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Lorelin Depot

Como o Lorelin Depot funciona?


O acetato de leuprorrelina, substância ativa do medicamento
Lorelin Depot, é um hormônio sintético que age diminuindo a
produção do hormônio gonadotrofina pelo corpo. Essa diminuição
bloqueia a produção dos ovários e dos testículos. Esse bloqueio
deixa de existir se o medicamento for descontinuado. O uso do
acetato de leuprorrelina impede o desenvolvimento de alguns
tumores dependentes de hormônios (como, por exemplo, alguns tipos
de tumores de próstata), e trata outras doenças dependentes de
hormônio como mioma uterino e endometriose nas mulheres e puberdade
precoce nas crianças.

O medicamento começa a fazer efeito dentro de cerca de 1
mês.

Contraindicação do Lorelin Depot

Lorelin Depot não deve ser usado por pessoas que tenham alergia
ao acetato de leuprorrelina, ou a outros medicamentos parecidos, ou
a qualquer outro componente do medicamento.

Lorelin Depot não deve ser usado por mulheres grávidas ou que
possam engravidar durante o tratamento. Lorelin Depot não deve ser
usado por mulheres com sangramento vaginal de causa
desconhecida.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas ou que possam ficar grávidas durante o
tratamento.

Como usar o Lorelin Depot

Lorelin Depot não terá ação se tomados por via oral.

Lorelin Depot deve ser administrados por via intramuscular.

Seguindo a mesma orientação para outras drogas injetáveis, os
locais de aplicação devem ser variados periodicamente.

Preparação para administração

Lorelin Depot 3,75 mg é apresentado em microsferas liofilizadas,
devendo ser previamente reconstituído por meio de adição de
diluente para administração mensal através de dose única
intramuscular.

Lorelin Depot deve ser reconstituído antes da aplicação,
colocando-se diluente no frasco. Após colocar o líquido diluente
dentro do frasco com o pó, o medicamento deve ser aplicado
imediatamente. Depois de usada a dose recomendada pelo médico, a
quantidade de líquido que sobrar no frasco deve ser jogada fora,
pois o produto não contém conservantes.

As recomendações para a reconstituição de Lorelin Depot
são as seguintes:

  1. Usando uma seringa com uma das agulhas disponíveis na
    embalagem, retirar 2 mL de diluente da ampola (qualquer quantidade
    que sobrar do diluente deve ser descartada) que acompanha o
    produto.

  1. Após retirar a tampa externa de proteção do frasco, injetar o
    diluente dentro do mesmo, usando técnica asséptica.

  1. Agitar bem o frasco até que as microesferas (partículas) e o
    diluente formem uma suspensão uniforme, que pode ter uma aparência
    leitosa.

  1. Imediatamente após a reconstituição da suspensão, retirar o
    conteúdo total do frasco através da mesma seringa e agulha. Limpar
    o local da pele onde vai ser feita a injeção com algodão umedecido
    com álcool. Trocar a agulha (usar a segunda agulha incluída na
    embalagem), introduzir a agulha através da pele e injetar o
    medicamento por via intramuscular. Após injetar o medicamento,
    retirar a agulha e usar outro algodão com álcool e passar
    suavemente sobre o local onde foi feita a injeção.

Importante: Ampola diluente com ponto de
corte.

A ampola traz na parte superior um ponto de corte. Este ponto
deve estar voltado para o manipulador.

Forçar a junção no sentido contrário.

Ela se romperá abrindo a ampola.

Nenhum outro diluente deve ser utilizado para a
reconstituição deste medicamento. 

Usar cada seringa somente uma vez. Cuidado ao descartá-la. As
agulhas jogadas sem proteção no lixo podem ferir acidentalmente as
pessoas. Nunca deixar seringas, agulhas ou medicamentos ao alcance
das crianças.

Nota: sangue aspirado pode ser visto, logo no início da seringa
se um vaso sanguíneo é penetrado acidentalmente. Se estiver
presente, o sangue pode ser visto no eixo da agulha.

Posologia do Lorelin Depot


Lorelin Depot deve ser administrado sob supervisão do médico. A
posologia recomendada de Lorelin Depot 3,75 mg é de uma injeção de
dose única intramuscular mensalmente.

A posologia recomendada de Lorelin Depot é:

Câncer de próstata

Lorelin Depot está indicado no tratamento do câncer de próstata
em estágio avançado pelo tempo determinado pelo médico.

Mioma no útero

Lorelin Depot está indicado no tratamento do leiomioma uterino
(fibroma uterino) por um período de seis meses.

Endometriose

Lorelin Depot está indicado no tratamento de endometriose por um
período de seis meses.

Puberdade precoce

A dose de Lorelin Depot deve ser individualizada pelo médico
para cada criança. A dose está baseada na proporção de mg de
leuprorrelina por kg de peso corporal (mg/kg). Crianças mais jovens
requerem maiores doses de acordo com a proporção mg/kg.

Pode haver diferentes regimes de dosagem para a Puberdade
Precoce Central, mas o tratamento só deve iniciar com a menor dose
possível. A dose inicial recomendada é de 0,3 mg/kg a cada 4
semanas (mínimo de 7,5 mg) administrada em dose única por via
intramuscular.

A dose inicial pode ser determinada pelo peso corporal
da criança como indicado na tabela abaixo:

Peso corporal

Dose inicial

Número de injeções

Peso menor que 25,0 kg

7,50 mg

2 (de 3,75 mg)

Peso entre 25 kg e 37,5 kg

11,25 mg

3 (de 3,75 mg)

Peso maior que 37,5 kg

15,00 mg

4 (de 3,75 mg)

Quando duas ou mais injeções são necessárias para atingir a dose
total, estas devem ser administradas no mesmo momento.

Dose de manutenção

A primeira dose encontrada pode resultar em adequada supressão
hormonal e provavelmente poderá ser mantida na maioria das crianças
durante todo o tratamento. No entanto, não há dados suficientes
para orientação do ajuste posológico de pacientes que aumentam de
faixa de peso após o início da terapia em idade muito jovem e de
baixa dosagem. Recomenda-se que a supressão hormonal adequada seja
verificada em tais pacientes cujo peso aumentou significativamente
durante a terapia.

Se a supressão clínica e hormonal adequada não for alcançada, a
dose deve ser aumentada para 11,25 mg ou 15 mg na próxima injeção
mensal até que a supressão adequada seja alcançada. Esta dose
efetiva será considerada a dose de manutenção.

Em um estudo, uma única dose de acetato de leuprorrelina 3,75 mg
foi administrada por via intramuscular em voluntárias saudáveis do
sexo feminino. A absorção foi caracterizada por um aumento inicial
da concentração plasmática, com pico de concentração após 04 horas
variando entre 4,6 a 10,2 ng/mL. No entanto, acetato de
leuprorrelina e seu metabólito inativo não puderam ser distinguidos
através do método utilizado neste estudo.

Após um aumento inicial, as concentrações de leuprorrelina
alcançaram um platô após 02 dias da administração e esta
concentração se manteve relativamente estável por cerca de 04 a 05
semanas, com concentrações plasmáticas de cerca de 0,30 ng/mL. Como
a administração do medicamento é mensal, o limite máximo diário de
administração não é aplicável.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Lorelin
Depot?


Em caso de esquecimento de dose, entre em contato com o seu
médico que lhe orientará como proceder em caso de esquecimento de
dose.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico.

Precauções do Lorelin Depot

Pode acontecer piora dos sintomas durante os primeiros dias de
tratamento, mas que desaparecem com a continuidade do tratamento,
em doses adequadas. Na presença de metástases ósseas na coluna
vertebral, essa piora dos sintomas pode contribuir para paralisias,
com ou sem complicações fatais.

Densidade mineral óssea

Pode ocorrer alterações da densidade mineral óssea (perda da
massa óssea) em mulheres e em homens com câncer de próstata em
tratamento prolongado. Não há estudos em homens quanto a
reversibilidade da perda de massa óssea após a retirada do acetato
de leuprorrelina. Em mulheres, a perda de massa óssea pode ser
reversível após a suspensão do tratamento com acetato de
leuprorrelina.

Convulsões

Foi observado convulsão em pacientes durante o tratamento com
acetato de leuprorrelina. Entre os pacientes estão mulheres,
população pediátrica, pacientes com histórico de crises
convulsivas, epilepsia, distúrbios cerebrovasculares, anomalias do
sistema nervoso central ou tumores, e em pacientes que utilizaram
medicamentos concomitantes que são associados com convulsões como
bupropiona e inibidores da recaptação de serotonina. Convulsões
também foram relatadas em pacientes fora das condições mencionadas
acima.

Câncer de próstata

Inicialmente, o acetato de leuprorrelina, como qualquer agonista
LH-RH, causa aumento de aproximadamente 50% nos níveis séricos de
testosterona durante a primeira semana de tratamento.
Ocasionalmente pode-se desenvolver breve piora dos sintomas, ou
maior ocorrência de sinais e sintomas do câncer de próstata durante
as primeiras semanas de tratamento com acetato de leuprorrelina em
suspensão de depósito (Lorelin Depot). Um pequeno número de
pacientes pode experimentar um aumento temporário de dor nos ossos,
que pode ser controlado sintomaticamente. Pessoas nas quais o tumor
atingiu os ossos da coluna (vértebras) e/ou que não conseguem
urinar devido à obstrução pelo tumor, devem ficar mais atentas nas
primeiras semanas do tratamento e avisar o médico o mais rápido
possível se perceberem piora ou surgimento de alguma outra reação
desagradável.

Hiperglicemia (alta concentração de glicose no sangue) e um
aumento do risco de desenvolvimento de diabetes foi reportado em
homens recebendo agonistas do LH-RH. Hiperglicemia pode representar
o desenvolvimento de diabetes mellitus ou o agravamento do
controle da glicemia (glicose no sangue) em pacientes com diabetes.
O médico deve realizar monitoramento periódico da glicose sanguínea
e/ou hemoglobina glicosilada (HbA1c) em pacientes recebendo
agonistas do LH-RH e controlados de acordo com as práticas atuais
para o tratamento de hiperglicemia ou diabetes.

Aumento do risco de desenvolvimento de infarto do miocárdio
(músculo do coração), morte súbita cardíaca e acidente vascular
cerebral associados com o uso de agonistas do LH-RH tem sido
relatados em homens. O risco é relativamente baixo baseados nas
probabilidades e razões reportadas e, deve ser avaliado
cuidadosamente pelo médico ao determinar o tratamento de pacientes
com câncer de próstata, juntamente com os fatores de risco
cardiovascular. Pacientes recebendo agonistas de LH-RH devem ser
monitorados sobre sinais e sintomas sugestivos para o
desenvolvimento de doenças cardiovasculares e devem ser controlados
pelo médico.

Efeitos no eletrocardiograma

Os médicos devem avaliar o risco benefício antes de iniciar a
administração do acetato de leuprorrelina em pacientes com
histórico ou fator de risco para alterações no eletrocardiograma e
pacientes que fazem uso
concomitante de medicamentos que podem resultar nesta alteração. O
uso concomitante de medicamentos antiarrítmicos de Classe IA
(quinidina, disopiramida) ou Classe III (amiodarona, sotalol,
dofetilida, ibutilida), metadona, moxiloxacina, antipsicóticos ou
medicamentos que podem provocar alterações no eletrocardiograma,
deve ser cuidadosamente avaliado.

Exames laboratoriais

Na maioria dos pacientes os níveis de testosterona se elevam
acima dos valores normais na primeira semana de tratamento,
retornando a esses valores ou abaixo deles no final da segunda
semana.

Endometriose/mioma no útero

Acetato de leuprorrelina não deve ser usado por mulheres com
sangramento vaginal anormal de causa desconhecida.

Puberdade precoce

Se o tratamento não for feito corretamente ou as doses forem
erradas, o medicamento pode não controlar a puberdade precoce da
criança. A falta de controle da doença faz com que os sinais de
puberdade voltem, tais como, menstruação, desenvolvimento das mamas
e crescimento dos testículos e, no futuro, podem causar problemas
na estatura adulta.

Reações Adversas do Lorelin Depot

As reações adversas a seguir estão associadas com a ação
farmacológica do acetato de leuprorrelina na esteroidogênese, a
frequência dessas reações é desconhecida:

Homens

Neoplasia benigna, malígna ou inespecífica (incluindo
cistos e pólipos)

Aumento do tumor da próstata, piora do câncer de próstata.

Alterações do metabolismo e nutrição

Ganho e perda de peso.

Alterações psiquiátricas

Perda ou diminuição da libido (desejo sexual), aumento da libido
(desejo sexual), aumento da libido (desejo sexual).

Alterações do sistema nervoso

Cefaleia (dor de cabeça), fraqueza muscular.

Alterações vasculares

Vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos), fogachos (ondas
de calor), hipotensão (pressão baixa), hipotensão postural (pressão
baixa ao se levantar).

Alterações de pele e tecidos subcutâneos

Pele seca, hiperidrose (transpiração aumentada), rash
(vermelhidão da pele), urticária (alergia de pele), crescimento
anormal de pelos, alteração do cabelo, suores noturnos, hipotricose
(queda de pelos), alterações na pigmentação da pele, suor frio,
hirsutismo (crescimento excessivo de pelos).

Alterações do sistema reprodutor

Ginecomastia (crescimento das mamas nos homens), mastalgia (dor
nas mamas), disfunção erétil (dificuldade de manter ou ter ereção),
dor testicular, aumento das mamas, dor nas mamas, dor na próstata,
inchaço do pênis, alterações no pênis, atrofia testicular
(diminuição dos testículos).

Alterações gerais e no local da aplicação

Ressecamento das mucosas.

Alterações investigacionais

Aumento do PSA, diminuição da densidade óssea.

Longa exposição (6 a 12 meses)

Diabetes mellitus, tolerância à glicose prejudicada,
aumento do colesterol total, aumento do LDL, aumento do
triglicérides, osteoporose.

Mulheres

Alterações do metabolismo e nutrição

Ganho e perda de peso.

Alterações psiquiátricas

Perda ou diminuição da libido (desejo sexual), aumento da libido
(desejo sexual), efeitos na labilidade emocional (humor
instável).

Alterações do sistema nervoso

Cefaleia (dor de cabeça).

Alterações vasculares

Vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos), fogachos (ondas
de calor), hipotensão (pressão baixa).

Alterações de pele e tecidos subcutâneos

Acne (espinhas), seborreia (aumento da oleosidade do couro
cabeludo), pele seca, urticária (alergia de pele), odor anormal na
pele, hiperidrose (transpiração aumentada), crescimento anormal dos
pelos, hirsutismo (crescimento excessivo de pelos), alterações
capilares, eczema (descamação e vermelhidão da pele), alterações
nas unhas, suores noturnos.

Alterações do sistema reprodutor

Hemorragia vaginal, dismenorreia (cólica menstrual), alterações
na menstruação, aumento das mamas, ingurgitamento mamário (leite
empedrado), atrofia mamária (redução das mamas), corrimento
genital, corrimento vaginal, galactorreia (produção de leite fora
do período pós-parto ou de lactação), dor mamária, metrorragia
(sangramento do útero), sintomas da menopausa, dispareunia
(sensação de dor durante o ato sexual), alterações uterinas,
vulvovaginites (inflamação dos tecidos da vagina), menorragia
(menstruação anormal longa e intensa).

Alterações gerais e no local da aplicação

Sensação de calor e irritabilidade.

Alterações investigacionais

Diminuição da densidade óssea.

Longa exposição (6 a 12 meses)

Diabetes mellitus, tolerância à glicose prejudicada,
aumento do colesterol total, aumento do LDL, aumento do
triglicérides, osteoporose.

Crianças

Alterações psiquiátricas

Eeitos na labilidade emocional (instabilidade do humor).

Alterações do sistema nervoso

Cefaleia (dor de cabeça).

Alterações vasculares

Vasodilatação (dilatação dos vasos saguíneos).

Alterações de pele e tecidos subcutâneos

Acne (espinhas), seborreia (aumento da oleosidade do couro
cabeludo), rash incluindo eritema multiforme (vermelhidão
na pele).

Alterações do sistema reprodutor

Hemorragia vaginal, corrimento vaginal, vulvovaginites
(inflamação dos tecidos da vagina).

Alterações gerais e no local da aplicação

Dor, reações no local da injeção incluindo abscessos.

Homens

Câncer de próstata

Na maioria dos pacientes, os níveis de testosterona aumentaram
acima dos valores normais durante a primeira semana, diminuindo
depois disso a níveis normais ou inferiores, no final da segunda
semana de tratamento.

As reações adversas estão distribuídas por sistema e por
frequência muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1% e 10% dos
pacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre
0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) em estudos
clínicos. Como o acetato de leuprorrelina apresenta múltiplas
indicações, e logo, populações de pacientes, algumas das reações
adversas de pós comercialização podem não ser aplicadas para todos
os pacientes.

Para a maioria das reações adversas, a relação causa e efeito
não foi estabelecida.

Reações muito comuns (ocorre em mais de 10% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

Alterações no metabolismo e nutrição

Aumento de peso anormal.

Alterações psiquiátricas

Diminuição da libido (desejo sexual).

Alterações vasculares

Fogachos (ondas de calor), vasodilatação (dilatação dos vasos
saguíneos).

Alterações de pele e tecido subcutâneo

Hiperidrose (suor excessivo).

Alterações musculoesqueléticas e do tecido
conectivo

Dor nos ossos.

Alterações renais e urinárias

Noctúria (urina noturna).

Alterações do sistema reprodutor

Disfunção erétil (dificuldade de manter ou ter ereção),
distúrbios testiculares.

Alterações gerais e no local da
administração

Fadiga, reação no local da injeção.

Alterações investigacionais

Aumento da desidrogenase lática no sangue.

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Infecções e infestações

Bronquite, infecção no trato urinário.

Alterações no sangue e sistema linfático

Anemia.

Alterações no metabolismo e nutrição

Anorexia (perda do apetite), perda de peso anormal.

Alterações psiquiátricas

Insônia, depressão, diminuição da libido (desejo sexual).

Alterações no sistema nervoso

Cefaleia (dor de cabeça), parestesia (sensações cutâneas
subjetivas).

Alterações vasculares

Linfoedema (inchaço), hipertensão (pressão alta), tromboflebite
(inflamação e obstrução das veias).

Alterações respiratórias, torácicas e do
mediastino

Dispneia (falta de ar), asma.

Alterações gastrintestinais

Constipação (prisão de ventre), náusea, vômito, diarreia.

Alterações de pele e tecidos subcutâneos

Prurido (coceira), hiperidrose (transpiração aumentada).

Alterações musculoesqueléticas e do tecido
conectivo

Artralgia (dor nas articulações), dor nas costas, fraqueza
muscular, dor nas extremidades.

Alterações renais e urinárias

Disúria (desconforto ou dor ao urinar), hematúria (sangue na
urina).

Alterações do sistema reprodutor

Hemorragia vaginal, dismenorreia (cólica menstrual), alterações
na menstruação, aumento das mamas, ingurgitamento mamário (leite
empedrado), atrofia mamária (redução das mamas), corrimento
genital, corrimento vaginal, galactorreia (produção de leite fora
do período pós-parto ou de lactação), dor mamária, metrorragia
(sangramento do útero), sintomas da menopausa, dispareunia
(sensação de dor durante o ato sexual), alterações uterinas,
vulvovaginites (inflamação dos tecidos da vagina), menorragia
(menstruação anormal longa e intensa).

Alterações gerais e no local da aplicação

Sensação de calor e irritabilidade.

Alterações investigacionais

Diminuição da densidade óssea.

Longa exposição (6 a 12 meses)

Diabetes mellitus, tolerância à glicose prejudicada,
aumento do colesterol total, aumento do LDL, aumento do
triglicérides, osteoporose.

Crianças

Alterações psiquiátricas

Efeitos na labilidade emocional (instabilidade do humor).

Alterações do sistema nervoso

Cefaleia (dor de cabeça).

Alterações vasculares

Vasodilatação (dilatação dos vasos saguíneos).

Alterações de pele e tecidos subcutâneos

Acne (espinhas), seborreia (aumento da oleosidade do couro
cabeludo), rash incluindo eritema multiforme (vermelhidão
na pele).

Alterações do sistema reprodutor

Hemorragia vaginal, corrimento vaginal, vulvovaginites
(inflamação dos tecidos da vagina).

Alterações gerais e no local da aplicação

Dor, reações no local da injeção incluindo abscessos.

Homens

Câncer de próstata

Na maioria dos pacientes, os níveis de testosterona aumentaram
acima dos valores normais durante a primeira semana, diminuindo
depois disso a níveis normais ou inferiores, no final da segunda
semana de tratamento.

As reações adversas estão distribuídas por sistema e por
frequência muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1% e 10% dos
pacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre
0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) em estudos
clínicos. Como o acetato de leuprorrelina apresenta múltiplas
indicações, e logo, populações de pacientes, algumas das reações
adversas de pós comercialização podem não ser aplicadas para todos
os pacientes. Para a maioria das reações adversas, a relação causa
e efeito não foi estabelecida.

Reações muito comuns (ocorre em mais de 10% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

Alterações no metabolismo e nutrição

Aumento de peso anormal.

Alterações psiquiátricas

Diminuição da libido (desejo sexual).

Alterações vasculares

Fogachos (ondas de calor), vasodilatação (dilatação dos vasos
saguíneos).

Alterações de pele e tecido subcutâneo

Hiperidrose (suor excessivo).

Alterações musculoesqueléticas e do tecido
conectivo

Dor nos ossos.

Alterações renais e urinárias

Noctúria (urina noturna).

Alterações do sistema reprodutor

Disfunção erétil (dificuldade de manter ou ter ereção),
distúrbios testiculares.

Alterações gerais e no local da
administração

Fadiga, reação no local da injeção.

Alterações investigacionais

Aumento da desidrogenase lática no sangue.

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Infecções e infestações

Bronquite, infecção no trato urinário.

Alterações no sangue e sistema linfático

Anemia.

Alterações no metabolismo e nutrição

Anorexia (perda do apetite), perda de peso anormal.

Alterações psiquiátricas

Insônia, depressão, diminuição da libido (desejo sexual).

Alterações no sistema nervoso

Cefaleia (dor de cabeça), parestesia (sensações cutâneas
subjetivas).

Alterações vasculares

Linfoedema (inchaço), hipertensão (pressão alta), tromboflebite
(inflamação e obstrução das veias).

Alterações respiratórias, torácicas e do
mediastino

Dispneia (falta de ar), asma.

Alterações gastrintestinais

Constipação (prisão de ventre), náusea, vômito, diarreia.

Alterações de pele e tecidos subcutâneos

Prurido (coceira), hiperidrose (transpiração aumentada).

Alterações musculoesqueléticas e do tecido
conectivo

Artralgia (dor nas articulações), dor nas costas, fraqueza
muscular, dor nas extremidades.

Alterações renais e urinárias

Disúria (desconforto ou dor ao urinar), hematúria (sangue na
urina).

Casos de tromboembolismo arterial e venoso graves foram
reportados, incluindo trombose venosa profunda, embolia pulmonar,
infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e ataque isquêmico
transitório. Apesar da relação temporal reportada em alguns casos,
a maioria foi confundida por fatores de risco ou uso de
medicamentos concomitantes.

Desconhece-se a existência de uma associação causal entre o uso
de agonista de LH-RH e estes eventos.

Alterações na Densidade Óssea

Em pacientes com endometriose, a densidade óssea vertebral
medida diminuiu em média 3,9% em seis meses em comparação com os
valores no pré-tratamento. Para estes pacientes que foram testados
com 6 ou 12 meses após a descontinuação do tratamento, a média de
densidade óssea retornou para 2% com os valores de pré-tratamento.
Quando acetato de leuprorrelina 3,75 mg foi administrado por 3
meses em pacientes com fibroma uterino (mioma), a densidade óssea
vertebral trabecular revelou uma diminuição média de 2,7% em
comparação com os valores basais. Seis meses após a descontinuação
do tratamento, uma tendência para a recuperação foi observada.

Endometriose

Reações muito comuns (ocorre em mais de 10% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

Alterações no metabolismo e nutrição

Aumento de peso anormal.

Alterações psiquiátricas

Labilidade emocional afetada (instabilidade de humor),
nervosismo, diminuição da libido (desejo sexual), insônia,
depressão, nervosismo/ansiedade.

Alterações no sistema nervoso

Tontura, cefaleia (dor de cabeça).

Alterações vasculares

Vasodilatação (dilatação dos vasos saguíneos).

Alterações gastrintestinais

Náusea.

Alterações de pele e tecido subcutâneo

Acne (espinhas).

Alterações no sistema reprodutor

Vaginites (inflamação dos tecidos da vagina).

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Alterações no metabolismo e nutrição

Hipercolesterolemia (nível alto de colesterol no sangue), perda
de peso anormal.

Alterações psiquiátricas

Depressão maior, ansiedade, estado confusional, hostilidade
(agressividade).

Alterações no sistema nervoso

Parestesia (sensações cutâneas subjetivas), enxaqueca (dor de
cabeça), hipertonia (aumento anormal do tónus muscular).

Alterações visuais

Falha na visão, ambliopia (olho vago).

Alterações auditivas e do labirinto

Vertigem.

Alterações cardíacas

Palpitações.

Alterações gastrintestinais

Constipação (prisão de ventre), náusea e vômito, diarreia, boca
seca, dor abdominal.

Alterações de pele e tecidos subcutâneos

Alopecia (queda de cabelo), equimose (hematoma), seborreia
(aumento da oleosidade do couro cabeludo), rash
(vermelhidão da pele), pele seca, hiperidrose (transpiração
aumentada), hirsutismo (crescimento excessivo de pelos).

Alterações musculoesqueléticas e do tecido
conectivo

Atropatia (lesão articular), artralgia (dor nas articulações),
dor nas costas, rigidez da nuca, dor no pescoço.

Alterações renais e urinárias

Disúria (dificuldade para urinar).

Alterações do sistema reprodutor

Atrofia mamária, corrimento genital, dor nas mamas, dor
pélvica.

Alterações gerais e no local da aplicação

Astenia (fraqueza), dor, dor peitoral, edema (inchaço), edema
periférico, dor no local da injeção, calafrios, sede.

Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Infecções e infestações

Infecção, pielonefrite (infecção do trato urinário), furunculose
(aparecimento de furúnculos).

Alterações no metabolismo e nutrição

Anorexia (perda de apetite), aumento do apetite.

Alterações psiquiátricas

Distúrbios da personalidade, delírio, pensamentos anormais,
temperamento eufórico, apatia.

Alterações no sistema nervoso

Sonolência, amnésia (perda da memória), síncope (desmaio),
ataxia (perda de coordenação dos movimentos).

Alterações visuais

Distúrbios visuais, dor ocular.

Alterações cardíacas

Taquicardia (batimento cardíaco acelerado).

Alterações respiratórias, torácicas e do
mediastino

Epistaxe (sangramento nasal), disfonia (distúrbios da voz).

Alterações gastrintestinais

Distensão abdominal, dispepsia (indigestão), flatulência,
gastrite, sangramento da gengiva.

Alterações hepatobiliares

Amolecimento do fígado.

Alterações de pele e tecido subcutâneo

Rash (vermelhidão de pele) maculo-papular, reação de
fotossensibilidade (reação à luz do sol), alterações do cabelo.

Alterações músculoesqueléticas e do tecido
conectivo

Mialgia (dor muscular), artrite (inflamação articular).

Alterações renais e urinárias

Incontinência urinária (perda do controle da urina), polaciúria
(aumento da frequência no número de micções).

Alterações no sistema reprodutor

Aumento das mamas, ingurgitamento mamário (leite empedrado),
galactorréia (produção de leite fora do período pós-parto ou de
lactação).

Alterações gerais e no local da aplicação

Edema (inchaço) facial, edema generalizado, reação, massa e
hipersensibilidade (alergia) no local da injeção.

Fibroma uterino (mioma)

Reações muito comuns (ocorre em mais de 10% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

Alterações no sistema nervoso

Cefaleia (dor de cabeça).

Alterações vasculares

Vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos).

Alterações no sistema reprodutor

Vulvovaginites (inflamação dos tecidos da vagina).

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Alterações no metabolismo e nutrição

Ganho ou perda de peso anormal.

Alterações psiquiátricas

Labilidade emocional (instabilidade do humor), nervosismo,
diminuição da libido (desejo sexual), insônia, depressão.

Alterações no sistema nervoso

Tontura, parestesia (alteração da sensibilidade das
extremidades), hipertonia (aumento anormal do tónus muscular).

Alterações gastrintestinais

Náusea, diarreia, flatulência, dor abdominal.

Alterações de pele e tecidos subcutâneos

Rash (vermelhidão da pele), pele seca, hiperidrose
(transpiração aumentada).

Alterações musculoesqueléticas e do tecido
conectivo

Artropatia (lesão das articulações), artralgia (dor nas
articulações), dor nas costas.

Alterações do sistema reprodutor

Dor nas mamas.

Alterações gerais e no local da aplicação

Dor, edema (inchaço) periférico, astenia (fraqueza), dor no
local da injeção, calafrios.

Investigações

Teste de função do fígado anormal.

Reações adversas incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

Infecções e infestações

Rinite (rinite nasal), candidíase vulvovaginal (infecção por
candida), gripe.

Alterações no metabolismo e nutrição

Aumento do apetite.

Alterações psiquiátricas

Ansiedade.

Alterações no sistema nervoso

Disgeusia (distorção ou diminuição do paladar), enxaqueca (dor
de cabeça).

Alterações visuais

Conjuntivite (inflamação dos olhos).

Alterações cardíacas

Taquicardia (aumento da frequência dos batimentos
cartíacos).

Alterações gastrintestinais

Constipação (prisão de ventre), náusea e vômito, boca seca.

Alterações de pele e tecidos subcutâneos

Odor anormal da pele, hirsutismo (crescimento excessivo de
pelos), alteração nas unhas, descoloração da pele e dermatite
bolhosa (inflamação da pele com bolhas).

Alterações musculoesqueléticas e do tecido
conectivo

Mialgia (dor muscular).

Alterações do sistema reprodutor

Distúrbios menstruais, dor pélvica, metrorragia (sangramento do
útero), menorragia (menstruação anormal longa e intensa).

Alterações gerais e no local da aplicação

Dor no peito, edema (inchaço), massa no local da injeção,
agravamento das condições do paciente.

Investigações

Testes laboratoriais anormais.

Puberdade Precoce

Crianças

As reações adversas estão distribuídas por sistema e por
frequência muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1% e 10% dos
pacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre
0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) em estudos
clínicos para o tratamento de puberdade precoce.

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Alterações no metabolismo e nutrição

Retardo no crescimento, ganho de peso anormal.

Alterações psiquiátricas

Labilidade emocional afetada (instabilidade do humor),
alterações de humor.

Alterações no sistema nervoso

Cefaleia (dor de cabeça).

Alterações vasculares

Vasodilatação (dilatação dos vasos saguíneos).

Alterações de pele e tecido subcutâneo

Acne, rash (vermelhidão), odor anormal da pele.

Alterações no sistema reprodutor

Ginecomastia (crescimento das mamas nos homens), vulvovaginite
(inflamação dos tecidos da vagina).

Alterações gerais e no local da aplicação

Dor, reação no local da injeção, aumento de peso.

Reações incomuns (ocorre enter 0,1% e 1% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Infecções e infestações

Infecção, rinite (inflamação nasal), gripe, faringite
(inflamação na garganta), sinusite (inflamação dos seios
nasais).

Neoplasia benigna, malígna ou inespecífica (incluindo
cistos e pólipos)

Câncer cervical (colo uterino).

Alterações no sistema imunológico

Hipersensibilidade (alergia).

Alterações endócrinas

Puberdade precoce, aumento da tireóide.

Alterações no metabolismo e nutrição

Aumento do apetite.

Alterações psiquiátricas

Nervosismo, depressão.

Alterações no sistema nervoso

Sonolência, síncope (desmaio), hipercinesia (movimentos
exagerados).

Alterações cardíacas

Bradicardia (diminuição da frequência cardíaca).

Alterações vasculares

Hipertensão (pressão alta), distúrbios vasculares
periféricos.

Alterações no sistema respiratório, torácico e no
mediastino

Epistaxe (sangramento nasal), asma.

Alterações gastrintestinais

Constipação (prisão de ventre), náuseas e vômitos, disfagia
(dificuldade de deglutição), gengivite (inflamação das gengivas),
dispepsia (indigestão).

Alterações na pele e tecido subcutâneo

Alopecia (perda de cabelos), hirsutismo (crescimento excessivo
de pelos), alterações nos pelos, alterações nas unhas, leucoderma
(perda localizada da pigmentação da pele), hipertrofia da pele,
púrpura.

Alterações musculoesqueléticas e do tecido
conectivo

Mialgia (dor muscular), artropatia (lesão articular), miopatia
(doenças musculares), artralgia (dor nas articulações).

Alterações renais e urinárias

Incontinência urinária.

Alterações no sistema reprodutor

Hemorragia vaginal, distúrbios cervicais, dismenorreia (cólica
menstrual), alterações menstruais, aumento das mamas, corrimento
vaginal, dor nas mamas, feminilização adquirida.

Alterações gerais e no local da aplicação

Edema (inchaço) periférico, pirexia (febre), hipertrofia,
agravamento das condições do paciente.

Investigações

Anticorpo antinuclear positivo, aumento da velocidade de
sedimentação das hemácias.

Farmacovigilância pós-comercialização

As reações adversas a seguir foram observadas com esta ou outras
formulações de acetato de leuprorrelina injetável durante o período
de comercialização do produto. Para sua maioria, a relação
causa-efeito não foi estabelecida. Algumas dessas reações adversas
podem não ser aplicáveis a todos o pacientes. As reações foram
reportadas voluntariamente de uma população de taxa de exposição
desconhecida. Por isso não é possível estimar a verdadeira
incidência das reações adversas e sua frequência é desconhecida. As
reações foram relatadas por homens, mulheres e crianças.

Infecções e infestações

Infecção, infecção no trato urinário, faringite (inflamação da
faringe), pneumonia.

Neoplasmas benignos, malignos ou
inespecíficos

Carcinoma de pele (câncer de pele).

Alterações hemolinfáticas

Anemia.

Alterações no sistema imunológico

Reação anafilática (reação alérgica grave).

Alterações endócrinas

Aumento da tireoide e apoplexia hipofisária (hemorragia súbita e
severa na hipófise resultando em prejuízo permanente de sua
função).

Alterações no metabolismo e nutrição

Diabetes mellitus, aumento do apetite, hipoglicemia
(diminuição das concentrações de glicose no sangue),
hipoproteinemia (diminuição da concentração de proteínas no
sangue), desidratação, hiperlipidemia (aumento da concentração de
gorduras no sangue), hiperfosfatemia (aumento da concentração de
fosfato no sangue).

Alterações psiquiátricas

Alteração do humor, nervosismo, aumento da libido (desejo
sexual), insônia, alterações do sono, depressão, ansiedade,
alucinação, ideia suicída, tentativa de suicídio.

Alterações neurológicas

Tontura, cefaleia (dor de cabeça), parestesia (sensações
cutâneas subjetivas), letargia (perda temporária e completa da
sensibilidade), transtorno de memória, disgeusia (distorção ou
diminuição do senso do paladar), hipoestesia (perda ou diminuição
de sensibilidade em determinada região), síncope (desmaio),
neuropatia periférica, acidente vascular cerebral (derrame), perda
da consciência, crise isquêmica transitória, paralisia,
neuromiopatia, convulsão.

Alterações visuais

Visão embaçada, distúrbios visuais, visão anormal, ambliopia
(olho vago), olhos secos.

Alterações no ouvido e labirinto

Zumbido, distúrbios de audição.

Alterações cardíacas

Insuficiência cardíaca congestiva (perda da capacidade do
coração de bombear sangue com eficiência), arritmia (alteração do
ritmo cardíaco), infarto do miocárdio, angina pectoris
(dor no peito), taquicardia (aumento da frequência cardíaca),
bradicardia (baixa frequência cardíaca), morte súbita cardíaca,
sopros cardíacos.

Alterações vasculares

Linfoedema (inchaço), hipertensão (pressão alta), flebite
(inflamação nas veias), trombose (obstrução das veias), hipotensão
(pressão baixa), veias varicosas (varizes), fogachos (ondas de
calor), rubor (vermelhidão).

Alterações respiratórias, torácicas e do
mediastino

Atrito pleural, fibrose pulmonar (substituição do tecido
pulmonar normal por um tecido de cicatrização), epistaxe
(sangramento nasal), dispnéia (falta de ar), tosse, efusão pleural,
infiltração pulmonar (alteração pulmonar característica ao exame de
radiografia), distúrbios respiratórios, congestão sinusal
(congestão nasal e dos seios da face), embolia pulmonar (obstrução
dos vasos pulmonares), hemoptise (tosse com sangue), doença
intersticial pulmonar (inflamação dos tecidos mais profundos do
pulmão).

Alterações gastrintestinais

Constipação (prisão de ventre), náusea, vômito, hemorragia
gastrintestinal, distensão abdominal, dor abdominal, diarréia,
disfagia (dificuldade de deglutir), boca seca, úlcera duodenal,
distúrbios gastrintestinais, úlcera péptica, pólipo retal.

Alterações hepatobiliares

Função hepática (do fígado) anormal, lesão grave do fígado,
icterícia (coloração amarelada na pele, mucosas e olhos).

Alterações na pele e tecido subcutâneo

Alopecia (queda de cabelo), equimose (manchas roxas),
rash (vermelhidão), pele seca, reação de
fotossensibilidade (sensibilidade a exposição solar), urticária
(coceira, vermelhidão e inchaço), dermatite (inflamação da pele),
crescimento anormal dos pelos, prurido (coceira), distúrbios de
pigmentação, lesão de pele, hiperidrose (suor excessivo).

Alterações musculoesqueléticas e do tecido
conectivo

Mialgia (dor muscular), edema (inchaço) ósseo, artropatia
(distúrbios articulares), artralgia (dor nas articulações),
espondilite anquilosante (doença das articulações sacroilíacas e da
coluna lombar), sintomas de tenossinovite (inflamação dos tendões
próximo às articulações).

Alterações renais e urinárias

Incontinência urinária (perda de controle da urina), polaciúria
(aumento da frequência no número de micção), urgência urinária,
hematúria (sangue na urina), espasmos da bexiga, distúrbios do
trato urinário, obstrução do trato urinário.

Alterações no sistema reprodutivo

Ginecomastia (aumento da mama em homens), mastalgia (dor
mamária), atrofia testicular (diminuição do tamanho dos
testículos), dor testicular, dor nas mamas, alterações
testiculares, edema peniano (inchaço no pênis), distúrbios
penianos, dor prostática, distúrbios menstruais, hemorragia
vaginal.

Alterações gerais e no local da
administração

Dor, edema (inchaço), dor no peito, astenia (fraqueza muscular),
pirexia (febre), reação, inflamação, dor e endurecimento no local
da injeção, abcessos estéreis no local da injeção, hematomas no
local da injeção, calafrio, nódulo, sede, aumento do peso,
inflamação e fibrose pélvica.

Investigações

Aumento de ureia, ácido úrico, creatinina ou cálcio no sangue,
eletrocardiograma anormal, alterações no ECG/isquemia, anormalidade
das provas de função hepática, redução da contagem de plaquetas,
hipopotassemia (diminuição dos níveis de potássio no sangue),
leucopenia (diminuição de glóbulos brancos no sangue), leucocitose
(aumento de glóbulos brancos no sangue), aumento de TP, aumento de
TTP, hiperlipemia (aumento da gordura no sangue) (LDL-colesterol e
de triglicérides), aumento de bilirrubina.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através de seu serviço de
atendimento.

População Especial do Lorelin Depot

Uso em idosos

Não há recomendações especiais para esta faixa etária.

Uso na gravidez

Este medicamento é contraindicado a mulheres grávidas ou que
possam engravidar durante o tratamento. Antes de iniciar o
tratamento, recomenda-se verificar se a paciente não está grávida.
Lorelin Depot não é um contraceptivo. Se a contracepção for
necessária, deve ser utilizado um método contraceptivo não
hormonal. Existe a possibilidade da ocorrência de aborto espontâneo
se a medicação for administrada durante a gravidez. Se uma paciente
engravidar durante o tratamento, a medicação deverá ser
descontinuada.

Este medicamento causa malformação ao bebê durante a
gravidez.

Uso na lactação

Não se sabe se o acetato de leuprorrelina passa para o leite
materno. Logo, Lorelin Depot não deve ser utilizado por mulheres
que estejam amamentando.

Composição do Lorelin Depot

Cada frasco-ampola contém:

3,75 mg de acetato de leuprorrelina.

Excipientes:

copolímero de glicolida e lactida e manitol.

Cada ampola de diluente contém:

2 mL de carboximetilcelulose sódica, manitol, polissorbato
80 e água para injetáveis q.s.p.

Apresentação do Lorelin Depot


Pó liófilizado para suspensão injetável 3,75 mg em embalagem
contendo 1 frasco-ampola, 1 ampola com 2 mL de diluente, 1 seringa
descartável, 2 agulhas e material para assepsia.

Via intramuscular.

Uso adulto e pediátrico.

Superdosagem do Lorelin Depot

Não há experiência clínica quanto aos sintomas que caracterizam
a superdosagem de acetato de leuprorrelina.

Em casos de superdosagem, isto é, se a pessoa usar grande
quantidade desse medicamento, deverá procurar socorro médico o mais
rápido possível. Os pacientes deverão ser monitorados
cuidadosamente, devendo ser adotadas medidas de suporte e
tratamento dos sintomas entre eles: falta de ar, desânimo,
irritação no local onde foi aplicada a injeção.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Lorelin Depot

Não foram realizados estudos, no entanto, não são esperadas
reações com outros medicamentos ou com alimentos.

No caso da indicação deste medicamento no tratamento do câncer
de próstata.

Os exames que medem a quantidade dos hormônios no sangue das
mulheres somente voltam ao normal depois de 3 meses da
descontinuação do medicamento.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação Alimentícia do Lorelin Depot

Não foram realizados estudos, no entanto, não são esperadas
reações com com alimentos.

Ação da Substância Lorelin Depot

Resultados de eficácia

Câncer de próstata

A eficácia de acetato de leuprorrelina foi comprovada em um
estudo prospectivo, aberto, para a avaliação da segurança e
eficácia do acetato de leuprorrelina, em apresentação de 3,75 mg,
mensal, numa população de 205 pacientes com câncer de próstata
avançado.

O objetivo principal do estudo era avaliar a eficácia, através
da observação dos níveis de testosterona, que deveriam permanecer
em níveis de castração (≤ 50 ng/dL) no período de 45 meses de
observação. O nível médio prétratamento de testosterona
reduziu de 350 ng/dL para 21 ng/dL após quatro semanas e 20 ng/dL
após 45 meses de tratamento.

A eficácia clínica a longo prazo pode ser expressa pela melhor
resposta ao tratamento no período: resposta completa – 10,7%;
resposta parcial – 49,8%; sem alterações – 34,1%, progressão –
1,5%, sem dados – 3,9%. A mediana de tempo para progressão foi
de 12 (15 ± 11) meses.

No estudo I1 foram randomizados 237 pacientes com câncer de
próstata avançado ou metastático, tratados com a apresentação
mensal do acetato leuprorrelina na concentração de 3,75 mg (grupo
1) ou com a apresentação trimestral do acetato de
leuprorrelina 11,25 mg (grupo 2) durante 9 meses de tratamento.

Ambas apresentações produziram efeitos idênticos, com uma queda
pronunciada nos níveis séricos de testosterona e gonadotropinas, e
redução dos níveis de “PSA” (Antígeno Prostático Específico). Após
9 meses de tratamento, os níveis de “PSA” se normalizaram (≤ 4
ng/ml) em 65,2% e 66,1% dos pacientes nos grupos 1 e 2
respectivamente.

A resposta clínica, avaliada pelos critérios de remissão da
“EORTC” (Organização Européia para Pesquisa e Tratamento do
Câncer), foram comparáveis para ambas as apresentações.

 

Grupo 1 (3,75 mg mensal)

Grupo 2 (11,25 mg mensal)

 

N (%)

N (%)

Remissão Completa (RC)

4 (5,0)9 (5,7)

Remissão Parcial (RP)

29 (36,3)53 (33,8)

Estabilização (E)

32 (40,0)64 (40,8)

Progressão

5 (6,3)8 (5,1)

Dados perdidos

10 (12,5)23 (14,6)

Resposta Global “EORTC” (RC+RP+E)

65 (81,3)126 (80,3)

No estudo II2 foi avaliada a resposta a longo prazo (43 meses)
através do seguimento de uma parte dos pacientes do estudo
anterior. Na Alemanha, 62 pacientes fizeram uso de acetato de
leuprorrelina na sua apresentação trimestral de 11,25 mg. O
estudo de seguimento a longo prazo foi fechado com 37 pacientes
deste grupo, pois 25 pacientes faleceram no decorrer do estudo.

Foi conseguido adequada supressão dos níveis séricos de
testosterona, o percentual total de supressão em 444 medições
realizadas em todos os 62 pacientes durate o período de tratamento
foi de 98%.

Ginecologia

Em um estudo farmacocinético/farmacodinâmico de mulheres
saudáveis (N=20), foi observado o início da supressão do
estradiol nos pacientes entre os dias 04 e a semana 04, após a
dose.

Por volta da terceira semana após a injeção, a concentração
média do estradiol (8 pg/mL) estava na faixa de menopausa. Ao longo
do restante do período de dose, os níveis séricos médios de
estradiol variaram da menopausa ao folicular precoce.

O estradiol sérico foi suprimido para ≤20 pg/mL em todos os
pacientes em quatro semanas de tratamento e permaneceu suprimido
(≤40 pg/mL) em 80% dos pacientes até o final do intervalo de dose
de 12 semanas, quando dois pacientes apresentaram valores
entre 40 e 50 pg/mL.

Quatro outros pacientes apresentaram, pelo menos,
duas elevações consecutivas dos níveis de estradiol (variação
de 43-240 pg/mL) durante o intervalo de dose de 12 semanas, mas não
houve indicação de função lútea para qualquer um dos pacientes
durante este período.

O acetato de leuprorrelina 11,25 mg, para aplicação a cada 3
meses, induziu amenorreia em 85% (N=17) dos pacientes durante o mês
inicial e em 100% deles durante o segundo mês, após a injeção.

Todos os pacientes permaneceram amenorreicos ao longo do
restante do intervalo de dose de 12 semanas. Os episódios de
sangramento leve e de manchas foram relatados pela maior parte
dos pacientes durante o primeiro mês após a injeção e por
alguns outros pacientes em épocas posteriores. A menstruação
voltou, em média, 12 semanas (variação de 2,9 a 20,4 semanas)
após o término do intervalo de dose de 12 semanas.

O acetato de leuprorrelina 11,25 mg, para aplicação a cada 3
meses, produziu efeitos farmacodinâmicos similares em termos de
supressão hormonal e menstrual para os pacientes que receberam o
acetato de leuprorrelina 3,75 mg durante os estudos clínicos
controlados para o manejo da endometriose e da anemia causadas
pelos fibromas uterinos.

Endometriose

Em estudos clínicos controlados, o acetato de leuprorrelina 3,75
mg, uma vez ao mês por seis meses, demonstrou que é comparável
ao danazol de 800 mg/dia no alívio dos sinais/sintomas clínicos da
endometriose (dor pélvica, dismenorreia, dispareunia,
sensibilidade pélvica e enrijecimento) e na redução dos implantes
endometriais, de acordo com as evidências de laparoscopia.

A significância clínica da diminuição de lesões endometriais
atualmente não é conhecida, além disso, o estadiamento
laparoscópico não necessariamente se correlaciona à severidade dos
sintomas.

Acetato de leuprorrelina 3,75 mg, mensalmente, induziu a
amenorreia em 74% e 98% dos pacientes após o primeiro e o segundo
mês de tratamento, respectivamente. A maior parte dos pacientes
relatou episódios de sangramento leve ou de manchas. No
primeiro, no segundo e no terceiro mês pós-tratamento, os ciclos
menstruais normais retornaram em 7%, 71% e 95% dos pacientes,
respectivamente, exceto pelas pacientes que engravidaram.

A Figura a seguir ilustra a porcentagem de pacientes com
sintomas no baseline, na visita final de tratamento e o alívio
sustentado aos 6 e aos 12 meses após a descontinuação do tratamento
para os diversos sintomas avaliados durante os dois estudos
clínicos controlados, incluindo todos os pacientes no final do
tratamento e os que se elegeram a participar do período de
acompanhamento.

Pode-se levar a uma tendência leve nos resultados do período de
acompanhamento, pois 75% dos pacientes originais iniciaram o estudo
de acompanhamento, 36% foram avaliados aos 6 meses e 26% aos
12 meses.

Leiomioma Uterino (Fibroma uterino)

Em estudos clínicos controlados, a administração de acetato de
leuprorrelina 3,75 mg por três ou seis meses demonstrou reduzir o
volume uterino e do fibroma, portanto, permitindo alívio dos
sintomas clínicos (inchaço abdominal, dor pélvica e
pressão).

O sangramento vaginal excessivo (menorragia e menometrorragia)
diminuiu resultando em melhora dos parâmetros hematológicos. Em
três estudos clínicos, o registro dos pacientes não se baseou
na condição hematológica. O volume do útero diminuiu em 41% e o
volume do mioma diminuiu em 37% na visita final, de acordo com
as evidências do ultrassom ou imagens por ressonância magnética
(MRI).

Além disso, esses pacientes apresentaram uma diminuição dos
sintomas, incluindo o sangramento vaginal excessivo e o desconforto
pélvico. O benefício ocorreu por volta dos três meses de terapia,
mas foi observado ganho adicional com mais três meses de
terapia com acetato de leuprorrelina 3,75 mg.

Noventa e cinco porcento (95%) desses pacientes tornaram-se
amenorreicos, com 61%, 25%, e 4% com amenorreia no primeiro,
segundo e terceiro mês de tratamento, respectivamente. O
acompanhamento pós-tratamento foi realizado com uma porcentagem
pequena de pacientes que receberam acetato de leuprorrelina
3,75 mg (N =46) dentre os 77% que demonstraram um aumento ≥ 25%
no volume do útero durante a terapia.

A menstruação, de um modo geral, retornou em duas semanas de
supressão de terapia. O tempo médio para o retorno ao tamanho do
útero pré-tratamento foi de 8,3 meses. O novo crescimento não
pareceu estar relacionado com o volume de útero no
pré-tratamento.

Em outro estudo clinico controlado, o registro dos pacientes
baseou-se no hematócrito ≤ 30% e/ou hemoglobina ≤ 10,2 g/dL. A
administração de acetato de leuprorrelina 3,75 mg, concomitante com
o ferro, produziu um aumento de ≥ 6% no hematócrito e de ≥ 2
g/dL em hemoglobina em 77% dos pacientes aos três meses de terapia.
A alteração média no hematócrito foi de 10,1% e a alteração
média na hemoglobina foi de 4,2 g/dL.

Foi julgado que a resposta clínica ocorreria em um hematócrito
de ≥ 36% e hemoglobina de ≥ 12 g/dL, permitindo, portanto, a doação
autóloga de sangue antes da cirurgia. Aos três meses, 75% dos
pacientes cumpriram esse critério. 

Aos três meses, 80% dos pacientes experimentaram alívio ou da
menorragia ou da menometrorragia. Assim como nos estudos
anteriores, foram notados episódios de manchas e de sangramento do
tipo menstrual em alguns dos pacientes.

Nesse mesmo estudo, foi observada uma diminuição de ≥ 25% no
volumes do útero e do mioma em 60% e 54% dos pacientes,
respectivamente. Foi observado que acetato de leuprorrelina 3,75 mg
aliviou os sintomas de inchaço, de dor pélvica e de
pressão.

Não há evidências de que as taxas de gravidez aumentem ou que
sejam afetadas adversamente pelo uso de acetato de leuprorrelina
3,75 mg.

Câncer de mama

A eficácia do acetato de leuprorrelina no tratamento do câncer
de mama avançado ficou comprovada no estudo prospectivo, em 76
pacientes na perimenopausa. Foram feitas doses mensais de acetato
de leuprorrelina 3,75 mg, até se observar a progressão da
doença.

Foram feitas análises de resposta aos 3 e 6 meses de tratamento.
Resposta objetiva foi alcançada em 39 (51,3%) das pacientes após 3
meses em 23 (30,3%) dos pacientes após 6 meses, e
foram definidas como remissão completa ou parcial ou estabilização
da doença de acordo com os critérios da OMS utilizados na
época (OMS 1979).

A eficácia do acetato de leuprorrelina de 11,25 mg no tratamento
do câncer de mama avançado ficou comprovada no estudo prospectivo,
de fase III, randomizado, aberto, multicêntrico, que teve como
comparador pacientes que eram submetidas a quimioterapia
padrão com ciclofosfamida, metotrexato e fluouracil (CMF).

No estudo TABLE3, 599 pacientes em pré-menopausa com diagnóstico
de câncer de mama, positivos para receptor de estrogênio,
confirmados histologicamente, nos estágios II ou IIIA, foram
elegíveis para o estudo e randomizados, dentro de 6 semanas
após o tratamento cirúrgico, em dois grupos de tratamento.

No grupo 1 foram tratadas com o acetato de leuprorrelina 11,25
mg, 299 pacientes, e no grupo 2 foram tratadas com o esquema
quimioterápico padrão CMF, 300 pacientes. O seguimento médio
foi de 5,8 anos, a sobrevida livre de recidiva foi similar em ambos
os grupos de tratamento (P =0.15). Uma análise exploratória da
sobrevida global foi favorável ao grupo de tratamento com acetato
de leuprorrelina de 11,25 mg, com uma taxa de sobrevida em 5 anos
de 81% para o grupo 1 e de 71,9% para o grupo 2 (P
=0.005).

Também houve uma tendência maior de mortalidade relacionada ao
câncer de mama no grupo 2.

Os resultados desse estudo demonstraram que o tratamento com
acetato de leuprorrelina de 11,25 mg, de uso trimestral é tão
efetivo, e não é inferior ao tratamento quimioterápico padrão com
CMF, nesta população de pacientes com diagnóstico de câncer de
mama.

Seus dados de eficácia podem também ser interpretados como dados
que dão sustentação para a preparação mensal de 3,75 mg.

Puberdade Precoce

Nas crianças com puberdade precoce central (CPP), as
gonadotrofinas estimuladas e basais são reduzidas para os níveis
pré-puberdade. A testosterona e o estradiol são reduzidos aos
níveis pré-puberdade nos meninos e nas meninas,
respectivamente.

A redução das gonadotrofinas permitirá o crescimento e o
desenvolvimento físico e psicológico normais.

A maturação natural ocorre quando as gonadotrofinas voltam aos
níveis pré-puberdade após a descontinuação de acetato de
leuprorrelina.

Um estudo foi realizado com um grupo de 55 indivíduos com
puberdade precoce central (49 do sexo feminino e 6 do sexo
masculino, nunca tratados anteriormente com agonistas de GnRH),
tratados mensalmente com acetato de leuprorrelina até atingir
a idade apropriada para a puberdade. Após a interrupção do
tratamento, foi feito o acompanhamento de 40 indivíduos deste
grupo.

Foram notados os seguintes efeitos fisiológicos com a
administração crônica do acetato de leuprorrelina nessa
população de pacientes:

Crescimento Esquelético:

Um aumento mensurável no comprimento do corpo pode ser notado,
considerando que placas da epífise não se fecham
prematuramente.

Crescimento dos Órgãos:

Os órgãos reprodutores retornarão ao estado pré-puberdade.

Menstruação:

O fluxo menstrual se presente, cessará.

Neste estudo em 22 das 55 crianças com puberdade precoce
central, foram administradas doses de acetato de leuprorrelina
em suspensão de depósito a cada quatro semanas e os níveis
plasmáticos foram determinados de acordo com as categorias de
peso constantes na Tabela a seguir:

A média de peso do grupo é determinada na semana 04
imediatamente antes da administração da injeção de acetato de
leuprorrleina. Os níveis do fármaco nas semanas 12 e 24 foram
similares aos níveis da semana 04.

Dados do Período de Tratamento

Durante o período de tratamento, a administração mensal de
acetato de leuprorrelina suprimiu os níveis de gonadotropinas e
esteróides sexuais a níveis pré-puberais. A supressão das
concentrações de pico estimuladas por LH para valores lt; 1,75
mIU/mL foi atingida por 96% dos indivíduos no mês 1.

O número e a porcentagem de indivíduos com supressão do pico
estimulado por LH lt; 1,75 mIU/mL e o pico médio + desvio padrão do
pico estimulado por LH ao longo do tempo é apresentado na
Tabela 1.

A idade média + DP no início do tratamento foi 7 + 2 anos e
a duração do tratamento foi 4 + 2 anos. Seis meses após o fim do
período de tratamento, o pico médio estimulado por LH foi de 20,6 +
DP 13,7 mIU/mL (n=30).

Tabela 1: Número e porcentagem de pacientes com pico
estimulado por LH lt; 1,75 mIU/mL e Pico de LH médio (DP) em
cada visita clínica

A supressão (definida como regressão ou não mudança) dos sinais
clínicos/físicos da puberdade foi atingida pela maioria dos
pacientes. Em mulheres, a supressão do desenvolvimento das mamas
variou de 66,7 a 90,6% dos indivíduos durante os primeiros 5
anos de tratamento.

A média do estradiol estimulado foi de 15,1pg/mL nas condições
basais, diminuindo para o menor nível de detecção (5,0 pg/mL) na
semana 4 e foi mantido durante os primeiros 5 anos de
tratamento. Em homens, a supressão do desenvolvimento da genitália
variou de 60% a 100% dos indivíduos durante os primeiros 5
anos de tratamento.

A média de testosterona estimulada foi 347,7 ng/dL nas condições
basais e foi mantida a níveis não superiores a 25,3 ng/dL durante
os 5 primeiros anos de tratamento.

Um “efeito rebote” da hemorragia transitória ou sangramento
vaginal durante as 4 primeiras semanas de tratamento foi
observado em 19,4% (7/36) meninas que não atingiram a menarca nas
condições basais. Após as primeiras 4 semanas e durante o
período de tratamento restante, nenhum indivíduo relatou
sangramento semelhante à menstruação, e apenas um raro
sangramento vaginal foi observado.

Em muitos indivíduos, houve diminuição da taxa de crescimento
durante o tratamento, assim como a razão idade óssea: idade
cronológica. Após 5 anos, a taxa de crescimento média variou entre
3,4 a 5,6 cm/ano. A razão média da idade óssea pela idade
cronológica diminuiu de 1,5 nas condições basais para 1,1 no final
do tratamento.

A pontuação de desvio padrão da estatura média mudou de 1,6 nas
condições basais para 0,7 no fim da fase de tratamento.

Dados do período do acompanhamento

Para a avaliação da função reprodutiva (em mulheres) e da
estatura definitiva, 35 mulheres e 5 homens participaram de um
período de acompanhamento pós-tratamento. Aos 6 meses
pós-tratamento, a maioria dos indivíduos apresentou reversão
dos níveis puberais de LH (87,9%) e os sinais clínicos de retomada
da progressão puberal foram evidentes com o aumento no
desenvolvimento das mamas em garotas (66,7%) e aumento do
desenvolvimento da genitália em garotos (80%).

Dos 40 pacientes avaliados no acompanhamento, 33 foram
observados até que eles atingissem estatura adulta definitiva ou
quase definitiva. Estes pacientes apresentaram um aumento médio da
estatura adulta definitiva quando comparado à estatura adulta
prevista nas condições basais.

A pontuação de desvio padrão da estatura adulta definitiva média
foi -0,2. Após a interrupção do tratamento, foram relatadas
menstruações regulares para todos os indivíduos do sexo
feminino que atingiram 12 anos durante o acompanhamento; o tempo
médio para a menstruação foi de aproximadamente 1,5 anos; a
idade média no início da menstruação foi 12,9 anos.

Os dados para avaliar a função reprodutiva foram obtidos em um
exame pós-estudo de 20 garotas que atingiram a maioridade (18-26
anos); foram relatados ciclos menstruais normais em 80% das
mulheres; 12 casos de gravidez foram relatados de 7 dos
20 indivíduos, incluindo múltiplos casos de gravidez para 4
indivíduos.

Em um estudo clínico randomizado e aberto realizado com acetato
de leuprorrelina 11,25 mg em formulação para uso trimestral, 42
pacientes, com idade entre 1 e 11 anos, receberam o medicamento. O
grupo estudado teve um número igual de pacientes virgens de
tratamento que tinham níveis de LH puberais e pacientes que estavam
em tratamento prévio com agonistas do GnRHa mensais que tinham
níveis de LH pré-puberais ao início do estudo.

O percentual de pacientes com supressão de níveis de pico de LH
estimulado para lt; 4 mUI/mL, como determinado por meio
de avaliações nos meses 2, 3 e 6 foi de 78,6%.

Tabela 2: Supressão de níveis de pico de LH estimulado
entre o mês 2 e o mês 6

A média de pico de LH estimulada para todas as visitas é
mostrada no gráfico abaixo por dose e subgrupo (virgens
de tratamento e previamente tratados)

O porcentual de 93% (39 de 42) dos pacientes tiveram os níveis
de esteróides sexuais (estradiol e testosterona) suprimidos à
níveis pré-puberais em todas as visitas.

Supressão clínica da puberdade em pacientes do sexo
feminino foi observada em 29 de 32 (90,6%) pacientes no mês
6.

Supressão clínica da puberdade em pacientes do sexo masculino
foi observada em 1 de 2 pacientes (50,0%) no mês 6. Em pacientes
com informações completas relacionadas à idade óssea, 29 de 33
sujeitos (87,9%) tiveram uma diminuição na razão entre idade óssea
e idade cronológica no mês 6 quado comparado à triagem.


Características Farmacológicas 

Descrição

O acetato de leuprorrelina, substância ativa dest medicamento
(acetato de leuprorrelina), é um nonapeptídeo sintético análogo do
hormônio liberador da gonadotrofina natural (GnRH ou LH-RH). Possui
maior potência que o hormônio natural, atua como um inibidor da
produção de gonadotrofina e é quimicamente distinto dos esteroides.
Seu nome químico é acetato de
5-oxo-L-prolil-L-histidil-L-triptofanil-L-seril-L-tirosil-D-leucil-L-leucil-L-arginil-L-Netil-L-prolinamida
(sal). O acetato de leuprorrelina neste medicamento (acetato de
leuprorrelina) é apresentado como microesferas liofilizadas
estéreis que, quando misturadas com o diluente, tornam-se uma
suspensão para uso intramuscular.

Farmacodinâmica

O acetato de leuprorrelina – um agonista GnRH – age como um
potente inibidor da secreção de gonadotropina, quando administrado
continuamente e em doses terapêuticas. Os estudos em animais e em
humanos indicam que, seguindo-se a uma estimulação inicial de
gonadotropinas, a administração crônica de acetato de leuprorrelina
resulta em suspensão da esteroidogênese ovariana e testicular. Esse
efeito é reversível com a descontinuação da terapêutica.

A administração de acetato de leuprorrelina resultou na inibição
de crescimento de tumores hormônio-dependentes (tumores prostáticos
em ratos machos das espécies Noble e Dunning e tumores mamários
DMBA-induzidos em ratas), assim como em atrofia de órgãos
reprodutivos.

Em humanos, a administração de acetato de leuprorrelina resulta
num aumento inicial dos níveis circulantes do hormônio luteinizante
(LH) e do hormônio folículoestimulante (FSH), conduzindo a um
transitório aumento dos níveis dos esteroides gonadais
(testosterona e diidrotestosterona em homens; e estrona e estradiol
em mulheres na pré-menopausa).

Contudo, a administração contínua do acetato de leuprorrelina,
nas doses recomendadas, resulta em diminuição dos níveis de LH, FSH
e esteroides sexuais.

Em homens, a testosterona é reduzida aos níveis de castração. Em
mulheres na pré-menopausa, os estrógenos são reduzidos aos níveis
pós-menopausa. A redução dos níveis desses hormônios ocorre dentro
de um mês após o início do tratamento.

Farmacocinética

O acetato de leuprorrelina não é ativo quando administrado por
via oral. A biodisponibilidade quando administrado por via
subcutânea é comparável à da administração intramuscular. A
biodisponibilidade absoluta de acetato de leuprorrelina 7,5 mg é
estimada em 90%.

Absorção

Os níveis séricos médios obtidos ao final de 1 mês após
administração única de acetato de leuprorrelina, em pacientes com
neoplasia prostática, nas doses de 3,75 mg ou 7,5 mg, por via
subcutânea ou intramuscular, foram respectivamente de 0,7 ng/mL e
1,0 ng/mL.

Não houve indícios de acúmulo do fármaco no organismo.
Observou-se, em um estudo com pacientes masculinos
orquiectomizados, concentrações plasmáticas de acetato de
leuprorrelina por período superior a 1 mês após a administração
intramuscular de acetato de leuprorrelina 7,5 mg.

Similarmente, em outro estudo envolvendo pacientes com carcinoma
prostático em estágio D2, detectaram-se níveis sistêmicos de
acetato de leuprorrelina 4 semanas após a administração de uma
única dose de acetato de leuprorrelina 7,5 mg.

Distribuição

O volume de distribuição da leuprorrelina, no estado de
equilíbrio, após administração intravenosa, em bolus, em
voluntários sadios do sexo masculino foi de 27 litros. A ligação às
proteínas plasmáticas humanas in vitro variou de 43% a
49%.

Metabolismo

Em voluntários sadios do sexo masculino, uma injeção de 1 mg de
leuprorrelina por via intravenosa em bolus, revelou que a depuração
sistêmica média foi de 7,6 L/h, com meia vida de eliminação final
de aproximadamente três horas, com base em um modelo de dois
compartimentos.

Estudos em animais mostraram que a leuprorrelina marcada com C14
foi metabolizada em peptídeos menores inativos, um pentapeptídeo
(Metabólito I), tripeptídeos (Metabólitos II e III) e um dipeptídeo
(Metabólito IV). Esses fragmentos podem ser metabolizados
posteriormente.

As concentrações plasmáticas do principal metabólito (M-I),
avaliadas em cinco pacientes com câncer de próstata que receberam
acetato de leuprorrelina em suspensão de depósito, atingiram a
concentração máxima em duas a seis horas depois da administração e
foram aproximadamente 6% da concentração de pico da substância-mãe.
Uma semana depois da administração, as concentrações plasmáticas
médias de M-I foram aproximadamente 20% das concentrações médias da
leuprorrelina.

Eliminação

Após a administração de 3,75 mg do acetato de leuprorrelina em
suspensão de depósito a três pacientes, menos de 5% da dose
administrada foi recuperada sob a forma de substância-mãe e
metabólito M-I na urina em 27 dias.

Populações especiais

A farmacocinética do acetato de leuprorrelina não foi
determinada em pacientes com insuficiência hepática ou
insuficiência renal.

Cuidados de Armazenamento do Lorelin Depot

Lorelin Depot deve ser armazenado em temperatura ambiente
inferior a 25°C e protegido da luz. Não congelar. Manter o produto
na embalagem até seu uso.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Após a reconstituição, a suspensão, deve ser descartada se não
for usada imediatamente ou se houver sobras no frasco, visto que o
produto não contém conservantes.

Após preparo (reconstituição) o produto deve ser utilizado
imediatamente.

Características físicas e organolépticas

Lorelin Depot é apresentado em microesferas liofilizadas (pó) de
coloração branca e livre de grumos.

Após a diluição, Lorelin Depot apresenta-se como uma suspensão
que em repouso há formação de sedimento branco que é imediatamente
re-suspenso com agitação.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças. 

Dizeres Legais do Lorelin Depot

Venda sob prescrição médica. 

MS 1.0646.0166

Farm. Resp.:

Geisa Acetto Cavalari
F-SP N.º 33.509

Importado e Embalado por:

Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo Ltda.
Rua Rafael de Marco, 43 – Pq. Industrial – Jd. das Oliveiras
Taboão da Serra – SP
CNPJ: 61.282.661/0001-41
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Dongkook Pharmaceutical Co., Ltd.
Gwanghyewon-myeon, Jincheon-gun, Choongcheongbuk-do
Coréia do Sul

® Marca Registrada.

Lorelin-Depot, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.