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Lynoz

Entre estas infecções bacterianas se destacam as associadas com
bacteremia concomitante, como:

  • Pneumonia adquirida em ambiente hospitalar (incluindo aquelas
    relacionadas à ventilação mecânica) ou comunitária;
  • Infecções de pele e de partes moles complicadas (incluindo pé
    diabético sem osteomielite concomitante) e não complicadas;
  • Infecções enterocócicas, incluindo aquelas causadas por cepas
    de Enterococcus faecium e Enterococcus faecalis
    resistentes à vancomicina.Linezolida (substância ativa) é
    ativa somente contra bactérias Gram-positivas.

Linezolida (substância ativa) não tem atividade contra
patógenos Gram-negativos. É exigida terapia Gram-negativa
específica caso se confirme ou se suspeite de um patógeno
Gram-negativo concomitante. 

Contraindicação do Lynoz

A Linezolida (substância ativa) é contraindicada a pacientes que
apresentam hipersensibilidade à Linezolida (substância ativa) ou a
qualquer um dos componentes da fórmula.

A Linezolida (substância ativa) também é contraindicada a
pacientes que estejam utilizando qualquer medicamento que seja um
inibidor das monoaminoxidases A ou B (ex.: fenelzina,
isocarboxazida) ou até duas semanas de uso de qualquer um destes
medicamentos.

A menos que os pacientes sejam monitorados quanto a um potencial
aumento da pressão sanguínea, Linezolida (substância ativa) não
deve ser administrada em pacientes com hipertensão não controlada,
feocromocitoma, tireotoxicose e/ou pacientes utilizando algum dos
seguintes tipos de medicamentos: agentes simpatomiméticos de ação
direta ou indireta (ex.: pseudoefedrina, fenilpropanolamina),
agentes vasoconstritores (ex.: epinefrina, norepinefrina), agentes
dopaminérgicos (ex.: dopamina, dobutamina).

Este medicamento não deve ser administrado em pacientes com
síndrome do carcinoide e/ou pacientes utilizando algum dos
seguintes medicamentos: inibidores de recaptação de serotonina,
antidepressivos tricíclicos, agonistas do receptor de serotonina
5-HT1 (triptanos), meperidina ou buspirona, a menos que os sinais
e/ou sintomas da síndrome serotoninérgica sejam cuidadosamente
observados nos pacientes.

Como usar o Lynoz

Linezolida (substância ativa) comprimidos revestidos pode ser
utilizada tanto como tratamento inicial quanto para a substituição
ou continuidade de outros tratamentos em infecções bacterianas.

Os pacientes que iniciam o tratamento com a formulação
parenteral podem passar a receber a formulação oral, quando
clinicamente indicado.

Nessas circunstâncias, não é necessário ajuste posológico, visto
que a Linezolida (substância ativa) possui uma biodisponibilidade
de aproximadamente 100%.

Os comprimidos revestidos podem ser administrados com ou sem
alimentos.

A dose recomendada de Linezolida (substância ativa) deve ser
administrada por via oral duas vezes ao dia para pacientes adultos
e três vezes ao dia na faixa etária pediátrica.

Duração e dosagens recomendadas

* De acordo com os patógenos designados.
† Neonatos lt; 7 dias: A maioria dos neonatos pré-termo lt; 7
dias de idade (idade gestacional lt; 34 semanas) apresentam valores
menores de depuração sistêmica da Linezolida (substância ativa) e
valores maiores de AUC que muitos neonatos a termo e lactentes com
idades superiores. O tratamento para estes neonatos deve ser
iniciado com uma dose de 10 mg/Kg a cada 12 horas. Deve-se
considerar o uso de uma dose de 10 mg/Kg a cada 8 horas em neonatos
com uma resposta clínica inadequada. Todos os pacientes
neonatos devem receber 10 mg/Kg a cada 8 horas a partir dos 7 dias
de vida.

Pacientes idosos e pacientes do sexo
feminino

Não é necessário ajuste de dose.

Pacientes com insuficiência renal

Não é necessário ajuste posológico.

Pacientes com insuficiência renal grave (p. ex.: CLCR
lt; 30 mL/min)

Não é necessário ajuste de dose.

Devido ao significado clínico desconhecido de altas exposições
(até 10 vezes) os dois metabólitos principais da Linezolida
(substância ativa) em pacientes com insuficiência renal grave,
Linezolida (substância ativa) deve ser administrada com cautela
nestes pacientes e somente quando os benefícios esperados superarem
os riscos teóricos.

Como aproximadamente 30% da dose de Linezolida (substância
ativa) é removida durante 3 horas de hemodiálise, Linezolida
(substância ativa) deve ser administrada após a sessão de diálise
em pacientes recebendo tal tratamento.

Os principais metabólitos da Linezolida (substância ativa) são
significativamente removidos pela hemodiálise, mas as concentrações
destes metabólitos ainda são consideravelmente altas após a diálise
quando comparadas àquelas observadas em pacientes com função renal
normal ou insuficiência renal de leve a moderada.

Portanto, Linezolida (substância ativa) deve ser utilizada com
especial cuidado em pacientes com insuficiência renal grave,
submetidos a diálise e somente quando os benefícios previstos
superarem o risco teórico.

Não há dados sobre a experiência de Linezolida (substância
ativa) administrada a pacientes submetidos a diálise peritoneal
ambulatorial continua (CAPD) ou tratamentos alternativos para
falência renal (outros que a hemodiálise).

Pacientes com insuficiência hepática

Não é necessário ajuste de dose. No entanto, os dados clínicos
disponíveis são limitados e, portanto, recomenda-se que Linezolida
(substância ativa) seja administrada em tais pacientes somente
quando o benefício previsto superar o risco teórico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

Precauções do Lynoz

Gerais

Mielossupressão reversível (anemia, trombocitopenia, leucopenia
e pancitopenia) foi relatada em alguns pacientes recebendo
Linezolida (substância ativa), que pode ser dependente da duração
da terapia com Linezolida (substância ativa).

Deve-se considerar o monitoramento com hemograma completo de
pacientes que tenham risco aumentado de sangramento, com história
de mielossupressão pré-existente, que receberem, concomitantemente,
medicações que possam diminuir os níveis de hemoglobina, a contagem
ou a função das plaquetas ou que receberem Linezolida (substância
ativa) por mais de 2 semanas.

Relatou-se a ocorrência de colite pseudomembranosa, de grau leve
a risco de morte, com o uso de quase todos os agentes
antibacterianos, incluindo a Linezolida (substância ativa).

Por essa razão, é importante considerar esse diagnóstico em
pacientes que apresentam diarreia após a administração de qualquer
agente antibacteriano. Foi relatada diarreia associada a
Clostridium difficile com a maioria dos agentes
antibacterianos, incluindo Linezolida (substância ativa), que pode
variar de diarreia leve a colite fatal.

O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal
do cólon permitindo o crescimento de C. difficile. A
C. difficile produz toxinas A e B que contribuem para o
desenvolvimento de diarreia associada.

Hipertoxinas produzidas por cepas de C. difficile
causaram aumento da morbidade e mortalidade, uma vez que estas
infecções podem ser refratárias a tratamento antimicrobiano e podem
requerer colectomia.

A diarreia associada a C. difficile deve ser
considerada em todos os pacientes que apresentam diarreia seguida
do uso de antibióticos.

Cuidadoso histórico médico é necessário uma vez que houve
relatos de diarreia associada a C. difficile até 2 meses
após a administração de agentes antibacterianos.

O uso dos antibióticos pode ocasionalmente resultar em
crescimento excessivo de organismos não sensíveis. Se ocorrer uma
superinfecção durante o tratamento, devem ser tomadas medidas
apropriadas.

Neuropatia periférica e óptica foram relatadas em pacientes
tratados com Linezolida (substância ativa), principalmente os
tratados por mais tempo do que o máximo recomendado (28 dias).

Nos casos de neuropatia óptica que progrediram para perda de
visão os pacientes foram tratados por períodos prolongados, acima
da duração máxima recomendada.

Caso surjam sintomas de insuficiência visual, como alterações na
acuidade visual, visão de cores, visão embaçada ou defeito no campo
visual, é recomendada uma avaliação oftálmica imediata.

A função visual deve ser monitorada em todos os pacientes
recebendo Linezolida (substância ativa) por períodos prolongados (3
meses ou mais) e em todos os pacientes que relatarem novos sintomas
visuais relacionados a duração do tratamento com Linezolida
(substância ativa).

Caso ocorra neuropatia óptica ou periférica a continuidade do
tratamento com Linezolida (substância ativa) deve ser considerada
em relação aos riscos potenciais e os benefícios obtidos pelo
processo terapêutico.

Acidose láctica foi relatada com o uso de Linezolida (substância
ativa).

Pacientes que apresentaram náusea ou vômito recorrente, acidose
não explicada ou baixo nível de bicarbonato durante o tratamento
com Linezolida (substância ativa) devem receber atenção médica
imediata.

Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia da Linezolida
(substância ativa) quando administrada durante períodos superiores
a 28 dias.

Houve raros relatos de convulsões em pacientes tratados com
Linezolida (substância ativa). Na maioria dos casos, já havia
um histórico ou fatores de risco de convulsões.

Ocorreram relatos espontâneos de Síndrome serotoninérgica com a
coadministração de Linezolida (substância ativa) e agentes
serotoninérgicos, incluindo antidepressivos tais como, inibidores
seletivos de recaptação da serotonina (ISRS).

No caso em que a administração concomitante de agentes
serotoninérgicos e Linezolida (substância ativa) é clinicamente
apropriada, os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados
quanto a sinais e sintomas da Síndrome serotoninérgica, tais como,
disfunção cognitiva, hiperpirexia, hiperreflexia e
incoordenação.

Se estes sinais ou sintomas ocorrerem deve-se considerar a
descontinuação de um ou ambos os medicamentos.

Se o agente serotoninérgico é interrompido deve-se observar os
sintomas da suspensão.

Em voluntários sadios, a coadministração de rifampicina com
Linezolida (substância ativa) resultou em uma diminuição de 21% do
Cmáx e de 32% da AUC da Linezolida (substância
ativa).

O significado clínico desta interação é desconhecido.

A Linezolida (substância ativa) não tem atividade clínica contra
patógenos Gram-negativos e não é indicado para o tratamento de
infecções Gram-negativas.

É exigida terapia Gram-negativa específica caso se confirme ou
se suspeite de um patógeno Gram-negativo concomitante.

Linezolida (substância ativa) deve ser usada com cuidado
especial em pacientes com alto risco de morte por infecções
sistêmicas, tais como aquelas infecções relacionadas aos cateteres
venosos centrais nas unidades de terapia intensiva.

Linezolida (substância ativa) não está aprovado para o
tratamento de pacientes com infecções da corrente sanguínea
relacionadas ao cateter.

Estudo clínico de infecções gram-positivas da corrente
sanguínea relacionadas ao cateter

Um estudo clínico, aberto, randomizado, foi conduzido em
pacientes adultos com infecções sistêmicas relacionadas ao cateter
causadas por patógenos Gram-positivos comparando Linezolida
(substância ativa) (600 mg a cada 12 horas IV/oral) com vancomicina
1 g IV a cada 12 horas ou oxacilina 2 g IV a cada 6
horas/dicloxacilina 500 mg por via oral, a cada 6 horas com duração
do tratamento de 7 a 28 dias.

A taxa de mortalidade neste estudo foi 78/363 (21,5%) e 58/363
(16,0%) para a Linezolida (substância ativa) e o comparador,
respectivamente.

Com base nesses resultados de regressão logística, a razão
estimada é de 1,426 [IC 95% 0,970, 2,098]. 

Como a causalidade não foi estabelecida, o desequilíbrio
observado ocorreu principalmente em pacientes tratados com
Linezolida (substância ativa) que apresentavam no pré-tratamento
patógenos Gram-negativos, mistura de patógenos Gram-negativos e
Gram-positivos, ou nenhum patógeno.

Pacientes randomizados para Linezolida (substância ativa) que
tinham somente uma infecção Gram-positiva no pré-tratamento,
incluindo o subgrupo de pacientes com bacteremia Gram-positiva
apresentaram uma taxa de sobrevida similar ao comparador.

Uso durante a gravidez e lactação

Não se dispõe de dados adequados do uso da Linezolida
(substância ativa) em gestantes.

Os estudos em animais demonstraram efeitos no sistema
reprodutor.

O risco potencial para humanos é desconhecido. Assim sendo, não
se recomenda o uso de Linezolida (substância ativa) durante a
gravidez.

Quando seu uso for considerado necessário deve-se julgar que o
benefício esperado supere o risco potencial, levando-se em conta a
importância do uso de Linezolida (substância ativa) para a mãe.

A Linezolida (substância ativa) é transferida para o leite
materno de ratas de laboratório. Não se sabe se a Linezolida
(substância ativa) é excretada no leite humano.

Portanto, deve-se ter cautela quando Linezolida (substância
ativa) é administrada a mulheres lactantes.

Linezolida (substância ativa) é um medicamento
classificado na categoria C de risco de gravidez, portanto, este
medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem
orientação médica ou do cirurgião-dentista​.

O efeito de Linezolida (substância ativa) sobre a habilidade de
dirigir ou operar máquinas não foi sistematicamente avaliado.

Reações Adversas do Lynoz

Estudos Clínicos:

As reações adversas consideradas relacionadas ao
medicamento em estudos clínicos controlados com incidência ≥ 1%
(comum) e lt; 1% (incomum) foram:

Infecções não complicadas de pele e tecidos
moles

Gastrintestinal

Adultos

Comum

Diarreia e náusea (enjoo)

Incomum

Vômito

Pediátricos

Comum

Dor, cãibras e distensão abdominal
(aumento do volume abdominal), diarreia, náusea e vômito

Infecções

Adultos

Comum

Monilíase (infecção causada pelo
fungo Candida) vaginal

Incomum

Monilíase oral

Laboratoriais

Adultos

Testes hematológicos (do sangue) e
hepáticos (do fígado) anormais

Pediátricos

 Testes hematológicos e hepáticos
anormais

Respiratório

Pediátricos

Comum

Faringite (inflamação da faringe)
e tosse

Sistema Nervoso

Adultos

Comum

Alteração do paladar, cefaleia e
tontura

Pediátricos

Comum

Cefaleia (dor de cabeça)
e febre

 Todas as outras indicações

Gastrintestinal

Adultos

Comum

Diarreia, náusea (enjoo) e vômito

Pediátricos

Comum

Diarreia, náusea, vômito e sangramento
gastrintestinal

Incomum

Dor, cãibras e distensão abdominal
(aumento do volume abdominal)

Infecções

Adultos

Comum

Monilíase (infecção causada pelo
fungo Candida) vaginal e monilíase oral

Pediátricos

Incomum

Monilíase oral

Laboratoriais

Adultos

Testes hematológicos (do sangue) e
hepáticos (do fígado) anormais

Pediátricos

Testes hematológicos e hepáticos
anormais

Metabólico e Nutricional

Pediátricos

Comum

Hipocalemia (potássio sanguineo
baixo)

Respiratório

Pediátricos

Comum

Apneia (suspensão de respiração),
dispneia (falta de ar) e pneumonia

Incomum

Tosse e faringite (inflamação da
faringe)

Sistema Nervoso

Adultos

Comum

Cefaleia

Incomum

Alteração do paladar e tontura

Pediátrico

Comum

Febre

Incomum

Cefaleia (dor de cabeça)

Pós-comercialização:

Sangue e sistema linfático

Anemia reversível, leucopenia, trombocitopenia,
pancitopenia. 

Ocular

Neuropatia óptica, algumas vezes progredindo para perda de
visão, foi relatada em pacientes tratados com linezolida. Estes
relatos foram principalmente em pacientes tratados por períodos
mais longos do que a duração máxima recomendada de 28
dias. 

Imunológico

Anafilaxia.

Endócrino

Acidose láctica.

Nervoso

Neuropatia periférica, convulsões.

Pele

Rash, angioedema, raros relatos de alterações cutâneas bolhosas,
tais como aqueles descritos como síndrome de Stevens-Johnson.

Gastrintestinal

Descoloração da língua e descoloração superficial dos dentes
foram relatadas raramente com o uso de linezolida. A descoloração
foi removida com limpeza dental profissional (descamação manual)
nos casos com desfecho conhecido.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova
indicação terapêutica no país e, embora as pesquisas tenham
indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e
utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos
imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos
adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –
NOTIVISA, disponível em

Lynoz, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.