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Hidróxido de Alumínio EMS

No tratamento da azia ou queimação, das gastrites e das úlceras
gastroduodenais.

Como o Hidróxido de Alumínio – EMS
funciona?


O hidróxido de alumínio apresenta uma ação antiácida reagindo
com o ácido clorídrico do estômago resultando em cloreto de
alumínio e água. Reduz a carga de ácido total e neutraliza a
acidez gástrica, tornando menos disponível o íon hidrogênio
para retrodifusão através da mucosa gastrointestinal.

Propõe-se também que o mecanismo de ação dos antiácidos
inclui: aumento da secreção de bicarbonato e muco, restituição da
mucosa gastrointestinal, aumento da produção e liberação de
prostaglandinas pela mesma e manutenção
da microcirculação.

Sua ação antiurolítica se deve à ligação aos íons fosfato no
intestino para formar fosfato de alumínio insolúvel, que é
excretado pelas fezes. Reduz assim o fosfato na urina e impede a
formação de cálculos urinários fosfáticos. A ação
anti-hiperfosfatêmica deve-se ao mesmo mecanismo. Por isso,
quando o hidróxido de alumínio for usado por tempo prolongado em
pacientes com fraturas ósseas, recomenda-se a administração
adequada de fosfato para compensar a depleção deste.

Consiste em mistura de hidratos de hidróxido de alumínio e
óxido de alumínio. Tanto o hidróxido como óxido reagem com ácido
clorídrico do estômago, formando cloreto de alumínio. Seu efeito é,
em geral, de apenas 20 a 30 minutos, por causa do rápido
esvaziamento gástrico. O emprego adequado destas preparações orais
eleva o pH do estômago a 5 ou mais, o que resulta na inativação da
pepsina e facilita a cura da úlcera péptica. Excretado pela urina e
pelas fezes; 17% a 31% dos sais formados são absorvidos e
eliminados pela urina.

Contraindicação do Hidróxido de Alumínio –
EMS

Este produto é contra-indicado nos pacientes que tenham
apresentado hipersensibilidade ao alumínio, no primeiro
trimestre da gravidez, apendicite ou sintomas de apendicite,
hemorragia gastrointestinal ou retaldiagnosticada, a crianças
menores de 6 anos, amenos que seja prescrito pelo médico. Nos
casos de hipocloridria, hemorróidas, obstrução intestinal e
insuficiência renal grave.

Como usar o Hidróxido de Alumínio – EMS

Agitar bem o frasco antes de usá-lo.

Na úlcera gastroduodenal

Uma colher das de sopa(15ml), ou 2 a 4 colheres das de chá (10 a
20 ml) do produto diluídos em meio copo de água ou leite, com
intervalos de 2 ou 4 horas, cerca de uma hora após cada
refeição.

Alívio da azia ou queimação

2 colheres das de chá(10ml) em meio copo de água ou leite,
cerca de uma hora após as refeições.

Siga corretamente o modo de usar. Não desaparecendo os
sintomas procure orientação médica.

Precauções do Hidróxido de Alumínio – EMS

Evitar o uso da dose máxima por mais de 2 semanas sem
recomendação médica. O uso simultâneo com benzodiazepínicos,
tetraciclinas, fenotiazinas, diflunisal, digoxiza ou
cetoconazol diminui a absorção destes medicamentos. O uso com
levodopa aumenta a absorção desta droga. O hidróxido de alumínio
pode reduzir o efeito terapêutico de sais de lítio.

Reações Adversas do Hidróxido de Alumínio –
EMS

O produto pode causar constipação intestinal, náuseas e vômitos,
pela ação adstringente. O uso prolongado por indivíduos ingerindo
uma dieta pobre em fosfato pode provocar ostemalácia e miopatia
proximal. Alguns relatos sugerem que a encefalopatia encontrada em
alguns pacientes submetidos à hemodiálise pode ter como origem
intoxicação pelo aluminio.

População Especial do Hidróxido de Alumínio –
EMS

Crianças

É contra-indicado a menores de 6 anos, amenos que seja
prescritopelo médico.

Gravidez

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do
tratamento ou após o seu término.

Não é aconselhado seu uso principalmente no primeiro trimestre
de gravidez.

Informar ao médico se está amamentando.

Idosos

Não há qualquer restrição ao uso de hidróxido de alumínio,
exceto naqueles casos descritos na contra-indicação. Não há
necessidade de alteração da posologia para adultos quando se
trata de pacientes geriátricos.

Riscos do Hidróxido de Alumínio – EMS

Não use este medicamento em caso de doença dos rins e
dor abdominal aguda.

Composição do Hidróxido de Alumínio – EMS

Cada ml de hidróxido de alumínio suspensão oral
contém

Hidróxido de
alumínio

61,5 mg

Veículo*

1 ml

*Metilparabeno; propilparabeno; sacarina sódica, sorbitol;
simeticona; hipoclorito de sódio; essência hortelã; álcool etílico;
água purificada.

Apresentação do Hidróxido de Alumínio –
EMS


Suspensão oral

Frasco contendo 240 ml.

Uso oral.

Uso adulto.

Superdosagem do Hidróxido de Alumínio – EMS

No caso de superdosagem, recomenda-se adotar as medidas
habituais de controle das funções vitais.

Interação Medicamentosa do Hidróxido de Alumínio –
EMS

O hidróxido de alumínio não deve ser administrado
concomitantemente aos antibióticos contendo tetraciclina em
qualquer de seus sais, pois pode interferir com a absorção destes
últimos. O uso simultâneo com benzodiazepínicos, fenotiazinas,
diflunizol, digoxina, cetoconazol, quinolonas, propranolol,
atenolol, captopril, ranitidina ou ácido acetilsalicílico diminui a
absorção destes medicamentos e deve portanto, ser evitado. O uso
com levodopa aumenta a absorção desta droga. O hidróxido de
alumínio pode reduzir o efeito terapêutico de sais de lítio.

Interações alimentares

O uso prolongado e excessivo de alimentos ricos em cálcio
(leite) e antiácidos pode causar um aumento na concentração sérica
de cálcio, por provável aumento da absorção do mesmo.

Alteração de exames laboratoriais

Não há dados na literatura sobre interferência de hidróxido de
alumínio suspensão oral com os resultados dos exames
laboratoriais.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja
usando, antes do início, ou durante o tratamento.

Interação Alimentícia do Hidróxido de Alumínio – EMS

Evitar o uso do Hidróxido de Alumínio (substância ativa) com
suco de frutas ácidas e alimentos muito condimentados.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Pepsamar.

Ação da Substância Hidróxido de Alumínio – EMS

Resultados de Eficácia


Vinte pacientes portadores de patologia do trato digestivo alto,
incluindo gastrite erosiva, dispepsia funcional, duodenite, hérnia
de hiato, gastrite crônica e esofagite, foram tratados com
Hidróxido de Alumínio (substância ativa) 1,1 g 4x/dia, por 2 a 4
semanas. Observou-se redução significativa da sintomatologia
dispéptica comparandose com os valores basais, especialmente dor
epigástrica (plt;0,01), número de dias com epigastralgia e pirose
(plt;0,01). Dentre os pacientes com lesões orgânicas (70%)
observou-se uma porcentagem de cura de 71,4% e de redução da lesão
de 7,1%. Não se observaram eventos adversos atribuíveis ao
tratamento (Silvestre N, 1984).

Com o objetivo de estudar a eficácia e os custos de vários
regimes antiácidos na profilaxia da úlcera de estresse, 30
pacientes críticos em unidade de terapia intensiva foram
randomizados em 3 grupos comparáveis para receber Hidróxido de
Alumínio (substância ativa) cada 2 horas conforme pH gástrico,
cimetidina cada 6 horas, ou Hidróxido de Alumínio (substância
ativa) mais cimetidina independente de dosagens de pH gástrico.
Todos os pacientes receberam sonda nasogástrica (SNG) com medição
do pH do aspirado gástrico com papel sensor. As medições se
repetiram cada 2 horas por 48 horas. O grupo que recebeu Hidróxido
de Alumínio (substância ativa) conforme pH e o grupo que recebeu
Hidróxido de Alumínio (substância ativa) mais cimetidina foram mais
eficazes no controle do pH gástrico do que o grupo que recebeu
cimetidina isolada. O custo de tratamento foi significativamente
mais baixo no grupo que recebeu Hidróxido de Alumínio (substância
ativa) conforme pH. Não foram observados eventos adversos
significativos (Glenn Hernández).

Em um estudo randomizado, duplo cego, controlado por placebo, 80
pacientes consecutivos portadores de úlcera duodenal, foram
alocados para receber um antiácido contendo alumínio/magnésio, com
capacidade neutralizante de 30 mmols ou placebo 1 hora antes das 3
principais refeições e na hora de deitar por 4 semanas. Após 4
semanas, endoscopia mostrou úlcera curada em 74% dos pacientes no
grupo antiácido comparado com 29% dos pacientes no grupo placebo
(plt; 0.001), dando um ganho terapêutico de 45% no grupo antiácido
comparado com placebo. Nos pacientes que receberam antiácido e
apresentavam úlcera não curada, o tamanho da úlcera diminuiu
significativamente durante as 4 semanas de tratamento (p0,05),
foram observados (Berstad et al, 1986).

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Pepsamar.

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

O Hidróxido de Alumínio (substância ativa) reduz a carga ácida
total em virtude da reação de neutralização do ácido clorídrico.
Desta forma as quantidades de íons hidrogênio, para retrodifusão
através da mucosa gastrintestinal, diminuem.

O mecanismo de ação dos antiácidos inclui o aumento da secreção
de bicarbonato e muco, aumento da produção e liberação de
prostaglandinas e manutenção da microcirculação.

Propriedades farmacocinéticas

O Hidróxido de Alumínio (substância ativa) neutraliza o ácido
clorídrico no estômago, com a formação de cloreto de alumínio e
água (Al(OH)3 + 3HCl = AlCl3 +
3H2O). Através do aumento de pH, resultante da reação de
neutralização, ocorre alívio dos sintomas de hiperacidez gástrica.
A presença de alimento ou outros fatores que retardam o
esvaziamento gástrico prolonga a disponibilidade de Hidróxido de
Alumínio (substância ativa) e aumenta a quantidade de cloreto de
alumínio formada.

É recomendado administrar o Hidróxido de Alumínio (substância
ativa) no intervalo entre as refeições e ao deitar, quando os
sintomas de hiperacidez geralmente ocorrem. Apesar de ser
considerado um antiácido não sistêmico, pequena quantidade de
Hidróxido de Alumínio (substância ativa) é absorvida (0,1 a 0,5 mg)
e excretada na urina, desde que a função renal esteja normal.

Pacientes com insuficiência renal estão mais sujeitos ao acúmulo
(ossos e sistema nervoso central) e toxicidade por alumínio. Os
compostos de alumínio que permanecem no trato gastrintestinal são
excretados nas fezes sob a forma de hidróxidos, carbonatos e
fosfatos.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Pepsamar.

Cuidados de Armazenamento do Hidróxido de Alumínio –
EMS

Manter à temperatura ambiente(15˚C a 30˚C). Proteger da luz
e manter em lugar seco. Agite bem o frasco antes de usar. 

O número do lote e as datas de fabricação e validade
deste medicamento estão carimbados na embalagem do
produto.

O hidróxido de alumínio suspensão oral não deve ser
utilizado vencido, sob o risco do efeito esperado não
ocorrer.

Caracretísticas Físicas

O hidróxido de alumínio apresenta-se na forma de gel
branco, espesso, e inodoro. É solúvel em HCl 10% e insolúvel em
água.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Hidróxido de Alumínio –
EMS

Reg. M.S. nº 1.0235.0494

Farm. Resp.

Drª Cláudia dos Reis Tassinari
CRF-SP nº 15.346

EMS S/A.

R. Com. Carlo Mário Gardano, 450
São Bernardo do Campo/SP
CEP 09720-470
CNPJ: 57.507.378/0001-01
Indústria brasileira

Fabricado por:

EMS S/A.
Rodovia SP-101, km 08
Hortolândia/SP
CEP 13186-481

Lote, fabricação e validade: vide cartucho.

Hidroxido-De-Aluminio-Ems, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.