4 estudos avaliaram o naproxeno. Em nove
estudos (784 participantes) usando 500/550 mg de naproxeno ou
Naproxeno Sódico (substância ativa), o
número-necessário-para-tratar-para-beneficiar (NNT) para pelo menos
50% do alívio da dor no período de quatro a seis horas foi 2,7 (95%
CI 2,3 a 3,2). O tempo médio para usar a medicação de resgate foi
8,9 horas para o naproxeno 500/550 mg e 2,0 horas para o placebo. O
uso de medicação de resgate foi significativamente menos comum com
o naproxeno quando comparado com o placebo. Os eventos adversos
associados foram, de maneira geral, de gravidade leve a moderada e
raramente foi necessária a retirada. Doses equivalentes a 500mg e
400mg de naproxeno administradas por via oral forneceram uma
analgesia efetiva para adultos com dor aguda pós-operatória
moderada a grave. Aproximadamente metade dos participantes tratados
com estas doses experimentou melhora clínica nos níveis de
alívio da dor, comparados com 15% do grupo placebo, e metade
precisou de medicação adicional dentro de nove horas, comparado com
duas horas com o placebo. Os eventos adversos associados não
diferiram do placebo.1

Uma meta-análise dos estudos clínicos de Naproxeno Sódico
(substância ativa) 220mg ou 440mg comparado com placebo foi
realizada em modelo de dor dentária. A estimativa de eficácia foi
baseada no NNR (necessidade de medicação de resgate) e comparada
com o escore de 50% alívio máximo da dor total (50% TOTPAR). A
necessidade de medicação de resgate e 50% TOTPAR mostraram
estimativas comparáveis de eficácia do Naproxeno Sódico (substância
ativa) (220 e 440mg) em relação ao placebo em dor dentária com 8 e
12 horas após o recebimento da dose. Esta meta-análise demonstrou
que, em dor dentária, acima do período de 12 horas, o NNR foi mais
elevado nos pacientes tratados com dose única de Naproxeno Sódico
(substância ativa) 440 ou 220mg quando comparado com o
placebo.2

A eficácia clínica do Naproxeno Sódico (substância ativa) no
tratamento da osteoartrite do joelho foi avaliada em dois estudos
idênticos, multicêntricos, randomizados, duplo-cegos, multidose,
controlados por placebo e por ativo, desenho-paralelo, por 7 dias.
Ambos os regimes posológicos do Naproxeno Sódico (substância ativa)
foram mais eficazes no alívio da dor em comparação ao placebo. O
Naproxeno Sódico (substância ativa) foi mais eficaz que o
ibuprofeno em relação à dor noturna. A eficácia foi combinada com
boa segurança e tolerabilidade.3

465 pacientes provenientes de dois estudos idênticos,
randomizados, duplo-cegos, multidose que compararam doses de venda
livre do napoxeno sódico, acetaminofeno e placebo foram avaliados a
fim de determinar a eficácia e segurança na osteoartrite do joelho
por sete dias. Os pacientes foram designados randomicamente para um
dos seguintes grupos: a) Naproxeno Sódico (substância ativa) 220 mg
três vezes ao dia com uma dose diária máxima total (TDD) = 660 mg
(pacientes com 65 ou mais tomaram a dose de 220 mg duas vezes ao
dia com TDD máximo = 440 mg); b) acetaminofeno TDD = 4000 mg; c)
Placebo. Os parâmetros da doença e as variáveis de eficácia em
ambos os estudos foram idênticos e diretamente comparáveis. Em cada
um dos dois estudos, ambos os investigadores e participantes
fizeram avaliações a partir da dor na linha de base e na visita de
seguimento. Na análise de eficácia dos 452 pacientes, o Naproxeno
Sódico (substância ativa) (n=158) versus placebo (n=149)
forneceu melhora significativamente maior a partir da linha de base
na dor após repouso (manhã) (Plt;.01) bem como na dor em repouso
(Plt;.05), na movimentação passiva (Plt;.05), no carregamento de
peso (Plt;0,01), dor diurna e noturna (Plt;.0001 e P=.01,
respectivamente). Entretanto, o tratamento com acetaminofeno
(n=145) versus placebo foi significativamente melhor em
fornecer alívio da dor diurna apenas.4

Num estudo paralelo com três braços, a eficácia e segurança do
Naproxeno Sódico (substância ativa) (550mg) (n=51), acetaminofeno
(650mg) (n=50) e placebo foram comparados com um tratamento único
para cefaleia tensional leve a moderada. A eficácia foi baseada na
intensidade da dor e no alívio da dor acima de 12 horas após o
tratamento. Dos pacientes que receberam o placebo, 46,3% (n=19)
necessitaram de medicação de resgate comparados com 18% (n=7) dos
pacientes do grupo que receberam Naproxeno Sódico (substância
ativa), todos em aproximadamente 3 horas após o tratamento inicial.
O alívio da dor estatisticamente significativo foi alcançado com
Naproxeno Sódico (substância ativa) comparado com placebo em 1 hora
após o tratamento e foi mantido pela duração do estudo;
adicionalmente, o alívio total da dor (TOTPAR) superior para o
Naproxeno Sódico (substância ativa) comparado com placebo também
foi alcançado (P lt;.0001). A eficácia superior do Naproxeno
Sódico (substância ativa) em relação ao placebo no tratamento da
cefaleia tensional foi claramente demonstrada neste
estudo.5

Um estudo randomizado, duplo-pareado, cruzado, controlado por
placebo foi realizado comparando Naproxeno Sódico (substância
ativa) (550mg), paracetamol (1000mg) + cafeína (130mg) e placebo no
alívio da dor da cefaleia tensional. Noventa e nove pacientes foram
divididos em 6 grupos, baseado nas permutações de cada possível
sequência de tratamento. Os desfechos de eficácia mensurados foram
a diferença na intensidade da dor da pré-dose e pós-dose, e alívio
total da dor, que é a soma das avaliações de dor pósdose. A
diferença de intensidade de dor aumentou durante o tempo a partir
da linha de base no grupo Naproxeno Sódico (substância ativa)
comparado com placebo (Plt;.05). Além disso, a tolerabilidade
expressa pelos pacientes como “excelente” ou “muito boa” favoreceu
os usuários de Naproxeno Sódico (substância ativa)
significativamente (51,6%) comparado com os usuários de placebo
(41,7%) (Plt;.05). Somente 3,3% dos pacientes no grupo naproxeno
usaram a medicação de resgate comparado com 10% dos pacientes no
grupo placebo. O Naproxeno Sódico (substância ativa) (550mg) foi
mais eficaz que o placebo.6

A disfunção muscular induzida pelo exercício, dano e dor foram
avaliadas num estudo duplo-cego, cruzado, em 10 homens e 5 mulheres
entre 55 e 64 anos de idade. Estes participantes receberam o
tratamento com Naproxeno Sódico (substância ativa) ou placebo por
10 dias após a realização de exercício excêntrico do joelho. A
perda de força no terceiro dia após o exercício foi maior no grupo
placebo (-32 ± 9%) que no grupo do Naproxeno Sódico (substância
ativa) (-6 ± 8%: P =.0064). A força isométrica dos pacientes no
grupo tratado com Naproxeno Sódico (substância ativa) também foi
menos reduzida comparado com placebo (-12 ± 7% vs.-24 ± 4%: P
=.0213) e a dor para levantar da cadeira foi maior com placebo (P
lt;.0393) comparado com Naproxeno Sódico (substância ativa) (43 ±
7mm vs.26 ± 7mm). O Naproxeno Sódico (substância ativa) atenuou o
dano muscular, perda de força e a dor após exercícios em
adultos.7

A eficácia clínica do Naproxeno Sódico (substância ativa)
versus placebo sobre o dano muscular e a dor foi avaliada
num estudo duplo-cego, cruzado. Oito de nove adultos completaram o
estudo. O tratamento com Naproxeno Sódico (substância ativa) foi,
de maneira geral, superior ao placebo nas medidas musculares
durante os 4 dias de recuperação. Os participantes relataram menor
dor na coxa e outras medidas subjetivas com o Naproxeno Sódico
(substância ativa). Os investigadores sugeriram que a melhora com o
Naproxeno Sódico (substância ativa) ocorreu, provavelmente devido a
uma resposta inflamatória atenuada ao dano
muscular.8

Nos pacientes com dor de garganta induzida experimentalmente
pela administração de rhinovirus (n=36), 600mg/dia de naproxeno
(equivalente a 660mg de Naproxeno Sódico (substância ativa)) foi
significativamente mais eficaz que o uso de placebo durante o
período de 5 dias (p=.04).9

Pelos dados disponíveis, o naproxeno/Naproxeno Sódico
(substância ativa) demonstrou ser significativamente mais efetivo
que o placebo no tratamento da dor na maioria dos modelos de dor,
nos regimes terapêuticos avaliados. Existe uma correlação observada
entre os efeitos adversos/benéficos e a concentração plasmática do
naproxeno/Naproxeno Sódico (substância ativa). Exceto pelas reações
de hipersensibilidade, os eventos adversos são, em sua maioria,
dependentes da dose e da duração do tratamento. Assim, quando usado
nas doses aprovadas para venda livre e por tempo curto, o perfil e
risco de eventos adversos diferem significativamente do uso
prescrito e por tempo prolongado.10

Referências:

1. DERRY, C. et al. Single dose
oral naproxen and naproxen sodium for acute postoperative pain in
adults. Cochrane Database Syst Rev. Jan 21;(1):CD004234, 2009.
2. Li-Wan-Po A et al. No need for rescue medication (NNR) as
an easily interpretable efficacy outcome measure in analgesic
trials: validation in an individual-patient meta-analysis of dental
pain placebocontrolled trials of naproxen. J Clin Pharm Ther.
Feb;38(1):36-40, 2013. Erratum in: J Clin Pharm Ther. 2013
Aug;38(4):339.
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states. Drugs. Jul;40(1):91-137, 1990.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Flanax.

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

O naproxeno pertence ao grupo dos anti-inflamatórios não
esteroidais (não – ácido acetilsalicílico) que exerce atividade
analgésica, antipirética e anti-inflamatória através da inibição
reversível da síntese de prostaglandinas. O naproxeno é um inibidor
COX não seletivo, age inibindo ambas as enzimas COX-1 e COX-2.
Inibe a formação de COX-1 dependente da síntese de tromboxano, A2
(TXA2), que reduz a agregação plaquetária, e a COX-2 dependente da
prostaciclina, (PGI2), que é um importante mediador
vasodilatatório. O naproxeno alivia a dor, reduz a febre e a
resposta inflamatória.

Propriedades farmacocinéticas

O Naproxeno Sódico (substância ativa) é dissolvido no suco
gástrico, sendo rápida e completamente absorvido no trato
gastrintestinal. Níveis plasmáticos significativos e início do
alívio da dor são obtidos em 20 minutos após sua administração. O
pico plasmático (Cmax) é atingido em aproximadamente 1
hora (Tmax). Após a absorção, mais de 99% do naproxeno
se liga à albumina sérica. O volume de distribuição é de cerca de
0,1 l/kg e o tempo de meia-vida de eliminação (t1/2) é de
aproximadamente 14 horas. O naproxeno é metabolizado no fígado e
excretado principalmente (≥ 95%) por via renal. Os dados
farmacocinéticos demonstram linearidade nas doses recomendadas.
Pacientes com deficiência hepática grave podem apresentar níveis
mais elevados de naproxeno livre. A eliminação de naproxeno está
prejudicada na insuficiência renal grave, mas não tem sido
observado acúmulo significativo nas doses recomendadas.

Dados pré-clínicos de segurança

Como outros anti-inflamatórios não esteroidais, o naproxeno
retarda o trabalho de parto em animais.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Flanax.

Cuidados de Armazenamento do Naprox

Durante o consumo este produto deve ser mantido no cartucho de
cartolina, conservado em temperatura ambiente (15 a 30ºC). Proteger
da luz e umidade.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.​

Características do medicamento

Comprimido 250mg

  • Circular;
  • De cor branca a bege.

Comprimido 500mg

  • Circular;
  • De cor bege.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Naprox

M.S. nº 1.0370.0203
Farm. Resp.: Andreia Cavalcante Silva
CRF-GO nº 2.659

Laboratório Teuto Brasileiro S/A.
CNPJ – 17.159.229/0001 -76
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 – DAIA
CEP 75132-140 – Anápolis – GO
Indústria Brasileira

Venda sob prescrição médica.

Naprox, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.