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Hidroclorotiazida Pharlab

Também é eficaz no inchaço relacionado a várias formas de
disfunção renal, como síndrome nefrótica (condição caracterizada
por presença de proteína na urina), glomerulonefrite aguda
(inflamação dos glomérulos dos rins) e insuficiência renal crônica
(condição nas quais os rins apresentam atividade abaixo dos níveis
normais).

Como Hidroclorotiazida Pharlab funciona?

Este medicamento possui em sua fórmula uma substância chamada
hidroclorotiazida, que pertence a classe de substâncias tiazidas.
Esta substância tem uma ação diurética, isto é, aumenta a
eliminação de líquidos do organismo através da urina.

O início de ação ocorre 2 horas após sua administração, sendo de
1 a 2 ½ horas, após administração oral, o tempo de atingimento da
concentração máxima plasmática. A ação da hidroclorotiazida
persiste por aproximadamente 6 a 12 horas.

Contraindicação do Hidroclorotiazida –
Pharlab

Hidroclorotiazida é contraindicado para os pacientes com anúria
(ausência de formação de urina) e aqueles que apresentem alergia à
hidroclorotiazida ou outros fármacos derivados da sulfonamida.

Como usar o Hidroclorotiazida – Pharlab

O tratamento deve ser individualizado de acordo com a resposta
do paciente. A dose deve ser ajustada para se obter a resposta
terapêutica desejada, bem como para determinar a menor dose capaz
de manter esta resposta.

Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral.

Não há estudos dos efeitos de hidroclorotiazida administrado por
vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a
eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por
via oral, conforme recomendado pelo médico.

Posologia

Uso adulto

Pressão alta

Dose inicial

50 a 100mg/dia, em uma só tomada pela manhã ou em doses
fracionadas. Após 1 semana a posologia deve ser ajustada pelo
médico até se conseguir a resposta terapêutica desejada sobre a
pressão sanguínea.

Quando a hidroclorotiazida é usada com outro agente
anti-hipertensivo, a dose deste último deve ser reduzida para
prevenir a queda excessiva da pressão arterial.

Inchaço

Dose inicial

50 a 100mg uma ou duas vezes ao dia, até se obter o peso
seco.

Dose de manutenção

A dose de manutenção varia de 25 a 200mg por dia ou em dias
alternados, de acordo com a sua resposta.

Com a terapia intermitente é menor a probabilidade de ocorrência
de distúrbios hidroeletrolíticos.

Uso em lactentes (crianças em fase de amamentação) e
crianças

Até 2 anos de idade

Dose diária total de 12,5 a 25mg administrada em duas
tomadas.

De 2 a 12 anos de idade

Dose de 25 a 100mg, administrada em duas tomadas.

A dose pediátrica diária usual deve ser baseada em 2 a 3mg/kg de
peso corporal, ou a critério médico, dividida em duas tomadas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento de seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
Hidroclorotiazida Pharlab?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que
possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose
seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo
determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas
doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico.

Precauções do Hidroclorotiazida – Pharlab

Caso você seja portador de doença nos rins grave, a
hidroclorotiazida deve ser usada com cautela, pois os tiazídicos
podem precipitar o aparecimento de azotemia (anormalidade
bioquímica referindo-se a uma elevação de nitrogênio da uréia
sanguínea e da creatinina). Reações de sensibilidade podem ocorrer
em pacientes com ou sem história de alergia ou asma brônquica.

Caso você sofra de insuficiência do fígado ou insuficiência do
fígado progressiva, os tiazídicos devem ser usados com cuidado,
pois pequenas alterações no balanço hidroeletrolítico (equilíbrio
de líquidos no corpo) podem precipitar o coma hepático (coma devido
à diminuição do funcionamento do fígado).

O médico o observará cuidadosamente quanto o aparecimento de
sinais clínicos de distúrbios hidroeletrolíticos, principalmente
hiponatremia (deficiência de sódio no sangue), alcalose
hipoclorêmica (deficiência ou perda extrema de cloreto) e
hipopotassemia (diminuição da concentração de potássio no sangue),
através de avaliação periódica dos eletrólitos séricos.

Seu médico deve proceder a avaliação periódica dos eletrólitos
séricos.

As determinações dos eletrólitos na urina e no sangue são
particularmente importantes quando o paciente apresenta vômitos
excessivos ou recebe fluidos parenterais. Sinais de advertência ou
sintomas de desequilíbrio de fluídos e eletrólitos incluem secura
na boca, sede, fraqueza, letargia, sonolência, dores musculares ou
cólicas, cansaço, hipotensão arterial, taquicardia (aceleração do
ritmo cardíaco) e distúrbios gastrintestinais.

Especialmente quando a diurese (produção de urina pelos rins)
for excessiva e em casos de cirrose grave (doença do fígado), ou
durante o uso concomitante e prolongado de corticosteroides ou ACTH
(tipo de hormônio), pode ocorrer hipopotassemia (diminuição do
nível de potássio no sangue).

As tiazidas demonstraram aumentar a excreção urinária de
magnésio, podendo resultar em hipomagnesemia (concentração baixa de
magnésio no sangue). Pode ocorrer hiperuricemia (aumento da
concentração de ácido úrico no sangue), ou mesmo gota (formação de
cristais nas articulações que geram inflamação), em certos
pacientes recebendo tiazídicos.

Se houver aparecimento de insuficiência renal progressiva, seu
médico deverá suspender ou descontinuar a terapia diurética.

Glaucoma secundário agudo de ângulo fechado e/ou miopia
aguda

A hidroclorotiazida é uma sulfonamida. A sulfonamida ou os
fármacos derivados da sulfonamida podem causar uma reação
idiossincrática, que pode resultar em glaucoma secundário agudo de
ângulo fechado (aumento da pressão intraocular) e/ou miopia aguda
(visão curta). Os sintomas incluem início agudo de diminuição da
acuidade visual ou dor ocular e tipicamente ocorrem dentro de horas
a semanas após o início do medicamento. O glaucoma agudo de ângulo
fechado não tratado pode levar à perda permanente da visão. O
tratamento primário é interromper o uso do medicamento o mais
rapidamente possível. Podem ser necessários cuidados médicos ou
cirúrgicos imediatos se a pressão intraocular permanecer
descontrolada. Os fatores de risco para o desenvolvimento do
glaucoma agudo de ângulo fechado podem incluir histórico de alergia
à sulfonamida ou à penicilina.

Interação medicamentosa

Medicamento-medicamento

A hidroclorotiazida, assim como outras tiazidas, pode aumentar
ou potencializar a ação de outros fármacos anti-hipertensivos.
Pode, também, interferir sobre as necessidades de insulina
(hormônio usado para controlar o diabetes) nos pacientes diabéticos
e reduzir o efeito de hipoglicemiantes orais (medicamentos
antidiabéticos, que reduzem os níveis de glicose no sangue).

Se houver diabetes latente (episódio de diabetes por ocasião de
alguma outra manifestação), ela pode se manifestar durante o
tratamento com os tiazídicos. As tiazidas podem aumentar a resposta
à d-tubocurarina (substância utilizada como relaxante
muscular).

Em alguns pacientes a administração de agentes
anti-inflamatórios não esteroidais pode reduzir os efeitos
diuréticos, natriuréticos (substâncias químicas que regulam o
equilíbrio de líquidos no corpo) e antihipertensivos das
tiazidas.

Portanto, quando a hidroclorotiazida e agentes
anti-inflamatórios não esteroidais são utilizados juntos, o médico
deverá observar atentamente se o efeito desejável do diurético foi
obtido.

Medicamento-exame laboratorial

As tiazidas podem diminuir os níveis séricos de iodo conjugado à
proteína, sem sinais de distúrbios da tireoide. Deve-se suspender a
administração de hidroclorotiazida antes de se realizarem testes de
função da paratireoide, o médico irá lhe orientar como proceder
nessa situação.

Este medicamento pode causar
doping.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum
outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Hidroclorotiazida –
Pharlab

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam
    este medicamento);
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados
    disponíveis).

A hidroclorotiazida é geralmente muito bem tolerada, mas
eventualmente podem ocorrer as seguintes reações
adversas

Gastrintestinais

Perda de apetite, desconforto gástrico, náuseas, vômitos,
constipação, icterícia colestática (coloração amarelada da pele e
das membranas mucosas, devido ao fluxo irregular da bile),
pancreatite (inflamação no pâncreas).

Sistema Nervoso Central

Vertigens, parestesia (sensação anormal como ardor, formigamento
e coceira, percebidos na pele e sem motivo aparente), dor de
cabeça.

Sanguíneas

Leucopenia (redução de glóbulos brancos do sangue),
agranulocitose (diminuição de alguns tipos de glóbulos brancos do
sangue), trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas
sanguíneas), anemia aplástica (diminuição de glóbulos vermelhos do
sangue), anemia hemolítica (diminuição do número de glóbulos
vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas do sangue em decorrência do
aumento da velocidade de destruição destes glóbulos).

Cardiovasculares

Queda da pressão ao levantar-se, pode ser potencializada pelo
álcool, barbitúricos (medicamentos utilizados como sedativos,
anestésicos e anticonvulsivantes) ou narcóticos (medicamentos que
induzem analgesia, alívio da dor).

Alérgicas

Púrpura (extravasamento de sangue para fora dos capilares da
pele ou mucosa formando manchas), eritema (vermelhidão),
fotossensibilidade (sensibilidade exagerada da pele à luz),
urticária (erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que
causa coceira), erupção cutânea (da pele), reações anafiláticas
(alérgicas).

Outras

Hiperglicemia (nível alto de açúcar no sangue), glicosúria
(presença de glicose na urina), hiperuricemia (aumento da
concentração de ácido úrico no sangue), fraqueza, espasmo muscular
(contração involuntária de um músculo).

Distúrbios oculares, frequência
desconhecida

Glaucoma agudo de ângulo fechado e/ou miopia aguda.

Dados de Farmacovigilância têm demonstrado a
possibilidade de ocorrência de queixas de

Polaciúria (aumento da frequência urinária), aumento de urgência
urinária, disúria (dor ao urinar), dor nas extremidades, boca seca
e sede.

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de
reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a
empresa através do seu serviço de atendimento.

População Especial do Hidroclorotiazida –
Pharlab

Gravidez e amamentação

Apenas o médico pode decidir sobre o uso de hidroclorotiazida
durante a gravidez e amamentação, pois o uso do medicamento nesses
períodos necessita de cuidados especiais. Assim, informe
imediatamente ao médico se houver suspeita de gravidez, durante ou
após o uso da medicação. Informe também ao médico caso esteja
amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica.

Pacientes idosos

Geralmente são mais sensíveis aos medicamentos, em especial aos
diuréticos. Sendo assim, devem ser cuidadosamente acompanhados.

Composição do Hidroclorotiazida – Pharlab

Apresentações

Comprimidos de 25mg em embalagens contendo 30 comprimidos.

Comprimidos de 50mg em embalagens contendo 30 comprimidos.

Uso oral.

Uso adulto e pediátrico.

Composição

Cada comprimido de 25mg contém:

25mg de hidroclorotiazida.

Excipientes:

Amido, estearato de magnésio, manitol, talco, croscarmelose
sódica e povidona.

Cada comprimido de 50mg contém:

50mg de hidroclorotiazida.

Excipientes:

Amido, estearato de magnésio, manitol, talco, croscarmelose
sódica e povidona.

Superdosagem do Hidroclorotiazida – Pharlab

Os sinais e sintomas mais comuns da superdose são ligados aos
distúrbios eletrolíticos (sais minerais) e à desidratação (condição
resultante da perda de água excessiva pelo organismo).

Caso você utilize uma quantidade maior que a indicada o
tratamento recomendado é

Medidas gerais de suporte, vômito provocado ou lavagem gástrica,
correção do distúrbio eletrolítico e da desidratação.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Hidroclorotiazida –
Pharlab

Medicamento-medicamento

Álcool, barbitúricos, narcóticos ou
antidepressivos

Pode ocorrer potenciação da hipotensão ortostática.

Medicamentos antidiabéticas (agentes orais e
insulina)

O tratamento com tiazidas pode influenciar a tolerância à
glicose. Pode ser necessário ajuste posológico do medicamento
antidiabético.

A metformina deve ser utilizada com precaução devido ao risco de
acidose láctica induzida por uma possível insuficiência renal
funcional associada à Hidroclorotiazida (substância ativa).

Outros medicamentos anti-hipertensivos

Efeito aditivo ou potencialização.

Medicamentos afetados por distúrbios do potássio
sérico

Recomenda-se a monitorização periódica do potássio sérico e um
ECG quando a Hidroclorotiazida (substância ativa) é administrada
concomitantemente com medicamentos afetados pelo nível sérico de
potássio (por exemplo, glicosídeos digitálicos e antiarrítmicos) e
com os medicamentos indutores de torsades de pointes
(incluindo alguns antiarrítmicos) abaixo.

  • Antiarrítmicos classe Ia (por exemplo, quinidina,
    hidroquinidina, disopiramida).
  • Antiarrítmicos classe III (por exemplo, amiodarona, sotalol,
    dofetilide, ibutilida).
  • Alguns antipsicóticos (por exemplo, tioridazina, clorpromazina,
    levomepromazina, trifluoperazina, cimiomazina, sulpirida,
    sultoprida, amissulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol,
    droperidol).
  • Outros (por exemplo, bepridila, cisaprida, difemanil,
    eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, pentamidina,
    terfenadina, vincamina IV).

A hipocalemia é fator predisponente à torsade de
pointes
(tipo de taquicardia ventricular).

Resinas de colestiramina e colestipol

A absorção de Hidroclorotiazida (substância ativa) é prejudicada
pela presença de resinas de troca aniônica. Doses únicas de
colestiramina ou de resinas de colestipol ligam-se à
Hidroclorotiazida (substância ativa) e reduzem a sua absorção no
trato gastrointestinal em até 85% e 43%, respectivamente.

Anfotericina B (parenteral), corticosteroides, ACTH ou
laxantes estimulantes

A Hidroclorotiazida (substância ativa) pode intensificar o
desequilíbrio eletrolítico, particularmente hipocalemia.

Aminas pressoras (por exemplo, adrenalina)

Possível diminuição da resposta às aminas pressoras, mas não
suficiente para impedir seu uso.

Relaxantes musculares esqueléticos, não despolarizantes
(por exemplo, tubocurarina)

Possível aumento da capacidade de resposta ao relaxante
muscular.

Lítio

Os agentes diuréticos reduzem a depuração renal do lítio e
aumentam o risco de toxicidade pelo lítio. O uso concomitante não é
recomendado.

Amantadina

As tiazidas, incluindo a Hidroclorotiazida (substância ativa),
podem aumentar o risco de efeitos indesejáveis da amantadina.

Medicamentos utilizados no tratamento da gota
(probenecida, sulfinpirazona e alopurinol)

Pode ser necessário ajuste posológico de medicamentos
uricosúricos, uma vez que a Hidroclorotiazida (substância ativa)
pode elevar o nível de ácido úrico sérico. Aumento na dosagem de
probenecida ou sulfinpirazona pode ser necessário.

A coadministração de tiazidas pode aumentar a incidência de
reações de hipersensibilidade ao alopurinol.

Agentes anticolinérgicos

Aumento da biodisponibilidade de diuréticos do tipo tiazídico,
diminuindo a motilidade gastrointestinal e a taxa de esvaziamento
gástrico.

Agentes citotóxicos (por exemplo, ciclofosfamida,
metotrexato)

As tiazidas podem reduzir a excreção renal de medicamentos
citotóxicos e potenciar os seus efeitos mielossupressores.

Salicilatos, AINEs

Em caso de doses elevadas de salicilatos, a Hidroclorotiazida
(substância ativa) pode aumentar o efeito tóxico dos salicilatos no
sistema nervoso central. Os AINEs podem diminuir o efeito
anti-hipertensivo da Hidroclorotiazida (substância ativa).

Metildopa

Houve relatos isolados de anemia hemolítica ocorrendo com o uso
concomitante de Hidroclorotiazida (substância ativa) e
metildopa.

Ciclosporina

O tratamento concomitante com ciclosporina pode aumentar o risco
de hiperuricemia e complicações do tipo gota.

Glicosídeos digitálicos

A hipocalemia induzida pelas tiazidas pode aumentar a toxicidade
dos glicosídeos digitálicos.

Sais de cálcio

Os diuréticos tiazídicos podem aumentar os níveis séricos de
cálcio devido à diminuição da excreção. Se os suplementos de cálcio
devem ser prescritos, os níveis séricos de cálcio devem ser
monitorados e a dosagem de cálcio deve ser ajustada de acordo.

Carbamazepina

Risco de hiponatremia sintomática. Monitoramento dos eletrólitos
é necessário.

Anticoagulantes orais

As tiazidas podem antagonizar o efeito dos anticoagulantes
orais.

Betabloqueadores, diazóxido

O uso concomitante de diuréticos tiazídicos, incluindo
Hidroclorotiazida (substância ativa), com betabloqueadores ou
diazóxido, pode aumentar o risco de hiperglicemia.

Meios de contraste de iodo

Em caso de desidratação induzida por diuréticos, existe um risco
aumentado de insuficiência renal aguda, especialmente com altas
doses do produto iodo.

Medicamento-exame laboratorial

As tiazidas podem diminuir os níveis séricos de iodo conjugado à
proteína, sem sinais de distúrbios da tireoide. Deve-se suspender a
administração de Hidroclorotiazida (substância ativa) antes de se
realizarem testes de função da paratireoide.

Devido aos seus efeitos sobre o metabolismo do cálcio, as
tiazidas podem interferir nos testes da função da paratireoide.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Clorana.

Ação da Substância Hidroclorotiazida – Pharlab

Resultados de Eficácia


A eficácia e a segurança de Hidroclorotiazida (substância ativa)
foi comprovada com propriedade por Frishman W.H. et al. em
seu estudo comparativo placebo controlado, envolvendo 207 pacientes
portadores de hipertensão arterial leve para moderada, que foram
acompanhados por 26 semanas, comprovou-se uma grande diminuição da
pressão com Hidroclorotiazida (substância ativa).

Kumar E.B. et al. comprovou em seu estudo com 24
pacientes usando Hidroclorotiazida (substância ativa) por 30 dias,
que uma única dose de Hidroclorotiazida (substância ativa) é eficaz
na diminuição da pressão arterial. Vardan S. et al. também
comprovou a eficácia e segurança de Hidroclorotiazida (substância
ativa), envolvendo 24 pacientes com hipertensão arterial usando a
Hidroclorotiazida (substância ativa) por 1 mês, diminuindo os
elevados níveis de hipertensão arterial dos pacientes envolvidos no
estudo. Bope et al. em seu estudo randomizado envolvendo
157 pacientes acompanhados por 12 semanas, utilizando
Hidroclorotiazida (substância ativa) diariamente, pode comprovar
que Hidroclorotiazida (substância ativa) diminuiu a pressão
arterial sistólica e diastólica.

Reyes AJ. em sua publicação, uma meta-análise sobre monoterapias
diuréticas em pacientes hipertensos, comprovou a eficácia
monoterápica de diuréticos na diminuição de hipertensão
arterial.

Referências Bibliográficas

1. Frishman WH, et al. Comparison
of hydrochlorothiazide and sustained release diltiazem for mild-to-
moderate systemic hypertension. Am J Cardiol. 1987
Mar;59(6):615-23.
2. Kumar EB, et al. Circulatory dose-response effects of
hydrochlorothiazide at rest and during dynamic exercise in
essential hypertension. J R Coll Physicians Lond. 1982
Oct;16(4):232-5.
3. Vardan S, et al. Systemic systolic hypertension in the elderly:
correlation of hemodynamics, plasma volume, renin, aldosterone,
urinary metanephrines and response to thiazide therapy. Am J
Cardiol. 1986 Nov 1;58(10):1030-4.
4. Bope ET, et al. Multicenter private practice comparison of
tripamide and hydrochlorothiazide in the treatment of hypertension.
Fam Pract Res J. 1988 Summer;7(4):197-204.
5. Reyes AJ. Diuretics in the therapy of hypertension. J Hum
Hypertens. 2002 Mar;16 Suppl 1:S78-83.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Clorana.

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

A Hidroclorotiazida (substância ativa) é um diurético tiazídico.
O mecanismo do efeito anti-hipertensivo dos diuréticos tiazídicos
não é totalmente conhecido. As tiazidas afetam os mecanismos
tubulares renais da reabsorção eletrolítica, aumentando diretamente
a excreção de íons sódio e cloreto e privando o corpo do excesso de
água.

As perdas de potássio ocorrem secundariamente (substituição por
sódio) e por secreção ativa no túbulo distal.

A excreção de magnésio é aumentada, enquanto a excreção de ácido
úrico é reduzida.

A ação diurética da Hidroclorotiazida (substância ativa) reduz o
volume plasmático, aumenta a atividade da renina plasmática e
aumenta a secreção de aldosterona, seguida por aumentos na
concentração de potássio na urina e perda de bicarbonato, e uma
diminuição no teor de potássio sérico.

Câncer de pele não melanoma

Baseado em dados disponíveis de dois estudos epidemiológicos
baseados em registros de câncer Nacional Dinamarquês, foi observada
uma associação dose-dependente cumulativa entre Hidroclorotiazida
(substância ativa) e câncer de pele não melanoma. Um estudo incluiu
uma população constituída por 71.533 casos de carcinoma basocelular
(CBC) e de 8.629 casos de carcinoma de células escamosas (CCE)
equiparados a populações controle de 1.430.833 e 172.462,
respectivamente. O uso elevado de Hidroclorotiazida (substância
ativa)| (gt;50,0 mg cumulativos) foi associado com um OR ajustado
de 1,29 (IC de 95%: 1,23-1,35) para CBC e 3,98 (IC de 95%:
3,68-4,31) para CCE. Foi observada uma clara relação dose
cumulativa-resposta para ambos, BCC e SCC. Um outro estudo mostrou
uma possível associação entre o risco de câncer de lábio (CCE) e
exposição a Hidroclorotiazida (substância ativa): 633 casos de
câncer de lábio foram equiparados com população controle de 63.067.
Foi demonstrada uma clara relação dose cumulativa-resposta com um
OR ajustado de 2,1(IC de 95%:1,7-2,6) para uso contínuo, OR 3,9
(3,0 -4,9) para uso elevado (no mínimo 25,000 mg) e OR
7,7(5,7-10,5) para a maior dose cumulativa (no mínimo 100,000
mg).

Propriedades farmacocinéticas

A Hidroclorotiazida (substância ativa) é rapidamente absorvida
pelo trato gastrointestinal. O efeito diurético começa dentro de
cerca de 2 horas, o efeito máximo é alcançado após cerca de 4 horas
e dura cerca de 6 – 12 horas. É excretada inalterada na urina. A
meia-vida é de 6 a 15 horas. Os níveis plasmáticos persistem por
pelo menos 24 horas. A Hidroclorotiazida (substância ativa) não é
metabolizada, mas é rapidamente excretada pelos rins. Pelo menos
61% de uma dose oral é excretada inalterada na urina em 24 horas. A
Hidroclorotiazida (substância ativa) atravessa a barreira
placentária e é excretada no leite materno.

Dados de segurança pré-clínica

A segurança do produto foi verificada pelo uso clínico a longo
prazo.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Clorana.

Cuidados de Armazenamento do Hidroclorotiazida –
Pharlab

Hidroclorotiazida deve ser mantido em temperatura ambiente (15 a
30° C), protegido da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Características do medicamento

Hidroclorotiazida 25mg

Comprimido branco a quase branco, circular, plano, com sulco
central em um dos lados.

Hidroclorotiazida 50mg

Comprimido branco a quase branco, circular, plano, com sulco
central em um dos lados.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Dizeres Legais do Hidroclorotiazida –
Pharlab

M.S. 1.4107.0094.

Farm. Resp.:

Fabiana Costa Firmino
CRF/MG-19.764.

Pharlab Indústria Farmacêutica S.A.

Rua São Francisco, 1300 – Américo Silva
CEP 35590-000 – Lagoa da Prata – MG
CNPJ 02.501.297/0001-02

Indústria Brasileira.

Venda sob prescrição médica.

Hidroclorotiazida-Pharlab, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.