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Lami

Como Lami funciona?

A lamivudina, princípio ativo de Lami, pertence a um grupo de
medicamentos antivirais, também conhecidos como antirretrovirais,
chamado de inibidores da transcriptase reversa análogos de
nucleosídeo (ITRNs).

Eles são usados para tratar infecções pelo HIV.

Lami não cura a infecção pelo HIV. Este medicamento reduz a
quantidade do vírus HIV no seu corpo, mantendo-o em níveis
baixos.

Lami também aumenta a contagem de células CD4.

Essas células são um dos tipos de glóbulos brancos do sangue e
desempenham importante papel na defesa e manutenção do sistema
imune (de defesa), bem como no combate às infecções.

Lami demonstrou reduzir bastante o risco de progressão da doença
provocada pelo HIV. A resposta ao tratamento, porém, varia de
acordo com o paciente.

Seu médico irá monitorar a eficiência do seu tratamento.

Contraindicação do Lami

Não use este medicamento caso você seja alérgico à lamivudina ou
a qualquer um dos componentes de Lami.

Como usar o Lami

Uso oral.

Deve-se utilizar a seringa fornecida para medir precisamente a
dose recomendada pelo médico.

Siga as instruções abaixo:

  1. Remova a tampa do frasco;

  1. Empurre o adaptador plástico na boca do frasco, segurando-o
    firmemente;

  1. Insira a seringa firmemente no adaptador;

  1. Inverta o frasco e puxe o êmbolo da seringa até que a
    quantidade correta seja retirada;

  1. Retorne o frasco à posição normal e remova a seringa do
    adaptador;

  1. Tampe o frasco;

  1. Administre a dose diretamente na boca, apertando o êmbolo
    lentamente, dando o tempo necessário para engolir. Se o conteúdo
    for espirrado com força, pode ocorrer engasgo.
  2. Após o uso, a seringa deve ser cuidadosamente lavada em água
    limpa e não deve ser deixada no frasco.

Posologia

Use sempre Lami exatamente como seu médico lhe receitou.

Adultos e crianças acima de 12 anos de
idade

A dose usual de Lami em adultos e adolescentes acima de 12 anos
é de 300 mg (30 mL) por dia.

Podem ser administrados 150 mg (15 mL) duas vezes ao dia, ou 300
mg (30 mL) uma vez ao dia.

Crianças de 3 meses a 12 anos de idade

A dose recomendada de Lami para crianças de 3 meses a 12 anos de
idade é de 4 mg/kg, duas vezes ao dia, até o máximo 300 mg (30
mL)/dia.

Crianças com menos de 3 meses de idade

Os dados são insuficientes para recomendar doses
específicas.

Pacientes com insuficiência renal

Se você tem problemas nos rins, sua dose pode ser reduzida. Por
favor, siga as instruções fornecidas pelo seu médico.

Pacientes com insuficiência hepática

Não é necessário ajustar a dose em pacientes portadores de
disfunção do fígado moderada ou grave, exceto se for acompanhada de
insuficiência renal.

Idosos

É aconselhável que se tenha cuidado especial devido a várias
alterações associadas a essa faixa etária, como diminuição da
função dos rins e alteração dos parâmetros do sangue.

O tratamento com Lami não previne o risco de transmissão do
vírus HIV pelo contato sexual ou por contaminação sanguínea.

As precauções apropriadas devem continuar sendo tomadas.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
Lami?

Caso você se esqueça de tomar uma dose, tome-a assim que se
lembrar e então continue com o esquema prescrito.

Não tome doses dobradas para repor doses esquecidas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou do seu médico ou cirurgião-dentista.

Precauções do Lami

A lamivudina não é recomendada para ser usada como único
medicamento no tratamento da infecção pelo HIV.

Não pare de tomar a medicação, a não ser por orientação
médica.

Você precisará tomar Lami todos os dias.

Este medicamento ajuda a controlar sua condição e retarda o
avanço da doença, mas não cura a infecção por HIV. Você pode
continuar a desenvolver infecções e outros males associados à
doença pelo HIV. Não deixe de visitar seu médico regularmente.

Durante o tratamento, seu médico irá recomendar a realização de
exames de sangue, para avaliar seu tratamento e monitorar as
possíveis reações adversas.

Os pacientes diabéticos devem levar em consideração que
Lami solução oral contém sacarose.

Atenção: Este medicamento contém açúcar.

Transmissão da infecção

Atenção:

O tratamento com a lamivudina não demonstrou reduzir o risco de
transmissão do HIV por contato sexual ou transfusão de sangue.

Você deve continuar a tomar as devidas precauções para prevenir
a transmissão do vírus, como o uso de preservativos e não
compartilhar agulhas.

Pacientes com comprometimento renal (nos
rins)

Discuta o uso de Lami (lamivudina) com seu médico, caso você
tenha problemas nos rins.

A dose padrão de Lami poderá ser reduzida.

Pancreatite

Inflamação do pâncreas (pancreatite) tem sido observada em
alguns pacientes que tomam lamivudina.

Entretanto, ainda não está claro se isso se deve ao tratamento
com o medicamento ou à doença provocada pelo HIV.

Os sintomas são dores abdominais, náuseas e vômitos.

Se você desenvolver esses sintomas, avise seu
médico.

Acidose láctica

A classe de medicamentos a qual pertence a lamivudina, os ITRNs,
pode causar uma condição chamada acidose láctica (excesso de ácido
láctico no sangue), assim como aumento do fígado.

Esse efeito colateral é raro, porém sério, mas grave e pode ser
fatal.

A acidose láctica ocorre com mais frequência em mulheres e nos
pacientes que tinham doença hepática antes de iniciar o
tratamento.

Os sinais de acidose láctica incluem dificuldades para respirar,
sonolência, dormência ou fraqueza nos membros, enjoo, vômito e dor
de estômago.

Seu médico irá monitorar regularmente esse efeito enquanto você
estiver usando Lami.

Redistribuição de gordura

Pode ocorrer redistribuição, acúmulo ou perda de gordura
corporal em pacientes que recebem tratamento combinado com
antirretrovirais.

Consulte seu médico caso perceba mudanças na sua gordura
corporal, como perda de gordura nas pernas, braços ou rosto,
acúmulo de gordura na região abdominal ou na parte de trás do
pescoço ou parte superior das costas.

Síndrome de reconstituição imune

Dentro das primeiras semanas de tratamento com medicamentos
antirretrovirais, alguns pacientes vivendo com HIV, principalmente
os que são positivas para esse vírus há algum tempo e com histórico
de infecções oportunistas (infecções que podem ocorrer quando o
sistema imunológico está enfraquecido), podem desenvolvem reações
inflamatórias (como dor, vermelhidão, inchaço e febre) que podem
assemelhar-se a infecções e causar problemas graves.

Acredita-se que essas reações sejam causadas pela recuperação
parcial da capacidade do organismo de combater infecções,
anteriormente reprimida pelo HIV.

Se você ficar preocupado com qualquer novo sintoma ou alteração
na sua saúde após o início do tratamento contra o HIV, por favor,
converse com seu médico.

Infecções oportunistas

Os pacientes em tratamento com lamivudina ou qualquer outro
antirretroviral ainda podem desenvolver infecções oportunistas
(infecções que podem ocorrer quando o organismo está enfraquecido),
devido a complicações da infecção pelo HIV.

Portanto, o médico deverá acompanhar rigorosamente o seu
tratamento.

Coinfecção com hepatite B

Se você tem hepatite B crônica, não interrompa o tratamento sem
orientação do seu médico, pois poderá haver recorrência (retorno)
de sua hepatite.

Essa recorrência poderá ser mais grave se você tiver uma doença
séria no fígado.

Interações medicamentosas

É importante você avisar seu médico sobre qualquer outro
medicamento que você usa. Por isso, se você toma ou tomou
recentemente algum outro medicamento, informe isso a seu médico.
Fale inclusive sobre os que você usa sem prescrição médica.

Outros medicamentos podem afetar a ação de lamivudina, assim
como a lamivudina pode afetar a ação de outros medicamentos.

A lamivudina não deve ser administrada junto com zalcitabina e
entricitabina.

Alguns medicamentos podem afetar a ação da lamivudina ou tornar
mais provável a ocorrência de efeitos secundários, como
sulfametoxazol-trimetoprima (também conhecido como cotrimoxazol, um
antibiótico utilizado no tratamento de alguns tipos de pneumonia ou
toxoplasmose).

Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Lami

Como todo medicamento, Lami pode causar efeitos colaterais.

Durante o tratamento da infecção por HIV, nem sempre é possível
determinar se algumas reações adversas são causadas por Lami, por
outros medicamentos que você usa ao mesmo tempo ou pela doença
provocada pelo HIV. Por isso, é muito importante que você mantenha
seu médico informado sobre qualquer mudança na sua saúde.

Não se alarme com esta lista de efeitos colaterais; você pode
não desenvolvê-los.

As reações adversas estão listadas abaixo de acordo com a
frequência.

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

  • Hiperlactemia (acúmulo de ácido lático no sangue);
  • Dor de cabeça;
  • Náuseas, vômitos, dor estomacal, diarreia (a inflamação do
    pâncreas pode ser a causa desses sintomas);
  • Erupções na pele (manchas vermelhas e placas pelo corpo,
    coceira);
  • Queda de cabelo;
  • Dores nas juntas;
  • Distúrbios musculares;
  • Cansaço, febre, sensação generalizada de mal estar.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

  • Anemia (redução do número de glóbulos vermelhos no sangue),
    neutropenia (redução do número de glóbulos brancos no sangue) e
    redução do número de plaquetas (componentes do sangue responsáveis
    pela coagulação) (se a produção de seus glóbulos vermelhos
    diminuir, você pode sentir sintomas como cansaço e dificuldade para
    respirar. A redução dos glóbulos brancos pode deixá-lo mais
    propenso a infecções. Se sua contagem de plaquetas estiver baixa,
    você pode apresentar hematomas (manchas roxas) mais
    facilmente);
  • Aumento em certas enzimas do fígado.

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

  • Acidose láctica (excesso de ácido lático no sangue);
  • Inflamação do pâncreas;
  • Ruptura/lesão do tecido muscular.

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

  • Anemia acentuada (diminuição acentuada das células vermelhas do
    sangue);
  • Dormência, sensação de formigamento ou sensação de fraqueza nas
    pernas.

Podem ocorrer mudanças na distribuição da gordura corporal, bem
como elevação na concentração de gorduras e de açúcar no
sangue.

As mudanças na gordura corporal podem incluir perda de gordura
nas pernas, braços e face, aumento da gordura na cintura e órgãos
internos, aumento das mamas e crescimento da camada de gordura
atrás do pescoço.

A incidência dessa reação adversa depende de muitos fatores,
entre eles a combinação específica das drogas antirretrovirais.

Informe seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o
aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe a empresa sobre o aparecimento de reações
indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato
através do Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC).

População Especial do Lami

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

Não foi realizado nenhum estudo para investigar o efeito da
lamivudina sobre essas atividades.

Devem ser levados em conta as condições clínicas do paciente e o
perfil de efeitos adversos deste medicamento quando se pretende
estabelecer a capacidade de o paciente tratado com lamivudina
dirigir veículos ou operar máquinas.

Gravidez e lactação

Se você está grávida, planejando ficar grávida logo ou está
amamentando, por favor, informe seu médico antes de usar este
medicamento.

De forma geral, em crianças cujas mães usaram ITRNs durante a
gravidez, é provável que o benefício da redução das chances de se
transmitir o HIV seja maior do que o risco de o feto sofrer efeitos
colaterais.

É importante pesar, cuidadosamente, o benefício de se usar
lamivudina durante a gravidez, contra a possibilidade de efeitos
adversos na criança antes ou depois do nascimento. Seu médico irá
discutir esses riscos com você.

É recomendado que, quando possível, mulheres vivendo com HIV não
amamentem seus filhos, para evitar a transmissão do HIV.

Em situações em que o uso de fórmulas infantis não é viável e o
aleitamento materno durante o tratamento antirretroviral for
considerado, seu médico deverá seguir os guias locais para
amamentação e tratamento.

As substâncias ativas de Lami podem ser encontradas no leite
materno.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Composição do Lami

Cada ml de Lami solução contém

Lamivudina

10 mg

Veículo*

1 ml

*Sacarose, propilenoglicol, metilparabeno, propilparabeno,
citrato de sódio di-hidratado, ácido cítrico, aroma de morango,
aroma de banana, ácido clorídrico, hidróxido de sódio e água.

Superdosagem do Lami

A ingestão acidental de grande quantidade de
Lami dificilmente lhe causará problemas graves.

Entretanto, você deve consultar seu médico ou farmacêutico o
mais rápido possível ou procurar a emergência do hospital mais
próximo para aconselhamento.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Lami

A probabilidade de qualquer interação é baixa, em virtude de o
fármaco apresentar metabolismo limitado e ligação reduzida com as
proteínas plasmáticas, com eliminação renal quase completa na sua
forma inalterada.

A Lamivudina (substância ativa) é predominantemente eliminada
pela secreção catiônica orgânica ativa. A possibilidade de
interação com outras drogas deve ser considerada, particularmente
quando a principal via de eliminação for a secreção renal ativa
mediante o transporte catiônico orgânico, como é o caso da
trimetoprima. Outras drogas, tais como a ranitidina e a cimetidina,
são parcialmente eliminadas através desse mecanismo, mas não
demonstraram interação com a Lamivudina (substância ativa).

É pouco provável que ocorram interações clinicamente
significativas entre a Lamivudina (substância ativa) e drogas que
são predominantemente eliminadas tanto pela via de secreção
aniônica orgânica ativa quanto pela filtração glomerular.

Efeito da Lamivudina (substância ativa) na
farmacocinética de outros agentes

In vitro, a Lamivudina (substância ativa) demonstra
nenhuma ou fraca inibição de fármacos transportadores de ânions
orgânicos 1B1 (OATP1B1) , OATP1B3, proteína resistente ao câncer de
mama (BCRP) ou glicoproteína P (Pgp), proteína de extrusão de
múltiplos fármacos e toxinas 1 (MATE1), MATE2- K ou transportadores
de cátions orgânicos 3 (OCT3). Não é esperado, portanto, que a
Lamivudina (substância ativa) afete as concentrações plasmáticas de
fármacos que são substratos desses transportadores.

A Lamivudina (substância ativa) é um inibidor de OCT1 e OCT2
in vitro com valores de IC50 de 17 e 33 µM,
respectivamente. No entanto, a Lamivudina (substância ativa) tem
baixo potencial para afetar as concentrações plasmáticas dos
substratos de OCT1 e OCT2 a exposição terapêutica dos fármacos (até
300 mg).

Efeito de outros agentes na farmacocinética da
Lamivudina (substância ativa)

A Lamivudina (substância ativa) é de substrato in vitro
de MATE1, MATE2 – K e OCT2. A trimetoprima (um inibidor destes
transportadores de fármacos) tem demonstrado aumentar as
concentrações plasmáticas de Lamivudina (substância ativa). No
entanto, esta interação não é considerada clinicamente
significativa e nenhum ajuste de dose da Lamivudina (substância
ativa) é necessário.

A Lamivudina (substância ativa) é um substrato do transportador
OCT1 de captação hepática. Como a eliminação hepática desempenha um
papel menor na depuração de Lamivudina (substância ativa),
interações medicamentosas devido à inibição da OCT1 são improváveis
de ter significância clínica.

A Lamivudina (substância ativa) é um substrato da Pgp e BCRP. No
entanto, devido à sua elevada biodisponibilidade, é improvável que
estes transportadores desempenhem um papel significante na absorção
de deste fármaco. Portanto, é pouco provável que a coadministração
de fármacos inibidores destes transportadores de efluxo afete a
disposição e eliminação da Lamivudina (substância ativa).

Interações relevantes à Lamivudina (substância
ativa)

Sorbitol

A coadministração da solução de sorbitol (3,2g; 10,2g; 13,4g)
com uma dose única de Lamivudina (substância ativa) em solução oral
resultou em diminuições dose-dependente de 14%, 32% e 36% na
exposição da Lamivudina (substância ativa) (AUC) e de 28%, 52% e
55% na Cmáx da Lamivudina (substância ativa) em adultos.
Quando possível, deve-se evitar a coadministração crônica de
medicamentos que contenham sorbitol e Lamivudina (substância ativa)
. Deve-se considerar um monitoramento mais frequente da carga viral
de HIV-1 quando a coadministração crônica não puder ser
evitada.

Zidovudina

Um aumento discreto na Cmáx da zidovudina (28%) foi
observado quando essa droga é administrada em associação com a
Lamivudina (substância ativa). Contudo, a área sob a curva não foi
significativamente alterada. A zidovudina não exerce efeito sobre a
farmacocinética da Lamivudina (substância ativa).

Trimetoprima/sulfametoxazol

A administração de trimetoprima/sulfametoxazol, nas doses de 160
mg/800 mg, aumentou a concentração da Lamivudina (substância ativa)
em aproximadamente 40%, devido ao componente trimetoprima. No
entanto, a menos que o paciente tenha alteração da função renal,
nenhum ajuste de dosagem da Lamivudina (substância ativa) é
necessário. A Lamivudina (substância ativa) não exerce nenhum
efeito sobre a farmacocinética da trimetoprima e do sulfametoxazol.
Os efeitos da associação da Lamivudina (substância ativa) com doses
maiores de trimetoprima/sulfametoxazol para o tratamento da
pneumonia por Pneumocystis jiroveci e toxoplasmose não foram
estudados.

Entricitabina

Lamivudina (substância ativa) pode inibir a fosforilação
intracelular da entricitabina quando os dois produtos são
administrados concomitantemente. Além disso, o mecanismo de
resistência viral tanto para Lamivudina (substância ativa) quanto
para entricitabina é mediado através de mutação no mesmo gene da
transcriptase reversa viral (M184V) e, consequentemente, a eficácia
terapêutica desta combinação pode ser limitada. Assim, não é
recomendado o uso de Lamivudina (substância ativa) em combinação
com entricitabina ou associações em dose fixa contendo
entricitabina.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Epivir.

Ação da Substância Lami

Resultados de Eficácia


Lamivudina (substância ativa) reduziu em 50% a dosagem sérica do
RNA-HIV 1 em 75% dos pacientes, quando usado isoladamente, e em 94%
dos pacientes, quando usado em combinação com a
zidovudina1.

The Antiretroviral Pregnancy
Registry

O Antiretroviral Pregnancy Registry recebeu relatos
prospectivos de mais de 11.000 casos de exposição à Lamivudina
(substância ativa) durante a gravidez que resultaram em bebês
nascidos com vida. Estes compreendem mais de 4.200 exposições
durante o primeiro trimestre e mais de 6.900 exposições durante o
segundo/terceiro trimestre, sendo o número de nascimentos com
deficiências congênitas de 135 198, respectivamente. A prevalência
(IC 95%) das deficiências congênitas no primeiro trimestre foi de
3,2% (2,6; 3,7%) e no segundo/terceiro trimestre de 2,8% (2,4;
3,2%). Dentre as grávidas da população de referência, a taxa de
base das deficiências congênitas foi de 2,7%. Não houve aumento do
risco das principais deficiências congênitas para Lamivudina
(substância ativa) comparando com a taxa de base observada nos
registros (Pregnancy Registry).

Referências

1 ERON, JJ. et al. Treatment with
lamivudine, zidovudine, or both in HIV-positive patients with 200
to 500 CD4+ cells per cubic millimeter. North American HIV Working
Party. N Engl J Med, 333(25): 1662-1669, 1995.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Epivir.

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico

Análogos de nucleosídeos.

A Lamivudina (substância ativa) é um potente inibidor seletivo
da replicação de HIV-1 e HIV-2 in vitro. É também ativa
contra isolados clínicos de HIV resistentes a zidovudina. A
Lamivudina (substância ativa) é metabolizada intracelularmente ao
5’-trifosfato, a molécula ativa, cuja meia-vida intracelular é de
16-19 horas. O 5’-trifosfato de Lamivudina (substância ativa) é um
inibidor fraco das atividades dependentes do RNA e do DNA da
transcriptase reversa do HIV. Seu principal mecanismo de ação é o
término da cadeia de transcriptase reversa do HIV. Não foi
observado antagonismo in vitro com a Lamivudina
(substância ativa) e outros antirretrovirais (agentes testados:
abacavir, didanosina, nevirapina, zalcitabina e zidovudina).

A Lamivudina (substância ativa) não interfere no metabolismo dos
desoxinucleotídeos celulares e exerce pouco efeito sobre o conteúdo
de DNA de mitocôndrias e células de mamíferos.

In vitro, a Lamivudina (substância ativa) demonstra
baixa citotoxicidade em linfócitos do sangue periférico, linhagens
celulares estabelecidas de linfócitos e monócitos macrófagos e em
uma variedade de células-mãe medulares. Portanto, possui, in
vitro
, alto índice terapêutico.

A resistência do HIV-1 à Lamivudina (substância ativa) envolve o
desenvolvimento de uma alteração no aminoácido M184V próximo ao
sítio ativo da transcriptase reversa (TR) viral. Essa variante
surge tanto in vitro quanto em pacientes vivendo com HIV-1
tratados com terapia antirretroviral que contém Lamivudina
(substância ativa). Os mutantes M184V apresenta suscetibilidade
altamente reduzida à Lamivudina (substância ativa) e capacidade de
replicação viral diminuída in vitro. Estudos in
vitro
indicam que os isolados virais resistentes à zidovudina
podem tornar-se sensíveis a este fármaco quando simultaneamente
adquirem resistência à Lamivudina (substância ativa). A relevância
clínica de tais descobertas ainda não está bem definida.

A resistência cruzada conferida pela transcriptase reversa do
M184V é limitada à classe de agentes antirretrovirais inibidores de
nucleosídeos. A zidovudina e a estavudina mantêm sua atividade
antirretroviral contra o HIV-1 resistente à Lamivudina (substância
ativa). O abacavir mantém sua atividade antirretroviral contra o
HIV-1 resistente à Lamivudina (substância ativa), abrigando somente
a mutação do M184V. O M184V TR mutante apresenta suscetibilidade à
didanosina e à zalcitabina quatro vezes menor. A significância
clínica dessas descobertas permanece desconhecida. Os testes
de sensibilidade in vitro ainda não foram padronizados, e
os resultados podem variar de acordo com fatores metodológicos.

Demonstrou-se nos estudos clínicos que a Lamivudina (substância
ativa) em combinação com a zidovudina reduz a carga viral do HIV-1
e aumenta a contagem de células CD4. Os desfechos clínicos indicam
que a Lamivudina (substância ativa) em combinação com a zidovudina,
ou combinada com regimes de tratamento que contêm zidovudina,
resulta em redução significativa do risco de progressão da doença e
da mortalidade.

Relatou-se redução da sensibilidade in vitro à
Lamivudina (substância ativa) em vírus isolados de pacientes que
receberam terapia com Lamivudina (substância ativa) . Além disso,
estudos clínicos revelaram evidências de que Lamivudina (substância
ativa) mais zidovudina retardam o aparecimento de vírus isolados
resistentes à zidovudina em indivíduos que não receberam terapia
antirretroviral prévia.

A Lamivudina (substância ativa) tem sido amplamente usada como
um dos componentes da terapia antirretroviral combinada a outros
agentes da mesma classe (inibidores da transcriptase reversa
análogos de nucleosídeos) ou de classes diferentes (inibidores da
protease e inibidores da transcriptase reversa não-análogos de
nucleosídeos).

Evidências de estudos clínicos de pacientes pediátricos
recebendo Lamivudina (substância ativa) com outros fármacos
antirretrovirais (abacavir, nevirapina/efavirenz ou zidovudina)
demonstraram que o perfil de resistência observado em pacientes
pediátricos é similar ao observado em adultos, com relação às
substituições genotípicas detectadas e a frequência relativa
destas.

Crianças recebendo Lamivudina (substância ativa) solução oral em
combinação a outros antirretrovirais em solução oral desenvolveram
resistência viral com maior frequência que as crianças recebendo
comprimidos. (ver Estudos Clínicos e Propriedades Farmacocinéticas,
abaixo).

Terapias antirretrovirais múltiplas que contêm Lamivudina
(substância ativa) têm demonstrado efetividade tanto em pacientes
que nunca receberam terapia antirretroviral como naqueles que
apresentam o vírus com mutações do M184V. A relação entre a
suscetibilidade do HIV in vitro à Lamivudina (substância
ativa) e a resposta clínica à terapia ainda está em fase de
investigação.

Profilaxia pós-exposição

Diretrizes reconhecidas internacionalmente (Centro de Controle e
Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, junho de 1998) recomendam
que uma combinação de zidovudina e Lamivudina (substância ativa)
seja administrada rapidamente (preferencialmente em até duas horas)
após exposição acidental a sangue infectado por HIV (por exemplo,
perfuração com agulha). Em casos de maior risco de infecção, deve
ser incluído nesse tratamento um inibidor da protease. É
recomendável que a profilaxia antirretroviral seja mantida por
quatro semanas. Nenhum estudo clínico controlado foi realizado em
outros casos de profilaxia após exposição, e dados que apoiem essa
indicação são limitados. A soroconversão pode ocorrer, apesar do
tratamento imediato com agentes antirretrovirais.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

A Lamivudina (substância ativa) é bem absorvida no nível
gastrintestinal, e a biodisponibilidade da droga por via oral em
adultos situa-se normalmente entre 80% e 85%. Após administração
oral, o tempo médio (tmáx) para atingir a concentração
sérica máxima (Cmáx) é de cerca de uma hora. Em doses
terapêuticas, isto é, 4 mg/kg/dia (em duas doses, com intervalo de
12 horas), a Cmáx é da ordem de 1-1,9 µg/mL. Não é
necessário nenhum ajuste da dose quando a Lamivudina (substância
ativa) é administrada junto com alimentos, visto não haver
alteração da sua biodisponibilidade (baseada na AUC), mesmo tendo
sido observados atraso do Tmáx e redução da
Cmáx (redução de até 47%). Não é esperado que a
administração dos comprimidos macerados, misturados com líquidos ou
com uma pequena porção de comida semissólida (pastosa), tenha
impacto na qualidade farmacêutica de Lamivudina (substância ativa)
. Portanto, não é esperada nenhuma alteração no efeito clínico.
Essa conclusão é baseada nas características físico-químicas e
farmacocinéticas da substância ativa e no comportamento da
dissolução in vitro dos comprimidos de Lamivudina
(substância ativa) em água, assumindo-se que o paciente macere e
transfira 100% do comprimido (ou da metade do comprimido, conforme
a dose recomendada) e engula imediatamente.

Exclusivo Comprimidos Revestidos

A administração de dois comprimidos de 150 mg é bioequivalente a
de um comprimido de 300 mg em relação à AUC∞, Cmáx e
Tmáx. Em adultos, a administração de comprimidos é
bioequivalente à de solução oral em relação à AUC∞ e
Cmáx. Foram observadas diferenças na absorção entre
populações de adultos e populações pediátricas.

Distribuição

Com base em estudos com o medicamento por via intravenosa,
constatou-se que o volume médio de distribuição é de 1,3 L/kg, e a
meiavida terminal média de eliminação, de cinco a sete horas. A
Lamivudina (substância ativa) exibe farmacocinética linear na faixa
de doses terapêuticas e caracteriza-se por sua baixa ligação à
principal proteína plasmática, a albumina. Dados limitados
demonstraram que a Lamivudina (substância ativa) penetra no sistema
nervoso central e atinge o líquido cefalorraquidiano (LCR). A
relação média entre a concentração de Lamivudina (substância ativa)
no LCR e no soro, dentro de duas a quatro horas após a
administração oral, foi de cerca de 0,12. O verdadeiro grau de
penetração e a relação com qualquer eficácia clínica são
desconhecidos.

Metabolismo e eliminação

O clearance sistêmico médio da Lamivudina (substância
ativa) é de aproximadamente 0,32 L/h/kg, com clearance
predominantemente renal (gt; 70%) através de secreção tubular ativa
(sistema de transporte catiônico orgânico), porém com pouco
metabolismo hepático (lt; 10%). A molécula ativa, 5’-trifosfato de
Lamivudina (substância ativa) intracelular, possui meia-vida
prolongada na célula (16 a 19 horas), em comparação à meiavida da
Lamivudina (substância ativa) plasmática (cinco a sete horas). Em
60 voluntários adultos sadios, Lamivudina (substância ativa) 300 mg
administrado uma vez ao dia demonstrou ser farmacocineticamente
equivalente, no estado de equilíbrio, a Lamivudina (substância
ativa) 150 mg administrado duas vezes ao dia, em relação à AUC24 e
à Cmáx do trifosfato intracelular.

A probabilidade de interação medicamentosa adversa entre a
Lamivudina (substância ativa) e outros medicamentos é baixa, devido
ao seu metabolismo, à limitada ligação com as proteínas plasmáticas
e à eliminação quase total da droga por via renal na sua forma
inalterada.

Farmacocinética em crianças

A biodisponibilidade absoluta de Lamivudina (substância ativa)
(aproximadamente 58% a 66%) é reduzida e mais variável em crianças
menores de 12 anos. Em crianças, a administração de Lamivudina
(substância ativa) em comprimidos coadministrada a outros
antirretrovirais em comprimidos apresentou maior AUC∞ e
Cmáx plasmática que a administração em solução oral
coadministrada a outros antirretrovirais em solução oral. As
crianças que receberam Lamivudina (substância ativa) em solução
oral, de acordo com a posologia recomendada, alcançaram uma
exposição plasmática de Lamivudina (substância ativa) com uma faixa
de valores semelhante à observada em adultos. As crianças que
receberam Lamivudina (substância ativa) em comprimidos, de acordo
com a posologia recomendada, alcançaram exposição plasmática de
Lamivudina (substância ativa) maior do que as crianças que
receberam Lamivudina (substância ativa) em solução oral. Isso
porque são administradas doses maiores por mg/kg com Lamivudina
(substância ativa) em comprimidos e esta forma farmacêutica
apresenta uma maior biodisponibilidade. Estudos farmacocinéticos em
pacientes pediátricos com as apresentações em comprimidos e solução
oral demonstraram que o esquema de dose única diária fornece
AUC0-24 equivalente ao esquema de dose em duas vezes ao dia, da
mesma dose diária total.

Existem dados farmacocinéticos limitados sobre pacientes com
menos de 3 meses. Em neonatos com uma semana de vida, o
clearance da Lamivudina (substância ativa) oral é reduzido
em comparação ao de pacientes pediátricos, provavelmente pela
função renal imatura e absorção variável.

Portanto, para alcançar uma concentração similar à de adultos e
crianças, a dose recomendada para neonatos é de 2 mg/kg, duas vezes
ao dia. Não existem dados disponíveis em neonatos acima de uma
semana de idade.

Farmacocinética em idosos

Não há dados farmacocinéticos em pacientes com mais de 65 anos
de idade.

Farmacocinética em pacientes com insuficiência
renal

Em pacientes com insuficiência renal, a concentração plasmática
da Lamivudina (substância ativa) (área sob a curva – AUC) é
aumentada devido à diminuição do clearance. A dosagem da
Lamivudina (substância ativa) deverá ser reduzida para os pacientes
com clearance da creatinina lt; 50 mL/min.

Farmacocinética em pacientes com insuficiência
hepática

Dados obtidos em pacientes com insuficiência hepática de
moderada a grave demonstram que a farmacocinética da Lamivudina
(substância ativa) não é afetada de maneira significativa pela
insuficiência hepática.

Farmacocinética durante a gravidez

A farmacocinética da Lamivudina (substância ativa) em grávidas é
similar à de mulheres adultas não-grávidas. Em humanos, de acordo
com a transmissão passiva da Lamivudina (substância ativa) através
da placenta, a concentração plasmática no recém-nascido é similar à
da mãe e à do soro do cordão umbilical no parto.

Estudos Clínicos

Uma comparação randomizada de um regime incluindo doses de
abacavir e Lamivudina (substância ativa) administradas uma vez
versus duas vezes ao dia foi realizada por um estudo multicêntrico,
randomizado, controlado de pacientes pediátricos vivendo com HIV.
Mil duzentos e seis pacientes pediátricos com idades entre 3 meses
a 17 anos foram inscritos no estudo ARROW (COL105677) e a dose foi
administrada de acordo com o peso – recomendações de faixa de
dosagem nas diretrizes de tratamento da Organização Mundial da
Saúde (Terapia antirretroviral da infecção por HIV em bebês e
crianças, 2006). Após 36 semanas de um regime incluindo abacavir e
Lamivudina (substância ativa) duas vezes por dia, 669 pacientes
elegíveis foram randomizados para continuar com a administração de
duas vezes ao dia ou para alternar com abacavir e Lamivudina
(substância ativa) uma vez ao dia, durante pelo menos 96
semanas.

Os resultados estão resumidos na tabela
abaixo:

Resposta Virológica baseada no RNA do HIV-1 com menos de
80 cópias/mL na Semana 48 e Semana 96 com administração abacavir +
Lamivudina (substância ativa) uma vez ao dia ou duas vezes
randomizados do ARROW (Estudo Observacional)

Duas vezes ao dia N (%)

Uma vez ao dia N (%)

Semana 0 (após ≥ 36 Semanas de tratamento)

RNA do HIV-1 lt; 80 cópias/mL

250/331 (76)

237/335 (71)

Diferença do risco (uma vez ao dia –
duas vezes ao dia)

4.8% (95% IC -11,5% a +1,9%),
p=0,16

Semana 48

NA do HIV-1 lt; 80 cópias/mL

242/331 (73)

236/330 (72)

Diferença do risco (uma vez ao dia –
duas vezes ao dia)

-1,6% (95% IC -8,4% a +5,2%), p=0,65

Semana 96

NA do HIV-1 lt; 80 cópias/mL

234/326 (72)

230/331 (69)

Diferença do risco (uma vez ao dia –
duas vezes ao dia)

-2,3% (95% IC -9,3% a +4,7%), p=0,52

O grupo com administração de abacavir/Lamivudina (substância
ativa) uma vez ao dia demonstrou ser não-inferior ao grupo de duas
vezes ao dia, de acordo com a margem de não-inferioridade
pré-especificada de -12%, para o objetivo primário de lt;80
cópias/mL na semana 48, bem como na semana 96 (objetivo
secundário) e todos os outros limites testados (lt;200 cópias/mL,
lt;400 cópias/mL, lt;1000 cópias/mL), os quais todos ficaram dentro
dessa margem de não-inferioridade. As análises de subgrupos de
testes para heterogeneidade da administração uma vez ao dia versus
duas vezes ao dia não demonstraram efeito significativo do sexo,
idade, ou carga viral na randomização. Conclusões suportaram a
não-inferioridade, independentemente do método de análise.

No momento da randomização para esquema de dosagem uma vez ao
dia vs duas vezes ao dia (Semana 0), os pacientes que receberam
formulação em comprimidos tiveram uma supressão da taxa de carga
viral maior que os que receberam alguma formulação em solução oral.
Essas diferenças foram observadas em cada grupo de idade diferente
estudado. As diferenças na taxa de supressão entre comprimidos e
soluções permaneceram durante a Semana 96 com o esquema de dosagem
de uma vez ao dia.

Proporção de indivíduos fazendo uso de abacavir +
Lamivudina (substância ativa) nos regimes uma vez ao dia vs duas
vezes ao dia. Randomização do Estudo ARROW com RNA do HIV-1
plasmático lt; 80 cópias/mL. Análise dos subgrupos por
formulação.

Duas vezes ao dia RNA do HIV-1 plasmático lt;80 c/mL:
n/N (%)

Uma vez ao dia RNA do HIV-1 plasmático lt;80 c/mL: n/N
(%)

Semana 0 (após 36 semanas de tratamento)

Qualquer regime em solução a qualquer
tempo

14/26 (54)

15/30 (50)

Todos os regimes com comprimidos
durante todo o tratamento

236/305 (77)

222/305 (73)

Semana 96

Qualquer regime em solução a qualquer
tempo

13/26 (50)

17/30 (57)

Todos os regimes com comprimidos
durante todo o tratamento

221/300 (74)

213/301 (71)

Análise da resistência genotípica foi realizada em amostras com
RNA do HIV-1 plasmático gt; 1000 cópias/mL. Mais casos de
resistência foram detectados entre os pacientes que receberam
Lamivudina (substância ativa) em solução oral em combinação a
outros antirretrovirais em solução, comparado com aqueles que
receberam doses similares em comprimidos. Isto é consistente com as
menores taxas de supressão antiviral observada nesses
pacientes.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Epivir.

Cuidados de Armazenamento do Lami

Lami solução deve ser armazenado em sua embalagem original e em
temperatura entre 15°C e 30ºC e protegido da luz.

O prazo de validade é de 18 meses a partir da data de fabricação
impressa na embalagem.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Solução límpida, isenta de partículas, incolor a levemente
amarelada, com odor característico e sabor adocicado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Lami

Reg. MS Nº 1.0298.0245

Farmacêutico Responsável:

Dr. José Carlos Módolo
CRF-SP nº 10.446

Cristália – Produtos Químicos Farmacêuticos
Ltda.

Rod. Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira – SP
CNPJ: 44.734.671/0001-51

Lami, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.