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Meromax

  • Pneumonia que acomete o paciente intubado (pneumonia associada
    ao uso de ventiladores mecânicos);
  • Meningite bacteriana;
  • Infecção da corrente sanguínea (sepse);
  • Fibrose cística (doença dos pulmões que se caracteriza pelo
    espessamento intenso do muco, destruição pulmonar e facilidade de
    adquirir pneumonias de repetição).

Como o Meromax funciona?


Meromax (meropeném tri-hidratado) é um antibiótico para uso
intravenoso que possui um amplo espectro de ação antimicrobiana,
pertencente à classe dos carbapenêmicos. Está indicado no
tratamento de infecções graves causadas por bactérias sensíveis a
esta substância. Combate infecções lesando a bactéria. Após 1 hora
da administração, Meromax (meropeném tri-hidratado) atinge sua
máxima concentração para combater infecções. Passado este período,
sua concentração começa a diminuir e, 1,5 h depois de administrado,
50% do medicamento já terá sido eliminado pelos rins.

Contraindicação do Meromax

Você não deverá usar Meromax (meropeném tri-hidratado) se tiver
antecedente de alergia ao produto ou qualquer componente da
formulação. Não use Meromax (meropeném tri-hidratado) se pesar
menos que 50 kg. Antes de iniciar o tratamento com Meromax
(meropeném tri-hidratado), informe seu médico se você teve reação
alérgica a qualquer outro antibiótico, incluindo as penicilinas,
outros carbapenêmicos ou cefalosporinas. Informe também se você tem
problemas nos rins e se teve diarreia grave decorrente do uso de
outros antibióticos.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18
anos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Como usar o Meromax

Reconstituição

Meromax (meropeném tri-hidratado) deve ser administrado em
infusão contínua por via intravenosa dentro de um período de três
horas. Antes da reconstituição, o frasco contendo o pó fracionado
deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15º C e 30º C).
Deve-se reconstituir o produto em 40 mL de solução diluente e
infundir em 100 mL de solução fisiológica. Recomenda-se que as
soluções de meropeném sejam preparadas imediatamente antes do
uso.

Entretanto, as soluções reconstituídas de meropeném
mantêm estabilidade satisfatória à temperatura ambiente (entre 15°C
e 30°C) ou sob refrigeração (entre 2°C e 8°C) por 6 horas, de
acordo com a tabela a seguir:

Solução utilizada para reconstituição

Período de estabilidade (em horas)

15 – 30°C2 – 8°C
Cloreto de Sódio 0,9%66
Solução de Ringer66
Solução de Ringer com Lactato66

Deve-se agitar a solução reconstituída antes do uso.

Meromax (meropeném tri-hidratado) não deve ser misturado ou
adicionado a soluções que contenham outros fármacos. As soluções de
meropeném não devem ser congeladas.

Posologia do Meromax


Meromax deve ser administrado de 8 em 8 horas por infusão
prolongada (por 3 horas) por via intravenosa (IV) para o tratamento
de patologias graves contra bactérias multirresistentes, como
Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa, Burkholderia
cepacia
entre outras.

Observações:

  • O prolongamento do tempo de eliminação do meropeném e de seu
    componente ativo é observado em pacientes com insuficiência renal
    (comprometimento da função dos rins), sendo necessário um ajuste de
    dose nestes pacientes.
  • Dosagem em pacientes geriátricos: um prolongamento do tempo de
    eliminação foi observado em pacientes idosos, que está relacionado
    à diminuição da função renal. A redução na eliminação não renal
    também pode ocorrer em pacientes idosos.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Meromax?


Meromax (meropeném tri-hidratado) é um medicamento cuja
administração ocorre em ambiente hospitalar, assistida por
profissionais de saúde habilitados. Desta forma, é improvável que
ocorra esquecimento de doses.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Meromax

Este medicamento é exclusivamente de uso
intravenoso.

Como acontece com outros antibióticos, pode ocorrer
supercrescimento de microrganismos não-sensíveis, sendo então
necessárias repetidas avaliações de cada paciente. Raramente, foi
relatada a ocorrência de colite pseudomembranosa, um tipo de
diarreia que acomete pessoas tratadas com antibióticos potentes.
Desse modo, é importante considerar o diagnóstico de colite
pseudomembranosa em pacientes que apresentem diarreia em associação
ao uso de meropeném.

Advertências do Meromax


Meromax (meropeném tri-hidratado) não deve ser usado em
indivíduos com peso inferior a 50 kg. Durante o tratamento com
meropeném, seu médico deverá monitorar a função do fígado com
exames laboratoriais se você tiver doença do fígado.

Se você tiver insuficiência renal, seu médico deverá
adequar a dose.

Reações Adversas do Meromax

O meropeném é geralmente bem tolerado raramente podem ocorrer
reações alérgicas. Ocasionalmente podem ocorrer alterações no
sangue. Os eventos adversos graves são raros e dificilmente
requerem interrupção da terapia.

As reações adversas de meropeném agrupadas de acordo com
a sua incidência são:

Reações comuns (1-10%)

Reações locais após injeção intravenosa

Inflamação local.

Pele

Exantema, rash cutâneo.

Trato gastrointestinal

Diarreia; náusea/vômito; obstipação intestinal.

Reações incomuns (0,1-1%)

Reações locais após injeção intravenosa

Flebite/tromboflebite; reação no sítio de injeção; dor no local
de injeção; edema no local de injeção.

Sintomas gerais

Febre.

Pele

Prurido; urticária.

Sistema nervoso central

Cefaleia.

Trato ginecológico

Vaginite; candidíase vaginal.

Trato gastrointestinal

Monilíase oral; elevação de transaminases (ALT e AST), fosfatase
alcalina, desidrogenase láctica e bilirrubinas.

Trato urinário

Elevação da creatinina e ureia.

Sangue

Trombocitose; eosinofilia; leucopenia; neutropenia; alteração do
tempo de protrombina; alteração do tempo de tromboplastina parcial
ativada; anemia. 

Reações raras (0,01-0,1%)

Sintomas gerais

Calafrios.

Pele

Urticária; hiperidrose; eritema multiforme; síndrome de
Stevens-Johnson; necrólise epidêmica tóxica (NET).

Imunológico

Anafilaxia; hipersensibilidade; angioedema; sepse.

Respiratório

Hipóxia; derrame pleural; edema pulmonar; embolia pulmonar.

Sistema nervoso central

Agitação; convulsões; tontura; desmaio; alucinações;
parestesias; neuropatia.

Trato gastrointestinal

Dor abdominal; alteração do paladar; obstrução intestinal;
diarreia por Clostridium difficile; hemorragia gastrointestinal;
hemoperitôneo não-traumático.

Trato urinário

Disfunção renal; edema periférico.

Cardiovascular

Parada cardíaca; infarto do miocárdio.

Hepático

Icterícia; colestase; insuficiência hepática.

Sangue

Trombocitopenia; alterações nos testes de Coombs direto e
indireto; sangramento.

Reações muito raras (lt;0,01%)

Sangue

Agranulocitose.

Informe seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o
aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Meromax

Uso durante a gravidez e lactação

A segurança de meropeném na gravidez humana não foi
estabelecida, apesar de os estudos em animais não terem demonstrado
efeitos adversos no feto em desenvolvimento. Meromax (meropeném
tri-hidratado) não deve ser administrado durante a gravidez, a
menos que, a critério médico, os benefícios potenciais para a mãe
justifiquem os riscos potenciais para o feto. O meropeném é
detectável em concentrações muito baixas no leite de animais. No
entanto, não deve ser administrado em mulheres que estejam
amamentando, a menos que os benefícios potenciais justifiquem o
risco potencial para o bebê.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou
operar máquinas

Não há evidências de que meropeném diminua a habilidade de
dirigir veículos e/ou operar máquinas.

Composição do Meromax

Apresenteção

Embalagem contendo 5 frascos-ampola.

Uso adulto.

Uso intravenoso.

Composição

Cada frasco-ampola contém:

Meropeném tri-hidratado*

2280 mg

Excipiente

1 frasco-ampola

*Cada 2,28 g de meropeném tri-hidratado equivale a 2,00 g de
meropeném anidro.

Excipiente: C

arbonato de sódio.

Superdosagem do Meromax

As propriedades farmacológicas e o modo de usar tornam
improvável que a superdose intencional ocorra. Superdose acidental
pode ocorrer durante o tratamento, principalmente em pacientes com
função renal alterada. O tratamento deve ser sintomático. Em
indivíduos normais, ocorrerá rápida eliminação renal. Em pacientes
com função renal alterada, a hemodiálise removerá o meropeném e seu
metabólito.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Meromax

Informe seu médico se você estiver tomando probenecida
(medicação para gota) ou valproato de sódio (anticonvulsivante).
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando,
antes do início ou durante o tratamento. Antibióticos como Meromax
(meropeném tri-hidratado) possuem atividade contra Salmonella
typhi
e podem interferir com a resposta imunológica à vacina
contra a febre tifoide.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Meromax

Resultados da eficácia

O meropeném (substância ativa) é estável em testes de
suscetibilidade que podem ser realizados utilizando-se os sistemas
de rotina normal. Testes in vitro mostram que meropeném
(substância ativa) pode atuar de forma sinérgica com vários
antibióticos.

Demonstrou-se que meropeném (substância ativa), tanto in
vitro
quanto in vivo, possui um efeito
pós-antibiótico contra micro-organismos gram-positivos e
gram-negativos.

O meropeném (substância ativa) é ativo in vitro contra
muitas cepas resistentes a outros antibióticos beta-lactâmicos.
Isto é explicado parcialmente pela maior estabilidade às
beta-lactamases.

A atividade in vitro contra cepas resistentes às
classes de antibióticos não relacionadas, como aminoglicosídeos ou
quinolonas, é normal.

A prevalência de resistência adquirida pode variar
geograficamente e com o tempo para espécies selecionadas, e
informações locais sobre resistências são importantes
particularmente quando relacionadas ao tratamento de infecções
graves.

Se necessário, deve-se procurar aconselhamento de um
especialista quando a prevalência local da resistência é tal que a
utilidade do agente em pelo menos alguns tipos de infecções é
questionável.


Características Farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

O meropeném (substância ativa) é um antibiótico carbapenêmico
para uso parenteral que é estável à deidropeptidase-I humana
(DHP-I). O meropeném (substância ativa) é estruturalmente similar
ao imipeném.

O meropeném (substância ativa) exerce sua ação bactericida
através da interferência com a síntese da parede celular
bacteriana. A facilidade com que penetra nas células bacterianas,
seu alto nível de estabilidade a maioria das serinas betalactamases
e sua notável afinidade pelas múltiplas proteínas ligantes de
penicilina (PBPs) explicam a potente atividade bactericida de
meropeném (substância ativa) contra um amplo espectro de bactérias
aeróbicas e anaeróbicas.

As concentrações bactericidas estão geralmente dentro do dobro
da diluição das concentrações inibitórias mínimas (CIMs).

Mecanismos de resistência

A resistência bacteriana ao meropeném (substância ativa) pode
ser resultado de um ou mais fatores:

  • Redução da permeabilidade da membrana externa das bactérias
    gram-negativas (devido à produção reduzida de porinas);
  • Redução da afinidade dos PBPs alvos;
  • Aumento da expressão dos componentes da bomba de efluxo;
  • Produção de beta-lactamases que possam hidrolisar os
    carbapenêmicos.

Em algumas regiões foram relatados agrupamentos localizados de
infecções devido à resistência bacteriana a carbapenêmicos.

A suscetibilidade ao meropeném (substância ativa) de um dado
clínico isolado deve ser determinada por métodos padronizados.

As interpretações dos resultados dos testes podem ser realizadas
de acordo com as doenças infecciosas locais e diretrizes de
microbiologia clínica.

O espectro antibacteriano do meropeném (substância ativa) inclui
as seguintes espécies, baseadas na experiência clínica e nas
diretrizes terapêuticas.

Espécies comumente suscetíveis: Aeróbios
gram-positivos

Enterococcus faecalis (note que E. faecalis
pode naturalmente apresentar suscetibilidade intermediária),
Staphylococcus aureus (apenas cepas suscetíveis à
meticilina: estafilococos resistentes à meticilina, incluindo o
MRSA [S. aureus resistente à oxacilina] são resistentes ao
meropeném (substância ativa)), Staphylococcus, incluindo
espécies Staphylococcus epidermidis (apenas cepas
suscetíveis à meticilina: estafilococos resistentes à meticilina,
incluindo o MRSE [S. epidermidis resistentes à meticilina]
são resistentes ao meropeném (substância ativa)), Streptococcus
agalactiae
(Streptococcus grupo B), grupo
Streptococcus milleri (S. anginosus, S.
constellatus
e S. intermedius), Streptococcus
pneumoniae
, Streptococcus pyogenes
(streptococcus grupo A).

Espécies comumente suscetíveis: Aeróbios
gram-negativos

Citrobacter freundii, Citrobacter koseri, Enterobacter
aerogenes, Enterobacter cloacae, Escherichia coli, Haemophilus
influenzae, Neisseria meningitidis, Klebsiella pneumoniae,
Klebsiella oxytoca; Morganella morganii, Proteus mirabilis, Proteus
vulgaris, Serratia marcescens.

Espécies comumente suscetíveis: Anaeróbios
gram-positivos

Citrobacter freundii, Citrobacter koseri, Enterobacter
aerogenes, Enterobacter cloacae, Escherichia coli, Haemophilus
influenzae, Neisseria meningitidis, Klebsiella pneumoniae,
Klebsiella oxytoca; Morganella morganii, Proteus mirabilis, Proteus
vulgaris, Serratia marcescens.

Espécies comumente suscetíveis: Anaeróbios
gram-negativos

Clostridium perfringens, Peptoniphilus asaccharolyticus,
Peptostreptococcus species
(incluindo P. micros, P
anaerobius, P. magnus).

Espécies para as quais a resistência adquirida pode ser
um problema: Aeróbios gram-positivos

Enterococcus faecium (E. faecium pode
apresentar naturalmente suscetibilidade intermediária mesmo sem
mecanismos de resistência adquiridos).

Espécies para as quais a resistência adquirida pode ser
um problema: Aeróbios gram-negativos

Acinetobacer species, Burkholderia cepacia, Pseudomonas
aeruginosa.

Organismos inerentemente resistentes: Aeróbios
gram-negativos

Stenotrophomonas maltophiliae espécies de
Legionella.

Outros organismos inerentemente resistentes

Chlamydophila pneumoniae, Chlamydophila psittaci, Coxiella
burnetii, Mycoplasma pneumoniae.

A literatura médica publicada descreve suscetibilidade ao
meropeném (substância ativa) in vitro de várias outras
espécies de bactérias. No entanto, o significado clínico desses
achados in vitro é incerto.

Aconselhamento sobre o significado clínico dos achados in
vitro
deve ser obtido a partir de doenças infecciosas locais,
com especialistas em microbiologia clínica local e com diretrizes
profissionais locais.

Propriedades Farmacocinéticas

Em pacientes saudáveis a meia-vida de eliminação de meropeném
(substância ativa) é de aproximadamente 1 hora; o volume de
distribuição médio é de aproximadamente 0,25L/kg e a depuração
média é de 239mL/min. a 500mg caindo para 205mL/min. a 2g.

Doses de 500, 1.000 e 2.000mg de meropeném (substância ativa) em
uma infusão de 30 minutos resulta em picos de concentração
plasmática de aproximadamente 23μg/mL para dose de 500mg; 49μg/mL
para dose de 1g e 115μg/mL após dose de 2g, que corresponde a
valores de AUC de 39,3, 62,3 e 153μg.h/mL, respectivamente. Após
infusão por 5 minutos os valores de concentração máxima
(Cmáx) são 52 e 112μg/mL após doses de 500 e 1.000mg,
respectivamente.

Quando doses múltiplas são administradas a indivíduos com função
renal normal, em intervalos de 8 horas, não há ocorrência de
acúmulo de meropeném (substância ativa).

Um estudo com 12 pacientes com meropeném (substância ativa)
1.000mg administrado a cada 8 horas para infecções abdominais pós-
cirurgia demonstrou um Cmáx e tempo de meia-vida
comparáveis como os de pacientes normais, porém apresentou maior
volume de distribuição (27L).

Distribuição

A ligação de meropeném (substância ativa) às proteínas
plasmáticas foi de aproximadamente 2% e foi independente da
concentração. O meropeném (substância ativa) tem boa penetração na
maioria dos tecidos e fluidos corporais, incluindo pulmões,
secreções brônquicas, bile, líquor, tecidos ginecológicos, da pele,
fáscia, músculo e exsudado peritoneal.

Metabolismo

O meropeném (substância ativa) é metabolizado por hidrólise do
anel beta-lactâmico gerando um metabólito microbiologicamente
inativo. In vitro o meropeném (substância ativa) apresenta
uma reduzida suscetibilidade para hidrólise por deidropeptidase-1
(DHP-I) humana comparada ao imipeném e não é requerida a
coadministração de um inibibor de DHP-I.

Eliminação

O meropeném (substância ativa) é primariamente excretado pelos
rins; aproximadamente 70% (50% – 70%) da dose é excretada
inalterada em 12 horas. Mais de 28% é recuperado como metabólito
microbiologicamente inativo. A eliminação fecal representa 2% da
dose. A depuração renal medida e efeito da probenecida mostram que
o meropeném (substância ativa) sofre filtração e secreção
tubular.

Insuficiência renal

Distúrbios renais resultam em um aumento da AUC (área sob a
curva) plasmática e do tempo de meia-vida. Há aumentos da AUC de
2,4 vezes em pacientes com distúrbios renais moderados (CrCL 33 –
74mL/min), aumento de 5 vezes em pacientes com distúrbios renais
graves (CrCL 4 – 23mL/min) e aumento de 10 vezes em pacientes que
fazem hemodiálise (CrCL lt; 2mL/min) quando comparado com pacientes
saudáveis (CrCL gt; 80mL/min).

A AUC do metabólito microbiologicamente inativo de anel aberto
foi também consideravelmente maior em pacientes com distúrbios
renais. São necessários ajustes de dose em indivíduos com disfunção
renal moderada ou grave.

O meropeném (substância ativa) é eliminado por hemodiálise com
depuração aproximadamente 4 vezes maior que em pacientes
anúricos.

Insuficiência hepática

Um estudo em pacientes com cirrose alcoólica não demonstrou na
farmacocinética de meropeném (substância ativa) efeitos
relacionados à doença no fígado após doses repetidas.

Adultos

Os estudos farmacocinéticos realizados em pacientes não
demonstraram diferenças significativas de farmacocinética
versus indivíduos saudáveis com função renal
equivalente.

A população modelo desenvolvida a partir dos dados de 79
pacientes com infecção intra-abdominal ou pneumonia mostraram que
dependem do volume central sobre o peso e da depuração da
creatinina e da idade.

Crianças

A farmacocinética em adolescentes e crianças com infecção, a
doses de 10, 20 e 40mg/kg apresentou valores de Cmáx
aproximados aos dos valores em adultos nas doses de 500, 1.000 e
2.000mg, respectivamente.

A comparação demonstrou farmacocinética consistente entre as
doses e os tempos de meia-vida semelhante a dos adultos para todos
os pacientes, menos os mais novos (lt; 6 meses t 1⁄2 1,6 horas). As
depurações médias do meropeném (substância ativa) foram
5,8mL/min/kg (6 – 12 anos), 6,2mL/min/kg (2 – 5 anos), 5,3mL/min/kg
(6 – 23 meses) e 4,3mL/min/kg (2 – 5 meses).

Aproximadamente 60% da dose é excretada na urina em até 12 horas
como meropeném (substância ativa) e mais de 12% como metabólito. As
concentrações de meropeném (substância ativa) no líquido
cefalorraquidiano das crianças com meningite são de aproximadamente
20% dos níveis plasmáticos corrente embora haja uma variabilidade
individual significante.

A farmacocinética de meropeném (substância ativa) em neonatos
requerendo tratamento antiinfeccioso apresentou aumento da
depuração em neonatos com cronologia ou idade gestacional maior,
com uma média de tempo de eliminação de 2,9 horas.

A simulação de Monte Carlo baseada no modelo de população PK
demonstrou que o regime de dose de 20mg/kg a cada 8 horas atingiu
60% T gt; CIM para P. aeruginosa em 95% dos neonatos prematuros e
em 91% dos neonatos não prematuros.

Idosos

Estudos farmacocinéticos em pacientes idosos saudáveis (65 – 80
anos) demonstraram redução da depuração plasmática correlacionada
com a redução da depuração da creatinina associada à idade e com a
pequena redução da depuração não-renal.

Não é necessário o ajuste de dose em pacientes idosos, exceto em
casos de distúrbios renais moderados a graves.

Dados de segurança pré-clínica

Estudos em animais indicam que meropeném (substância ativa) é
bem tolerado pelos rins.

Evidência histológica de dano tubular renal foi observado em
camundongos e em cães apenas em doses de 2.000mg/kg e em doses
superiores.

O meropeném (substância ativa) é geralmente bem tolerado pelo
Sistema Nervoso Central (SNC). Foram observados efeitos apenas com
doses muito altas de 2.000mg/kg ou mais.

A DL50 IV de meropeném (substância ativa) em roedores
é superior a 2.000mg/kg. Em estudos de doses repetidas de até 6
meses de duração foram observados apenas efeitos secundários,
incluindo um pequeno decréscimo nos parâmetros dos glóbulos
vermelhos e um aumento no peso do fígado em cães, com dose de
500mg/kg.

Não houve evidência de potencial mutagênico nos 5 testes
realizados e nenhuma evidência de toxicidade reprodutiva, incluindo
potencial teratogênico, em estudos nas doses mais altas possíveis
em ratos e macacos (o nível de dose sem efeito de uma pequena
redução no peso corpóreo F1 em rato foi 120mg/kg).

Não houve evidência de suscetibilidade aumentada ao meropeném
(substância ativa) em animais jovens em comparação com animais
adultos.

A formulação intravenosa foi bem tolerada em estudos em animais.
A formulação intramuscular causou necrose reversível no local da
injeção.

O único metabólito de meropeném (substância ativa) teve um
perfil similar de baixa toxicidade em estudos em animais.

Cuidados de Armazenamento do Meromax

Conservar em temperatura ambiente (entre 15° C e 30°C). Proteger
da luz e umidade.

Cuidados após reconstituição

Recomenda-se que soluções de Meromax (meropeném tri-hidratado)
sejam preparadas imediatamente antes do uso, entretanto, após
preparo, a solução mantém estabilidade satisfatória em temperatura
ambiente (entre 15°C e 30°C) ou sob refrigeração (entre 2°C e 8°C)
por 6 (seis) horas, quando reconstituído em 40 mL de um dos
seguintes diluentes: cloreto de sódio 0,9%, solução de ringer ou
solução de ringer com lactato. As soluções de Meromax (meropeném
tri-hidratado) não devem ser congeladas.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do produto

Antes da reconstituição o produto apresenta-se como pó branco a
quase amarelo, isento de partículas estranhas. A solução
reconstituída é límpida, incolor a levemente amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do
medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Meromax

MS – 1.0043.1008.

Farm. Resp.:

Dra. Maria Benedita Pereira
CRF-SP: 30.378

Fabricado por:

Momenta farmacêutica ltda.
Rua enéas luis carlos barbanti,
216 – são paulo/sp

Registrado por:

Eurofarma laboratórios sa
Av. Ver. José diniz,
3.465 – são paulo – sp
Cnpj: 61.190.096/0001-92
Indústria brasileira

Venda sob prescrição médica.

Uso restrito a hospitais.

Meromax, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.