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Latanoprosta Maleato de Timolol Nova Química

  • Pacientes com hipertensão ocular;
  • Pacientes com glaucoma crônico de ângulo aberto;
  • Pacientes afácicos com glaucoma;
  • Alguns pacientes com glaucoma secundário;
  • Pacientes com ângulos estreitos e histórico de fechamento de
    ângulo estreito espontâneo ou induzido iatrogenicamente no olho
    contralateral, no qual é necessária a redução da pressão
    intraocular.

O Maleato de Timolol (substância ativa) também é indicado como
terapia concomitante para pacientes com glaucoma pediátrico
inadequadamente controlado com outra terapia
antiglaucomatosa. 

Contraindicação do Latanoprosta + Maleato de Timolol –
Nova Química

O Maleato de Timolol (substância ativa) é contraindicado
para pacientes com:

  • Doença reativa das vias aéreas, asma brônquica (ou histórico de
    asma brônquica) ou doença pulmonar obstrutiva crônica grave;
  • Bradicardia sinusal, bloqueio sinoatrial, bloqueio
    atrioventricular de segundo e terceiro graus, insuficiência
    cardíaca manifesta, choque cardiogênico;
  • Hipersensibilidade a qualquer componente do produto. 

Como usar o Latanoprosta + Maleato de Timolol – Nova
Química

Não deixe que a ponta do frasco toque o(s) olho(s) ou as áreas
ao redor do(s) olho(s).

A fim de evitar uma possível contaminação, mantenha a ponta do
frasco fora do contato com qualquer superfície.

  1. Para abrir o frasco, gire a tampa, desrosqueando-a.

    Não agite antes de usar

    .

  2. Para aplicar o medicamento, incline sua cabeça para trás e puxe
    levemente sua pálpebra inferior para formar uma bolsa entre a sua
    pálpebra e o seu olho. 

  1. Inverta o frasco, pressionando-o levemente, até que uma única
    gota seja dispensada no olho, como orientado pelo seu médico.

Não toque a ponta do frasco nos olhos ou nas
pálpebras.

Se manuseados inadequadamente, os medicamentos oftálmicos podem
ser contaminados por bactérias comuns, conhecidas por causar
infecções oculares. O uso de medicamentos oftálmicos contaminados
pode causar lesões oculares graves e perda da visão. Se você
suspeitar que seu medicamento possa estar contaminado ou se você
desenvolver uma infecção ocular, contate seu médico
imediatamente.

  1. Após o uso de Maleato de Timolol (substância ativa), pressione
    com o dedo o canto do seu olho próximo ao nariz (conforme
    demostrado na figura abaixo) por 2 minutos. Isso ajuda a manter o
    medicamento no seu olho. 

 

  1. Repita os passos anteriores para aplicar o medicamento no outro
    olho, se esta estiver sido a recomendação do seu médico.
  2. Recoloque a tampa, rosqueando-a. 

Posologia e administração

A dose inicial usual é uma gota de Maleato de Timolol
(substância ativa) no(s) olho(s) afetado(s), 2 vezes ao dia.

Se necessário, pode ser instituída terapia concomitante com
outros agentes redutores da pressão intraocular e Maleato de
Timolol (substância ativa). O uso de dois agentes bloqueadores
beta-adrenérgicos não é recomendado.

Em alguns pacientes, a redução da pressão intraocular provocada
pelo Maleato de Timolol (substância ativa) pode requerer algumas
semanas para se estabilizar; portanto, a avaliação da resposta
deverá incluir a determinação da pressão intraocular após
aproximadamente 4 semanas de tratamento com Maleato de Timolol
(substância ativa). Se a pressão intraocular se mantiver em níveis
satisfatórios, muitos pacientes podem ser colocados em um esquema
terapêutico de dose única diária.

Quando se utiliza a oclusão nasolacrimal ou se fecha as
pálpebras, durante 2 minutos, a absorção sistêmica é reduzida. Isto
pode resultar num aumento da atividade local.

Como transferir pacientes de outras
terapias

Quando um paciente é transferido de uma terapia com outro agente
betabloqueador oftálmico tópico, esse agente deve ser interrompido
após a dose diária e a terapia com Maleato de Timolol (substância
ativa) deve ser iniciada no dia seguinte, com uma gota de Maleato
de Timolol (substância ativa) no(s) olho(s) afetado(s) duas vezes
ao dia.

Quando um paciente é transferido de uma monoterapia com agente
antiglaucomatoso que não seja um betabloqueador, deve-se continuar
o uso do medicamento e acrescentar uma gota de Maleato de Timolol
(substância ativa) em cada olho(s) afetado(s) duas vezes ao dia. No
dia seguinte, interrompa completamente o agente antiglaucomatoso
previamente usado e continue com Maleato de Timolol (substância
ativa). 

Precauções do Latanoprosta + Maleato de Timolol – Nova
Química

Assim como ocorre com outros medicamentos de uso tópico
oftálmico, Maleato de Timolol (substância ativa) pode ser absorvido
sistemicamente. As mesmas reações adversas que podem ocorrer após a
administração sistêmica de bloqueadores beta-adrenérgicos podem
ocorrer após administração tópica.

Reações cardiorrespiratórias

A insuficiência cardíaca deve ser adequadamente controlada antes
do início do tratamento com Maleato de Timolol (substância ativa).
Pacientes com histórico de doença cardiovascular, incluindo
insuficiência cardíaca, devem ser observados para sinais de
deterioração destas doenças, e a frequência do pulso deve ser
verificada.

Devido ao efeito negativo no tempo de condução, os
betabloqueadores devem ser prescritos com cautela para pacientes
com bloqueio cardíaco de 1° grau.

Reações respiratórias e cardíacas, inclusive morte por
broncoespasmo de pacientes com asma, e raramente morte em
associação com insuficiência cardíaca foram relatadas após a
administração de Maleato de Timolol (substância ativa).

Em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC),
Maleato de Timolol (substância ativa) deve ser usado com cautela, e
apenas se o benefício potencial superar o risco
potencial. 

Problemas vasculares

Pacientes com distúrbios/doenças circulatórias periféricas
graves (ex. formas graves da doença de Raynaud ou síndrome de
Raynaud) devem ser tratados com cautela.

Mascaramento de sintomas de hipoglicemia em pacientes
com diabetes mellitus

Agentes bloqueadores beta-adrenérgicos devem ser administrados
com cautela em pacientes sujeitos a hipoglicemia espontânea ou
pacientes diabéticos (especialmente àqueles com diabetes instável)
que estão recebendo insulina ou agentes hipoglicemiantes orais.
Agentes bloqueadores beta-adrenérgicos podem mascarar os sinais e
sintomas de hipoglicemia aguda.

Mascaramento da tireotoxicose

Agentes bloqueadores beta-adrenérgicos podem mascarar
determinados sinais clínicos do hipertireoidismo (ex. taquicardia).
Pacientes com suspeita de desenvolvimento de tireotoxicose devem
ser gerenciados com cuidado para evitar a retirada abrupta do
agente beta-adrenérgico, o que pode precipitar uma crise de
tiroide.

Anestesia cirúrgica

A necessidade ou conveniência da retirada de agentes
bloqueadores beta-adrenérgicos antes de grandes cirurgias é
controversa. Se necessário durante a cirurgia, os efeitos dos
agentes bloqueadores beta-adrenérgicos podem ser revertidos por
doses suficientes de agonistas adrenérgicos.

Outros

Pacientes em tratamento com bloqueadores beta-adrenérgicos por
via sistêmica e que estejam em tratamento com Maleato de Timolol
(substância ativa) conhecidos efeitos sistêmicos do bloqueio
beta-adrenérgico. Não se recomenda o uso tópico de dois
bloqueadores beta-adrenérgicos.

Em pacientes com glaucoma de ângulo fechado, o objetivo imediato
do tratamento é reabrir o ângulo. Isso requer a constrição da
pupila com um miótico. O Maleato de Timolol (substância ativa) tem
pouco ou nenhum efeito sobre a pupila. Quando Maleato de Timolol
(substância ativa) for utilizado para reduzir a pressão intraocular
elevada de pacientes com glaucoma de ângulo fechado, deverá ser
administrado em associação com um miótico e não isoladamente.

Houve relato de descolamento da coroide com a administração de
terapia supressora do humor aquoso (por exemplo, timolol,
acetazolamida) após procedimentos de filtração.

O Maleato de Timolol (substância ativa) contém cloreto de
benzalcônio como conservante, que pode ser absorvido por lentes de
contato gelatinosas. Portanto, Maleato de Timolol (substância
ativa) não deve ser aplicado quando essas lentes estiverem sendo
utilizadas. As lentes devem ser retiradas antes da aplicação das
gotas e devem ser recolocadas somente quinze minutos após a
aplicação.

Risco de reação anafilática

Enquanto estiverem tomando betabloqueadores, pacientes com
histórico de atopia ou de reação anafilática grave a uma variedade
de alérgenos podem ser mais responsivos às estimulações repetidas
com tais alérgenos, tanto por estimulações acidentais, como para
fins diagnósticos ou terapêuticos Esses pacientes podem não
responder a doses usuais de epinefrina utilizadas para tratar
reações anafilactoides.

Gravidez e amamentação

Categoria de risco C.

O Maleato de Timolol (substância ativa) não foi estudado na
gravidez humana. O uso de Maleato de Timolol (substância ativa)
exige que os benefícios previstos sejam confrontados com os
possíveis riscos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista. 

O timolol é detectável no leite humano. Em razão do potencial
para causar reações adversas graves em bebês, deve-se decidir entre
interromper a amamentação ou descontinuar o uso do medicamento,
considerando-se a importância do medicamento para a mãe.

Pacientes pediátricos

O uso de Maleato de Timolol (substância ativa) não é recomendado
em crianças abaixo de 2 anos de idade. Deve ser usado com cuidado
no tratamento de crianças acima de 2 anos de idade.

A dose usual inicial é de uma gota de Maleato de Timolol
(substância ativa) no(s) olho(s) afetado(s) a cada 12 horas.

Pacientes idosos

Não é necessário ajuste posológico para pacientes idosos (a
partir de 65 anos de idade).

Este medicamento pode causar
doping

Dirigir e operar máquinas

Existem efeitos adversos associados ao uso deste produto que
podem afetar a capacidade de conduzir veículos ou operar
máquinas.

Reações Adversas do Latanoprosta + Maleato de Timolol –
Nova Química

O Maleato de Timolol (substância ativa) é geralmente bem
tolerado.

Foram relatadas as seguintes reações adversas com
Maleato de Timolol (substância ativa), tanto em estudos clínicos
como após a comercialização do medicamento

Sentidos

Sinais e sintomas de irritação ocular, incluindo queimação e
pontadas, conjuntivite, blefarite, ceratite, diminuição da
sensibilidade corneana, ressecamento dos olhos.

Distúrbios visuais, incluindo alterações na refração (em alguns
casos, decorrente da retirada da terapia miótica), diplopia, ptose,
descolamento da coroide após cirurgia de filtração e zumbido no
ouvido.

Cardiovasculares

Bradicardia, arritmia, hipotensão, síncope, bloqueio cardíaco,
acidente vascular cerebral, isquemia cerebral, insuficiência
cardíaca congestiva, palpitação, parada cardíaca, edema,
claudicação, fenômeno de Raynaud e mãos e pés frios.

Respiratório

Broncoespasmo (predominantemente em pacientes com doença
broncoespástica preexistente), insuficiência respiratória, dispneia
e tosse.

Corpo como um todo

Cefaleia, astenia, fadiga e dor torácica.

Pele

Alopecia, erupção cutânea psoriasiforme ou exacerbação da
psoríase. 

Hipersensibilidade

Sinais e sintomas de reações alérgicas, incluindo anafilaxia,
angioedema, urticária, erupção cutânea localizada ou
generalizada.

Sistema nervoso/psiquiátrico

Tontura, depressão, insônia, pesadelos, perda da memória,
agravamento dos sinais e sintomas de Miastenia gravis e
parestesia.

Digestivo

Náusea, diarreia, dispepsia, boca seca e dor abdominal.

Geniturinário

Diminuição da libido, doença de Peyronie e disfunção sexual.

Imunológico

Lúpus eritematoso sistêmico.

Musculoesquelético

Mialgia.

Efeitos adversos potenciais

Os efeitos adversos relatados na experiência clínica com o
Maleato de Timolol (substância ativa) oral sistêmico podem ser
considerados efeitos adversos potenciais do Maleato de Timolol
(substância ativa) oftálmico.

Também foram relatados efeitos adversos cuja relação
causal com a terapia com Maleato de Timolol (substância ativa) não
foi estabelecida

Edema macular cistoide afácico, congestão nasal, anorexia,
efeitos no SNC (por exemplo, alterações comportamentais, incluindo
confusão, alucinações, ansiedade, desorientação, nervosismo,
sonolência e outros distúrbios psíquicos), hipertensão, fibrose
retroperitoneal e pseudopenfigoide.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.​

Interação Medicamentosa do Latanoprosta + Maleato de
Timolol – Nova Química

Embora Maleato de Timolol (substância ativa) usado isoladamente
tenha pouco ou nenhum efeito sobre o tamanho da pupila, foi
relatada ocasionalmente midríase resultante da terapia concomitante
com Maleato de Timolol (substância ativa) e epinefrina.

Houve relato de bloqueio beta-adrenérgico sistêmico
potencializado (por exemplo, diminuição da frequência cardíaca,
depressão) durante tratamento combinado com inibidores do CYP2D6
(como quinidina, SSRIs) e timolol.

É possível que ocorram efeitos aditivos e desenvolvimento de
hipotensão e/ou bradicardia acentuada quando Maleato de Timolol
(substância ativa) for administrado juntamente com um bloqueador
dos canais de cálcio oral, medicamentos depletores de
catecolaminas, antiarrítmicos, parassimpatomiméticos ou agentes
betabloqueadores.

Os betabloqueadores orais podem exacerbar a hipertensão de
rebote, que pode ser provocada pela retirada da clonidina.

Ação da Substância Latanoprosta + Maleato de Timolol – Nova
Química

Resultados de eficácia 

Em estudos clínicos, Maleato de Timolol (substância ativa)
geralmente foi eficaz em mais pacientes e produziu efeitos adversos
menos graves e em menor quantidade que a pilocarpina ou a
epinefrina.

A exemplo do que ocorre com o uso de outros medicamentos
antiglaucomatosos, foi relatada diminuição da resposta a Maleato de
Timolol (substância ativa) por alguns pacientes após tratamento
prolongado. Contudo, em estudos clínicos, nos quais 164 pacientes
foram observados durante pelo menos três anos, não foi registrada
diferença significativa na pressão intraocular média após a
estabilização inicial. O Maleato de Timolol (substância ativa)
também foi administrado a pacientes com glaucoma que usavam lentes
de contato duras convencionais e foi, geralmente, bem tolerado.

O Maleato de Timolol (substância ativa) não foi estudado em
pacientes que utilizam lentes feitas de materiais diferentes do
polimetilmetacrilato.

Em estudos multiclínicos controlados, incluindo pacientes com
pressões intraoculares não tratadas gt; 22mmHg, Maleato de Timolol
(substância ativa) 0,25% ou 0,5%, administrado duas vezes ao dia,
causou maior redução da pressão intraocular do que a administração
de solução de pilocarpina a 1%, 2%, 3% ou 4%, 4 vezes ao dia, ou de
solução de cloridrato de epinefrina a 0,5%, 1% ou 2%, administrada
duas vezes ao dia.

Nos estudos multiclínicos que compararam Maleato de Timolol
(substância ativa) com a pilocarpina, 61% dos pacientes tratados
com Maleato de Timolol (substância ativa) apresentaram redução da
pressão intraocular para menos de 22mmHg em comparação com 32% dos
pacientes tratados com a pilocarpina.

Para os pacientes que completaram esses estudos, a redução média
da pressão no final do estudo, em relação ao período
pré-tratamento, foi de 30,7% para os pacientes tratados com Maleato
de Timolol (substância ativa) e de 21,7% para os pacientes tratados
com pilocarpina.

Nos estudos multiclínicos que compararam o Maleato de Timolol
(substância ativa) com a epinefrina, 69% dos pacientes tratados com
Maleato de Timolol (substância ativa) apresentaram redução da
pressão intraocular para menos de 22mmHg em comparação com 42% dos
pacientes tratados com epinefrina. Para os pacientes que
completaram esses estudos, a redução média da pressão ao final do
estudo em relação ao período pré-tratamento, foi de 33,2% para os
pacientes tratados com Maleato de Timolol (substância ativa) e de
28,1% para os pacientes tratados com epinefrina.


Características farmacológicas 

O Maleato de Timolol (substância ativa) reduz as pressões
intraoculares elevadas e normal, associadas ou não ao glaucoma. A
pressão intraocular elevada é um fator de risco importante na
patogênese da perda do campo visual glaucomatoso. Quanto maior a
pressão intraocular, maior a probabilidade de perda do campo visual
glaucomatoso e de lesão ao nervo óptico.

A ação do Maleato de Timolol (substância ativa) geralmente tem
início rápido, ocorrendo aproximadamente 20 minutos após a
aplicação tópica no olho. A redução máxima da pressão intraocular
ocorre no período de uma a duas horas. Uma redução significativa é
mantida por até 24 horas com Maleato de Timolol (substância ativa)
solução 0,25% ou 0,5%. A duração prolongada dessa ação permite o
controle da pressão intraocular durante as horas normais de sono.
Repetidas observações, no decorrer do período de três anos, indicam
que o efeito redutor da pressão intraocular do Maleato de Timolol
(substância ativa) é bem mantido.

O mecanismo exato da ação redutora da pressão intraocular do
Maleato de Timolol (substância ativa) ainda não está claramente
estabelecido, embora um estudo com fluoresceína e estudos
tonográficos indiquem que sua ação predominante possa estar
relacionada à redução na formação do humor aquoso. 

Entretanto, em alguns estudos, foi também observado ligeiro
aumento na facilidade de escoamento. Ao contrário dos mióticos,
Maleato de Timolol (substância ativa) reduz a pressão intraocular
com pouco ou nenhum efeito na acomodação ou no tamanho pupilar.

Portanto, as alterações da acuidade visual em decorrência de
acomodação aumentada são incomuns; visão turva ou embaçada e
cegueira noturna produzidas pelos mióticos não são evidentes. Além
disso, em pacientes com catarata, a incapacidade de ver ao redor
das opacidades lenticulares quando a pupila está contraída por
mióticos é evitada. Quando o tratamento com mióticos for trocado
por Maleato de Timolol (substância ativa), pode ser necessário
avaliar a acuidade visual assim que os efeitos dos mióticos tiverem
desaparecido.

Farmacologia Clínica

Mecanismo de ação

O Maleato de Timolol (substância ativa) é um agente bloqueador
não seletivo de receptor beta-adrenérgico, que não apresenta
atividades simpatomimética intrínseca, depressora miocárdica direta
ou anestésica local (estabilizadora da membrana) significativas. O
Maleato de Timolol (substância ativa) combina-se de forma
reversível com uma parte da membrana celular, o receptor
beta-adrenérgico, inibindo assim a resposta biológica usual que
ocorreria com o estímulo desse receptor. Esse antagonismo
competitivo específico bloqueia o estímulo dos receptores
beta-adrenérgicos pelas catecolaminas, apresentando atividade de
estímulo beta-adrenérgico (agonista), quer se originem de uma fonte
endógena ou exógena. A reversão desse bloqueio pode ser conseguida
pelo aumento da concentração do agonista, que irá restaurar a
resposta biológica usual.

Farmacocinética

Em um estudo de concentração plasmática do fármaco realizado em
seis indivíduos, determinou-se a exposição sistêmica ao timolol
após administração de Maleato de Timolol (substância ativa) 0,5%
duas vezes ao dia. A média de concentração plasmática máxima após a
administração matinal foi de 0,46ng/mL e após administração
vespertina foi de 0,35ng/mL.

Farmacodinâmica

O bloqueio do receptor beta-adrenérgico reduz o débito cardíaco
tanto em indivíduos saudáveis como em pacientes com doença
cardíaca. Em pacientes com comprometimento grave da função
miocárdica, o bloqueio do receptor beta-adrenérgico pode inibir o
efeito estimulatório do sistema nervoso simpático, necessário para
manter a função cardíaca adequada.

O bloqueio do receptor beta-adrenérgico dos brônquios e
bronquíolos resulta em aumento da resistência das vias aéreas,
decorrente da não reação da atividade parassimpática. Esse efeito
em pacientes com asma ou outras condições broncoespásmicas é
potencialmente perigoso. 

Latanoprosta-Maleato-De-Timolol-Nova-Quimica, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.